31 de jul. de 2009

Excesso de carga volta a ser punido

Fonte:
Diário de Maringá
30/7/2009


“Todo mundo põe carga a mais e isso acaba com o asfalto. As transportadoras exigem o excesso de peso e se o caminhoneiro não concorda, acaba perdendo o frete”.
O desabafo é de um motorista da região de Maringá que pediu para não ser identificado. “Dependo da transportadora. Se me identificar, meu emprego fica em jogo”, justifica.

Ele reclama da falta de fiscalização nas rodovias e do risco de carregar carga acima do permitido pela legislação. “Vou citar um exemplo: um caminhão que pode carregar 27 mil quilos, está carregando 40 mil.

Um bitrem, com capacidade para 37,5 mil quilos, é lotado com 60 mil”, completa. Na avaliação do motorista, é preciso fazer blitze e que a fiscalização exija nota fiscal para garantir o cumprimento da lei.

O presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Maringá e Região, Osvaldo Reginato, confirma a reclamação dos motoristas.

“As empresas pressionam para carregar mais carga e, como não há fiscalização, o caminhoneiro acaba aceitando para não ficar sem trabalho”, diz. O sindicalista reclama da falta de acordo entre o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Polícia Rodoviária Federal. “Mas o sindicato tem cobrado este acordo”, acrescenta.

Os caminhões que trafegam com excesso de carga são os principais causadores da degradação das rodovias. Aliado a isso, a chuva dos último dias agrava a situação.

A região de Maringá conta com duas balanças para pesar cargas de caminhões. Uma delas, na BR-376 entre Nova Esperança e Paranavaí, estava desativada desde maio, quando a Justiça Federal ordenou a volta dos policiais rodoviários federais, em substituição aos estaduais.

Sem convênio com o DER, a Polícia Rodoviária Federal não autuava as irregularidades. A outra, na PR-317, entre Peabiru e Campo Mourão, está funcionando sem interrupção por estar em rodovia estadual.

O superintendente da Regional Noroeste do DER, Octávio José Silveira da Rocha, afirma que a instituição “foi pega de surpresa com a federalização da fiscalização”. Ele diz que o maior problema ocorreu na BR-376, uma rodovia federal.

“Nomeamos três agentes para trabalhar naquele posto de pesagem em forma de revezamento”, afirma. A balança voltou a funcionar na última segunda-feira.

Agora, o estrago do asfalto é a maior preocupação do DER. “No inverno, ocorre a retração do pavimento asfáltico e isso aumenta a fissura. É uma coisa normal, mas com o excesso de carga, essas fissuras se transformam no início dos buracos”, diz.

Balança voltou

O gerente de operações da Viapar, Luciano Mendes, destaca que, em dois dias de funcionamento da balança na BR-376, foram lavradas seis multas por excesso de carga. “Uma dessas multas ficou acima de R$ 2 mil.

O caminhão estava com um excesso de 4,5 mil quilos”, explica. “O sobrepeso, além de causar dano ao pavimento, reduzindo a vida útil do asfalto, traz risco à segurança dos usuários das rodovias. Sem falar nos problemas que causa ao veículos, pois afeta o sistema de freio e suspensão e os pneus, entre outras coisas”, completa.

As empresas que administram frete dizem que tomam cuidado para que não haja sobrepeso. “Preferimos colocar carga abaixo da capacidade do caminhão. Deixamos uma margem de segurança. É também uma forma de preservar nossa frota, dá menos manutenção”, declara a gerente de uma empresa de transporte de cargas em Maringá.

Operadoras criam opções para atender os pequenos

Fonte:
Valor Econômico
31/7/2009


Em tempos bicudos, os operadores logísticos trabalham na criação de bases para a retomada do comércio exterior. A bola da vez está no mercado de pequenas e médias empresas. A estratégia é reforçar os laços com os negócios de menor porte, dar apoio consultivo às operações de importação e exportação e oferecer condições diferenciadas. Entre os principais ganhos para os empresários brasileiros está a possibilidade de terceirizar toda a operação logística, incluindo a burocracia, para os parceiros de negócios. "Nossa equipe cuida do desembaraço na alfândega. O cliente reduz o tempo de entrega ou de recebimento do produto e ganha competitividade no mercado", afirma Juliana Vasconcelos, diretora de marketing da DHL Express.

A DHL lançou um serviço aduaneiro porta a porta, mantém equipe com 20 consultores capazes de orientar todo o processo de importação e exportação, da origem até o destino, sem o envolvimento de terceiros na operação. "Uma das vantagens é a previsão do valor da remessa. Está tudo incluso no frete e o empresário sabe exatamente quanto vai custar a operação, sem valores adicionais para serviços de despacho", explica.


