3 de jul. de 2009

Ministro assegura ponte para desviar trânsito pesado

Fonte:
Tribuna do Norte
2/7/2009


O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), anunciou ontem que o Ministério dos Transportes deu sinal verde para a construção da ponte que vai desviar o trânsito pesado de Macaíba. A prefeita de Macaíba, Marília Dias e os deputados Henrique Eduardo e João Maia PR/RN explicaram ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, os problemas que a cidade enfrenta atualmente em virtude deste tipo de veículos que cruzam constantemente a cidade. O ministro ouviu os argumentos e decidiu atender a reivindicação.

Após a audiência, o líder Henrique Eduardo Alves, destacou a importância da obra para a localidade. “Mais uma vitória da ação parlamentar”, destacou ele, “sempre em defesa da melhoria das nossas cidades e da população potiguar”.

A prefeita Marília Dias explicou que a ponte fará a ligação entra as rodovias BR 226 e RN 160, desviando o trânsito de caminhões pesados oriundos do distrito industrial de Natal, zona norte, e que causa sérios transtornos à vida da cidade.

Marília disse que a aprovação da ponte “é uma grande vitória para Macaíba, que foi obtida graças à ação dos parlamentes Henrique Alves e João Maia”.

Segunda a prefeita, um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, constatou que cerca de 3 mil veículos utilizam diariamente aquela rota. O pavimento que foi projetado para veículos leves está desgastado e com buracos. A obra, em torno de R$ 10 milhões, já foi incluída no orçamento de 2009 e o projeto executivo que está no DNIT- RN será enviado, agora, para a sede em Brasília.

Carga expressa diversifica para elevar lucros

Fonte:
DCI
2/7/2009


As empresas de logística especializadas em encomendas expressas preparam suas estratégias para alavancar os negócios no segundo semestre, diversificando a a atuação, e com isso pretendem garantir bons resultados ao final de 2009, em reação à turbulência econômica. É o caso de companhias estrangeiras que atuam por aqui, como a alemã DHL Express, que lança um serviço personalizado para auxiliar pequenas e médias empresas no processo de importação. O cálculo é que esse tipo de remessa cresça 20%, com a ação. Entre os planos da norte-americana UPS, está o de acelerar sua atuação no mercado doméstico brasileiro, que segundo a empresa avança cerca de 10% ao ano. Já a nacional JadLog inaugura uma nova rota aérea a Blumenau que deve dobrar o fluxo de entregas da empresa entre São Paulo e Santa Catarina.

Apesar de ter vivido uma queda na demanda mundial na casa dos 13%, durante o período auge da crise mundial, a DHL Express, do grupo Deutsche Post (correio alemão), está otimista em relação à recuperação econômica, especialmente em mercados como o brasileiro. "No primeiro trimestre, o nível de remessas saltou 41% no mercado doméstico", revelou, ao DCI, Sérgio Fonseca, diretor de Vendas da DHL, confirmando a tendência de aquecimento nos próximos meses. Hoje, a entregadora expressa atua em 50 pontos- de-venda espalhados pelo País, tendo planos de ampliá-los.

O atual patamar do dólar tornou atrativos os negócios da DHL em relação às importações, o que deve se refletir nos resultados do novo produto, denominado "DHL Customs Service", que presta assessoria aos clientes em processos alfandegários para entregas porta a porta. "A expectativa é de que o volume de remessas de importação formal aumente 20%", comentou Joakin Thrane, presidente da DHL Express. O serviço deve facilitar especialmente as atividades das pequenas e das médias empresas.

Nos próximos dois anos, a DHL Express tem planos de aportar US$ 200 milhões na América Latina, sendo que no Brasil foi investido recentemente R$ 1,5 milhão na área de call center (atendimento telefônico) da corporação, além de um incremento de 25% na frota de veículos e um salto de 800 para 900 funcionários.

Ao todo, o alcance regional da companhia é de mais de 1,5 mil cidades brasileiras - o equivalente a mais de 90% do Produto Interno Bruno (PIB) nacional, com cerca de 13 mil clientes. A frota tem aproximadamente 250 veículos para entregas. Mundialmente, a DHL somou uma receita de 54 bilhões de euros, no ano passado, ao atender 120 mil destinos, espalhados por 220 países e 8 milhões de clientes.

Doméstico

A norte-americana UPS lançou este semestre o serviço de remessas porta-a-porta em 16 países, divididos entre Europa, África, Oriente Médio e América Latina. No Brasil o produto acaba de chegar a alguns estados, e, segundo a empresa, demonstra bom fôlego.

"Posso afirmar que a demanda no surpreendeu e está 10% acima do esperado", revelou Christiano Rihan, diretor de Vendas da UPS no Brasil. Ele explicou que o portfólio de clientes conquistados para o serviço foi bastante diversificado - a empresa não abre nomes, mas pontua segmentos como o de alta tecnologia, o de varejo e o de envio de documentos como sendo fortes em atuação.

