5 de jun. de 2009

Remuneração para ambiente preservado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá anunciar hoje, por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, seis ações relacionadas ao tema. Uma delas é um projeto de lei que prevê o pagamento por serviços ambientais a quem preserva áreas verdes.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou ontem que,com esse pagamento, a pessoa receberá dinheiro para conservar,e não precisará desmatar.O projeto será encaminhado pelo governo ao Congresso. Desde o ano passado, Minc vem defendendo a proposta do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). A matéria deve abranger ações de recuperação do que foi destruído.

Outra medida que será assinada hoje é a concessão de 420 mil hectares de uma floresta nacional entre o Amazonas e o Pará.Desse total, 1/3 será para manejo licitado para produção de madeira legal e 2/3, para preservação. Para o ministro, a melhor maneira de combater a madeira ilegal é aumentar a oferta de madeira legal.

As outras quatro medidas previstas são a criação de quatro unidades de conservação (reservas extrativistas).

No anúncio das medidas a presença do presidente Lula é ainda incerta em razão da troca de insultos entre Minc e outros ministros,além da bancada ruralista.

Na Câmara Federal deverá ser votado, na próxima semana, um dos projetos considerados prioritários na área de meio ambiente, de acordo com Confederação Nacional da Indústria (CNI).Trata-se do Projeto de Lei Complementar nº 12/03, que fixa normas para a divisão de competências e para a cooperação entre União, estados e municípios em assuntos relativos ao segmento.

Também terão prioridade na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 524/02, que estabelece a revitalização do rio São Francisco; e o Projeto de Lei nº 687/95, do ex-deputado Koyu Iha, que regulamenta a atividade pesqueira e teve regime de urgência aprovado ontem.

Ontem também, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou projeto que determina o modelo de gerenciamento da Represa Billings. A matéria propõe regularização fundiária, responsabilidade de saneamento básico e recuperação da capacidade de abastecimento da represa.

FONTE DCI http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=7&id_noticia=288144

4 de jun. de 2009

Sistemista inova com departamento autogerenciável

Pensando na otimização de suas operações, a ArvinMeritor acertou contrato com o Mercado Eletrônico – empresa que atua no ramo de transações entre empresas pela internet – para promover as compras de materiais indiretos, tornando o departamento de compras autogerenciável, reduzindo o tempo e os recursos investidos em suas operações comerciais.

A parceria entre as empresas começou em junho de 2006, quando foi adotado, pela primeira vez, o e-procurement e o leilão reverso para adquirir material indireto (GLP, frete marítimo, aço, rolamentos, ferramentas, embalagens e material de escritório), e seguiu com leilão direto para a venda de sucata.

“Em mais de dois anos e meio, o Mercado Eletrônico adquiriu milhares de itens (produtos e serviços de materiais indiretos), comprou cerca de R$ 120 milhões e economizou aproximadamente 5% no valor total das aquisições para a companhia. Além disso, por meio do leilão direto, vendemos aproximadamente R$ 40 milhões em sucata nesse período”, lembra Helington Pimenta, supervisor de compras da ArvinMeritor.

"Com o outsourcing, o e-procurement e os leilões direto e reverso, agilizamos a compra de produtos e serviços, conhecemos outros fornecedores no mercado com especificações bem definidas e, ao mesmo tempo, conseguimos redução no preço”, revela Pimenta.

O processo utilizado anteriormente à parceria dava muita “mão de obra”, pois para assegurar a negociação, era preciso contatos via fax, telefone e e-mail. Agora, todo o processo pode ser realizado via o portal do Mercado Eletrônico, reduzindo o tempo gasto em 15%.

Modernização – Além do contrato com o ME, outros serviçoes estão sendo implantados na ArvinMeritor: gestão de contratos, gestão de fornecedores, catálogo eletrônico, Vendor Managed Inventory (permite o gerenciamento das previsões de demanda com base em histórico de vendas e controle de estoques) – ferramenta que controlará o envio de aço para o México – e, ainda, o e-procurement para a compra de materiais diretos.

FONTE TRANPONLINE http://editorialrq.com.br/novo/noticias.php?id=118

Produtos agrícolas recuperam portos

SÃO PAULO - Depois de certa apreensão por conta da queda da demanda de cargas decorrente da atual turbulência econômica, a exportação de produtos agrícolas, como açúcar, soja, café e milho, contribuiu no primeiro quadrimestre de 2009 para puxar a alta da movimentação de dois dos maiores portos do País. No sul, a Administração Portuária de Paranaguá e Antonina (Appa) viu o total de cargas de janeiro a abril subir 1,03% em relação aos quatro primeiros meses de 2008, e o maior porto do País, o de Santos, administrado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), apresentou resultado semelhante, com alta total de 1,3%, no mesmo período observado, tendo registrado recorde histórico em abril, provando a tendência de recuperação do setor portuário.

"Os números falam por si quando em um quadrimestre, embutido no período da crise, o Porto de Santos voltou a crescer", comentou José Roberto Correia Serra, diretor presidente da Codesp, ao revelar que o crescimento de 10% no quarto mês do ano foi decisivo para elevar o acumulado, com destaque principalmente para aos embarques de produtos agrícolas, que foram determinantes para garantir os resultados. Aliás, o Porto de Santos continua liderando o ranking da participação dos portos na balança comercial, tendo atingido nos primeiros quatro meses do ano a casa dos US$ 22 bilhões, o que corresponde a mais de 27% do total brasileiro.

A movimentação total de cargas em Santos atingiu o total de 6,8 milhões de toneladas em abril passado e foi considerado recorde histórico pela Codesp, sendo que o envio de mercadorias para fora do País, foi o grande responsável pelo desempenho positivo, não só pelo agronegócio, mas também com a forte contribuição dos derivados do petróleo.