A intensificação no atendimento a empresas de menor porte é uma estratégia anticíclica das empresas de logística. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras registradas entre janeiro de 2009 e a terceira semana de julho tiveram queda média de 22,7% no volume exportado por dia útil, quando comparadas às operações realizadas no mesmo período de 2008. As importações também foram impactadas, com queda de 29,6%. Como resultado, a Infraero registrou queda de 36% no volume de cargas importadas e de 30% nas exportadas.


Além de fidelizar clientes e de ampliar as possibilidades de negócios, os serviços oferecidos pela DHL e suas concorrentes são aliados importantes para quem pretende explorar oportunidades no mercado global. Apesar da queda na demanda internacional, quem se aventurou na seara das exportações, antes do estouro da crise, tenta manter os clientes para não ver os esforços empreendidos em promoção escorrerem pelo ralo.


Nas importações, existem bons negócios para quem tem dinheiro em mãos e quer aproveitar as expectativas de retomada do mercado interno para expandir e modernizar a empresa. "É difícil para uma companhia de menor porte manter uma equipe focada no comércio exterior. Criamos mecanismos para atender este filão e, ao mesmo tempo, informá-lo sobre as condições para atuar no mercado global", afirma Jane Nunes, gerente de vendas para a América Latina da Fedex.


A empresa iniciou em 2005 no Brasil o programa Pymex, iniciativa que facilita o acesso de pequenas e médias empresas na América Latina e Caribe ao mercado global. O pacote compreende a oferta de seminários, consultoria especializada, desenvolvimento de embalagens, descontos que podem chegar a 40% no frete e acompanhamento da carga via internet. "Com mais informação, o empresário pode escapar de verdadeiras roubadas na hora de importar ou exportar. A falta de conhecimento sobre regras para envio de produtos pode culminar na perda da mercadoria", avisa Jane, lembrando que a falta de informação também pode inviabilizar a retirada de produtos na alfândega brasileira.


"Algumas taxas de impostos e serviços de despacho acrescem o preço da mercadoria, tornando-a um peso para o importador."


Juliana, da DHL Express, lembra que as mudanças constantes nas regras alfandegárias, que incluem a intensificação de barreiras em tempos de crise, são dificuldades com as quais as empresas precisam lidar. "Nem sempre os empresários estão preparados para cuidar disso."


Outra facilidade, segundo ela, está no rastreamento das remessas internacionais. "O cliente acompanha em tempo real a mercadoria. Sabe o que tem para receber e se há documentos para providenciar. Na importação, possui o detalhamento da entrega do que exportou, sendo mais eficiente no atendimento ao cliente."


Nas exportações até US$ 50 mil, a Fedex prepara toda a documentação de exportação para os clientes, faz a liberação da carga e é capaz de entregar o pedido na porta do importador, em seu país de destino. "Basta solicitar a coleta pela internet, que nos responsabilizamos por todos os processos. O cliente cuida apenas da cobrança", explica Jane.


Nas importações até US$ 3 mil, o desembaraço alfandegário também é automático. "Para volumes maiores, o cliente pode optar pelos profissionais da Fedex ou contratar um despachante próprio", afirma ela.


A estratégia de atendimento focado em pequenas e médias trouxe frutos promissores para a UPS. A empresa viu a carteira de clientes do segmento crescer 7% na comparação entre 2007 e 2008 e, apesar do arrefecimento da demanda global, tem mantido as empresas conquistadas em sua base. Oferece atendimento diferenciado aos negócios de menor porte por meio de uma central de atendimento, que está preparada para estudar cada caso de importação ou exportação. "Nos primeiros três meses de contrato, acompanhamos o cliente de perto, dando a ele toda a assessoria necessária para iniciar suas operações de comércio exterior", afirma Kátia Tavares, gerente de marketing da UPS para o Mercosul.


Entre os diferenciais, emite certificado de origem para mercadorias do setor têxtil, desenvolve embalagens especiais em seus laboratórios e acompanha mercadorias que vão e voltam para o destino.


"O serviço é utilizado, por exemplo, por clientes que enviam amostras ao exterior. Enviamos a mercadoria, recolhemos e trazemos de volta em uma mesma tarifa de frete", comenta Kátia. Para importações até 70 quilogramas, o despacho é automático. Acima deste limite, a UPS também oferece despachante. "Para complementar o atendimento, lançamos em abril o serviço doméstico. Com isso, ofereceremos condições mais atrativas ao segmento de pequenas e médias", conta a executiva.