Além disso, Rihan colocou que a posição do Brasil em relação à atividade mundial da empresa tem sido destacada. "O nosso mercado está em crescimento e temos sido consultados para desenvolver aqui novos projetos", disse o executivo.

A UPS mantém oito saídas aéreas semanais em conexão com o Brasil (aeroporto de Viracopos) e, em relação à queda de demanda, a empresa observou que a diversificação dos setores os quais atende tem ajudado a manter o equilíbrio das operações. "O setor farmacêutico é um dos que têm demanda contínua, por exemplo", argumentou o diretor de Vendas. Aqui, a companhia atua com 81 veículos, entre vans, carros e caminhões. Mundialmente, a UPS oferece o serviço de entrega de encomendas a mais de 200 países.

Outra gigante que atua em território brasileiro, a FedEx Express, usou um artifício muito comum nas companhias aéreas para fidelizar seus clientes: o cartão de fidelidade. O programa, denominado "Purple Card", existia em outros países e está disponível agora na América Latina e no Caribe.

Com ele, as corporações que utilizam os serviços FedEx poderão obter descontos no envio de remessas. "Nós o desenvolvemos com o objetivo de incentivar o consumidor a usar cada vez mais os serviços FedEx", disse Mike Murkowski, vice-presidente de Marketing e Atendimento ao Cliente da FedEx Express.

Nacional

Correndo por fora, a nacional JadLog vai ampliando espaço no segmento de encomendas expressas. Agora a companhia estreia um nova rota, com destino a Blumenau, que marca a retomada de voos comerciais na cidade. Para colocá-la em operação, a empresa adquiriu um avião cargueiro da marca Cessna, com capacidade para 1,5 tonelada. Ele, que é a 27ª aeronave da empresa, foi negociado por US$ 1,3 milhão em arrendamento mercantil.

Ronan Hudson, presidente da JadLog, mencionou que "com a utilização do aeroporto em Blumenau, nossa expectativa no curto prazo é aumentar em 100% o volume de encomendas nessa rota", projetou.

Especializada em cargas expressas fracionadas, a JadLog tem a meta ousada de crescer 80% em 2009. No mercado há cerca de 4 anos, atingiu em 2008 faturamento de R$ 60 milhões, um incremento de 120% em relação ao ano anterior.

ANTT e concessionária explicarão demora de obras na Via Dutra

Fonte:
Monitor Mercantil
2/7/2009
Os diretores da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) e da concessionária Nova Dutra terão que explicar, no próximo dia 15 ao Conselho de Infra-estrutura da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), os motivos pelo qual o órgão não fiscalizou as obras de modernização, ampliação e duplicação da Rodovia Presidente Dutra no trecho da Serra das Araras. E a concessionária terá que fazer um relato específico sobre os motivos pelo qual essas obras não foram realizadas, uma vez que constam do edital de concessão.

As obras deveriam ser finalizadas até dezembro deste ano, o que "é quase impossível", uma vez que a concessionária ainda não tem a licença ambiental, conforme disse ao MONITOR MERCANTIL o gerente de infra-estrutura e de novos investimentos da entidade, Cristiano Prado. "A ANTT e a concessionária Nova Dutra virão dar suas explicações e o cronograma de obras. A partir dessas explicações, vamos levar essas informações para os empresários e vamos definir como a entidade vai se posicionar. Pode, inclusive, entrar na Justiça exigindo a obrigação de fazer, já que o contrato determina isso. Isso é uma decisão que vai ser tomada depois de ouvirmos as explicações da ANTT e da concessionária".

Outra preocupação da entidade, segundo ele, é a duplicação do trecho da Serra das Araras. Essa obra, diz, já constava no mapa de desenvolvimento do Rio, feito pelos próprios empresários e, segundo o edital, deveria ficar pronta até o final de 2009.

Cristiano Prado explicou que a rodovia Presidente Dutra é a mais importante do país. Liga as duas maiores economias brasileiras, Rio e São Paulo. Além disso, também é importante para a circulação de mercadorias no Brasil. "Tem-se observado um aumento muito grande de circulação de veículos nessa via, em particular, levando a congestionamentos em alguns trechos, especialmente na Baixada Fluminense", comentou, acrescentando que a negociação para a realização das obras entre os empresários fluminenses e a concessionária fracassou.

2 de jul. de 2009

Caminhoneiros dirigem mais de 16 horas ao dia

Fonte:
Diário do Nordeste
1/7/2009


Quase 50% dos motoristas de caminhão usado para transporte de carga têm distúrbios do sono ou estão no limite do cansaço físico e mental; 41% afirmam dirigir mais de oito horas por dia e 10% admitem permanecer no volante cerca de 16 horas diariamente, algumas vezes até mesmo de forma ininterrupta. Esses foram alguns dos indicativos comprovados, ontem, na operação Comando de Saúde nas Rodovias (CSR), realizado pela Polícia Rodoviária Federal no Posto Lago Verde na BR 222, na altura do quilômetro 12, em Caucaia.