Ao todo, as exportações responderam por mais de 70% da demanda do porto santista, e ainda registraram aumento de 18,8% no quadrimestre, sendo que só no mês abril elas subiram 24,1%, impulsionadas por commodities agrícolas como açúcar, soja, café e milho, além de derivados de petróleo - a exemplo do óleo diesel, da gasolina e o óleo combustível.

Só o açúcar elevou seu envio em 113,2% no quarto mês do ano, em comparação à abril de 2008. Já o complexo soja, (soma da soja em grãos e soja peletizada), saltou 22,6% em época idêntica. O milho, por sua vez, apresentou uma peculiaridade, reduziu em mais de 80% sua movimentação de abril, mas, por outro lado, no consolidado anual, superou em mais 350%, o mesmo quadrimestre do ano passado.

Veículos

Na contramão dos outros produtos que aceleraram as exportações, os veículos estiveram entre os poucos itens que aumentaram a importação: em Santos foram recebidos 8,655 mil carros, um aumento de 10,3%, se comparado aos pouco mais de 7 mil recebidos nos quatro primeiros meses de 2008, a pesar das dificuldades que vivem o setor. Ainda que haja um ambiente de retração na indústria automotiva mundial, a Codesp acaba de declarar a Union, subsidiária do grupo Santos Brasil , como vencedora da licitação pela concessão do Terminal de Exportação de Veículos (TEV.

A empresa ofertou à Codesp a quantia de R$ 114 milhões, contra o preço mínimo de R$ 105,6 milhões estipulado na concorrência. A CargoLog Operadora de Transportes Multimodais, ligada à Libra Terminais, ficou em segundo lugar, com a oferta de R$ 20 milhões.

Portos do Paraná

A tendência de recuperação da movimentação de cargas, por conta da alta nos produtos agrícolas, também foi observada nos Portos do Paraná, administrados pela Appa. Lá, a movimentação de cargas saltou 1,03%, passando a casa das 7,5 milhões de toneladas, sendo que os granéis sólidos (milho, soja, açúcar e farelos), cresceram quase 8% e foram responsáveis pelo impulso a leve alta do período, comparando com o primeiro quadrimestre de 2008.

Por outro lado, os derivados do petróleo, reduziram mais de 50%, ao contrário do que aconteceu em Santos. O volume de importações também apresentou forte recuo, ao caírem 54,5 %, em relação aos quatro primeiros meses do ano anterior. Os principais responsáveis pela queda no Paraná, foram as cargas gerais e os granéis sólidos, que foram importados em quantidade bem menor, na época analisada pelo balanço.

Mesmo diante da oscilação na demanda, especificamente o Porto de Paranaguá continua a responder por uma boa parcela da balança comercial do Brasil, ficando atrás apenas do Porto de Santos, e as docas administradas pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).

De acordo com a Appa, informação da Alfândega de Paranaguá, que toma como base a arrecadação de impostos gerados com a movimentação portuária, também no primeiro quadrimestre de 2009, indica que no período, a soma das exportações e das importações desembaraçadas por lá totalizou US$ 5,1 bilhões.

"As estatísticas revelam que Paranaguá foi um dos que mais sustentou a balança comercial do País", analisou Fernando Sottomaior, auditor-fiscal. Nos primeiros meses de 2009, o porto administrado pela Appa, foi responsável por uma participação de 8,6% do valor gerado pelas exportações no Brasil.



Às vésperas da publicação do Plano Geral de Outorgas (PGO), que vai definir o modelo de investimento e modernização dos portos, dois dos principais portos do País, o de Santos e o do Paraná, retomam elevado movimento de cargas, depois de um período de apreensão por causa da crise econômica. Segundo fontes ouvidas pelo DCI, o PGO deve sair nos próximos dias.

No maior porto do País, administrado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), houve recorde histórico no mês de abril e alta de 1,3% no primeiro quadrimestre de 2009, comprovando a recuperação. "Em um quadrimestre embutido no período da crise, o Porto de Santos voltou a crescer", disse José Corrêa Serra, diretor presidente da Codesp, que revelou salto de 10% no quarto mês do ano. Ele destacou as exportações de açúcar, soja, café e milho como determinantes do desempenho. Santos permanece na liderança de participação na balança comercial, com US$ 22 bilhões até abril.

No Sul, a Administração Portuária de Paranaguá e Antonina também viu o volume de cargas subir 1,03% de janeiro a abril, com salto de quase 8% nos agrícolas. No Porto de Paranaguá, a soma das exportações e importações totalizou US$ 5,1 bilhões.


FONTE http://www.dci.com.br

Volume embarcado bateu recorde em portos em abril

SÃO PAULO - Depois de certa apreensão por conta da queda da demanda de cargas decorrente da atual turbulência econômica, a exportação de produtos agrícolas, como açúcar, soja, café e milho, contribuiu no primeiro quadrimestre de 2009 para puxar a alta da movimentação de dois dos maiores portos do País. No sul, a Administração Portuária de Paranaguá e Antonina (Appa) viu o total de cargas de janeiro a abril subir 1,03% em relação aos quatro primeiros meses de 2008, e o maior porto do País, o de Santos, administrado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), apresentou resultado semelhante, com alta total de 1,3%, no mesmo período observado, tendo registrado recorde histórico em abril, provando a tendência de recuperação do setor portuário.



