15 de abr. de 2010

Inflação pelo IGP-10 fica em 0,63% em abril, mostra FGV

Inflação pelo IGP-10 fica em 0,63% em abril, mostra FGV

Queda no preço da soja influenciou recuo na variação do indicador.
Para o consumidor, inflação acelerou para 0,80%.

Do G1, em São Paulo

A inflação calculada pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) recuou de 1,10% em março para 0,63% em abril, influenciada pela alta menor nos preços ao produtor. Também na passagem de março para abril, a taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), um dos três componentes do IGP-10, recuou de 1,34% para 0,51%.

Entre os preços por atacado, as maiores influências de queda vieram da soja: o produto em grão ficou 6,02% mais barato, enquanto o preço do farelo caiu 14,07%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Para o consumidor, a inflação ficou maior em abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,78% em março para 0,80% neste mês. Ficaram maiores as variações dos grupos alimentação (de 1,68% para 2,58%) e vestuário (de ‐0,48% para 0,08%).

Na outra ponta, tiveram recuo as taxas dos grupos transportes (de 1,18% para ‐0,56%), educação, leitura e recreação (de 0,40% para 0,20%), despesas diversas (de 0,17% para 0,06%) e habitação (de 0,30% para 0,21%). O grupo saúde e cuidados pessoais repetiu a taxa de variação do mês anterior, de 0,44%.

Terceiro componente do IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em abril, taxa de variação de 1,01%, acima do resultado do mês anterior, de 0,33%.

Contêiner se dobra às pressões de custos das transportadoras

Contêiner se dobra às pressões de custos das transportadoras

Inventores dos Estados Unidos, Holanda e Índia estão chegando perto de resolver uma dor de cabeça que custa bilhões de dólares por ano para o setor de transportes.

Contêineres vazios precisam ser despachados por todo o mundo para serem recarregados, o que exige milhões de viagens de navio, caminhão e trem que não geram receita nenhuma.

"É uma despesa enorme, uma dor de cabeça enorme para o setor", diz Neil Davidson, da Drewry Shipping Consultants, uma consultoria de Londres. O custo líquido de transportar o vazio fica em torno de US$ 7 bilhões por ano, dizem analistas.

A solução: um contêiner dobrável fabricado em massa. Pessoas do setor dizem que os caminhões, trens, balsas e navios poderiam carregar quatro vezes o número de contêineres se eles fossem dobrados e empilhados. Isso cortaria o custo de transporte dos contêineres vazios em até 75%, dizem analistas e os fabricantes dos contêineres dobráveis.

As maiores transportadoras de contêineres do mundo, entre as quais a A.P. Moeller-Maersk AS, CMA-CGM SA, NYK Line e Evergreen Group, afirmam que estão aguardando uma demonstração de que os contêineres dobráveis funcionam e a um preço acessível para poder tomar a decisão de investir neles.

Por causa de sua complexidade, os contêineres dobráveis vão custar pelo menos US$ 4.000 cada, o dobro do custo de um contêiner normal. Eles precisam ser capazes de aguentar o calor, o frio, a água salgada dos altos mares e os solavancos dos guindastes nas docas. Cada contêiner precisa suportar um peso de 350 toneladas, porque até dez deles podem ser empilhados nos navios.

Depois de décadas de tentativas, os recentes desenvolvimentos na engenharia, a necessidade da sociedade por um produto mais verde e a necessidade das empresas de navegação de economizar combustível estão deixando os contêineres dobráveis mais próximos do mercado.

Por trás da iniciativa está o enorme boom do comércio global dos anos 2000, alimentado pela entrada da China para a Organização Mundial do Comércio e seu consequente aumento das exportações para US$ 1,2 trilhão em 2009, ante US$ 249,7 bilhões em 2000. O número de contêineres de transporte dobrou para cerca de16 milhões, à medida que o setor cresceu 10% ao ano.

O contêiner - uma caixa de aço retangular de geralmente 20 ou 40 pés (6 a 12 metros) de comprimento padrão - é unidade básica do comércio global, tendo aumentado enormemente a produtividade e a economia do transporte e das operações portuárias desde que passou a ser usado, em 1957.