Já os Correios são concorrentes de peso no segmento de pequenas e micro empresas. Neste caso, a capilaridade é imbatível. "Estamos presentes em todas as cidades brasileiras", lembra Djalma Lapuente da Rosa, gerente corporativo de negócios internacionais. A companhia mantém os programas Exporta Fácil e Importa Fácil. Na exportação, os Correios garantem facilidades para empresas e pessoas físicas (como artesãos e agricultores). Entre elas, o preenchimento dos documentos necessários, apoio consultivo para os pequenos exportadores e tarifas especiais para mercadorias que possuem tempo maior para chegada no destino. "Em cada agência temos profissionais preparados para auxiliar o exportador na documentação e na definição do tipo de remessa. Com isto, é possível reduzir custos com frete", afirma. Segundo ele, entre 2007 e 2008, o volume de exportações realizadas pela companhia cresceu 8,74%.


Já o Importa Fácil tem entre as missões a de simplificar o trâmite para importação de equipamentos e insumos por cientistas e pesquisadores brasileiros. Pelo programa, os produtos necessários para pesquisa com valor até US$ 10 mil têm isenção de taxas de importação, facilidade nos trâmites alfandegários e entrega rápida da encomenda em todo o território nacional. "Este é um programa importante para incubadoras e pequenas empresas de pesquisa",

30 de jul. de 2009

Funcionários dos Correios protestam contra projeto que revê monopólio do serviço postal

CIRC. 272/2009

Rio de janeiro, 28 de julho de 2009

Funcionários dos Correios protestam contra projeto

que revê monopólio do serviço postal



Funcionários dos Correios fizeram no dia 23 de julho, uma passeata pelo centro do Rio de Janeiro, contra o Projeto de Lei 3.677, de 2008, que prevê uma revisão no regime de monopólio da União no serviço postal. O projeto, do deputado Regis de Oliveira (PSC-SP), tramita na Câmara dos Deputados.

Segundo os empregados dos Correios, o projeto de lei quebrará o monopólio da empresa estatal. Já o deputado informou que o projeto propõe apenas a atuação de empresas privadas em serviços não prestados pelos Correios e a regulamentação de alguns serviços de entrega já realizados hoje, como aqueles feitos por motoboys.

Ana Zélia Almeida, secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos no Rio, disse que a proposta representará uma privatização do serviço postal no Brasil e que isso prejudicará a entrega de correspondência em locais remotos do país.

Já o autor do projeto, deputado Regis de Oliveira, diz que os funcionários dos Correios não entenderam o teor do texto. Segundo ele, a idéia não é substituir a empresa estatal, mas apenas definir aquilo que é função dos Correios e aquilo que não é, e que, portanto, pode ser executado por empresas privadas.

"Existem algumas atividades que os Correios não fazem. Por exemplo, quando você quer pegar imediatamente a assinatura de alguém para um documento, que está do outro lado da cidade de São Paulo, os Correios não fazem isso. Então, ao lado disso, nasceu uma atividade paralela que tem que ser disciplinada. E, além disso, onde eventualmente os Correios não chegarem, fica livre para essas empresas", disse o deputado.

Tanto a representante dos funcionários dos Correios quanto o deputado afirmaram que, em breve, haverá uma audiência pública para discutir o projeto de lei, que ainda está no início do processo de tramitação.

Estoques de petróleo registram alta nos Estados Unidos

Alta semanal foi superior a 5 milhões de barris.
Reservas de gasolina, porém, tiveram retração.

Os estoques de petróleo dos Estados Unidos cresceram em 5,1 milhões de barris na semana de 24 de julho, em relação à antecedente, para 347,8 milhões de barris.



O documento do Departamento de Energia americano, divulgado nesta quarta-feira (29), mostrou que as reservas de gasolina declinaram na semana passada em 2,3 milhões de barris, para 213,1 milhões de barris no período.



Os estoques de destilados subiram em 2,1 milhões de barris, para 160,5 milhões de barris na semana do dia 17 deste mês para 162,6 milhões de barris uma semana depois.



Consta do comunicado que as refinarias utilizaram 84,6% da capacidade operacional na semana encerrada em 24 de julho.

MP pede na Justiça R$ 100 milhões à Petrobras por suposto assédio coletivo

Estatal nega prática de assédio moral a empregados na Bahia.
'A ação foi devidamente contestada', informou empresa.