"Os números falam por si quando em um quadrimestre, embutido no período da crise, o Porto de Santos voltou a crescer", comentou José Roberto Correia Serra, diretor presidente da Codesp, ao revelar que o crescimento de 10% no quarto mês do ano foi decisivo para elevar o acumulado, com destaque principalmente para aos embarques de produtos agrícolas, que foram determinantes para garantir os resultados. Aliás, o Porto de Santos continua liderando o ranking da participação dos portos na balança comercial, tendo atingido nos primeiros quatro meses do ano a casa dos US$ 22 bilhões, o que corresponde a mais de 27% do total brasileiro.



A movimentação total de cargas em Santos atingiu o total de 6,8 milhões de toneladas em abril passado e foi considerado recorde histórico pela Codesp, sendo que o envio de mercadorias para fora do País, foi o grande responsável pelo desempenho positivo, não só pelo agronegócio, mas também com a forte contribuição dos derivados do petróleo.



Ao todo, as exportações responderam por mais de 70% da demanda do porto santista, e ainda registraram aumento de 18,8% no quadrimestre, sendo que só no mês abril elas subiram 24,1%, impulsionadas por commodities agrícolas como açúcar, soja, café e milho, além de derivados de petróleo - a exemplo do óleo diesel, da gasolina e o óleo combustível.



Só o açúcar elevou seu envio em 113,2% no quarto mês do ano, em comparação à abril de 2008. Já o complexo soja, (soma da soja em grãos e soja peletizada), saltou 22,6% em época idêntica. O milho, por sua vez, apresentou uma peculiaridade, reduziu em mais de 80% sua movimentação de abril, mas, por outro lado, no consolidado anual, superou em mais 350%, o mesmo quadrimestre do ano passado.



Veículos



Na contramão dos outros produtos que aceleraram as exportações, os veículos estiveram entre os poucos itens que aumentaram a importação: em Santos foram recebidos 8,655 mil carros, um aumento de 10,3%, se comparado aos pouco mais de 7 mil recebidos nos quatro primeiros meses de 2008, a pesar das dificuldades que vivem o setor. Ainda que haja um ambiente de retração na indústria automotiva mundial, a Codesp acaba de declarar a Union, subsidiária do grupo Santos Brasil , como vencedora da licitação pela concessão do Terminal de Exportação de Veículos (TEV.



A empresa ofertou à Codesp a quantia de R$ 114 milhões, contra o preço mínimo de R$ 105,6 milhões estipulado na concorrência. A CargoLog Operadora de Transportes Multimodais, ligada à Libra Terminais, ficou em segundo lugar, com a oferta de R$ 20 milhões.



Portos do Paraná



A tendência de recuperação da movimentação de cargas, por conta da alta nos produtos agrícolas, também foi observada nos Portos do Paraná, administrados pela Appa. Lá, a movimentação de cargas saltou 1,03%, passando a casa das 7,5 milhões de toneladas, sendo que os granéis sólidos (milho, soja, açúcar e farelos), cresceram quase 8% e foram responsáveis pelo impulso a leve alta do período, comparando com o primeiro quadrimestre de 2008.



Por outro lado, os derivados do petróleo, reduziram mais de 50%, ao contrário do que aconteceu em Santos. O volume de importações também apresentou forte recuo, ao caírem 54,5 %, em relação aos quatro primeiros meses do ano anterior. Os principais responsáveis pela queda no Paraná, foram as cargas gerais e os granéis sólidos, que foram importados em quantidade bem menor, na época analisada pelo balanço.



Mesmo diante da oscilação na demanda, especificamente o Porto de Paranaguá continua a responder por uma boa parcela da balança comercial do Brasil, ficando atrás apenas do Porto de Santos, e as docas administradas pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).



De acordo com a Appa, informação da Alfândega de Paranaguá, que toma como base a arrecadação de impostos gerados com a movimentação portuária, também no primeiro quadrimestre de 2009, indica que no período, a soma das exportações e das importações desembaraçadas por lá totalizou US$ 5,1 bilhões.



"As estatísticas revelam que Paranaguá foi um dos que mais sustentou a balança comercial do País", analisou Fernando Sottomaior, auditor-fiscal. Nos primeiros meses de 2009, o porto administrado pela Appa, foi responsável por uma participação de 8,6% do valor gerado pelas exportações no Brasil.

FONTE http://www.dci.com.br

Fluxo nas rodovias cai com a crise.

Fonte:
Valor Econômico
3/6/2009


Quem costuma pegar a estrada para viajar no fim de semana nem se dá conta, mas o movimento nas rodovias brasileiras também sofreu com a crise. O fluxo de veículos nas rodovias registrou picos de crescimento de 9% a 10% em alguns meses de 2008, melhorando os bons resultados já registrados em 2007. Mas a partir de agosto o ritmo desabou, ficou perto de zero, as rodovias mostraram crescimento negativo em janeiro deste ano, e, apesar de sinais de recuperação em maio, há pouca esperança entre as empresas de se reproduzir os resultados de 2008.

A contração foi puxada pelo movimento de caminhões, intimamente relacionado à produção industrial e comercial, mas em parte compensada pelo tráfego de veículos de passeio, mais vinculado ao nível de emprego e renda, menos afetado pela crise. Segundo dados da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), com a variação no fluxo nos últimos 12 meses, o movimento de caminhões já está há cinco meses com crescimento negativo.


Mas a preocupação com o movimento está atingindo de forma heterogênea as concessionárias: em algumas delas a queda no fluxo de veículos foi mais do que compensada por bons reajustes nas tarifas dos pedágios. Em outras rodovias, um perfil de tráfego mais atrelado ao turismo garantiu um retorno alto. Mas em algumas rotas, sobretudo nas concessões mais novas, as empresas precisarão deverão ter paciência e guardar por dias melhores.


