29 de mai. de 2009

Rede paulista já nasce como a 4ª maior

A formação de associações entre redes de supermercados médios no Estado de São Paulo voltou à tona este mês, quando, para ganhar escala na negociação com fornecedores de produtos importados, além de desenvolver marcas exclusivas e aprimorar a gestão, sete empresas do interior paulista constituíram a Rede São Paulo Supermercados. Formada pelas empresas Avenida (Assis), Confiança (Bauru), Jaú Serve (Jaú), Pague Menos (Nova Odessa), Russi (Jundiaí), Savegnago (Sertãozinho) e Sempre Vale (Limeira), que somadas detêm 115 lojas e pretendem faturar R$ 3,6 bilhões neste ano - 20% a mais frente a 2008 -, a Rede São Paulo Supermercados acabou se transformando na quarta maior do setor, passando à frente da sergipana GBarbosa.

De acordo com Sebastião Edson Savegnago, presidente da nova rede e superintendente do Savegnago, a união não acarretará mudanças na administração das empresas, que permaneceram com suas operações inalteradas, nem há planos de abertura de lojas conjuntas. "Queremos incorporar novas práticas e melhorar a eficiência de áreas como marketing, recursos humanos, tecnologia e compras."

Apesar de ter características de central de compras, como a aquisição de produtos em conjunto, o executivo garante que o formato da nova rede é diferente. O modelo de negócio, porém, é semelhante ao do grupo Ricoy Supermercados - que dividiu recentemente com o Carrefour 22 lojas do Supermercados Gimenes - e a Rede SuperMarca, formado pela Kawakami, BigMart, Avenida, Amália e Proença. "A criação de uma rede no mercado paulista já era um movimento desenhado e previsível. Houve a criação da SuperMarca, mas é menor diante da rede São Paulo, cujo faturamento está na casa do bilhão", analisa Sussumu Honda, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Honda avalia que no Estado de São Paulo este movimento associativo é menor quando comparado aos centros mais distantes. Por isso, é uma tendência o surgimento dessas novas marcas para aumentar o fluxo de informação entre as redes. A Abras estima que o número de centrais de compras seja de 150 em todo o País.

As empresas que compõem a Rede São Paulo estão presentes em 53 cidades, com 115 lojas, e atendem em média 7,4 milhões de consumidores por mês. Savegnago diz que a rede será fortalecida e a disputa com a concorrência aumentará. Entre as primeiras ações, está a encomenda de materiais como sacola, bobinas e embalagens, que, por ser em volume maior, gerará economia de 15% aos cofres das empresas.

Negociação

O presidente da nova companhia ressalta que a intenção não é apertar os fornecedores em relação a preço, mas conseguir promoções exclusivas. "A ação de compra conjunta acontecerá na categoria de importados. Em relação às encomendas com a indústria nacional não haverá muitas mudanças", diz Savegnago.

O desconto no volume negociado de itens como bacalhau, atum, azeite, frutas e cebola pode variar de 10% a 15% com importadores de países como Argentina e China. Outro plano da empresa é avançar no segmento de marcas exclusivas de produtos, que cresce vertiginosamente no varejo. A ideia é negociar o volume em conjunto e criar marcas encontradas apenas nas sete bandeiras das lojas associadas. Quanto à marca própria, aquela que leva a assinatura da rede na embalagem, ela deverá abranger itens como vinho e atum, em breve.

Ainda no contexto de associações ocorridas no setor supermercadista este ano, em fevereiro as cariocas Rede Economia e MultiMarket se uniram e formaram a rede MultiEconomia. A cadeia nasceu com 109 pontos-de-venda, a maior em número de lojas no Rio de Janeiro, e planeja crescimento orgânico de 20% este ano, com a adesão de novos associados do pequeno varejo. No ranking estadual, as redes que não figuravam entre as dez maiores, deverão aparecer juntas entre as sete primeiras do próximo ano.

FONTE:DCI

Odebrecht recebe R$ 1 bi para investir na D. Pedro

Fonte:
Valor Econômico
28/5/2009


O banco Santander libera hoje a primeira parcela de R$ 370 milhões de um empréstimo-ponte de R$ 1 bilhão para a concessionária da rodovia Dom Pedro, a Rota das Bandeiras, iniciar os investimentos no trecho. Mais cara das rodovias licitadas pelo governo paulista no fim do ano passado, a Dom Pedro exige investimentos totais de R$ 2,4 bilhões ao longo da concessão, de 30 anos, além do pagamento de R$ 1,3 bilhão em outorga em 18 meses - exatamente a duração do empréstimo-ponte.

De acordo com o Santander, líder do consórcio de cinco bancos envolvidos no negócio, foi a primeira vez no Brasil em que um empréstimo-ponte para uma concessão foi organizado como um "project finance", ou seja, totalmente lastreado na receita futura do empreendimento. Com isso, não houve a necessidade de garantias corporativas dos sócios do negócio - no caso, a Odebrecht -, reduzindo o peso do empreendimento no balanço da construtora.


Segundo o diretor da área corporativa do Santander, André Fernandes Berenguer, em um momento em que o país conta com grande volume de projetos de infraestrutura em curso, o desenvolvimento de produtos desse tipo para novos empreendimentos permite a mobilização de um volume maior de recursos pelos empreendedores privados. "O mercado de concessões está mais maduro no país. Essa é uma evolução natural no setor", diz.


O presidente da Rota das Bandeiras, Sidney dos Passos Ramos, afirma que a fórmula interessa aos sócios, que no caso, arcam apenas com o dispêndio da preparação do projeto e o aporte inicial de capital - algo como 30% do investimento total. Os 70% restantes entram na concessionária com o empréstimo.