O CSR mostrou, ainda, que mais de 80% dos caminhoneiros estão com o Índice de Massa Corporal (IMC) elevado, ou seja, sobrepeso ou obesidade. Além disso, 58% declaram ingerir bebida alcoólica. Também preocupa a incidência de elevada pressão arterial, glicose, triglicerídeos e de colesterol.

A operação da PRF foi feito em parceria com o Sest/Senat, de oito da manhã ao meio dia, e traçou um perfil da dramática situação de saúde e de trabalho de caminhoneiros que trafegam nas rodovias do Estado e no restante do País.

Ontem, no Comando de Saúde nas Rodovias, inicialmente os caminhoneiros foram entrevistados. Em seguida, a equipe composta por um médico, enfermeiras e auxiliares aplicou exames básicos como o de medição da taxa de glicose e verificação de pressão arterial. Os resultados, explica o inspetor Darlan Antares, mais uma vez indicam o quadro de precarização na atividade desses motoristas. “No ano passado, encontramos um caminhoneiro em situação extrema, ele era cego de um olho e tinha apenas 25% da visão do outro olho, um risco para ele e para os outros no trânsito”, lembra.

Informa que, nos CSRs, o médico costuma encaminhar à emergência hospitalar motoristas com quadro extremos de diabetes e hipertensão. O inspetor explica que os problemas comuns de saúde devem-se, sobretudo, à carga horária de trabalho excessiva. “Muitos deles não têm tempo para descanso, nem para movimentar as pernas e melhorar a circulação sangüínea”, ressaltou.

Fiscalização insuficiente

Já os caminhoneiros estacionados no Posto São Cristovão, no quilômetro 15 da BR-116, ouvidos na semana passada pela reportagem do Diário do Nordeste admitiram que, comumente, são obrigados a trabalhar 14, 18 ou até mais horas por dia. Segundo eles, a fiscalização feitas pelos órgãos de trânsito no tacógrafo, aparelho acoplado à ignição, observa apenas a velocidade do transporte e os documentos do motorista e do veículo, deixando em descoberto as paradas obrigatórias de 30 minutos a cada quatro horas trabalhadas.

“Tem colega que sai com carga perecível e roda até mais de 24 horas sem dormir”, disse Luiz Bergamashi. “Se você não fizer assim, tem quem faça. Só a fiscalização do tacógrafo impediria isso”, lembrou.

FIQUE POR DENTRO

Equipamento indica quando o caminhão pára

O uso tacógrafo é obrigatório em todos os veículos de transporte de carga com capacidade máxima de tração superior a 19 toneladas e peso bruto total superior a 4536 quilos fabricados entre 1991 e 1999 em diante, prevê a resolução do Conselho Nacional de Trânsito de 1999.

O tacógrafo monitora a velocidade e o tempo em que o veículo se encontra em deslocamento. Com isso, caso houvesse uma fiscalização efetiva, os órgãos de trânsito poderiam facilmente identificar a carga excessiva de trabalho dos motoristas e a falta de cumprimento de período de descanso de 30 minutos a cada quatro horas no volante.

Quem for flagrado sem tacógrafo será multado e terá o veículo apreendido até a instalação do equipamento. O uso do tacógrafo evita multas de R$ 127,69, e a perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Existem dois tipos de tacógrafos: o mecânico e o eletrônico.

ENTREVISTA

Fiscalização em tacógrafo evitaria regime que beira a escravidão

CLÓVIS FAVA FILHO - Presidente Sindicato dos Transportadores Rodoviário Autônomos de Bens do Estado do Ceará (Sindicam)

Via de regra, quantas horas trabalham os motoristas do País? E por quê?

Alguns motoristas chegam a trabalhar até 24 horas ou mais quase sem parar, e isto se deve às exigências feitas pelo mercado de trabalho.

Que exigências são essas?

São exigências que vão do transporte de cargas com prazo de entrega e multa por atraso às necessidades dos motoristas de cumprir com seus compromissos financeiros. Esses compromissos vêm dos baixos rendimentos e da deterioração do caminhão e das estradas ruins.

Quais os riscos da sobrecarga de trabalho?

São enormes. O profissional do volante precisa ter um descanso como qualquer outro, ou seja deve dormir pelo menos oito horas diárias, e a cada quatro horas de trabalho um descanso mínimo de 30 minutos para aliviar a tensão. Sem isso, os reflexos ficam comprometidos.

Como o tacógrafo poderia ajudar a prevenir acidentes?