O maior responsável pelos altos reajustes aplicados nas tarifas de pedágio foi o IGP-M, índice usado para a correção de boa parte das concessões feitas até os anos 90. Fortemente influenciado pelo câmbio e commodities, o IGP-M flutuou no fim do ano e fez disparar algumas tarifas - os maiores reajustes foram aqueles realizados entre novembro e dezembro de 2008.


Uma das principais concessionárias do país, a EcoRodovias conseguiu aplicar uma taxa de reajuste de 11,2% nos seus pedágios entre 2008 e 2009. Na sua principal concessão, a rodovia dos Imigrantes, que liga a capital paulista à Baixada Santista, apesar da queda de 1,3% no tráfego entre o primeiro trimestre de 2009 e de 2008, a receita subiu 10,7%. Em outra de suas concessões, a EcoSul, no Rio Grande do Sul, a empresa conseguiu reajuste de 15% na tarifa.


Na CCR, todas as rodovias tiveram aumento de receita independentemente do comportamento do tráfego. Na ViaLagos, que liga o Rio de Janeiro ao norte fluminense, o fluxo de veículos cresceu 6,3% e a receita aumentou 18,6% entre o primeiro trimestre de 2009 e 2008. Mesmo na Via Dutra, onde 70% do movimento é de caminhões, a receita cresceu 5% graças ao reajuste das tarifas, compensando a queda de 4,3% no movimento.


O único motivo de preocupação da CCR é o Rodoanel, no entorno de São Paul, aposta bilionária que começou a operar em dezembro e não vem dando o retorno esperado. Na época do anúncio do balanço da CCR no primeiro trimestre, o diretor financeiro da empresa , Arthur Piotto, atribuiu a queda no movimento do Rodoanel à conjunção da crise com o início da cobrança do pedágio - a melhora no trânsito na sua concorrente, a marginal Pinheiros, roubou tráfego e emagreceu ainda mais a receita com o trecho. O fluxo vem melhorado de dezembro para cá, mas a previsão da empresa é de que no ano de 2009 o tráfego do Rodoanel ficará 13% abaixo do previsto nos estudos preparatórios para a licitação, feitos ao longo de 2007.


Entre as empresas com novas concessões, a maior vítima da retração do movimento é a OHL, que arrematou cinco das sete rodovias federais leiloadas no fim de 2007 apostando alto no aumento do fluxo de veículos. A empresa foi criticada na época do leilão pelos planos ambiciosos, e vem ajustando seu balanço para acomodar as metas frustradas.


Segundo as projeções feitas no balanço do primeiro trimestre deste ano, mesmo se a empresa colocar em operação todas as suas praças de pedágio - há 25 das 29 previstas -, a receita será 25% inferior à projetada em 2007. O resultado da OHL é parcialmente compensado pelo desempenho de suas concessões estaduais, adquiridas no fim dos anos 90, que conseguiram um crescimento de 9,2% na receita no primeiro trimestre de 2009 em comparação com o início de 2008.


Nas concessões paulistas leiloadas em outubro, a queda no fluxo também deve ser sentida pelas novas operadoras. Na Dom Pedro, a Rota das Bandeiras, da Odebrecht, assumiu a concessão em abril num cenário totalmente inverso ao da época pré-leilão, no decorrer do primeiro semestre. Essa rota fechou o ano com expansão de 14%.

2 de jun. de 2009

Veja nomes de passageiros do voo AF 447, segundo familiares e empresas

Airbus A330 desapareceu no caminho entre Rio e Paris.
Lista oficial com nomes dos passageiros ainda não foi divulgada.

Pessoas de diversas origens estão entre os passageiros do voo AF 447, da Air France, que saiu do Rio de Janeiro na noite de domingo (31) rumo a Paris e desapareceu sobre o Oceano Atlântico. A lista oficial com os nomes dos passageiros ainda não foi divulgada, mas familiares e empresas já começaram a apresentar nomes de quem embarcou. O voo levava 216 passageiros e 12 tripulantes, segundo a companhia aérea.


Cobertura completa: Air France voo 447



Ana Carolina Rodrigues

Ana Carolina Rodrigues é pesquisadora da organização não governamental Viva Rio e estava trabalhando junto com Pablo Dreyfus, outro passageiro, no projeto de proteção a jovens que vivem em territórios vulneráveis.



Antônio Augusto Gueiros

Antônio Augusto Gueiros, de 46 anos, é diretor de informática da Michelin, fabricante de pneus.



Bianca Cotta

A médica Bianca Cotta e o procurador federal Carlos Eduardo Lopes de Mello se casaram no último sábado (30) em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e seguiam para a lua de mel na França.


Carlos Eduardo Lopes de Mello

O procurador federal Carlos Eduardo Lopes de Mello e esposa dele, a médica Bianca Cotta, se casaram no último sábado (30) em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e seguiam para a lua de mel na França.


Christin Pieraerts

Christin Pieraerts, funcionária francesa da Michelin. Ela voltava para a França.



Christine Badre Schnabl

A sueca Christine Badre Schnabl, de 34 anos, vivia havia dez anos no Rio de Janeiro e voltava com a família para passar férias na Suécia. Estavam no voo AF 447 Christine e o filho de 5 anos, Philipe. Ela e o marido costumavam viajar em aviões separados, a fim de evitar que, em caso de acidente, os filhos perdessem o pai e a mãe ao mesmo tempo.


Deise Possamai

A catarinense de Nova Veneza Deise Possamai, de 34 anos, é funcionária pública da prefeitura de Criciúma (SC) e viajava para fazer cursos na França.



Erich Heine

A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) confirmou em comunicado que o presidente de seu Conselho de Administração, Erich Heine, está entre os passageiros do voo. Ele ocupa o cargo desde maio de 2008 e viajava a trabalho para Paris.