O Ministério Público do Trabalho na Bahia pede multa de R$ 100 milhões para a Petrobras por suposta prática de assédio moral coletivo em uma ação civil pública em tramitação na Justiça do Trabalho de Salvador. Por meio da assessoria, a estatal negou a ocorrência de casos de assédio em unidade da empresa na Bahia.

O MP ingressou com a ação em abril, depois de um ano e meio de investigações. No último dia 15, foi realizada a primeira audiência do processo. De acordo com a assessoria da Justiça do Trabalho da Bahia, o processo continua em tramitação, mas não há definição sobre a data da próxima audiência.

Na primeira audiência, de acordo o procurador Manoel Jorge e Silva Neto, a Petrobras teria dito que as acusações seriam "políticas". Segundo ele, uma comissão de trabalhadores de unidades da Petrobras na Bahia procurou o Ministério Público do Trabalho há cerca de dois anos para narrar casos de "abuso de poder e manipulação perversa" por parte de superiores imediatos.

De acordo com Wanderley Júnior, funcionário da Petrobras e diretor da Associação dos Trabalhadores da Indústria de Petróleo e Gás da Bahia (Aepetro), 18 trabalhadores relataram ao procurador casos de assédio moral.



Segundo o procurador, um dos trabalhadores ouvidos disse ter ficado por dois anos sem nenhuma atividade designada e, ao ser deslocado para outro departamento, teria sido humilhado pelo novo chefe. Há ainda outros casos, segundo Silva Neto, de chefes que gritavam com seus subordinados.



Outro lado

Por e-mail, a assessoria de imprensa da Petrobras negou que tenha havido assédio moral em unidade da empresa na Bahia.

"Não é verdade que tenha havido assédio moral na Petrobras, em Salvador. A ação foi devidamente contestada pela Companhia em abril deste ano. O processo está fora da pauta de audiências da 39ª Vara do Trabalho", diz o texto.

A empresa também nega que tenha argumentado que as acusações do Ministério Público são políticas. "Ao contrário, tal informação foi extraída de documentos reunidos pelo próprio MPT."



A ação

Na ação proposta pelo Ministério Público do Trabalho, o órgão não defende os interesses de nenhum trabalhador especificamente. Na hipótese de o MP ganhar a ação na Justiça, os R$ 100 milhões serão direcionados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

"A justificativa do valor relacionado ao dano moral é pela capacidade e idoneidade econômica da empresa. Que o dano econômico funcione como advertência a fim de que empregador não pratique mais atos daquela natureza", afirma o procurador Silva Neto.

O Ministério Público pede ainda que a Petrobras seja condenada a fazer campanhas internas contra o assédio moral, a publicar notas em três jornais de grande circulação e a veicular campanhas nas três emissoras de maior audiência do estado.

Obras na Serra das Araras na Dutra exigirão interdição da pista de descida a noite por 30 dias

Fonte:
SOS Estradas
29/7/2009


A concessionária responsável pela rodovia Pres. Dutra informa aos usuários que iniciará no dia 03/08 (segunda-feira) as obras de recuperação do pavimento da pista de descida da Serra das Araras (sentido SP-Rio), entre os quilômetros 227 e 219, em Piraí (RJ). Os serviços serão realizados somente à noite, das 22h00 às 05h00.
Durante os trabalhos, a pista de descida será interditada à noite e o tráfego no sentido Rio de Janeiro será desviado para a pista de subida da Serra das Araras, que vai operar em mão dupla apenas das 22h às 05h até o dia 02/09, data prevista para o fim da recuperação. A interdição total da pista de descida da Serra durante a noite é necessária, uma vez que haverá intervenções no pavimento em todas as faixas de rolamento.

Na recuperação do pavimento, a NovaDutra adotará uma tecnologia que ainda não foi usada em larga escala na Via Dutra, o gap graded. Essa tecnologia já foi testada com sucesso em dois pontos da rodovia.

“O gap graded é uma mistura usinada a quente de asfalto com polímero com tecnologia americana, que aumenta o grau de aderência dos pneus em curvas, principalmente em dias de chuva e também oferece maior conforto, diminuindo o ruído”, explica Nelmo Linhares, Gestor de Interação com o Cliente da NovaDutra no trecho do Rio de Janeiro. “Aplicamos esta tecnologia em dois pontos da via Dutra no trecho de Piraí (RJ): entre o km 228,9 e o km 229,3 e entre o km 239,9 e o km 239,5 da pista SP-Rio, e os resultados foram excelentes”.