Este equipamento informa ao fiscal quantas horas o veículo esteve em funcionamento, quantas paradas e o tempo que permaneceu assim. Portanto, desde que haja a regulamentação, o equipamento poderá ser um meio de obrigar o motorista a fazer o descanso necessário, para evitar o seu desgaste físico excessivo.

O que falta para que o tacógrafo funcione?

É necessário que se regulamente o projeto de lei Nº 2660 de autoria do Executivo aprovado no Congresso Nacional dia 17 de junho último, após 13 anos de tramitação naquela casa. Nossa expectativa é de entre em vigor o mais rápido possível. Isto sim trará aos motoristas deste País regras decentes para o seu trabalho, que hoje beira o regime de escravidão.

Diesel na bomba caiu 3,9% no mês; governo previa 9,6%

(O Estado de S. Paulo 31/07)
Um mês após a redução do preço do diesel nas refinarias, o repasse às bombas ainda não chegou nem perto dos 9,6% estimados pelo governo na época. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço de venda do combustível nos postos brasileiros caiu apenas 3,94% em junho. O ritmo de queda deve ser menor a partir de amanhã, quando entra em vigor a nova mistura com 4% de biodiesel, chamada de B4.
De acordo com o levantamento de preços feito pela agência, o litro do diesel custava na semana passada R$ 2,022, em média, no País. Em São Paulo, o preço médio era de R$ 2,056 por litro, com queda menor do que a verificada na média nacional, de 2,79% desde a primeira semana de junho. Os preços do diesel e da gasolina foram reduzidos pela Petrobras no dia 1º de junho, em 15% e 10%, respectivamente.
Na ocasião, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, calculou um repasse de 9,6% ao preço de bomba do diesel, já descontando o peso dos impostos estaduais e um aumento na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Para a gasolina, não haveria repasse, disse Mantega, uma vez que o governo aumentou a Cide na mesma proporção da queda do preço do combustível nas refinarias. De fato, o preço da gasolina praticamente ficou estável no mês, informa a ANP.
Na semana passada, seis Estados (Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte e Tocantins) e o Distrito Federal tiveram preços médios de diesel abaixo dos R$ 2 por litro. Pelas contas de Mantega, o preço médio nacional deveria atingir os R$ 1,95 por litro após o repasse integral da redução promovida pela Petrobras. Logo após a entrevista do ministro, porém, distribuidores e revendedores de combustíveis disseram não concordar com os valores apresentados pelo ministro e calcularam um repasse máximo de 8%. O porcentual, porém, não incluía o aumento da mistura de biodiesel no combustível vendido pelos postos. Por ser mais caro do que o derivado de petróleo, o biodiesel pressionará o preço final do combustível.
O setor calcula que a nova mistura pode representar entre R$ 0,01 e R$ 0,02 por litro no preço final. Não é possível, porém, dizer se o aumento da mistura de óleos vegetais provocará aumento nas bombas ou freará o ritmo de queda. No último leilão de biodiesel promovido pela ANP, o preço médio do combustível ficou em R$ 2,31 por litro.

Usiminas investe em logística

Fonte:
O Estado de S. Paulo
1/7/2009


Em meio à forte redução na demanda mundial por produtos siderúrgicos, a Usiminas volta suas atenções e investimentos para o setor de logística. A empresa dará início nas próximas semanas a um plano de estudos para a expansão de seu terminal marítimo de Cubatão, com ênfase na movimentação não só de carga, própria, mas também de terceiros.

"Nossa avaliação é de que a indústria nacional já começa a dar sinais de recuperação, como é ocaso do setor automotivo. Acreditamos que a economia, aos poucos, retome seu ritmo", diz o diretor de Logística da Usiminas, Paulo Fraga. A expectativa da empresa é de que os estudos de engenharia sejam finalizados ainda este ano e a expansão do terminal esteja concluída em até quatro anos. "Temos de estar prontos para quando as economias voltarem a crescer."

Fraga calcula que somente com a compra de equipamentos, construção de novos píeres e novas áreas para estocagem, a Usiminas desembolse de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões. O montante não inclui, porém, a realização de obras na parte marítima do terminal, nem desembolsos na área ambiental.

Além da expectativa futura de retomada da economia, o grupo acredita que, mesmo atravessando uma crise, há demanda reprimida de carga em alguns segmentos. "Já há demanda reprimida de 20 milhões de toneladas de minério de ferro e de 1 milhão de toneladas de coque de petróleo", diz Fraga. Atualmente, o movimento anual no porto é de 12 milhões de toneladas de produtos.

Os planos de expansão para o Terminal Marítimo de Cubatão, que foi inaugurado há 40 anos, contrasta com a realidade vivida no parque produtivo da siderúrgica. Com a crise, o grupo se viu obrigado a abafar, em dezembro, o primeiro alto-forno, e hoje ainda mantém três de seus cinco altos-fornos desligados.