O principal gasto da Rota das Bandeiras nos primeiros seis meses será o pagamento da outorga, que será quitada em 18 parcelas mensais de R$ 59 milhões. A empresa fez ainda um aporte de 20% da outorga, R$ 268 milhões, 48 horas antes de assumir a concessão em 3 de abril. Nos primeiros 18 meses, a outorga consumirá 80% dos investimentos da empresa na rodovia. Os outros 20% serão direcionados para melhorias consideradas emergenciais no trecho, como as cinco novas praças de pedágio previstas no projeto - hoje, há apenas duas em operação.


A previsão da concessionária é de que até setembro as sete praças estarão funcionando, o que dará à Dom Pedro pelo menos três meses de receita plena antes do ano que vem, quando será publicado o primeiro balanço da empresa. O plano é chegar ao fim dos 18 meses do empréstimo- ponte com um ano de geração de caixa para negociar uma linha de crédito de longo prazo, para cobrir o empréstimo e ainda financiar o restante dos investimentos previstos no projeto.


De acordo com o presidente da Rota das Bandeiras, a previsão é de que R$ 1,2 bilhão dos R$ 2,4 bilhões em investimentos fixados no edital serão realizados nos primeiros seis anos da concessão. Os principais investimentos envolvem a duplicação de dois trechos de vias vicinais assumidos pela empresa, o prolongamento do anel viário de Campinas e a construção de uma nova perimetral em Itatiba.


A linha de longo prazo que financiará parte desses projetos também está sendo assessorada pelo Santander. A idéia é obter uma linha do BNDES, mas o banco está analisando outras possibilidades, como linhas oficiais internacionais - Banco Mundial ou Bid - e mesmo captação no mercado privado. O tamanho da linha de longo prazo dependerá ainda da capacidade de geração de caixa que for registrado na rodovia. Ao longo de 2008, a Dom Pedro registrou um aumento de 14% no fluxo de automóveis, mas houve retração com a chegada da crise, como em outras rodovias.


Por: Fernando Teixeira

Transportadora investe R$ 3,5 mi em nova unidade

Fonte:
Folha de S. Paulo
28/5/2009


Mais uma empresa de logística deve começar a funcionar em São Carlos, a partir de julho. A Transmagna Transportes vai investir R$ 3,5 milhões e contratar 40 pessoas, segundo a prefeitura.

De acordo com o prefeito Oswaldo Barba (PT), a empresa, que tem sede em Santa Catarina, já fatura R$ 500 mil em São Carlos atualmente, transportando cargas da cidade. Barba afirmou que esse valor deve aumentar muito com a implantação da transportadora, no bairro Jockey Clube. Segundo o prefeito, a chegada da Transmagna e de outras três empresas de logística -uma delas, a Laguna, já em funcionamento- é resultado da boa localização de São Carlos, perto de grandes rodovias de São Paulo.


A prefeitura tem lei municipal isenta em até 50% o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de empresas que resolvam se instalar na cidade.


Sobre o projeto da Cidade da Bioenergia, o prefeito de São Carlos afirmou que deve enviá-lo, revisado, até a semana que vem ao governo federal. As alterações foram pedidas pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), parceira do projeto.

28 de mai. de 2009

Supermercado quer mais farmácias

Depois de vislumbrar um resultado expressivo de vendas das farmácias e drogarias das grandes redes supermercadistas, as empresas médias do setor começam a se interessar por esse segmento e estudam a abertura de lojas próprias em seus espaços, copiando o modelo das líderes. A expectativa é de que até o final de 2010 o número de unidades do segmento mais que dobre nos supermercados, perfazendo 1.050. Ano passado, essas unidades estimam ter faturado mais de R$ 1,2 bilhão, cerca de 5% do mercado total de vendas de medicamentos no País, e até 2010 este patamar deve ser de 10%. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) estimou, em janeiro, que existam 550 farmácias nas redes supermercadistas.

Parte destas unidades deve estar nas redes de médio porte e, segundo Roberto Moreno, diretor da rede Sonda e vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), o grupo Sonda é um dos que já estudam abrir farmácias na rede. "Estudo do Instituto Nielsen aponta a que os supermercados, cada vez mais vão abrir farmácia e posto de gasolina." Ele ressalta que os custos são baixos para os supermercadistas e que os laboratórios oferecem às empresas a expertise do negócio.

O dirigente do Sonda conta que as farmácias dentro dos supermercados devem ter um bom mix de produtos e o estoque seguir o modelo just-in-time (pouco estoque). Ele ressalta que a viabilidade do negócio é muito alta, pois necessita de pouco espaço. "Não precisa ter mais de 50 metros quadrados, e os estoques necessitam ser totalmente separados da armazenagem de alimentos. O melhor de tudo é oferecer serviço e fidelizar o cliente."

O executivo traça um paralelo com o cartão private label da rede, o qual, segundo ele, garante cerca de 10% de fidelidade dos clientes. "Acredito que possamos conquistar a mesma proporção e inclusive usar o cartão nas farmácias", compara.

Pão de Açúcar

A segunda maior rede de supermercados do País, o Grupo Pão de Açúcar, cujo faturamento foi de R$ 20,8 bilhões em 2008, se diz animada com suas farmácias. A rede considera que o negócio de drogaria foi a categoria de maior crescimento expressivo no ano passado e neste ano. Para Alexandre Ribeiro, diretor de Novos Negócios do Grupo, as quatro bandeiras - Pão de Açúcar, Sendas, Extra e CompreBem - têm farmácias. "Ao todo, são 147 unidades, e no ano passado investimos R$ 15 milhões. Aporte dividido em manutenção, reformas e na abertura de 12 unidades. Os maiores investimentos foram na bandeira Extra porque elas têm mais espaço externo."

