9 de fev. de 2010

Ministro das Cidades e Secretário de Transportes inspecionam Porto do Rio

Ministro das Cidades e Secretário de Transportes inspecionam Porto do Rio



Nesta segunda-feira (08/02), o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, recebeu o ministro das Cidades, Marcio Fortes, no Píer Mauá, para uma inspeção nas obras de melhorias dos acessos ao Porto do Rio. A comitiva também era formada pelo secretário municipal de Obras, Luiz Fernando Guaraná, além representantes das maiores empresas do setor de logística do estado. O grupo visitou as obras de construção da Avenida Alternativa – trecho entre a Avenida Brasil e a Usina do Caju e o entroncamento com a Rua Carlos Siedl –, um dos acessos que estão sendo criados para receber o movimento de caminhões de carga pesada, e que vai permitir o escoamento sem prejuízo do tráfego de carros da região do Caju, no entorno do Porto.

Durante a visita, a equipe pode verificar o estágio avançado da obra de construção da Avenida Alternativa, cuja primeira fase está orçada em R$ 24 milhões, e é uma das intervenções do programa Porto do Rio Século XXI. Hoje, esse contingente de caminhões vem congestionando as ruas estreitas do Caju, dificultando a mobilidade da população que trafega nesta área e onerando os custos das empresas. Com as intervenções promovidas pelo trabalho conjunto da União, e dos Governos estadual e municipal, estima-se que 80% dos caminhões para o Porto sejam desviados por essa via.

Também foi ponto de visita as obras pelas quais vão passar os grandes terminais de contêineres e carga geral do Porto do Rio, e que serão promovidas pelas empresas do setor. O projeto dos Grupos Libra e Multiterminais vão incrementar a capacidade de movimentação de cargas conteinerizadas até um limite de 3 milhões de TEUS (medida de contêiner), por ano. Além disso, as empresas pretendem melhorar a logística para outras cargas importantes, tais como produtos siderúrgicos, papel etc.

Para o secretário Julio Lopes, as intervenções vão harmonizar as operações do Porto.

- O Rio é uma cidade portuária e tem neste setor uma das maiores atividades econômicas do estado, rendendo aos cofres estaduais cerca de R$ 1,2 bilhão em ICMS sobre a carga importada, por ano. Por isso, é de extrema importância que a operação esteja organizada. A Avenida Alternativa vai contribuir fortemente para isso, já que ela vai permitir o escoamento de carga que hoje desemboca nas ruas estreitas do bairro do Caju – explica Julio Lopes.

O ministro das Cidades, Marcio Fortes, disse que a intenção do Governo é definir as características das obras que serão custeadas pelo PAC 2, para que as intervenções no Porto do Rio sejam contempladas pelo Plano de Aceleração. Segundo ele, as ruas dos bairros vizinhos não comportam o sistema de operação portuária, que deve ser feito com segurança e agilidade. Nossa previsão é de que o projeto esteja concluído entre cinco a sete anos

- Essas obras são fundamentais para descongestionar o Porto do Rio, além de promoverem a revitalização do entorno do Píer Mauá, melhorando as condições de atracação dos navios – informou o ministro.

Além da Avenida Alternativa, também está sendo viabilizada a inclusão no PAC da construção da Avenida Portuária, um segundo acesso ao Porto, por via elevada, que vai margear a linha férrea existente naquela área, aproveitando a área pública desapropriada já existente. O programa de desenvolvimento do Porto também já destinou R$ 130 milhões para a obra de dragagem, cuja licitação já foi feira, e que deve ser iniciado no próximo mês.

Outra medida discutida para aliviar o tráfego de caminhões no Caju, e consequentemente, melhorar a fluidez do trânsito na região, é a construção de um Centro de Apoio ao Caminhoneiro (Truck Center). O Centro de Apoio viabilizará a retirada dos carros estacionados ao longo das ruas e nas calçadas, ordenando a ocupação da área e promovendo a humanização das condições de trabalhos dos Caminhoneiros. Lá, os profissionais terão acesso à sala de descanso, dormitórios, banheiros, segurança, além de outras facilidades.

