15 de jul. de 2009

Acertada construção de ponte para evitar pedágio na BR-101 em Palhoça

Fonte:
Jornal de Santa Catarina
15/7/2009


A prefeitura de Palhoça e a concessionária espanhola OHL, que administra o trecho Norte da BR-101 em Santa Catarina, iniciaram nesta terça-feira os acertos para a construção de uma via alternativa à praça de pedágio instalada no município.
Uma ponte deve ser erguida sobre o Rio Cubatão, como opção de acesso ao Centro da cidade para os moradores de bairros ao sul do ponto de cobrança da tarifa, no km 221 da rodovia. Atualmente, a única ponte sobre o rio fica a poucos metros da praça de pedágio.

O anúncio foi feito no início da manhã, pela senadora Ideli Salvatti, que acompanha a audiência entre o prefeito Ronério Heiderscheidt, o presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, e representantes da administradora da rodovia, em Brasília.

Conforme a senadora, a OHL se comprometeu a custear a obra, orçada em aproximadamente de R$ 5 milhões, de acordo com um estudo preliminar do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Os critérios para a construção da ponte já começaram a ser definidos na reunião. A passagem deve ser restrita a veículos leves e conter uma passarela para pedestres e bicicletas.

— O objetivo é construir uma alternativa para os moradores da região, em virtude da praça de pedágio ficar próximo à cabeceira da única ponte que dá acesso ao Centro da cidade. Eles acabam tendo uma espécie de isolamento — disse Salvatti, que lembra que não é uma obrigação da OHL construir o novo acesso.

Em março, Heiderscheidt havia anunciado a construção de uma ponte na via do bairro Guarda do Cubatão, com recursos da prefeitura, para que os moradores da região tivessem uma alternativa ao pagamento do pedágio.

Isenção

Conforme Salvatti, os moradores que vivem ao sul do Rio Cubatão devem ser isentos da cobrança do pedágio até que a construção da nova passagem seja finalizada. Entre os dias 15 e 31 de julho a prefeitura deve cadastrar os moradores da região.

Na audiência, o prefeito apresentou um relatório e pediu a isenção do pagamento do pedágio aos moradores de 15 bairros do entorno da praça de pedágio. São cerca de 14 mil carros.

No dia 5 de agosto, em Brasília, na sede da ANTT, uma nova negociação está prevista para ajustar detalhes e definir a liberação imediata do pedágio para os veículos cadastrados pela prefeitura.

Lógica

Para a concessão do benefício, segundo Salvatti, a prefeitura levou em conta as pessoas que vivem ao Sul do Rio Cubatão e trabalham ou buscam socorro médico no Centro de Pallhoça.

— Essa é a lógica da reivindicação que é possível atender. Se existir algum caso excepcional, poderá vir a ser estudado.

Adequações

Além da construção da nova ponte, serão necessárias adequações nas principais vias de acesso aos bairros Aririú da Formiga e Guarda do Cubatão, próximos à praça de pedágio. Essas obras, por sua vez, vão interferir no cronograma de duplicação do trecho Sul da rodovia no município.

A ANTT vai intermediar o relacionamento entre a concessionária e as empreiteiras envolvidas na duplicação da BR-101 no lote ao Sul do Rio Cubatão para adequar os cronogramas de obras.

Estão previstas a construção de uma passagem sob a BR-101 e a instalação de passarelas e iluminação adequada.

Representantes da prefeitura, OHL e ANTT voltam a se reunir após o término do período de cadastramento dos moradores que devem receber o benefício em Palhoça. Na audiência, serão apresentados os projetos da ponte e das vias de acesso e desvios, além das alterações no cronograma duplicação da BR-101 no trecho.

Transportadoras tentam elevar frete

Fonte:
Valor Econômico
15/7/2009


As principais linhas de transporte de contêineres que servem a rota que cruza o Oceano Pacífico, entre a Ásia e os Estados Unidos, pretendem aumentar seus fretes e renegociar os contratos recentes, para evitar sofrer o que elas classificam de prejuízos substanciais.

Os 14 membros do Transpacific Stabilisation Agreement (TSA) disseram que as companhias de navegação acertaram uma "diretriz voluntária" para um grande aumento de US$ 500 no transporte do contêiner padrão de 40 pés, que representa um aumento de 50% sobre as taxas atuais.


Além disso, as companhias pretendem aumentar as cotas sobre combustíveis e poderão acrescentar sobretaxas de pico de estação para tirar vantagem de um esperado aumento dos embarques de carga em julho e agosto, período em que os EUA formam estoques para as férias escolares e gerais e para o fim do ano. "Em certos casos, as companhias terão de renegociar com as transportadoras contratos que não previram alguns dos ajustes temporários dos fretes", informou o grupo.