Ribeiro destaca que o fluxo de uma drogaria é o mesmo de um supermercado. "Se tivermos um bom tráfego de pessoas, podemos ter bons negócios." Questionado sobre os resultados das farmácias, o executivo não revela cifras. "Não faz sentido investir em algo que dê prejuízo. O Grupo está muito satisfeito." Ele analisa que acrescentar serviços aos supermercados é uma tendência natural.

Quanto a inaugurar farmácias fora dos mercados da rede Pão de Açúcar, o vice-presidente Executivo da rede, Enéas Pestana, realça que o negócio de postos de gasolina e drogarias é uma vertente cada vez mais forte nos negócios. "Agora temos de buscar aceleração de crescimento da companhia em mercados em que já atuamos, buscar share onde não temos atuação forte. O desafio é acelerar neste cenário de crise global, mas isso é parte da estratégia. Provavelmente vai acontecer de maneira que ocorra alguma aquisição."

Na bandeira Extra, a possibilidade é que a expansão das farmácias se dê no Nordeste. De acordo com Sylvia Leão, diretora de Operações da unidade de negócios Pão de Açúcar, a bandeira da rede não tem forte presença naquela região. "Esse formato é para reforçar a marca Extra onde não estamos: em cidades como Recife e Fortaleza, pode ser a alternativa."

Questionada se o formato Extra Perto pode ser mais uma alternativa de expansão nos nove estados do nordeste, ela apenas sorriu. "Temos algumas lojas na prancheta, mas a expansão só será divulgada em julho."

Farmácias

"Desde que esteja dentro da legalidade, é um concorrente legal." Esta foi a tônica adotada por Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Associação Brasileira de Farmácias (Abrafarma). Segundo ele, a entidade só costuma se posicionar contra redes de supermercados quando elas tentam burlar a lei e vender medicamentos sem um Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

Quanto à concorrência entre as farmácias tradicionais e as instaladas em supermercados, Barreto analisa que quem tiver mais competência terá melhores resultados. "Não há como dizer que eu não gostaria que estas redes entrassem no mercado. Basta seguir a lei. Por outro lado, temos grandes redes farmacêuticas que atuam nas galerias."

FONTE:DCI

27 de mai. de 2009

Sat Log terá mais dois centros de distribuição em SP

Fonte:
Valor Econômico
26/5/2009


A Sat Log, especializada em operações logísticas, investirá R$ 20 milhões este ano na abertura de duas novas áreas para atender às necessidades de expansão das suas atividades no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Há quatro anos na região, o grupo já trabalha com uma estimativa de crescimento de 80% até 2012 e uma previsão de vendas de R$ 88 milhões em 2009, o que representa um incremento de 39% em relação a 2008.

"A empresa tem grandes expectativas em relação ao potencial logístico do Vale do Paraíba, que deve atingir um boom nos próximos anos, a partir da realização de obras estratégicas, como a duplicação da Rodovia dos Tamoios e também a reforma do Porto de São Sebastião", disse o diretor-executivo da Sat Log, Gilberto Cardoso.

Outra demonstração do potencial econômico de São José dos Campos é a sua posição no volume das exportações brasileiras. Segundo dados divulgados na semana passada pelo Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, a cidade mantém a segunda posição no ranking dos municípios brasileiros que mais exportaram nos primeiros quatro meses do ano. O volume de vendas externas das indústrias de São José no período, segundo o Ministério, foi superior a US$ 1,5 bilhão.

O principal investimento da Sat Log para atender o novo potencial de mercado da região em 2009, segundo Cardoso, contempla a construção de um novo armazém em São José dos Campos. Batizado de Centro de Distribuição Eugênio de Mello, o armazém também oferecerá serviços de transporte rodo-ferroviário, pois está localizado ao lado da linha ferroviária da MRS. A Sat Log está investindo R$ 15 milhões no projeto do novo armazém, que terá 68 mil metros quadrados, em uma área total de 114 mil metros quadrados.

O início do funcionamento do novo Centro, segundo Cardoso, está previsto para setembro deste ano. A nova área, que será direcionada à armazenagem de produtos químicos, terá capacidade para 65 mil posições paletes e contará com um quadro de 192 funcionários. O outro centro de distribuição da Sat Log em São José dos Campos, onde fica a matriz da empresa, conta com uma área total de 110 mil metros quadrados e uma equipe de 78 funcionários.

O investimento para expansão das operações do grupo em 2009 inclui ainda a construção de um Centro de Distribuição em Guarulhos (SP), onde foram aplicados mais R$ 5 milhões. O local será destinado à armazenagem de produtos eletroeletrônicos e peças e terá uma área construída de 31,8 mil metros quadrados. Em Guarulhos a empresa terá 170 funcionários e a previsão de início das atividades é agosto.

A Sat Log, de acordo com o diretor Gilberto Cardoso, posiciona-se hoje entre as 50 maiores do país. "O crescimento da empresa nos últimos três anos foi da ordem de 400%. Atingimos essa marca porque conseguimos atender nossos clientes com foco na modernidade, flexibilidade e segurança". Segundo o diretor, a localização da empresa também é um fator estratégico, pois além de ser o principal eixo rodoviário do país, com a rodovia Presidente Dutra, está próximo aos seus principais clientes.

No fim do ano passado o grupo investiu R$ 7 milhões para criar uma nova empresa, a PGR Logística, e atender à demanda de transporte oriunda de portos e aeroportos de todo o país. A PGR possui duas filiais e centrais de apoio em Santos e em Viracopos. "Já estamos negociando com a MRS a possibilidade de melhorar a remoção do fluxo de contêineres do porto de Santos para o Vale do Paraíba".