Francisco Eudes Mesquita Valle

Francisco Eudes Mesquisa Valle é diretor da transportadora de combustíveis TLW e embarcou no voo AF 447 com a mulher, Maria de Fátima, o filho e a nora.



Giovanni Batista Lenzi

O italiano Giovanni Batista Lenzi, deputado da Província Autônoma de Trento e Região Alto Adige, também veio ao Brasil para entregar uma doação às vítimas das enchentes que atingiram Santa Catarina.



Harald Maximillian Winner

O alemão Harald Maximillian Winner, 44 anos, iria à Alemanha para providenciar os documentos necessários para se casar no Brasil, segundo sua noiva, Helen Pedroso.



Hilton Jadir Silveira de Souza

A família de Hilton Jadir Silveira de Souza, de 50 anos, confirmou que ele estava no voo. Engenheiro da Petrobras e natural de Montes Claros (MG), ele ia para a Alemanha a serviço da empresa. A Petrobras disse que só vai se pronunciar depois da divulgação da lista de passageiros.



Izabela Maria Furtado Kestler

A professora Izabela Maria Furtado Kestler, que leciona Literatura Alemã na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), seguia para Leipzing, na Alemanha, onde acontece um congresso na Assembleia da Sociedade Goethe-Weimar.



João Marques da Silva Filho

João Marques da Silva Filho, de 67 anos, que pertence ao quadro de gerentes do Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, viajava para acompanhar testes de equipamentos.



José Roberto Gomes

Segundo a assessoria da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC- Rio), o professor do departamento de administração José Roberto Gomes, de 50 anos, embarcou no domingo para participar de um congresso em Paris. O professor trabalhava há nove anos na universidade e estava sozinho na viagem.



José Ronnel Amorim

O dentista José Ronnel Amorim fez 35 anos no domingo (31), dia que embarcou no voo 447, segundo sua mãe. Ele viajava com a mulher, a francesa Isis.



Juliana de Aquino

A cantora Juliana de Aquino, de 29 anos, mora há seis anos na Alemanha e veio a Brasília para visitar a família. Muito abalado, o pai disse ter certeza de que a filha estava a bordo do avião, pois conversou com ela por telefone pouco antes da decolagem.



Letícia Chem

Letícia Chem, 36 anos, viajava com os pais Roberto e Vera Chem para a Grécia.



Lucas Gagliano

Lucas Gagliano era comissário de bordo do voo AF 447 da Air France e ficou no país durante 15 dias para o enterro do pai, segundo Jorge Luís, que se identificou como tio dele. Ele morava na França.



Luciana Seba

A psicóloga Luciana Seba viajou acompanhada do marido, o empresário Paulo Valle Brito e dos sogros, Maria de Fátima e Francisco Eudes Mesquita Valle, diretor da transportadora de combustíveis TLW. Ela nasceu em Niterói e morava atualmente no Rio.


Luigi Zortea

Prefeito de Canal San Bovo, em Trento, na Itália, Luigi Zortea também visitou o município de Gaspar (SC) para entregar doação a um centro de apoio psicossocial às vítimas das enchentes.



Luiz Roberto Anastácio

Executivo da Michelin, fabricante de pneus, Luiz Roberto Anastácio, de 50 anos, é presidente da empresa para a América Latina.



Marcelo Parente Gomes de Oliveira

Chefe de gabinete do prefeito do Rio Eduardo Paes, Marcelo Parente Gomes de Oliveira, 38 anos, embarcou no voo AF 447 da Air France. A prefeitura informou que ele é advogado e professor de direito da PUC. Parente começou a trabalhar como assessor de Paes em 1993, na subprefeitura da Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Casado há sete anos, ele não tem filhos e fazia uma viagem particular com a mulher.



Marcia Moscon de Faria

Marcia Moscon de Faria trabalha na Vara da Infância, Juventude e Idoso na Praça Onze, no Centro do Rio, segundo o Tribunal de Justiça. Ela viajava com duas amigas.



Maria de Fátima

Maria de Fátima viajou com o marido, Francisco Eudes Mesquita Valle, diretor da transportadora de combustíveis TLW, o filho e a nora.



Octavio Augusto Ceva Antunes

Octavio Augusto Ceva Antunes é professor do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e viajou para assistir a uma palestra. Entre 2004 e 2008, ele foi consultor da Organização Mundial de Saúde (OMS) na produção de fármacos anti-HIV.


Pablo Dreyfus

Pesquisador da organização não governamental Viva Rio, Pablo Dreyfus atua em estudos sobre a produção de armas no Brasil e atualmente trabalhava no projeto de proteção a jovens que vivem em territórios vulneráveis.



Paulo Valle Brito

O empresário Paulo Valle Brito viajava com a mulher, a psicóloga Luciana Seba, e seus pais. Ele teria casado recentemente. O motivo da viagem não foi confirmado.


Príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança

A Casa Imperial do Brasil confirmou que o príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança, de 26 anos, embarcou no voo 447 da Air France. Filho do príncipe Dom Antonio, ele é descendente de Dom Pedro II, e era o quarto na linha sucessória do trono. De acordo com informações de Carlos Eduardo Artagão, chanceler do Diretório Monárquico do Brasil, o príncipe é formado em administração de empresas e mora em Luxemburgo, e estava no país para visitar os pais.



Rino Zandonai

Diretor da Associazione Trentini Nel Mondo, o italiano Rino Zandonai veio ao Brasil para entregar uma doação a um centro de apoio psicossocial às vítimas das enchentes que atingiram Santa Catarina em novembro de 2008.


Roberto Corrêa Chem

O cirurgião plástico gaúcho Roberto Corrêa Chem, de 65 anos, é diretor do banco de peles e chefe do serviço de cirurgia plástica da Santa Casa de Porto Alegre. Ele viajava com a mulher e a filha para a Grécia.