Fonte: SETRANS-RJ

Comitiva recebe Ministro das Cidades para inspeção das obras no Píer Mauá

Comitiva recebe Ministro das Cidades para inspeção das obras no Píer Mauá

O ministro das Cidades, Marcio Fortes, foi recebido, ontem, pelo secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, para uma inspeção nas obras dos acessos ao Porto do Rio. O ponto de partida da comitiva, ainda composta pelo secretário municipal de Obras, Luiz Fernando Guaraná, e representantes das maiores empresas do setor de logística do estado, foi o Píer Mauá.
Os integrantes visitaram as obras de construção da Avenida Alternativa, localizada entre a Avenida Brasil e a Usina do Caju, que servirá para desafogar o tráfego de veículos e caminhões de caga na região. Os terminais de contêineres e carga geral do Porto do Rio, tabém foram vistoriados.
- O Rio é uma cidade portuária e tem neste setor uma das maiores atividades econômicas do estado, rendendo aos cofres estaduais cerca de R$ 1,2 bilhão em ICMS sobre a carga importada, por ano. Por isso, é de extrema importância que a operação esteja organizada. A Avenida Alternativa vai contribuir fortemente para isso, já que ela vai permitir o escoamento de carga que hoje desemboca nas ruas estreitas do bairro do Caju - disse Julio Lopes.
De acordo com o ministro das Cidades, Marcio Fortes, a intenção do Governo é definir as características das obras para que as intervenções no Porto do Rio sejam contempladas pelo Plano de Aceleração. Segundo ele, a falta de estrutura do entorno compromete a agilidade e segurança que requer o sistema de operação portuária. A provisão de conslusão das obras gira em torno de cinco a sete anos.
- Essas obras são fundamentais para descongestionar o Porto do Rio, além de promoverem a revitalização do entorno do Píer Mauá, melhorando as condições de atracação dos navios - explicou o ministro.
Também foi vista a Avenida Portuária, um segundo acesso ao Porto, por via elevada, que vai fará o caminho da linha férrea da região.

(Fonte: SRZD)

Governo federal quer carretas fora da Avenida Brasil

Governo federal quer carretas fora da Avenida Brasil

Ministro das Cidades afirmou que Zona Portuária preocupa.
PAC 2 fará foco em alternativas para Linhas Vermelha e Amarela.

Carolina Lauriano Do G1, no Rio

O ministro das Cidades, Márcio Fortes, afirmou nesta segunda-feira (8) que o governo federal pretende investir no acesso ao porto do Rio de Janeiro para melhorar o deslocamento de carretas no Caju, na Zona Portuária. A ideia é criar vias especiais para segregar esse tipo de transporte e, com isso, desafogar o trânsito na Avenida Brasil, na Linha Amarela e na Linha Vermelha.

“É um acesso problemático. O que está sendo feito agora é executar um programa de obras, e a prefeitura já está fazendo uma via alternativa, mas precisamos de mais investimentos pra segregar o transporte de carretas, que são equipamentos pesados”, disse ele.



O recurso federal virá do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, que será lançado em março e tem como foco a mobilidade segura.

Para o ministro, circulação das carretas no Caju preocupa. “As ruas são antigas, esburacadas, estreitas. O estacionamento de carretas é feito em qualquer lugar, falta estacionamento especifico”. Ele disse que no Brasil inteiro o objetivo é criar área de estacionamento, área de repouso para o caminhoneiro, restaurante e banheiros. “Isso é importante porque não é só largar o carro pela rua e o caminhoneiro não tem onde ficar. Tem que ter estacionamento pra carga e melhor tratamento humano para o caminhoneiro”.

V Fórum Urbano Mundial será no Rio

A declaração foi dada durante o lançamento do V Fórum Urbano Mundial, que terá o Rio como anfitrião e será realizado entre os dias 22 e 26 de março, no Píer Mauá. Cerca de 15 mil participantes de 160 países são esperados. Este ano o tema em debate é o crescimento das cidades e as políticas públicas que precisam ser implementadas para o cidadão ter seus direitos garantidos, como o acesso à moradia.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais da metade da humanidade hoje vive em cidades. A diretora regional do UN-Habitat da ONU, Cecília Martinez, estava no evento, ao lado do vice-governador do Rio, Luis Fernando Pezão, e do secretário municipal de Obras do Rio, Luis Antonio Guaraná.

“Esse evento vai servir de laboratório para outros grandes eventos que o Rio vai sediar, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016”, lembrou Pezão.
Essa é a primeira vez que o fórum acontece na América Latina. A primeira edição do evento, em 2002, foi no Quênia, na África, e contou com 1.200 participantes. Em 2008, o fórum foi para a China, na Ásia, e teve um público de 14.000 pessoas.

PAC 2 tem recursos para prevenir deslizamentos

O ministro das Cidades disse ainda que a verba do PAC 2 servirá também para as pessoas que perderam casas nos deslizamentos que ocorreram no país devido à chuva.

O governo quer investir na macrodrenagem, nas cidades que enfrentam alagamentos, deslizamentos e mortes nos períodos de chuva. Segundo o ministro, é preciso agir, primeiramente, na prevenção dos desastres.

“Esse é um tema fundamental do PAC 2, a questão do atendimento de prevenção, para evitar que aja situação de calamidades”. Segundo ele, será feito um mapeamento das áreas de risco de deslizamento, as famílias em áreas de risco serão removidas e essas regiões receberão tratamento drenagem e dragagem. Só depois serão construídas novas residências.