A Sat Log, segundo ele, movimenta uma média de 9 mil contêineres por ano, originários do porto de Santos. Ao viabilizar o transporte dessa carga por trem, a empresa reduzirá em 50% a movimentação de contêineres por rodovia. "A principal vantagem do transporte por ferrovia é o fator segurança para a carga e, consequentemente, a redução de custos com prevenção e gerenciamento de riscos", explicou.

Cerca de 80% da movimentação de cargas da Sat Log é feita para a fábrica da LG em Taubaté. Os outros 20% se dividem entre a Casas Pernambucanas, Nissin Miojo, Itautec e Subway, entre outras. Mas a empresa já negocia com novos clientes do setor químico, interessados em ocupar o novo centro de distribuição em São José dos Campos.

O grupo Sat Log iniciou suas atividades em 1989 como Pagliarin Assessoria Comercial e centralizou suas operações em São José dos Campos em dezembro de 2005. Com frota própria de 400 veículos e filiais em Taubaté, Santos, Campinas, Guarulhos, Belém e Manaus, a Sat Log trabalha com serviços de transferência, distribuição, lotação e fracionado, armazenagem, cross-dock, reembalagem e logística reversa. A empresa possui 12 centrais de apoio no país e um total de 964 trabalhadores.

26 de mai. de 2009

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES


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Rio de Janeiro, 26 de maio de 2009.



Prezados Associados,



Retransmitimos circular da Fetranscarga, em que informa o novo prazo definido pela ANTT para que as transportadoras se recadastrem no RNTRC.





EME Altera o disposto no art. 41 da Resolução ANTT nº 3056, de 12 de março de 2009.



A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, no uso de suas atribuições, fundamentada no Voto DG – 015/09, de 20 de maio de 2009, e no que consta do Processo nº 50500.062593/2008-09, RESOLVE:
Art. 1º Alterar o disposto no art. 41 da Resolução ANTT nº 3056, de 12 de março de 2009, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 41. Os transportadores cadastrados no RNTRC deverão se apresentar no período compreendido entre 20 de julho e 18 de dezembro de 2009, perante a ANTT ou entidade que atue em cooperação à Agência, para se adequarem aos termos desta Resolução.”
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

BERNARDO FIGUEIREDO
Diretor-Geral

Tráfego limitado na Dutra




Rio de Janeiro, 26 de maio de 2009.


Prezados associados,



Retransmitimos circular da Fetranscarga acerca da restrição do tráfego de caminhões na Rodovia Presidente Dutra, no trecho municipal de Mesquita.





Tráfego limitado na Dutra
Prefeitura de Mesquita adota esquema de Nova Iguaçu e proíbe circulação de caminhões na Dutra no trecho que corta a cidade

POR HELVIO LESSA, RIO DE JANEIRO

Rio - A Prefeitura de Mesquita se uniu à de Nova Iguaçu na cruzada contra a circulação de caminhões e carretas na Rodovia Presidente Dutra, das 5h às 10h, no trecho que corta a cidade. O prefeito Arthur Messias baixou decreto semelhante ao de Lindberg Farias, com previsão para começar a vigorar no mesmo dia: 18 de junho. A Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, no entanto, tenta barrar a restrição e já ajuizou ação contra a administração iguaçuana.


Foto: Alessandro Costa / Agência O DIA
Mesquita também já decretou restrição a caminhões na Via Dutra

Sábado, o decreto de Mesquita foi publicado no Diário Oficial. Messias informa que, diferentemente de Nova Iguaçu, não vai apreender veículos: “Vamos advertir primeiro, passando depois para a multa, em caso de reincidência”. Com discurso afinado com o de Lindberg, ele também atribui a proibição a questões ambientais.

Segundo a Fecomércio, o decreto é prejudicial ao comércio porque restringe a circulação interestadual de mercadorias na maior e mais importante via de ligação econômica do País. As despesas com transporte rodoviário representam 4,3% da receita líquida das empresas, e a Fecomércio estima que haja um aumento de, pelo menos, 7,1% nos custos do frete com a nova norma. Para a Federação, o decreto é inconstitucional ao impor barreira em rodovia federal, ultrapassando os limites geográficos de Nova Iguaçu e por legislar sobre o trânsito, transporte e comércio interestadual, o que caberia ao governo federal.

O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, informou que a principal proposta para minimizar o impacto de veículos na Baixada seria a prorrogação do contrato de concessão da Nova Dutra. Em troca, a empresa faria a ampliação das obras das vias marginais, duplicando as pistas de rolamento entre São João de Meriti e Queimados, nos dois sentidos. Ele espera que essa solução seja definida antes da entrada em vigor do decreto.

A assessoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que ainda não há solução para o impasse. A Nova Dutra adiantou que um projeto de construção de nova pista marginal, no sentido São Paulo-Rio de Janeiro, está em fase de estudo e aprovação junto à ANTT.

Fonte: site odiaonline

Cobrança de novo pedágio da BR-101 começa dia 25


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CIRC. 197/2009

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2009.

Cobrança de novo pedágio da BR-101 começa dia 25



A concessionária OHL Brasil iniciará na próxima semana as operações da vigésima quinta das 29 praças de pedágio previstas nos cinco contratos de concessão assinados em fevereiro do ano passado. Desta vez, a cobrança se dará no quilômetro (km) 192 da BR-101, no trecho do Estado do Rio de Janeiro da rodovia, em Casimiro de Abreu (RJ).

A arrecadação pela Autopista Fluminense começa à zero hora da segunda-feira da semana que vem (dia 25), informou hoje a OHL Brasil. A tarifa básica, para carros de passeio, será de R$ 2,50, calculada de acordo com o contrato assinado com o governo federal, segundo o qual o valor oferecido no leilão pode ser corrigido pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho de 2007 ao mês anterior do início da cobrança na rodovia.