Dez mil navios controlados por umas poucas centenas de empresas movimentam mais de 100 milhões de contêineres por ano. Mas 20% dos contêineres que estão no mar em qualquer momento estão viajando vazios, devido a um desequilíbrio fundamental no comércio mundial, já que a Ásia exporta mais produtos do que importa.

Cortar a despesa de transporte dos contêineres vazios aumentaria a margem de lucro num momento em que a marinha mercante se recupera da crise financeira - o setor divulgou prejuízo de cerca de US$ 20 bilhões no ano passado, segundo a Drewry.

Desde os anos 70, houve vários esforços malsucedidos para se resolver o quebra-cabeças. Segundo os engenheiros, algumas inovações recentes, para deixar o aço reforçado mais leve e o vidro compósito mais resistente e mais flexível, bem como novas ideias de desenho, podem superar os desafios técnicos.

René Giesbers, herdeiro de uma fortuna feita com aquecimento central em Roterdã, projetou em 2007 um contêiner de fibra de vidro compósito e abriu uma empresa, a Cargoshell. Ele espera receber uma ajuda do governo holandês na forma de um selo verde que daria às empresas que comprarem seu contêiner um crédito fiscal

A Compact Container Systems, empresa de Boston, também desenvolveu um projeto de um contêiner dobrável. Ela demonstrou seu primeiro protótipo numa feira comercial em novembro, e agora está fazendo revisões. "O desafio de engenharia é equivalente ao de projetar uma turbina para um jato", diz Jim Williams, um dos fundadores.

Simon Bosschieter, um engenheiro de 28 anos da Holanda, desenhou um contêiner com paredes que deslizam para dentro das outras. Ele diz que sua empresa, a Holland Container Innovations, de Delft, tem um parceiro industrial e planeja colocar os primeiros contêineres no mercado até o meio do ano.

O banqueiro indiano Avinder Bindra projetou um contêiner que, como o da HCI, tem paredes que deslizam para dentro das outras. Mas seus contêineres dobrados são empilhados verticalmente, o que segundo ele os deixa mais equilibrados e permite o uso de guindastes padrões para mover as pilhas. A empresa dele, Simpri Investments, está na fase final do desenvolvimento de um protótipo, diz.

Fonte:Valor Econômico

Depois de aberto, Rodoanel recebe obras de drenagem

Depois de aberto, Rodoanel recebe obras de drenagem

Um dia depois de a Dersa afirmar que o trecho sul do Rodoanel é uma via segura, um grupo com cerca de 20 funcionários contratados pela estatal paulista ocupava ontem acostamento e faixas da pista próximo ao km 79 -em ambos os sentidos- justamente para realizar obras de segurança no local.

Até ontem, 12 dias após sua inauguração, os 61 km do trecho sul registravam 28 acidentes. Dois deles, segundo a Polícia Rodoviária Estadual, ocorreram no km 79. Os acidentes foram ocasionados, segundo a polícia, por aquaplanagem.

Segundo funcionários que trabalham no local, está sendo instalado um sistema de drenagem. Furos eram feitos na lateral na pista recém-inaugurada para ajudar no escoamento da água da chuva nas pontes.

Em nota, a Dersa afirmou ontem que as obras de drenagem já estavam previstas. A estatal não explicou, porém, por que o anel viário foi entregue sem que elas tivessem sido feitas.

Negativas

Anteontem, ao ser questionada pela Folha sobre a necessidade de reformas no novo Rodoanel, a Dersa disse, genericamente, que a via era segura.

De acordo com a estudante Elaine Utiyke, que capotou o carro no trecho, ela seguia a 90 km/h sentido Mauá, abaixo da velocidade máxima permitida, quando perdeu o controle do veículo e capotou. "O que tinha era um rio no meio da pista. Parei de cabeça para baixo."

Sobre o fato, a Dersa divulgou nota em que nega que os acidentes tenham qualquer relação com falhas na execução da obra, a cargo da empreiteira Andrade Gutierrez.

Conforme a Folha revelou ontem, parte dos 61,4 quilômetros do trecho sul já apresenta problemas, como buracos na pista e esborcinamento (quebra nas bordas das placas de concreto). Além desse sistema de drenagem que está só agora sendo instalado, a via deve sofrer outras intervenções, como a reparação de até dois quilômetros de pavimento, também nos arredores do km 79 da via.

A Dersa nega que vá reformar esse pedaço do anel viário.