Uma ação já em curso no Terminal Marítimo de Cubatão é a dragagem , que permitirá aprofundar o Canal de Piaçaguera para 12 metros. A previsão é que este trabalho - um investimento de R$ 63 milhões - seja concluído até o final de 2010. A meta da Usiminas é de que, com as obras de expansão, esta profundidade atinja 15 metros, permitindo a circulação de navios ainda maiores.

A Usiminas também está investindo em um terminal de minério de ferro no Porto de Itaguaí. A área foi arrematada em leilão pela empresa em meados do ano passado, por R$ 72 milhões, e receberá outros R$ 40 milhões somente com recuperação ambiental. O terreno, que abrigou por anos resíduos químicos da Ingá Mercantil, ainda passa por um processo de descontaminação. A capacidade inicial de embarque do porto será de 25 milhões de toneladas por ano.

Acidente grave já cassa CNH

Fonte:
O Estado de S. Paulo
1/7/2009


Começam a valer hoje, nacionalmente, três resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) - uma delas, a 300, regulamenta quais os exames que passam a ser necessários para que motoristas envolvidos em acidentes graves voltem a dirigir. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH), nesses casos, ficará automaticamente suspensa até que o condutor refaça todas as provas.

As outras duas resoluções, as de números 316 e 317, já foram publicadas e passam a ter efeito também hoje. Elas estabelecem novas exigências de segurança para veículos de transporte coletivo de passageiros, urbanos e rodoviários. Entre essas regras, passa a ser obrigatório que os veículos ostentem faixas refletivas, como já ocorre atualmente com caminhões. Há, ainda, novas exigências para espaços entre bancos e saídas de emergência.

No caso da Resolução 300, a reciclagem obrigatória para os envolvidos em ocorrências graves já é prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) - a norma apenas ratifica a aplicação da lei, em vigor desde 1997. A resolução não explica de maneira clara o que é um "acidente grave", juízo que ficará a critério dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans), de acordo com especialistas em trânsito e com integrantes do Contran (veja ao lado).

Há duas situações previstas. No caso de um condutor ser condenado na Justiça por crime de trânsito, a partir de hoje, a obrigatoriedade de refazer todos os exames será automática. O motorista deverá realizar os testes médicos, de aptidão mental (psicotécnico), prova escrita sobre legislação de trânsito e prova prática de direção, na rua, com avaliador, antes de poder voltar a dirigir.

Os mesmos exames valerão para os motoristas não necessariamente condenados, mas envolvidos nos acidentes graves. Nesse caso, a pessoa sofrerá processo administrativo, que correrá paralelamente ao processo judicial, se for o caso. Durante o trâmite administrativo, será garantido, segundo o Contran, amplo direito de defesa. Somente se essa defesa não for aceita é que as autoridades de trânsito poderão determinar, dependendo do caso, que o motorista faça os mesmos exames obrigatórios para condenados.

Segundo Cyro Vidal, presidente da Comissão de Trânsito e Transportes da Ordem dos Advogados do Brasil, seção São Paulo (OAB-SP), e especialista na área, a Resolução 300 fala em "envolvidos" em acidentes de trânsito - o que não significa apenas os culpados. Assim, sempre a critério das autoridades, até mesmo vítimas podem ter de refazer um ou mais exames, porque traumas psicológicos podem prejudicar a capacidade de condução posteriormente a acidentes.

OUTRAS RESOLUÇÕES

As novas exigências para ônibus e micro-ônibus que passam a valer também hoje são só para veículos novos, saídos de fábrica, e não atingem as unidades em circulação. Elas envolvem veículos urbanos, intermunicipais, escolares e rodoviários.

As determinações foram discutidas por seis anos entre a indústria automobilística e o governo federal. De acordo com a categoria do veículo, a largura mínima do corredor deverá ser de pelo menos 65 centímetros e as poltronas deverão ter pelo menos 43 centímetros de largura, com 30 centímetros de espaçamento entre elas, no caso dos ônibus com mais de 10 toneladas. Já a exigência das faixas refletivas nas laterais e partes dianteira e traseira de veículos de passageiros vale também para a frota em circulação. As faixas deverão ser vermelhas, brancas ou amarelas.

TIRE AS DÚVIDAS

Quais são as ocorrências consideradas "acidentes graves", que obrigarão a reciclagem?

Ficará a critério das autoridades (órgãos municipais, PM, Detrans). O Detran-SP adota, por exemplo, dois critérios: existência de vítima ou danos à ordem pública.

Que exemplo pode ser dado de dano para a ordem pública?

Imagine um caminhão que bate em uma ponte da Marginal.

Apesar de não envolver feridos, tal acidente prejudica toda a cidade e, por isso, esse motorista deve obrigatoriamente ser penalizado por meio da Resolução 300.