A Autopista Fluminense administra o trecho da BR – 101 que vai da ponte Rio – Niterói até a divisa com o Espírito Santo, com 320 quilômetros. No total, serão cinco praças de pedágio a iniciar a cobrança nesta rodovia. A praça do km 192 é a quarta a começar suas atividades.

Balança comercial registra terceira semana de superávit

Rosana de Cássia, da Agência Estado

BRASÍLIA - A balança comercial registrou na terceira semana de maio superávit de US$ 698 milhões, com exportações de US$ 3,129 bilhões e importações de US$ 2,431 bilhões. A média diária de transações foi de US$ 625,8 milhões e US$ 486,2 milhões, respectivamente.



O superávit acumulado no mês é de US$ 1,750 bilhão, com média diária de US$ 605,2 milhões em exportações e de US$ 488,5 milhões em importações.



O superávit da balança comercial no ano, de US$ 8,472 bilhões, é 26,1% maior que o resultado do mesmo período de 2008, que registrou US$ 6,717 bilhões. Na comparação com a média diária, porém, as exportações de janeiro a maio (até a terceira semana) caíram 20% e as importações registram uma queda ainda maior, de 25%.



Em relação a maio de 2008, a média diária das exportações caiu 37,3% e a das importações diminuiu 35,8%. Comparado com último mês de abril, a média diária das exportações, na terceira semana de maio, caiu 1,8%, enquanto a média diária importações aumentou 13,5%.



O detalhamento do resultado será divulgado nesta segunda-feira, 25, às 15 horas, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

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Diesel brasileiro é o segundo mais caro, aponta Setcepar

As empresas associadas ao Setcepar (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná) realizaram uma comparação entre os valores cobrados pelo óleo diesel em seis países da América do Sul e constataram que o preço cobrado no Brasil é o segundo maior da região, perdendo apenas para o Uruguai, que cobra aproximadamente R$ 2,25 pelo produto.

Para Fernando Klein Nunes, Presidente da entidade, a política de preços e a cobrança de tributos é motivo do preço ser mais alto. “Pagamos aproximadamente R$ 2,04 por litro enquanto na Argentina e no Chile é cobrado R$ 1,62 e R$ 1,45, respectivamente”.

“Como não há concorrência somos obrigados a pagar o que nos cobram. O monopólio no Brasil contribui muito para o preço alto, no entanto, a carga tributária elevada sobre o preço dos combustíveis também é outro fator que preocupa”, pondera.

Segundo Nunes, o litro do combustível sai das refinarias por um determinado valor, mas os tributos federais fazem com que o mesmo sofra um aumento de preço até chegar às bombas. “Muitas vezes, o produto dobra de preço ou mais”, aponta.

O presidente da entidade destaca que o “último aumento de diesel, em abril do ano passado, foi de 15% já a gasolina subiu 10%”, argumenta. Para ele, o alto custo praticado no País faz com que toda economia sinta os reflexos.

“Um dos principais resultados do preço operado no mercado brasileiro é o frete alto que impacta praticamente todos os segmentos pois boa parte deles utiliza o transporte rodoviário. O preço do diesel impacta, sim, todos os segmentos da economia, direta ou indiretamente”, salienta.

De acordo com Nunes, para solucionar este impasse é necessário um esforço por parte da Petrobras e do governo. “O diesel é utilizado na prestação de serviços de transporte do País e isso deveria ser levado em conta. Além disso, a alíquota de impostos sobre o óleo diesel está elevada, o ICMS, por exemplo é de 12% no Paraná”, afirma.

Para o representante do Setcepar, esta seria a melhor forma de tornar o transporte rodoviário mais competitivo e minimizar os impactos do preço do produto na economia do País.

Petrobras

Em pronunciamento oficial realizado em março deste ano, Paulo Roberto, Diretor de abastecimento da estatal, afirmou que os valores operados estão de acordo com os principais mercados.

“Por uma política da companhia não repassamos nenhuma volatilidade do mercado aos clientes”, aponta. E relembra: “desde 2005 até maio de 2008, não tínhamos nenhum reajuste no preço do combustível. Além disso, não depende da Petrobras uma redução de preços”.


Fonte:Web Transpo

Crise provoca redesenho da indústria automotiva

A crise global vai provocar uma reorganização na indústria automotiva. O movimento de consolidação do setor, que começa a se intensificar em âmbito mundial, traz novos desafios de inserção ao Brasil, diz o presidente da Anfavea (associação das montadoras), Jackson Schneider.

As exportações de veículos produzidos no país caíram 50,3% nos primeiros quatro meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma comparação, as vendas internas caíram só 0,7%, estimuladas pela redução do IPI e pelo retorno no crédito. Mas a indústria não deve contar com o mercado interno. "Precisamos de uma nova estratégia de inserção global", afirma Schneider.

Leia a seguir a entrevista com o presidente da Anfavea.

FOLHA - A produção no Brasil vem sendo afetada especialmente pela queda nas exportações. Há um componente de protecionismo, além da redução da demanda?

JACKSON SCHNEIDER - Os mercados do Brasil no exterior tiveram quedas muito fortes, alguns caíram mais de 70%, como no Chile. E nossas exportações caíram em alguns mercados mais do que a demanda por veículos em si, porque os países agora também tentam privilegiar a sua indústria. Não há um protecionismo claro, mas se vê em alguns países uma mudança na compreensão do que seria a defesa de suas indústrias. E esse é o grande risco que enfrentamos. Na crise, diminui a paciência e a tolerância em relação aos projetos de integração.

FOLHA - O senhor acredita que a crise já tenha chegado ao pior nível? Há algum sinal de melhora?