Sílvio Barbato

O maestro Sílvio Barbato, ex-regente da Orquestra Sinfônica Brasileira e do Theatro Municipal do Rio, está entre os passageiros. Ele mora no Rio de Janeiro, viajou para se apresentar na Ucrânia e na Itália.



Simone Jacomo dos Santos Elias

A psicóloga Simone Jacomo dos Santos Elias, de 40 anos, trabalhava no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ela viajava com duas amigas.



Sonia Maria Amorim

Sonia Maria Amorim trabalha na Vara da Infância, Juventude e Idoso na Praça Onze, no Centro do Rio, segundo o Tribunal de Justiça. Viajava com duas amigas.



Vera Chem

Mulher do cirurgião Roberto Chem, Vera Chem, 63 anos, é psicóloga. Ela voava com o marido e a filha para a Grécia. O casal tem outros dois filhos, de 38 e 30 anos.



FONTE PORTAL G1

Crise aumenta demanda por profissionais de logística

Fonte:
Canal Executivo
2/6/2009


Levantamento recente do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração de Empresas (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que 91% das maiores empresas do Brasil terceirizam serviços de logística e transportes, nível semelhante ao dos EUA e Europa.
Em 81% dos casos, segundo o estudo, objetivam reduzir custos. No entanto, apenas 57% delas têm alcançado a meta, com uma economia média de 13%. Nesse contexto, o tecnólogo em Logística e Transportes desempenha papel fundamental, pois ajuda a controlar os gastos desde a cadeia de suprimentos, passando por armazenagem de estoques e planejamento de rotas de distribuição.

"Em momentos de contração da economia, é importante a atuação desse profissional especializado, bem formado, como são os vindos das Fatecs", afirma Milton Lourenço, diretor da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo. "Hoje o setor tem significação muito importante, por isso a demanda é grande", garante Luciano Rocha, presidente da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística (ABEPL).

Joaquim Olímpio de Oliveira Filho, aluno da Fatec Americana, comprova. "Apesar da situação econômica, o mercado está se abrindo". Contratado este ano pela Secretaria Municipal de Transportes de Hortolândia, é técnico em Administração de Empresas, com experiência na área de trânsito e cursos do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). "A Fatec me dá noção de conjunto para a especialidade que quero seguir, treinamento de trânsito. Aplico no trabalho muitas das ferramentas que aprendo na faculdade".

Oferecido em doze Fatecs espalhadas pelo estado de São Paulo, o curso superior de Tecnologia em Logística e Transportes começa com disciplinas básicas (matemática, português, estatística, direito). Depois equilibra conteúdos de gestão - marketing, administração, empreendedorismo - e os de exatas como métodos de simulação, para aprender a transformar cenários em números. "O projeto pedagógico está muito bem equacionado, esse é nosso diferencial em relação a outras instituições", observa Valter de Sousa, da Fatec São José dos Campos.

Sobre o perfil do profissional, Daniela Marchini, coordenadora do curso na Fatec Americana, indica que deve ser dinâmico, e com um raciocínio preferencialmente lógico. "Se isso não for natural, precisa se esforçar", diz. A professora aponta a tendência de melhorar a ligação na cadeia de suprimentos. Por exemplo, um fio que segue para 20 empresas têxteis deve ter o menor custo possível de estoque e transporte - o que exige noção de processos, de conjunto.

Em busca dessa visão, várias empresas pedem consultoria às unidades de ensino. É o caso da Fazenda Brasil, que solicitou um estudo à Fatec São José dos Campos. Cria 800 porcos, compra insumos e vende os animais vivos. "Para aumentar a eficiência no processo, priorizaremos a manutenção e a gestão da frota de caminhões. Além disso, verificaremos a possibilidade de ofertar o produto processado", diz Irineu de Brito Júnior, docente responsável pela pesquisa.

Outros projetos, como o de Vinicius Minatogawa, da Fatec Americana, devem beneficiar milhares de pessoas. "Vou desenvolver a melhor rota para vans que levam crianças à escola, diminuindo custos e emissões de gases poluentes. Com o progresso dessa pesquisa, pretendo ampliar a maximização das rotas para todo o transporte público da cidade".

Parcerias viabilizarão projetos da Copa

SÃO PAULO - A escolha das 12 cidades-sede que abrigarão as partidas da Copa do Mundo de Futebol em 2014 [Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Cuiabá, Manaus, Curitiba, Brasília, Fortaleza, Salvador, Recife e Natal] deve impulsionar uma série de licitações nos próximos meses - boa parte delas feita por meio de parcerias público-privadas (PPPs) - para a reforma e a construção de estádios, além da viabilização da movimentação de passageiros por trilhos ou aeroportos. Estudo da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) indica que serão aplicados R$ 110 bilhões (pela cotação do euro, ontem) até 2014, somente em infraestrutura.

No Estado de São Paulo serão aplicados R$ 32 bilhões, enquanto para o Rio de Janeiro estão previstos R$ 10 bilhões. Mesmo em capitais menores, como Natal (RN), o volume de oportunidades é considerável. Por lá serão aplicados quase R$ 5 bilhões em áreas como hotelaria, malha viária, aeroportos e saneamento. Uma das obras potiguares mais caras, o futuro Complexo de Natal, deve gerar R$ 1 bilhão só com a venda de espaços, sendo sua construção viabilizada por meio de PPPs, de acordo como governo local.