Quais exames terão de ser feitos por essa resolução?

Os mesmos de quando se tira a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pela primeira vez.

Quanto custam os exames?

O psicotécnico "especial", a ser aplicado, custa R$ 61,02. Os exames médicos custam R$ 52,31 nas clínicas. Marcar a prova teórica custa mais R$ 43,59. E, se necessário o exame prático, na rua, o motorista deve recolher mais R$ 26,15.

30 de jun. de 2009

Plano para pavimentar o "B" de Bric

onte:
Jornal do Brasil
30/6/2009



O Brasil foi alçado ao Bric por obra do banco americano Goldman Sachs. Em termos práticos, no entanto, se quiser pelo menos se aproximar das taxas de crescimento dos demais países do grupo (Rússia, Índia e China), o emergente sul-americano teria que multiplicar por 17 o total de investimentos anuais, só em infraestrutura logística e de transporte. Para pelo menos reduzir a distância, e ampliar a competitividade dos produtos Made in Brazil com a redução do chamado Custo Brasil, um levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Plano CNT de Logística 2008, prevê a necessidade de o país investir R$ 280 bilhões, nos próximos 10 anos, em 570 projetos do setor.
O presidente da CNT, Clésio Andrade pondera que, apesar de não elevar a média de desembolsos no setor ao patamar dos demais Brics, o montante sugerido pelo estudo é suficiente para impedir um apagão logístico no país, ao ampliar para 20% do Produto Interno Bruto (PIB) a capacidade de absorção do crescimento do país pelo setor de transportes e logística. Na prática, justifica, isso significa que, com tais aportes, o PIB do país poderia crescer até 20% sem o colapso da infraestrutura do setor.
A título de comparação, adverte Andrade, essa capacidade hoje não ultrapassa a 1%. Ou seja, mesmo que o país consiga elevar o PIB a uma taxa positiva de só 1%, já será suficiente para comprometer o escoamento de bens e mercadorias por portos, estradas e ferrovias brasileiros.
Recursos da Cide
Para se ter dimensão do desafio, o presidente da CNT lembra que, nos últimos cinco anos, a média de investimentos no setor de transportes do país não ultrapassou R$ 4 bilhões – aí incluídos recursos públicos e privados. No mesmo período, os desembolsos de Rússia, Índia e China no mesmo segmento variou de US$ 70 bilhões a US$ 100 bilhões anuais.
Embora admita a dificuldade de o Brasil chegar sequer perto desse patamar, Andrade afirma que a situação pode pelo menos melhorar, sem a necessidade de malabarismos fiscais. Porque dinheiro há. Bastaria, segundo o executivo, que os recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) – o chamado imposto da gasolina – fossem destinados à aplicação originalmente pensada.
Obstáculos burocráticos
Desde que foi criada em 2002, por meio de uma alíquota incidente sobre cada litro de gasolina comercializada no país, a Cide já arrecadou R$ 52 bilhões, até maio, aos cofres públicos. Desse total, adverte a CNT, só 37% foram destinados para o setor de transporte. A maior parte foi incorporada pela equipe econômica ao cálculo do superávit primário, a economia de recursos feita pelo governo para pagamento da dívida pública. Juntando-se os recursos da Cide com os efetivamente destinados pelo governo a obras de infraestrutura logística, nos últimos cinco anos, R$ 11 bilhões anuais poderiam ter sido destinados à melhoria da infraestrutura de rodovias, ferrovias e outros modais de transporte.
– O ideal, daqui para frente, é que o país invista R$ 28 bilhões, por ano – avalia Andrade. – Isso seria possível, no entanto, se alguns dos obstáculos aos projetos fossem eliminados, como a lentidão do processo burocrático e do licenciamento ambiental.
Essas dificuldades fazem com que os investimentos no setor de transportes do país tenha se limitado a R$ 4 bilhões, em média, apesar de o orçamento da União prever R$ 12 bilhões, nos últimos anos, só do governo federal.
Como sugestão, o presidente da CNT sugere a simplificação do processo de licenciamento ambiental. Até porque, justifica, essa dificuldade existe pela falta de um modelo integrado de projetos na área de logística. Andrade avalia que, se adotados procedimentos como a licitação integrada de empreendimentos – com a concorrência pública para o projeto e a execução da obra –, certamente o licenciamento ambiental ocorreria de forma mais célere.