A concessionária alerta que mesmo com o baixo fluxo de veículos durante a noite, o tráfego pode ficar lento no trecho durante o período do desvio. É importante o motorista redobrar a atenção, reduzir a velocidade e obedecer a sinalização durante a passagem pela mão dupla.

É expressamente proibido a ultrapassagem no trecho de mão dupla. O SOS Usuário da NovaDutra já providenciou toda a sinalização de segurança na rodovia para orientar os usuários sobre as obras. A velocidade durante a passagem pela mão dupla será de 40 km/h tanto na pista de subida como na pista de descida.

29 de jul. de 2009

FEIJOADA DA ONIXSAT




CIRC. 274/2009

Rio de janeiro, 29 de julho de 2009




FEIJOADA DA ONIXSAT

Prezados Associados,



A ONIXSAT tem a satisfação de convidar as empresas de transporte rodoviário de cargas para uma suculenta feijoada, com direito a todos os detalhes, no próximo dia 05/08, às 12 horas, no restaurante do SINDICARGA.



Além da agradável recepção, serão apresentadas as novidades tecnológicas disponibilizadas para atender as necessidades do transportador.



Marquem, desde já, em suas agendas e não percam essa oportunidade.



Até lá ! ! !

28 de jul. de 2009

Bancos apontam fim da recessão no país

A recessão brasileira terminou em maio. Após dois trimestres seguidos de retração, que caracterizaram recessão técnica no país, a economia brasileira voltou a se expandir exatamente no centro do segundo trimestre, de acordo com diferentes estudos dos bancos Bradesco e Itaú Unibanco.

Segundo o Bradesco, com os dados até maio, o PIB do segundo trimestre já apontava um crescimento de 1,7% em relação aos primeiros três meses deste ano. Até abril, os resultados eram negativos.

Já os economistas do Itaú Unibanco detectaram em maio uma alta de 2,3% do PIB em relação a abril, o que também sugere a primeira expansão trimestral da economia após a crise. Os dados fazem parte de uma nova pesquisa, que segue a metodologia do IBGE, para estimar o PIB mensal, já livre de efeitos sazonais. Em abril, a pesquisa apurara retração de 0,7% em relação a março.

Para Octavio de Barros, diretor de pesquisas do Bradesco, os números mostram que o Brasil foi um dos primeiros países do mundo a sair da crise. A recessão é caracterizada tecnicamente por economistas com dois trimestres seguidos de retração. De acordo com o IBGE, a economia encolheu 0,8% no primeiro trimestre e 3,6% no último trimestre de 2008.

Segundo Barros, a saída do Brasil da recessão é algo para ser comemorado, mas que era previsível dados os sinais de que o país e alguns emergentes sairiam antes da crise por conta de seus grandes mercados domésticos. A ação do governo foi importante para a recuperação, principalmente a atuação dos bancos públicos, disse ele.

Desde janeiro, o levantamento do PIB mensal do Itaú Unibanco mostra uma recuperação lenta da economia. A novidade em maio foi que o indicador do Itaú se expandiu de forma mais vigorosa. Do jeito que as coisas estão caminhando, não só teremos crescimento, como um crescimento bem positivo no segundo trimestre. A gente captou uma coisa que não se via antes. Tínhamos vários indicadores mensais, como produção industrial e dados do varejo, mas que não davam o quadro completo, afirmou Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco.

Na previsão do Itaú, o PIB deve ter crescido entre 1,5% e 2% no segundo trimestre de 2009 em relação ao período anterior. Para o Bradesco, a alta pode ser de até 2,2%.

Apesar da recuperação a partir de maio, o PIB deste ano ainda deve registrar queda de pelo menos 0,5%, em razão da forte desaceleração do início do ano. Para 2010, as previsões são bastante otimistas, de crescimento superior a 4%, de acordo com o Bradesco.

Os dados desagregados do indicador calculado pelo Bradesco mostram que a demanda doméstica foi a responsável pelo desempenho favorável, enquanto o setor externo ajudou a jogar a atividade para baixo.

Para Aurélio Bicalho, economista do Itaú, a redução das alíquotas de IPI para o setor automobilístico foi um dos propulsores do crescimento entre abril e junho. Ele afirma que o incentivo levou a indústria a uma expansão mensal média de 1,5% de janeiro a maio -excluindo o setor, a variação recua para 0,6% ao mês.

O segundo fator da recuperação foi o ajuste nos estoques da indústria. Isso porque, no início da crise, a produção caiu mais rapidamente do que a demanda, como uma reação para impedir uma formação indesejada de estoques. Com a recuperação da demanda, a indústria teve de voltar a produzir mais para não ter problemas de entrega. E isso ocorreu entre abril e junho, elevando a taxa de crescimento da produção industrial, disse Bicalho.