Reprovado

De acordo com um engenheiro que participou da obra, e que pede anonimato, parte do pavimento no "lote 1" não passou nos testes de resistência e rugosidade. Além de revelar falta de qualidade, o defeito coloca em risco os usuários da via.

O trecho sul do Rodoanel, uma das mais importantes obras viárias do país, foi entregue em 1º de abril, ao custo de R$ 5 bilhões. A obra foi inaugurada na despedida do governador José Serra (PSDB), que deixou o cargo para disputar a Presidência da República.

Fonte:Folha de São Paulo

Vipal ingressa no mercado de lonas de freios

Vipal ingressa no mercado de lonas de freios

A Vipal aproveitou a sua participação na PneuShow/Recaufair, que acontece em São Paulo entre os dias 13 e 16 de abril, no pavilhão vermelho da Expo Center Norte, para anunciar a sua entrada no mercado de lonas de freios através da linha VPR- apresentada nas versões VPR L30, VPR L20 E VPR L10- produzida com material sem amianto para aplicações em veículos que exigem mais eficiência e segurança na frenagem como ônibus e caminhões.

Para o presidente executivo da empresa, João Carlos Paludo, cada vez mais a Vipal oferece soluções cada vez mais integradas ao setor de transporte. “Já oferecemos pneus novos, a reforma e com as lonas de freio iremos disponibilizar mais uma solução que contribuirá com o crescimento do mercado de transporte”, explica.

Fonte:O Carreteiro

Gerenciamento de risco será tema de seminário em São Paulo

Gerenciamento de risco será tema de seminário em São Paulo

Executivos se reúnem para discutir os novos rumos e soluções para roubos de cargas, telemetria e logística no dia 28 de abril.

O mercado de monitoramento e rastreamento tem crescido rapidamente no Brasil, para falar sobre as novidades e tendências setoriais, acontecerá o II Seminário de Gerenciamento de Riscos, dia 28 de abril no Bourbon Convention Ibirapuera, em São Paulo. Na ocasião, serão realizadas palestras especiais sobre o tema "Como a tecnologia embarcada pode melhorar a logística e diminuir os riscos".

O evento é voltado a profissionais do setor de tecnologia embarcada para gerenciamento de risco e logística, nas áreas de transportes, seguradoras, consultorias, engenharia, operações, controle e auditoria interna, recursos humanos, qualidade e segurança pública e privada.

O painel “Readequação do Selo Gristec de Certificação/Qualificação” será um dos destaques do dia. Com apresentação feita por André Garrido dos Santos, da Tracker do Brasil, a palestra abordará as iniciativas que a Gristec tomou para agrupar e consolidar as melhores práticas de certificações existentes no mercado e ao mesmo tempo coletar sugestões de qualificações.

Os executivos Evandro Pamplona Vaz, presidente da GV Gerenciamento de Riscos; Cláudio Bulgarelli, gerente de parcerias da Onixsat; Alfredo Chaia, Loss Control Manager da Chartis Seguros; Felipe Vagner, diretor comercial da Trade Vale Seguros; Marcelo Leonardi, diretor de logística da Basf S/A; Guilherme Brochmann, coordenador de risco da Oper Logístico; Fernando Pacheco Fenseg, coordenador do grupo de trabalho de gerenciamento de riscos de transportes do Comitê GP – Fenaseg; e Celina Almeida, consultora do Instituto Totum, serão os debatedores da palestra.

O seminário é uma realização da GRISTEC, em parceria com a revista e portal InfoGPS, da editora MundoGEO, dos portais UOL e Apontador|MapLink, além de contar com apoio da Agência Segnews, Associação Brasileira dos Profissionais em Segurança Orgânica (ABSO), Guia do Transportador, TAPA Brasil, revista Cobertura e do portal Transporta Brasil. O patrocínio do seminário fica por conta das empresas GV, Buonny e 3S.

Evento: II Seminário de Gerenciamento de Riscos

Local: Bourbon Convention Ibirapuera

Endereço: Av. Ibirapuera, 2927/2907 – Moema – São Paulo

Data: 28 de abril de 2010

Horário: das 9h às 17h

Investimento: R$249 (até 26 de março) / R$299 (até 27 de abril) e R$349 no dia do evento

Informações e inscrições: (41) 3338-7789 e seminario@mundogeo.com

Fonte:Transporta Brasil

Terminal de Contêineres de Paranaguá duplica operação ferroviária

Terminal de Contêineres de Paranaguá duplica operação ferroviária

O TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá, no Paraná, duplicou as operações ferroviárias com contêineres em seu terminal, passando de 30 para 60 TEUs por dia.