A verba gerada pelo complexo dará origem ao "Estádio das Dunas", empreendimento em que estão envolvidas companhias européias como a Luso Arenas, de Portugal, e a francesa Buygues, além das nacionais Serveng-Civilsan e Valora. O quadro vai animar certamente as construtoras com know-how em obras públicas, como a Andrade Gutierrez e a Odebrecht, que estudam alguns projetos, além de empresas ligadas ao transporte, como a francesa Alstom, umas das fortes candidatas a participar da concorrência do trem de alta velocidade (TAV) que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro e que o Governo Federal pretende viabilizar para 2014.

A Odebrecht sinalizou ao DCI que "não descarta a possibilidade de participar dos projetos e estudará os editais conforme publicação", porém a companhia prefere dar detalhes só posteriormente, quando as concorrências forem publicadas.

Potências

Só em São Paulo, a expectativa é de atrair 500 mil turistas a mais no período da Copa, dos quais 180 mil de fora do País e que devem deixar por aqui R$ 300 por dia - fora hospedagem e transporte. O efeito multiplicador do evento deve representar incremento de 20% no número visitantes, nos dois anos seguintes à Copa. "Os maiores investimentos serão aplicados em infraestrutura viária, metrôs, trens e aeroportos", comentou Gilberto Kassab, prefeito da capital paulista.

São Paulo, que concentra boa parte dos hotéis das maiores redes internacionais, como a rede Accor Hospitality, e os econômicos Holiday Inn, da IHG, deve ver sua oferta hoteleira saltar de 42 mil quartos, para 50 mil hospedagens em 2014, segundo dados divulgados pela São Paulo Turismo (SP Turis).

Já no Rio de Janeiro, os R$ 10 bilhões estimados serão divididos entre a expansão do metrô do Rio, para reforço do transporte urbano, e a ampliação do Aeroporto Internacional do Galeão, entre outros aportes. A ampliação do Estádio do Maracanã resultará de uma parceria público-privada cujo processo de licitação está em consulta pública e deve sair até no máximo agosto próximo. Contatada pela reportagem, a assessoria da Odebrecht informou de que empresa "estuda sua participação nas concorrências para os novos estádios".

O polêmico trem-bala, uma das obras mais cobiçadas para ocorrer até Copa de 2014, o escopo de cuja licitação é estudado a sete chaves pelo Governo Federal, demonstra que será bastante disputada.

Diversas comitivas estiveram por aqui, entre franceses, japoneses e até coreanos. O setor estima que o custo das obras já está na casa de US$ 15 bilhões, e deve sair fruto de uma PPP com licitação marcada para este ano.

"Vamos participar para ganhar, temos tecnologia e capacidade financeira", comentou Philippe Delleur, presidente da Alstom no Brasil, que acompanhou, em visita recente, executivos franceses que demonstraram apetite pelo TAV brasileiro.

Surpresa

Uma das escolhidas para sediar os jogos, Manaus, foi apontada como surpresa na listagem divulgada pela FIFA. Na capital manauara, o principal estádio pode receber aporte de R$ 500 milhões, fruto de uma licitação que deve acontecer em pouco mais de um mês. A total reforma do estádio Vivaldo Lima deve aumentar sua capacidade de em oito mil lugares, resultando em uma arena para até 60 mil torcedores.

FONTE DC1 http://www.dci.com.br

GM do Brasil deve anunciar hoje que operação no País não sofrerá reflexo

SÃO PAULO - Um dia após o anúncio de concordata da General Motors (GM), o presidente da subsidiária brasileira, Jaime Ardila, deverá informar hoje ao mercado - em coletiva de imprensa em sua unidade em São Caetano do Sul (SP) - que as operações no Brasil não serão influenciadas com o pedido de proteção judicial da matriz nos Estados Unidos. Segundo o consultor do setor automotivo, André Beer, ex-vice-presidente da General Motors no Brasil, nada mudará na operação brasileira da GM. "Existe uma linha clara que divide as operações no Brasil e nos Estados Unidos. O que irá acontecer na minha opinião é absolutamente nada", disse Beer ao DCI. "Eventualmente, um trabalho aqui no Brasil será na área de marketing, que é muito mais um aspecto psicológico dessa questão", ressaltou o consultor, que também é ex-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).



Em comunicado, a GM informou que nenhuma das operações da GM fora dos EUA está incluída no pedido nem no processo tutelado pelo Tribunal". Os "processos não têm impacto legal direto nos planos e nas operações da GM fora dos EUA. A GM confirmou, ainda, que todas as operações continuam a funcionar sem interrupções na Europa, na América Latina, em África e no Médio-Oriente, bem como na Ásia-Pacífico. Na mesma nota, a montadora também garantiu que os "fornecedores essenciais continuam a ser pagos normalmente", assim como os empregados da companhia. Ante do anúncio da concordata, Ardila já havia salientado que a GM do Brasil possui independência jurídica e financeira. O executivo também já confirmou o plano de investimentos de US$ 1 bilhão no País.



Para Beer, no Brasil será o "produto que comandará a situação". Muitos dos veículos brasileiros nasceram com base nos modelos da européia Opel e é nesse sentido que o Brasil pode ter alguma mudança, mas o executivo reforça: "a subsidiaria brasileira tem vida própria". A GM do Brasil é a segunda maior operação da montadora fora dos EUA, atrás apenas da China. Já em relação à marca Chevrolet, o Brasil fica em segundo lugar do ranking, depois dos EUA.



Na coletiva de hoje, além do presidente da GM do Brasil e Operações Mercosul, Jaime Ardila, estará presente o vice-presidente da empresa, José Carlos Pinheiro Neto. Ambos comentarão o estado dos negócios da empresa no País. O anúncio será realizado em São Caetano do Sul, no ABC paulista, na primeira planta da empresa montada no País, que foi inaugurada em 1930.