SCHNEIDER - Em um mundo que sai da previsibilidade, fica difícil dizer. Mas há sinais de melhora, como uma recuperação mais rápida na China e mesmo alguns indicadores no mercado dos Estados Unidos que apontam alguma reação da economia. No setor automotivo propriamente, não se vê retomada ainda. Vamos perder muita exportação neste ano. Ainda há tendência de queda, ou ao menos de desempenho bem fraco.

FOLHA - Mas, no mercado interno, podemos dizer que o Brasil será talvez o país que menos sofrerá?

SCHNEIDER - Não. A China vai ser o menos afetado e vai crescer. Alguns países também estruturaram programas interessantes de estímulo às vendas de veículos ligados à renovação de frota, como na Alemanha. Esses mercados estão crescendo mais do que o nosso.

FOLHA - No Brasil, a redução do IPI, que foi o programa de estímulo adotado, começou a perder força? Houve uma queda de 11,5% das vendas de veículos em abril...

SCHNEIDER - A redução do IPI foi muito importante. Neste ano, as vendas [em meados de maio] estavam apenas 0,6% abaixo do que no mesmo período do ano passado, considerando que 2008 foi o melhor ano. Vimos uma pequena queda no princípio deste mês e uma recuperação em seguida. Então não acho que esteja perdendo força. Mesmo porque ainda temos uma demanda não atendida, o que significa uma oportunidade que outros países não têm.

FOLHA - A Anfavea vai lutar para que o benefício seja prorrogado novamente?

SCHNEIDER - O IPI foi um instrumento que deu certo, funcionou. Sem isso, teríamos deixado de vender 200 mil carros. Foi o que segurou as autopeças e a cadeia como um todo. Em dezembro [quando o IPI reduzido entrou em vigor], havia 300 mil carros parados nos estoques, o suficiente para dois meses. Como a cadeia poderia resistir? Além disso, a redução do IPI gerou maior ganho tributário, porque permitiu um volume maior de arrecadação de outros tributos também. Mas temos a informação de que não será renovado a partir do final de junho. Como está longe, não estamos falando disso com o governo.

FOLHA - E no caso de não prorrogação, como as vendas devem se comportar?

SCHNEIDER - Deve haver uma queda em julho, sim, quando acabar o benefício. Mas é difícil dizer de quanto. Não vamos falar em revisão de projeções por enquanto.

FOLHA - Há uma série de negociações entre as montadoras no mundo que envolvem aquisições. Como o sr. vê esse movimento de consolidação do setor?

SCHNEIDER - O mundo vai sair com outro desenho dessa crise. Há vários cenários possíveis. Na China, deve haver uma consolidação entre as 14 marcas lá existentes de modo que sobrem duas ou três com bastante força no mercado chinês, no primeiro momento. E, no segundo momento, elas buscarão uma internacionalização. Mas há diversos redesenhos possíveis por conta da crise.

FOLHA - Haverá menos competidores no mercado?

SCHNEIDER - Algumas marcas podem sair e outras podem entrar. Já há movimentos anunciados, entre a Fiat e a Opel, por exemplo. Mas não para por aí. A indústria está pensando em uma nova forma de trabalhar, para cortar custos de produção e aumentar o poder de barganha no processo de compras.

FOLHA - O avanço da China é preocupante? A Chery, montadora chinesa, já manifestou interesse em vir para o Brasil. E aqui já há alguns modelos chineses em circulação. Isso pode trazer um problema para a indústria?

SCHNEIDER - Não necessariamente. Não se sabe ainda como isso virá. Se houver maciça exportação de carro chinês para cá, pode ser um problema, claro. Mas eles podem produzir aqui, o que pode representar uma oportunidade de parcerias com empresas já instaladas no Brasil.

FOLHA - Como fica o Brasil nesse processo de consolidação? A Fiat, por exemplo, já mostrou interesse em adquirir ativos da GM na América Latina...

SCHNEIDER - Como as marcas instaladas no Brasil são globais, o redesenho global vai nos afetar, mas não acho que haverá um movimento de consolidação local, e sim negociações globais que poderão ter repercussão aqui. Esse movimento de consolidação vem no sentido de dar melhores condições às empresas para suportar a crise e ganhar mais força.

FOLHA - A tendência, com esse "redesenho", é que o Brasil se saia bem?

SCHNEIDER - O Brasil foi rápido e pragmático para lidar com a crise. Mas como ficará no futuro é uma questão complexa. É preciso definir o tamanho que o Brasil quer ter. O mercado interno é muito importante, e todos vão se dedicar a isso. Mas, se quisermos uma inserção no mundo, precisamos pensar em qual é o potencial que temos. Aí será preciso retomar um ciclo de investimentos para aumentar a qualidade do país em termos de competitividade.

FOLHA - E o que a indústria automotiva do país precisa fazer para se inserir bem nesse contexto?

SCHNEIDER - Temos que avaliar os gargalos e dificuldades de inserção. Quando o mercado vai bem, ou seja, você consegue vender o que produz, é possível mascarar as deficiências estruturais. Mas, quando o consumo diminui, essas ineficiências cobram um preço maior e significam perda de competitividade. Precisamos rever problemas como estrutura tributária, infraestrutura logística, custo de crédito e procedimentos burocráticos. Precisamos agora nos revisitar enquanto país e procurar uma nova estratégia em termos de estrutura produtiva.

FOLHA - Isso foi colocado para o governo?