O TCP é o único terminal de contêineres na zona primária (próximo ao mar) no porto de Paranaguá e movimentou 630 mil TEUs por ferrovia, em 2009, contra 600 mil TEUs em 2008.

Para atender à crescente demanda das operações de contêineres por ferrovia, o terminal vai construir um segundo desvio ferroviário no terminal, paralelo ao atual. O objetivo é duplicar as operações, passando a movimentar 120 contêineres por dia. A obra deve iniciar até final do ano.

“O TCP enxerga o uso da ferrovia como um diferencial nas suas operações, já que o cliente pode escolher o trem ou caminhão”, explica Roberto Veiga, responsável pelas operações ferroviárias.

As operações são realizadas em parceria com a ALL e com a Standard Logística.


Fonte:Revista Ferroviária

Gollog quer chegar a 120 unidades até o final do ano

Gollog quer chegar a 120 unidades até o final do ano

Atualmente com 75 unidades, sendo duas próprias – em Congonhas e Guarulhos, ambas em São Paulo, SP – a Gollog, divisão de transporte de cargas aéreas da Gol Linhas Aéreas, está expandindo a rede de franquias e pretende totalizar 120 unidades até o final de 2010.

De acordo com o diretor de Cargas, Cyro Lavarello, a companhia aposta no mercado doméstico de encomendas fracionadas e, com o apoio de mais franquias, almeja expandir ainda mais a atuação no interior dos estados brasileiros e alcançar cerca de duas mil cidades até dezembro próximo.

Hoje, com uma frota de 214 veículos, dentre próprios e franqueados, a empresa informa que consegue captar e distribuir cargas e encomendas em quase 1.200 cidades brasileiras.

A Gollog transportou 57,7 mil toneladas em 2009 e credita os bons resultados a aspectos como o modelo de negócios de baixo custo, tracking real time, utilização do AWB Virtual, entre outros.

Fonte:www.logweb.com.br

14 de abr. de 2010

Copa do Mundo pode ser 'fantástica' para empresas, diz Ministério

Copa do Mundo pode ser 'fantástica' para empresas, diz Ministério

Ministério dos Esportes não tem informação sobre veto ao Morumbi.
Secretário lembra que ministro tem manifestado apoio ao estádio.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília

O secretário nacional de Esportes de Alto Rendimento do Ministério dos Esportes, Ricardo Leiser, disse nesta terça-feira (13) que tanto a Copa de 2014, quanto as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, podem ser eventos "fantásticos" para as empresas brasileiras.

"É um grande segmento da economia mundial que o Brasil estava fora", afirmou.

Leiser disse também que considera "normal" as pressões de organizações internacionais para que os prazos das obras sejam cumpridos. "Isso é bom. Temos que confiar na nossa capacidade. A questão é ter seriedade com esses prazos. A preocupação tem de ser constante, mas não estamos em uma situação crítica", declarou a jornalistas.

Segundo ele, é preciso que o Brasil demonstre a possibilidade de "participação privada mais intensa" nos projetos. "Há muito interesse [do setor privado]", concluiu.

O secretário afirmou ainda que o Brasil tem capacidade de construir estádios. "Isso o Brasil tem de sobra, e com custos mais baratos. O que precisamos é sofisticar o planejamento", afirmou.

Veto ao Morumbi

Leiser afirmou que o Ministério do Esporte não tem informações sobre um possível veto à utilização do estádio Morumbi, em São Paulo, na Copa do Mundo de 2014.

"Nós não temos informação disso [veto]. O ministro [dos Esportes, Orlando Silva] tem manifestado seu apoio ao Morumbi", disse durante evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. A Federação Internacional de Futebol (Fifa) negou nesta terça-feira a notícia que o Morumbi estaria descartado para sediar jogos da Copa.

Sobre o Maracanã, o secretário afirmou que há um projeto de drenagem do estádio, cujo gramado ficou encharcado durante as fortes chuvas registradas na semana passada. "Tem um planejamento de drenagem do Maracanã", disse ele.