O segundo fator foi o ajuste nos estoques da indústria. Finalmente, houve uma recuperação de volumes exportados e preços das commodities, com a retomada da demanda chinesa. A previsão é que as exportações sigam como principal fator de recuperação no segundo semestre.

Para o Itaú, os indicadores de junho já divulgados mostram recuperação da economia em diversos setores, com destaque para vendas no varejo e para a produção industrial. Na avaliação do banco, o crescimento verificado no segundo trimestre de 2009 pode ser até em ritmo mais vigoroso do que a média vista no período anterior à crise. Por outro lado, a expectativa é a de que, na segunda metade do ano, esse ritmo se desacelere novamente.


Fonte: Folha de S. Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou preocupação com as exportações

Preocupado, Lula quer ampliar exportações para emergentes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou preocupação com as exportações e pediu ao ministro Guido Mantega (Fazenda) que amplie negociações com países da América Latina, Ásia -com destaque para a China- e África para melhorar a balança comercial do país.

O presidente disse que nós temos que reforçar nosso esforço de exportar mais. O ministro Guido Mantega citou que a China está crescendo a um ritmo de 8,5% e isso é um bom indicativo, disse o ministro Paulo Bernardo (Planejamento), ao deixar a reunião de coordenação política do governo.

No primeiro semestre deste ano, as exportações caíram 22% em comparação com os seis primeiros meses do ano passado. No total, as vendas para o exterior somaram US$ 69,9 bilhões. O saldo comercial melhorou no período apenas porque as importações caíram ainda mais.

Neste ano, a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil. Por isso, o ministro da Fazenda se mostrou animado com a recuperação da economia do país asiático.

De janeiro a junho, o Brasil exportou US$ 10,45 bilhões para a China, um crescimento de 42% em relação ao mesmo período de 2008.

Nos seis primeiros meses de 2009, o país asiático comprou quase 15% de todas as exportações brasileiras.

Segundo Bernardo, o presidente Lula demonstrou confiança na economia no segundo semestre e comentou que as projeções do governo apontam para crescimento de 3,5% a 4% no fim deste ano.

Estamos convictos de que vamos ter uma situação de retomada muito boa, devendo chegar ao fim do ano com crescimento no ritmo de 4%, 3,5%. Na média evidentemente vai ser muito menor do que isso. Nós estamos prevendo crescimento de 1%, mas de fato está muito animador, afirmou Bernardo.


Fonte: Folha de S. Paulo

Gestão ambiental e de custos levarão à eficácia logística

Fonte:
WebTranspo
28/7/2009


Foz do Iguaçu, no Paraná, foi ponto de encontro, na última semana, para autoridades de diversos países interessados em agregar uma logística eficaz com menor custo financeiro no que diz respeito ao transporte.

Na ocasião, os participantes chegaram à conclusão de que serão necessárias várias iniciativas para alcançar esse resultado. Uma delas é priorizar a gestão ambiental, concomitantemente à redução de custos.

Organizado pela Appa (Administração dos Portos de Paraná e Antonina), em parceira com a OEA (Organização dos Estados Americanos), a discussão se deu, principalmente, em relação a zonas portuárias. Foi considerado que é essencial uma avaliação sobre as condições ambientais e sociais atuais, passadas e futuras de todas as regiões.

“É fundamental pensarmos nas questões ambientais e no conjunto de políticas sociais que devem ser adotadas por todos aqueles que atuam na atividade portuária do País”, disse Orlando Pessuti, Governador em exercício do estado do Paraná, que frizou a continuidade de investimentos para a melhoria de políticas à importação e exportação.

O efeito estufa também ganhou ênfase na argumentação de Andréa Santos, Coordenadora de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, relatou Daniel Lúcio Oliveira de Souza, Superintendente da Appa.

Ela falou sobre os impactos negativos do aumento da temperatura no Planeta e a repercussão sobre o setor produtivo. “Nas cidades portuárias, o aumento do nível do mar pode trazer consequências bastante graves para a economia, pois prejudicará a manutenção e a operação de portos, além de afetar o turismo e toda a economia que gira em torno desses sistemas”, alertou.