No entanto, alguns observadores do setor duvidam que o TSA conseguirá todos os seus intentos. "O TSA é um grupo de consultoria ao setor e tem pouca influência sobre o que as companhias de transporte negociam com os clientes a portas fechadas. A exigência de renegociação dos contratos também levanta muitas questões legais e não consigo ver grandes clientes como o Wal-Mart ou a Sony concordando com isso", disse um profissional do setor em Cingapura.


O TSA alegou que a medida drástica é necessária para impedir "uma deterioração das receitas que acabaria levando a uma redução do número de companhias operando". O grupo disse que houve uma queda média na receita de US$ 1.000 a US$ 1.200 por contêiner de outubro a maio.


A união das linhas de transporte de carga é uma tentativa de acabar com uma guerra de preços provocada por uma queda de 20% na demanda e o excesso de capacidade que reduziu as taxas de embarque para US$ 900 por contêiner na rota Hong Kong - Los Angeles, contra mais de US$ 2.000 um ano atrás. O TSA representa as principais linhas de transporte de carga através do Pacífico.

13 de jul. de 2009

Integração abre vias na área de logística

Fonte:
Folha de S. Paulo
13/7/2009


O setor de logística passa atualmente por uma fase de maturação que abre oportunidades em diversos nichos de mercado a pequenas e médias empresas, desde que elas consigam agregar valor aos serviços.

Para faturar nessa área, é fundamental conhecer alguns segredos. O principal, avalia Peter Fernandes Wanke, professor do Coppead-UFRJ (Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração), é ter serviços integrados e embutir inteligência no negócio.


Proporcionar serviço personalizado aos clientes também denota um importante diferencial entre os pequenos, visto que os grandes só conseguem atender dentro dos modelos preestabelecidos de atuação, diz Marco Antônio Neves, di- retor da TigerLog (empresa de consultoria em logística).


A busca pela especialização em determinados segmentos -principalmente aqueles de alto valor agregado- é o caminho para uma valorização crescente da marca da operadora logística, complementa Neves.

Oportunidades


Com base na experiência adquirida como operador logístico em grandes companhias, Acácio Joari Belli resolveu abrir, há dois anos, a Netlog.


Com uma frota de duas motos, dois carros e um caminhão, afirma conseguir atender diversos clientes utilizando a modalidade de carga fracionada, em que um mesmo caminhão leva produtos e documentos de clientes diversos.


Belli assegura que se adaptar à necessidade de cada cliente é a chave para conquistar confiança e credibilidade, caminho para obter mais serviços. "Para fazer isso, às vezes é necessário oferecer mais que logística."


Montar, embalar e etiquetar produtos de um de seus contratantes foi a via encontrada pela empresa de logística Slonzon com o intuito de fidelizar parcerias comerciais. Essa tática funciona, segundo Sandro Ribeiro, diretor comercial da empresa, porque isso diminui o custo de produção do cliente.


Baixar os custos de operação e tornar-se atraente aos olhos da indústria é crucial para os pequenos e médios conseguirem fechar contratos. "Com perda no volume de vendas, a briga recai nos preços", enfatiza Junior Cavalca, diretor da Divelog, empresa especializada em soluções em logística.


Para Cavalca, a ponta do processo no mercado de logística é a lacuna a ser preenchida. Isso significa a entrega porta a porta e a segmentação de serviços. "O mercado está mais exigente. Ganha quem coloca o produto no mercado com preço justo."

Caminhões são liberados na 470

Fonte:
Diário Catarinense
13/7/2009


O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) liberou, no fim da tarde de sexta-feira, o trânsito de caminhões na ponte sobre o Rio Hercílio, na BR-470, em Ibirama, no Vale do Itajaí.

A ponte havia sido interditada em 29 de maio para o tráfego de veículos acima de cinco toneladas depois que uma das sapatas de sustentação rompeu e causou rachaduras em um dos pilares.


Apesar da liberação, ainda há restrição para caminhões bitrens e veículos que necessitam de autorização especial de trânsito (com cargas muito pesadas ou grandes, por exemplo).


A ponte está liberada em apenas uma faixa. Um semáforo controla o fluxo, intercalando o tráfego entre os dois sentidos. Segundo o superintendente do Dnit em Santa Catarina, João José dos Santos, não deve haver congestionamento no local, pois a estrada não costuma ter movimento intenso na região.


A liberação ocorreu 20 dias antes do previsto, assim que foi feita a estabilização da ponte e o reforço da estrutura no pilar com problemas. As obras de modernização seguem por mais cinco meses, aproximadamente. Serão feitos o alargamento e o acostamento das duas pistas, além do reforço do guarda-corpo e guarda-rodas.