SCHNEIDER - Essa não é uma proposta de curto prazo, mesmo porque os mercados que estão em queda não vão responder a curto prazo. Não podemos, por exemplo, exportar imposto. Temos créditos tributários que são difíceis de receber e, quando recebemos, o custo financeiro já está embutido. Há imposto na folha do trabalhador que produz para exportação, há custos excessivos de logística. Precisamos ver o que queremos para o Brasil quando a crise acabar. Por isso, trata-se de uma questão não para o governo, mas para o país.
Fonte:Folha de São Paulo

25 de mai. de 2009

CURSO RESPONSÁVEL TÉCNICO DO TRANSPORTE (ANTT) – 3ª Turma

CIRC. 196/2009
Prezados Associados,


Registramos com total satisfação o encerramento da 2ª turma de Responsáveis Técnicos do Transporte formada dentro do SINDICARGA, sendo que ainda existem poucas vagas para a 3ª turma que acontecerá já no próximo mês de junho. Não percam essa nova oportunidade.

Carga horária total: 125 horas.

Realização: Terças, quartas e quintas-feiras, das 14 às 18 horas.

Carga pedagógica: conhecimentos básicos; legislação; documentação, procedimentos operacionais; gestão e qualidade nos serviços de transporte de cargas.

Valor do investimento:

R$ 400,00 para empresas contribuintes do SEST / SENAT;

R$ 500,00 para empresas não contribuintes do SEST / SENAT.

O curso será realizado na sede do SINDICARGA.

Inscrições e informações pelo e-mail sindicarga@sindicarga.org.br ou pelo telefone (21) 3194-5555, com a Sra. Rosangela.

Minc apresenta políticas para zerar o desmatamento


Com a finalidade de debater as políticas e instrumentos que pretendem reduzir a zero o desmatamento no país até 2015, a Comissão do Meio Ambiente e Defesa do Consumidor (CMA) ouvirá, na próxima terça-feira (26), em audiência pública, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Em seu requerimento, o presidente da CMA, senador Renato Casagrande (PSB-ES), argumenta que o Plano Nacional de Mudança do Clima, prevendo o fim da perda de cobertura florestal até 2015, destina verbas para recomposição de áreas de preservação permanente e reservas legais, conservação dos biomas e aumento da sustentabilidade do setor agropecuário.

Segundo Casagrande, é oportuno que os senadores conheçam as ações do governo federal para preservação da vegetação, para que possam orientar seu trabalho legislativo no sentido de reforçar tais medidas, bem como propor iniciativas complementares para a defesa do meio ambiente.

Direção da ANA

Na segunda parte da reunião, a CMA apreciará a mensagem presidencial que reconduz o arquiteto Dalvino Troccoli Franca para o cargo de diretor da Agência Nacional de Águas (ANA).

Em seu relatório favorável, o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) lembra que o histórico profissional do indicado registra intensa ligação com o setor de recursos hídricos, especialmente no que diz respeito a políticas públicas focadas na mitigação dos efeitos da seca. Além disso, frisa o relator, o indicado já exerce o cargo de diretor da ANA desde maio de 2005.

Quintanilha destaca, ainda, que o diretor possui cursos de pós-graduação em Planejamento Urbano e em Desenvolvimento Rural Integrado, além de ser especialista em Sociologia Urbana e professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde se graduou como arquiteto, em 1971.

Antes de ocupar a diretoria da ANA, o arquiteto exerceu funções técnicas e gerenciais em instituições particulares e órgãos governamentais, em especial a gerência geral do Projeto Nordeste Saúde, do Ministério da Saúde, e a diretoria de Implementação de Políticas da Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente.

A CMA examinará, também, uma segunda mensagem presidencial, indicando o engenheiro Bruno Pagnoccheschi para ser reconduzido ao cargo de diretor da ANA.
Laura Fonseca / Agência Senado

Diesel receberá adição de 4% de biodiesel em julho

Governo adicionará, a partir de julho, 4% de biodiesel no diesel comercializado, o chamado B4 O anúncio foi feito ontem pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A mistura atual prevê 3% de biodiesel no diesel. Para evitar aumento de preço, o governo vai colocar uma emenda na MP 460, em tramitação na Câmara, para zerar a alíquota de PIS/Cofins sobre biocombustíveis. "O preço final na bomba ficará inalterado para o consumidor", assegurou Lobão.
O ministro confirmou que o B5 será comercializado nas bombas a partir de janeiro do próximo ano. E outras adições poderão ser feitas no futuro. "Em São Paulo temos testes em motores com capacidade para misturas até de B20, o que abre um longo caminho a ser percorrido."

A decisão de pedir o fim da cobrança do PIS/Cofins sobre os biocombustíveis foi tomada em conjunto com a equipe econômica. Para a desoneração entrar em vigor, a emenda terá que ser aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Lula.

Na reunião de ontem, que contou ainda com a presença do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, também ficou definido que será construída uma fábrica, no Estado do Paraná, para extração de biocombustível a partir do dendê.

Lobão explicou que o dendê produz até dez vezes mais óleo que a soja, responsável atualmente por 80% da produção nacional de biocombustíveis. " Ainda não há previsão de início da construção da fábrica, por enquanto, é apenas um projeto", afirmou o ministro.

Fonte: Folha de São Paulo

Indústria comemora sinais de retomada ao celebrar seu dia

Incentivos do governo, como a redução do IPI para setores-chave, tiveram papel fundamental nessa recuperação, reaquecendo o mercado interno, levando a indústria a faturar 18% mais em março



Apesar da crise econômica mundial, a indústria brasileira tem o que comemorar hoje, data em que é celebrado o seu dia. Dados recentes da produção industrial, da utilização da capacidade instalada e do faturamento das empresas indicam que o pior já passou e que o segmento assiste agora a um início de recuperação da atividade. Um exemplo foi o faturamento industrial que registrou alta 18,7% em março, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Foi interrompida a queda livre pela qual a indústria passou entre o fim de 2008 e o começo de 2009, sob pressão da crise global. Há sinais tênues de que a atividade possa estar evoluindo de forma positiva neste segundo trimestre", afirmou o presidente da CNI, Armando Monteiro.