De acordo com a coordenadora, será necessária uma nova infraestrutura para lidar com as operações portuárias, na medida em que houver o aumento do nível do mar. “A possibilidade de mudar a localização do porto também deve ser considerada. Não podemos esquecer, no entanto, a urgente necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, já que os estudos demonstram que os gastos de adaptação são muito mais elevados que os custos de mitigação, ou seja, para reduzir as emissões de gases poluentes”observou.

Gasto com transporte

No que se refere à redução de valores na gestão de transportes, Valter Fanini, Presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná, disse que esse debate é importante, principalmente quando há a possibilidade de ressaltar que as políticas para a logística de transporte não devem se concentrar nas mãos de empresas privadas. Segundo ele, esse é um dos pontos que precisa ser revisto.

Fanini diz, ainda, que uma das melhores iniciativas sobre essa questão foi a retomada do estado paranaense na administração da Ferroeste. Para ele, um equívoco logístico no Brasil é “a opção quase exclusiva pelo modal rodoviário”.

Embora especialistas do segmento de transporte acreditem que a solução para o País seja a multimodalidade – integração dos modais fluvial, ferroviário, hidroviário, rodoviário e de cabotagem -, Samuel Gomes, Presidente da Ferroeste, ressalta que a ferrovia pode proporcionar muita economia, se for mais explorada.

“A ferrovia contribui para a política de sustentabilidade e gestão ambiental. Além de consumir cinco vezes menos energia, transporta pelo menos o triplo da quantidade de carga de um caminhão”, contou.

Na opinião de Gomes, a construção de ferrovias promove a redução de taxas no transporte, o que estimula o processo de industrialização e desenvolvimento em regiões carentes de uma economia “rica”.

Outra ação que deve diminuir o custo dos transportes é a dragagem dos acessos portuários. Segundo a Appa, a reestruturação dos canais gerará o aumento do fluxo de navios, menos espera pela atracação, navios de maior capacidade em rotas brasileiras e ganho em exportação.

CIRC. 270/2009-PIZZA do TRANSPORTADOR

CIRC. 270/2009

Rio de janeiro, 28 de julho de 2009


PIZZA do TRANSPORTADOR

Prezados Associados,


Temos a satisfação de comunicar que no próximo dia 31/07, às 17 horas, no nosso restaurante, teremos mais uma edição da nossa PIZZA do TRANSPORTADOR.



Nesse mês, esse agradável momento será graciosamente oferecido pela nossa parceira ONIX SAT.



Marquem, desde já, em suas agendas e não percam essa oportunidade de confraternização.



Até lá ! ! !

Agendamento ANTT

27 de jul. de 2009

Bandidos assaltam depósito de supermercado em Caxias

Os ladrões chegaram com caminhões, e renderam funcionários e seguranças



Rio - Um grupo de cerca de 40 bandidos invadiu o depósito do supermercado Carrefour, na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na madrugada desta segunda-feira.

Os ladrões chegaram com dois caminhões, e renderam funcionários e seguranças. Eles carregaram os veículos com mercadorias diversas e fugiram.

A polícia foi avisada e o caso está sendo investigado por agentes da 59ª DP (Duque de Caxias). Ninguém foi preso até o momento.

PORTAL G1

Contran exigirá protetores laterais nos caminhões a partir de 2011

Resolução do Conselho Nacional de Trânsito estabelece obrigatoriedade de protetores nos veículos de carga de grande porte com fabricação a partir de 1º de janeiro de 2011. Exigência tem o objetivo de minimizar os impactos em acidentes com motocicletas, bicicletas e veículos menores, e também de evitar grandes destruições em casos de tombamento

24/7/2009

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou na última sexta-feira, 24 de julho, a Resolução 323/09, que estabelece a obrigatoriedade da instalação de protetores laterais em todos os veículos de carga de grande porte com fabricação a partir de 1º de janeiro de 2011. De acordo com o órgão, o objetivo da exigência é minimizar a gravidade de acidentes envolvendo caminhões pesados e bicicletas, motos ou carros pequenos.

Segundo o Contran, a vantagem dos protetores laterais está, além da absorção da energia dos impactos em caso de colisão com veículos menores, na possibilidade de preservação da estrutura dos caminhões em caso de tombamentos e outros acidentes, com a proteção do tanque de combustível e de outras estruturas, evitando grandes destruições e diminuindo o risco de incêndios.

O protetor lateral vai complementar o pára-choque traseiro, já regulamentado, desde 2003, pela Resolução no 152. As especificações do dispositivo de segurança serão as mesmas da norma ABNT NBR 14.148, de dezembro de 2008, que trata dos requisitos construtivos para protetor lateral para caminhões e rebocados. A peça, segundo a norma, deverá suportar uma força estática horizontal de 5 kN aplicada perpendicularmente, sem sofrer deformação superior a 30 mm na extremidades e a 150 mm na parte restante.