Pedágio aumenta amanhã em SP

Fonte:
O Estado de S. Paulo
30/6/2009



A partir de amanhã, rodar pelas estradas paulistas ficará mais caro. Os valores dos pedágios serão reajustados, conforme contrato entre o governo do Estado e as concessionárias. Os reajustes variam de 3,64% a 5,19%. Descer para a Baixada Santista pelo Sistema Anchieta-Imigrantes vai custar R$ 17,80. Antes era R$ 17. Já o pedágio na Rodovia dos Bandeirantes passará dos atuais R$ 5,90 para R$ 6,10 e na Castelo Branco de R$ 10,80 para R$ 11,20.
Os índices foram divulgados ontem pela Agência Reguladora de Serviços Públicos de Transporte no Estado de São Paulo (Artesp). O índice de 3,64% vale para as empresas que têm contratos de concessão assinados entre 1998 e 2000. Os 5,19% são referentes aos novos contratos originados na segunda etapa do Programa de Concessões Rodoviárias.

Recém-concedida, a D. Pedro I vai passar de R$ 8,60 para R$ 9. E o Sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto passará de um total de R$ 16 divididos em quatro praças de cobrança para R$ 16,80. Nas três rodovias está prevista a construção de praças de pedágio bidirecionais. No trecho oeste do Rodoanel, a tarifa passa de R$ 1,20 para R$ 1,30, aumento de 8,33%.

De acordo com a Artesp, o arredondamento do cálculo dos centavos permitiu a 63% das praças de pedágio reajustar as tarifas abaixo do índice aplicado. O cálculo de cada trecho de cobertura de pedágio, que é multiplicado pelo valor da tarifa quilométrica, possibilitou a manutenção dos atuais valores em quatro praças de cobrança: Diadema e Eldorado, na Rodovia dos Imigrantes; Sorocaba, na SP-075, e em Rio Claro, na SP-191.

NOVOS PREÇOS

Anchieta/Imigrantes: R$ 17,80

Castelo Branco, km 33: R$ 11,20

Anhanguera/Bandeirantes, km 26,4: R$ 6,10

Raposo Tavares, km 46,5: R$ 6

Dom Pedro I: R$ 9

Rodoanel Trecho Oeste: R$ 1,30

Cresce participação do segmento de carga de projeto no faturamento das empresas

Fonte:
Guia Marítimo
30/6/2009



Operadores logísticos do setor marítimo com atividade no Brasil planejam aumento de participação do setor de carga de projeto no faturamento. "[A divisão de carga de projeto] ainda é muito pequena, ao redor de 5%. Acredito que ainda temos muito espaço para crescer nesse segmento", afirmou ao Guia Marítimo Thiago Aracema, diretor de Projetos Industriais da DHL.
"A participação do setor [carga de projeto] representa 30% do faturamento. O produto tem um potencial de crescimento enorme", disse Cleber Silva, gerente de Projetos da Ceva Logistics Brasil, em entrevista ao Guia Marítimo.

Os executivos dos operadores afirmaram que, para atender o aumento da demanda de transporte de cargas especiais, novas operações serão realizadas. "Por se tratarem de setores altamente especializados, será necessário criar e adequar novos serviços". Um dos exemplos é a criação de voos charters com rotas específicas da cadeia e suprimentos das empresas de óleo e gás, explicou o executivo da Ceva.

A principal rota de carga de projeto, segundo os entrevistados, é entre a China e o Brasil, com grande potencial para a assinatura de novos contratos. "No último trimestre, foram assinados dois novos contratos com dois grandes players do setor de óleo e gás", disse Silva.

Mesmo com o mercado crescente, o diretor da DHL acredita que a crise atrapalhou o potencial do segmento. "O crescimento poderia ser até três vezes maior do que o verificado", completou.

29 de jun. de 2009

Portos do Espírito Santo receberão investimentos de R$ 240 milhões

Fonte:
Transporta Brasil
29/6/2009


O governo do Espírito Santo assinou um protocolo de intenções como governo federal para o aporte de R$ 240 milhões em investimentos destinados à modernização e melhoria dos portos do Estado. De acordo com as informações do governo, o dinheiro será aplicado nas obras de dragagem do porto de Vitória e na construção de um porto de águas profundas em Tubarão.

O custo das obras de dragagem do porto de Vitória está estimado em R$ 117 milhões e os investimentos virão do governo do Estado (R$ 40 milhões) e do governo federal (R$ 77 milhões). A expectativa é que as obras comecem em outubro e sejam concluídas até o final de 2010. Durante esse período, devem ser gerados 100 empregos diretos e mais de 300 indiretos.


As obras de dragagem do Porto de Vitória prevêem o aprofundamento e o alargamento do canal de acesso, permitindo a operação de navios de maior porte, aumentando a movimentação de cargas, sobretudo de containeres, e oferecendo mais segurança às operações. Atualmente, a profundidade do canal de acesso oscila entre 6,5 e 10 metros. Após as obras, terá uma profundidade de 14 metros. Todo o canal de acesso será alargado para, no mínimo, 120 metros em toda a sua extensão.