Apesar da postergação de alguns investimentos previstos para 2009 - tendência que vem sendo verificada ao se analisar a queda de faturamento do setor de máquinas e equipamentos, que é considerado um termômetro dos aportes industriais -, grandes companhias garantem que manterão seus investimentos, principalmente por acreditarem no futuro da indústria e do mercado brasileiro.



Entre elas está a petroquímica Braskem, que chegou a suspender projetos por causa da forte retração de demanda por resinas termoplásticas verificada nos primeiros meses do ano, mas acredita que o investimento planejado para 2009, de R$ 900 milhões, se dará até o final do ano. "Agora estamos com foco em investimento com retorno rápido, como o do plástico verde, mas acho possível manter o investimento previsto", afirmou o presidente da companhia, Bernardo Gradin. Segundo o executivo, aproximadamente dois terços do montante deverão ser investidos no segundo trimestre, "momento em que grande parte do setor industrial aguarda melhoras significativas no mercado".



Concorrente do setor, a Quattor também aposta em um segundo trimestre bastante positivo. "Estou otimista com a retomada consistente em março e abril e também neste início de maio. Os números demonstraram retomada da demanda que é compatível com a demanda final. Agora, as empresas estão sem estoques e nessa hora aparece a necessidade de formar estoques novamente. Essa recuperação poderia ser vista apenas como uma nova formação de estoques, mas, quando observamos cadeias importantes para nossos produtos, vemos que não é apenas isso. Percebemos que o consumo se mantém em um bom nível e que pode ser que haja um movimento de retomada para atender a essa demanda", afirmou o presidente da Quattor, Vitor Mallman.



Mesmo no setor de mineração e siderurgia, cadeia fortemente afetada com a queda da demanda, a sinalização é positiva para os próximos meses. O presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, afirmou que as vendas da empresa devem ser 50% maiores no segundo trimestre, na comparação com o primeiro.



Até o presidente da mineradora Vale, Roger Agnelli - que anunciou corte nos investimentos da companhia para este ano -, afirmou que a empresa deverá chegar a um nível considerado mais "normal" até o final de 2009. "O início de 2008 é que não era sustentável", afirmou Agnelli.



No setor de papel e celulose o clima de otimismo também se apresenta. "Acredito em uma recuperação ao longo deste ano. Esse papel [de tipo office] geralmente cresce de 1 a 1,5 vez o PIB. Se o Brasil tiver um PIB próximo a 0, meu palpite é que teremos crescimento de 1 a 1,5%. Se [o PIB] for 1, podemos superar 2% se comparado com a recessão nos outros países. Isso é extremamente positivo", afirmou o diretor comercial da International Paper, Nilson Cardoso.



BNDES vê retomada



O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse na semana passada que "o processo de ajustes de estoques [no Brasil] está terminando" e que "a economia brasileira vai surpreender os analistas do FMI este ano", com desempenho melhor que o esperado. Coutinho admitiu que "provavelmente teremos queda do PIB no primeiro trimestre, com recessão técnica, mas, pelo lado da demanda, o desempenho será muito melhor do que pelo lado da oferta, porque conseguimos sustentar o nível de renda", afirmou. "Poucas economias conseguiram fazer um ajuste de estoques tão rápido quanto a brasileira", disse ele. Para o presidente do BNDES, nos próximos trimestres haverá recuperação da produção e do uso da capacidade instalada da indústria, o que levará ao retorno dos investimentos.



Coutinho também afirmou que a recuperação do crédito para as pequenas empresas será fundamental para dar continuidade à recuperação. "Talvez seja o último passo importante da política anticíclica do governo", alertou.



Coutinho notou que a crise não afetou os investimentos em infraestrutura e no setor de petróleo e gás. Segundo os levantamentos do BNDES, o ciclo de investimentos quadrienais em petróleo e gás vai saltar, quando se comparam os períodos de 2007 a 2010 e de 2009 a 2012, de, respectivamente, R$ 183,6 bilhões para R$ 269,7 bilhões.



No total da indústria, empurrada pela infraestrutura e pelo setor de petróleo e gás, os investimentos entre aqueles dois quadriênios devem saltar de R$ 380,2 bilhões para R$ 450,1 bilhões.



Dados econômicos



De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde o mês dejaneiro a atividade industrial vem registrando números positivos, com alta de 2,1% naquele mês e mantendo a tendência de alta em fevereiro (+1,9%) e março (0,7%).



Isso indica apenas o início da retomada já que a queda de 12,7% ocorrida em dezembro ainda não foi recuperada.



Esse início da retomada é também confirmado pela CNI em sua pesquisa sobre a utilização da capacidade produtiva, que em janeiro registrou média de 76,3%, mantendo-se estável em fevereiro com 76,5% e subindo para 78,4% em março.



Mas o grande destaque fica para o faturamento da indústria da transformação que se recuperou totalmente da queda de 13% registrada em janeiro ao alcançar resultado positivo de2,4% em fevereiro e pular para 18,7% de alta em março.



Emprego industrial



A indústria - que, no conceito do IBGE para apuração do emprego, inclui os segmentos extrativo e de distribuição de energia, gás e água - praticamente parou de demitir em abril, reduzindo seu efetivo em apenas 0,19%. Mesmo que tal desempenho possa ser considerado negativo, esse percentual não deixa de ser menos desfavorável face às quedas muito mais acentuadas em meses anteriores (-3,2% e -1,5% em fevereiro e março). Na comparação com abril de 2008, a indústria reduziu pessoal em 3%.
FONTE:http://www.dci.com.br/