“Acreditamos que a utilização dos protetores laterais nos veículos de carga contribuirá para reduzir o alarmante número de acidentes, envolvendo caminhões”, afirma o coordenador técnico da NTC&Logística e relator de matéria na Câmara Temática de Assuntos Veiculares do Contran, Neuto Gonçalves dos Reis.

Outra Resolução

O Contran também publicou na mesma data outra Resolução, de número 326/09, que permite o uso de cavalos mecânicos com tração 6x2 com fabricação antes de 21 de outubro de 2005 a continuar tracionando bitrens e reboques com peso bruto de 57 toneladas, medida que causou polêmica no setor.

FONTE Transporta Brasil

Mercado prevê manutenção dos juros até setembro de 2010

Na última semana, taxa Selic caiu de 9,25% para 8,75% ao ano.
Analistas seguem prevendo retração econômica de 0,34% em 2009.

A redução de juros efetuada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na última semana, quando a taxa Selic recuou de 9,25% para 8,75% ao ano, será a última alteração, pelo menos, até o fim de setembro de 2010, de acordo com o relatório de mercado divulgado nesta segunda-feira (27), também conhecido como Focus, fruto de pesquisa do BC com os analistas do mercado financeiro.



A expectativa do mercado é de que a taxa Selic feche 2009 justamente em 8,75% ao ano - atual patamar dos juros. A previsão dos analistas é de que ela permaneça neste nível pelo menos até o fim de setembro do ano que vem. Já no último trimestre de 2010, segundo a estimativa do mercado, a taxa deve avançar para 9,25% ao ano. Deste modo, os economistas preveem um aumento de 0,5 ponto percentual da taxa no fim do ano que vem.

Inflação

Na última semana, a expectativa de inflação para este ano, tendo por base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação, permaneceu em 4,53% e, para 2010, passou de 4,41% para 4,40%, informou o BC nesta segunda-feira (27).



No sistema metas de inflação que vigora no Brasil, pelo qual o BC tem de atingir metas pré-determinadas pelo governo, tendo como principal instrumento a taxa de juros. Quando julga que a inflação está em convergência com as metas, pode baixar os juros, mas quando vê pressões inflacionárias, opta por subí-los para conter a demanda por produtos e serviços.

Para 2009 e para 2010, a meta central de inflação é de 4,50%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, de modo que pode ficar entre 2,50% e 6,50% sem que seja formalmente descumprida. A previsão do mercado financeiro para o IPCA para este ano, portanto, está um pouco acima da meta central de inflação.

Crescimento econômico

No caso do Produto Interno Bruto (PIB), a previsão dos economistas não se alterou na última semana. Deste modo, o mercado segue prevendo uma contração de 0,34% para a economia brasileira neste ano. Os economistas já chegaram a prever, há algumas semanas, uma retração de 0,71% para a economia em 2009.

Se confirmada a previsão do mercado, será a primeira retração desde 1992, quando o PIB recuou 0,54%, de acordo com a série histórica disponibilizada pela autoridade monetária. Para 2010, a expectativa do mercado para o crescimento do PIB caiu de 3,60% para 3,50%.

O Ministério da Fazenda mantém a meta de um crescimento de 1% para este ano. O Banco Central, por sua vez, projetou, no fim de junho, por meio do relatório de inflação, uma expansão de 0,8% para o PIB de 2009, enquanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê uma contração de 0,4% para PIB deste ano.

Taxa de câmbio

Na semana passada, dado que foi divulgado nesta segunda-feira (27), a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2009 permaneceu em R$ 1,95 por dólar. Para o fim de 2010, a previsão ficou estável em R$ 2 por dólar na última semana.

Balança comercial

No caso da balança comercial brasileira, a projeção do mercado financeiro para o saldo (exportações menos importações) de 2009 subiu de US$ 22,9 bilhões para US$ 23 bilhões na última semana.

Em 2008, a balança comercial teve superávit de US$ 24,7 bilhões, com forte queda de 38,2% frente ao ano de 2007, quando o resultado positivo somou US$ 40 bilhões. Para 2010, a previsão recuou de US$ 20 bilhões para US$ 19,7 bilhões de resultado positivo.

No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado financeiro para o ingresso de 2009 permaneceu estável em US$ 25 bilhões na última semana. Para 2010, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou estável em US$ 27 bilhões.

fonte portal g1