Novo cais


Com as obras de dragagem, a expectativa da Secretaria Especial de Portos é que a capacidade de movimentação de cargas no Porto de Vitória aumente 30%. Todas as licenças necessárias para a realização das obras já foram obtidas.


Já prevendo o aumento da movimentação de cargas no Porto de Vitória, o ministro dos Portos anunciou também a construção de um novo cais no terminal, que terá 400 metros de extensão e consumirá investimentos de R$ 125 milhões. A expectativa é que até o final de julho o licenciamento ambiental para a obra seja obtido. Logo em seguida, o edital de licitação será publicado. A estimativa é que as obras gerem 450 empregos diretos e 900 indiretos.


Porto de águas profundas


O protocolo de pntenções para a implantação de um porto de águas profundas no complexo Praia Mole-Tubarão prevê a formação de um grupo de trabalho que ficará responsável por realizar estudos de viabilidade que irão lançar as bases para a elaboração de um projeto básico do porto. A expectativa é que esses estudos sejam concluídos até o final deste ano. O próximo passo, então, será a elaboração do projeto executivo. “O porto é extremamente importante para o desenvolvimento do Estado e irá consolidar o Espírito Santo como um dos principais provedores de logística do Brasil”, afirmou o governador Paulo Hartung.


O porto será público, mas construído com capital privado e sua operação se dará por meio de concessão.

Porto de Suape terá espaço de serviço para caminhões

Fonte:
WebTranspo
29/6/2009


Nesta semana, Fernando Bezerra Coelho, Secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape, anunciou que uma área de 70 hectares deverá abrigar o “Track Service” (Central de Serviços para Caminhões de Suape) dentro do complexo.

De acordo com as informações do terminal, serão oferecidos serviços de oficina, postos de combustíveis, dormitórios e alimentação para dar suporte ao trabalho dos caminhoneiros autônomos. Além disso, o local abrigará um pátio para estacionamento dos ônibus que trazem funcionários para Suape.


“Estamos tentando atrair interesses privados para esse serviço, e enquanto realizamos as negociações e aguardamos a resolução do local pelo plano diretor, uma instalação provisória deverá funcionar, em breve, para dar o suporte necessário a esses profissionais”, explica Coelho.


Segundo ele, a definição da área para a implantação da central será realizada em conjunto com o consórcio Planave/ Projetec, que elabora o novo plano diretor de Suape. “Será agendada um reunião entre os consultores do consórcio e os caminhoneiros. Este serviço é oferecido em todos os portos do País, e nós também teremos o nosso”, conclui.



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ID Logistics fecha três contratos e prevê chegar a R$ 90 mi

Fonte:
DCI
29/6/2009


Especializada na aplicação de tecnologia voltada a serviços logísticos, a francesa ID Logistics anuncia três novas operações no Brasil, onde prevê 20% de aumento no faturamento, na comparação com o registrado no ano passado, devendo chegar à casa dos R$ 90 milhões em 2009. Os novos contratos foram fechados junto à Companhia de Bebidas das Américas (AmBev), à Danone e a uma terceira corporação - ainda não revelada.

Segundo Nicolas Derouin, diretor-geral da ID no Brasil, o êxito se deve à proximidade com a clientela, aliada à busca de grandes parcerias e à inovação dos processos tecnológicos. A estes fatores ele acrescenta "excelência operacional, desenvolvimento de pessoas e diversificação de serviços com valor agregado na cadeia de suprimentos".


Em relação aos serviços que serão prestados para a AmBev, está a gestão de estoque e fluxos de mercadoria, além da logística reversa para as indústrias do cliente em Sete Lagoas, Contagem, Juatuba (todas em Minas Gerais). Ao todo, serão adicionados 150 colaboradores ao funcionamento da operação.


O trabalho que será realizado para a Danone inclui a gestão da plataforma regional, com o objetivo de organizar a distribuição dos produtos perecíveis da fabricante, na região de Belém, capital do Estado do Pará.


Em relação à terceira operação, a ID, apenas revelou que será direcionada à nova planta industrial de uma grande companhia, localizada no interior de São Paulo, onde serão implantadas atividades que envolvem a gestão de estoque e fluxos de mercadoria no local. Atualmente a empresa também é responsável pela gestão de estoque e distribuição da rede de material de construção Casa Show, do Rio de Janeiro, cliente recentemente conquistado pela operadora.


No Brasil, a ID atende diversos clientes, grande parte deles proveniente do varejo, ao gerir o centro distribuição do Carrefour em Osasco (considerado o maior da América do Sul) e em Brasília e a gestão de estoques e do transporte para a Leroy Merlin. Também é responsável pelo armazenamento de autopeças da ArvinMeritor, bem como da Chevron Texaco.


Globamente, a ID Logistics fatura cerca de R$ 930 milhões, sendo o Brasil a segunda maior receita do grupo.


A empresa tem 63 unidades em quatro continentes.