FONTE DCI http://www.dci.com.br/

1 de jun. de 2009

Concordata da GM vai cortar fábricas e empregos no mundo

SÃO PAULOWASHINGTON - O anúncio de que 54% dos credores da General Motors aceitaram trocar parte dos US$ 27 bilhões de seus débitos por 10% da "nova GM", que surgirá depois da reestruturação empresa - eles têm autorização para comprar mais 15% depois - pavimentou o caminho para o pedido de concordata com que a montadora deve entrar hoje junto ao tribunal de falências em Nova York. A empresa já convocou a imprensa para uma entrevista coletiva, mas não revelou os motivos.

Entre os credores, estão grupos como a Fidelity Investments e a Franklin Templeton Investments, e 100 mil investidores individuais.

Inicialmente o acordo com os credores era visto como uma forma de evitar o pedido de proteção ao "Capítulo 11" da Lei de Falências americana - o equivalente a concordata ou recuperação judicial, no Brasil. Entretanto, agora a posição dos credores é importante para que a montadora saia rápido do processo de recuperação. De acordo com o que foi publicado ontem pelo jornal Financial Times, a montadora trabalha para deixar a situação de concordata em 1º de agosto.

Antes da decisão dos credores no final de semana, na última terça-feira, o grupo havia rejeitado um acordo que se limitava a oferecer 10% das ações da empresa em troca da quitação da dívida. Os credores eram considerados peças-chave do processo de recuperação judicial.

A GM corre ainda para cumprir o prazo de apresentar hoje o plano de reorganização. A empresa já recebeu cerca de US$ 20 bilhões em empréstimos do governo e pode receber mais US$ 30 milhões caso declare a concordata, que deve durar de 60 a 90 dias. Entretanto, segundo o The Wall Street Journal, deve demorar cerca de 18 meses até que a GM se torne uma companhia aberta novamente. No processo de reestruturação da montadora, há fechamento de fábricas, demissão de funcionários, venda de marcas e acordos para reorganizar seus mercados. Também é esperado que o executivo Al Kohn seja nomeado novo chefe do escritório de reestruturação.

O presidente Barack Obama deverá fazer um pronunciamento para anunciar os próximos passos do governo - que se prepara para assumir o controle de mais de dois terços da GM em troca de bilhões de dólares. A mensagem de Obama deverá ser a de que o governo pode salvar a GM e a Chrysler, que já aderiu ao "Capítulo 11", e recuperar os investimentos dos contribuintes.

"O presidente Barack Obama está satisfeito, independentemente do que acontecer até o fim do prazo", disse Robert Gibbs, porta-voz da Casa Branca. "O presidente obviamente vai observar o que acontecer e terá alguma coisa para dizer", acrescentou Gibbs.

O porta-voz disse que a Chrysler, que pode emergir da concordata em breve, é um bom exemplo para a GM. Gibbs também reiterou as garantias do governo de que o presidente Obama não quer controlar ou administrar empresas privadas.

Por enquanto, o Tesouro dos EUA permanece como principal detentor da futura companhia, com 72,5% de participação acionária, seguido pelo sindicato United Auto Workers, com 17,5% dos títulos.

Desde dezembro, a General Motors está funcionando graças aos US$ 19,4 bilhões que Washington emprestou à empresa. Além disso, o fabricante disse que precisará de mais US$ 7,6 bilhões a partir de hoje para manter a produção em suas unidades.

No Brasil, as atenções estarão voltadas amanhã à subsidiária da GM, que promove entrevista coletiva à imprensa para comentar os negócios da montadora no País. O presidente do grupo para o Brasil e Operações Mercosul, Jaime Ardila, dará entrevista.

Na sexta-feira, as ações da montadora desabaram mais de 30% (aos US% 0,75), ficando cotadas abaixo de US$ 1 pela primeira vez desde 1933.

Maratona

Desde a semana passada a General Motors entrou em uma maratona para completar uma série de negociações na intenção de agilizar a concordata ou mesmo evitá-la. Entre esses detalhes finais estavam a renovação de contrato com o sindicato United Auto Workers, que ratificou um acordo trabalhista com a empresa, acabando com um dos maiores obstáculos aos esforços de reestruturação da companhia.

Além disso, a montadora aguardava acordo com o governo alemão e a fabricante canadense de autopeças Magna International para assumir o controle da Opel, subsidiária alemã da montadora. Esta negociação tinha como objetivo proteger a Opel de cobranças no caso de recuperação judicial da GM nos Estados Unidos.

FONTE DC1

Airbus A330-200 pode levar até 293 passageiros

- 228 pessoas estavam a bordo, segundo a Air France.
- Aeronáutica começa buscas no Oceano Atlântico.
- Airbus enviou mensagem sobre pane elétrica, diz companhia.
- Presidente da França pede todo esforço possível.

Avião da Air France desaparece dos radares



FONTE G1

Air France fala sobre sumiço de avião

A companhia Air France informou que o Airbus que sumiu sobre o Oceano Atlântico quando ia do Rio de Janeiro a Paris mandou uma mensagem às 2h14 GMT desta segunda-feira (23h14 de domingo em Brasília) avisando sobre uma pane elétrica. O aviso teria sido mandado depois que a aeronave, um Airbus 330-200, atravessou uma área de tempestade, em que enfrentou forte turbulência.



François Brousse, diretor de Comuninação da empresa, disse em Paris que a hipótese "mais provável" é que a aeronave tenha sido atingida por um raio.



O voo AF 447, que levava 216 passageiros e 12 tripulantes, segundo a empresa deveria ter pousado às 6h10 (horário de Brasília) no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Anteriormente, a empresa havia informado sobre a presença de 15 tripulantes.