Estrada Grajaú-Jacarepaguá tem pista aberta em direção ao Centro

Estrada Grajaú-Jacarepaguá tem pista aberta em direção ao Centro

Veículos seguem por faixa reversível. A partir das 11h, fluxo de veículos segue em direção a Jacarepaguá.

Os motoristas que saem da Zona Oeste em direção ao Centro têm mais uma opção na manhã desta quarta-feira (14). A CET-Rio informa que foi aberta às 6h a faixa reversível da Estrada Grajaú-Jacarepaguá, no sentido Grajaú. A faixa vai ser operada neste sentido até às 11h.

A partir das 11h, a via muda de mão. Ou seja, na única das duas pistas liberadas, o trânsito passa a fluir no sentido Jacarepaguá.

Nesta manhã, segundo a CET-Rio, o movimento é tranquilo na estrada.

Fonte:G1

Ponta da Madeira é o primeiro do país a automatizar operações

Ponta da Madeira é o primeiro do país a automatizar operações

Do pátio de estocagem até os porões dos navios, as operações de transporte de minério de ferro no Terminal Portuário Ponta da Madeira (TPPM), administrado pela Vale, em São Luís, doravante serão efetuadas por meio de um sistema automatizado. Isso significa que os operadores de máquinas vão executar suas tarefas de uma única sala de controle, comandando todas as empilhadeiras e recuperadoras - utilizadas para transferir o minério para as correias transportadoras e, em seguida, para os cargueiros no porto.

Para modernizar as operações de pátio e implantar o Centro de Controle e Operações (CCO) no porto foram investidos R$ 9 milhões. Entre os ganhos mais significativos destacam-se o aumento de produtividade um 10%. Outro benefício é a maior segurança operacional, já que com o sistema remoto é possível ter um diagnóstico instantâneo de falhas no processo de transporte.

"Com esse sistema nós conseguimos padronizar nossa operação, sem contar as vantagens econômicas, já que o desgaste de componentes eletromecânicos são menores, assim como a variabilidade no fluxo horário", explicou o gerente-geral do TPPM, Welington Soares.

No CCO, cada operador dispõe de seu próprio terminal de computador. Desta forma, os operadores não precisam se deslocar pela área de estocagem quando é necessário trocar de máquinas, basta acionarem um comando. Atualmente, oito terminais controlam oito má-quinas empilhadeiras e recuperadoras. O sistema de operação é o mesmo adotado em grandes portos europeus, como o de Roterdã, na Holanda.

O TPPM é o segundo maior em movimentação de carga no país. No terminal, há três píeres com profundidades de 23 m (píer I - o que o coloca entre os portos de maior profundidade do mundo), 18 m (píer II) e 21 m (píer III) e seis silos de estocagem de grãos com capacidade estática de 165 mil toneladas e recebe navios graneleiros de até 365 mil toneladas de porte bruto (TPB).

Facilidade - Hoje, a operadora de máquina da Vale Janiele Lima Pereira não precisa mais subir 200 degraus para chegar até a cabine de uma empilhadeira, que fica a uma altura de aproximadamente 20 metros do solo. O trabalho dela é organizar o estoque no pátio de minério, na área do porto de Ponta da Madeira, em São Luís.

"Agora ficou bem mais fácil porque posso comandar a empilhadeira de forma remota, por meio de um terminal de comando instalado em nosso CCO, que fica a uma distância de 400 metros da máquina que opero. Ou seja, além do conforto da sala do centro de controle, eu tenho uma visão bem mais ampla das pilhas de minério", disse a operadora.

Segundo o engenheiro do departamento de inovação e desenvolvimento do TPPM José Pinheiro de Moura, nesse sistema a interferência do operador é mínima, já que o software foi desenvolvido e implementado para realizar todas as manobras. O operador insere apenas os dados básicos como origem, destino, fluxo e horário. A partir daí, o sistema assume todo o controle da operação. Neste caso, o operador tem como função principal o monitoramento do processo.

Até o momento da auto-mação completa das máquinas, foram necessárias diversas etapas que compreenderam desde o desenvolvimento do sistema de inteligência e testes operacionais até a instalação da instrumentação para garantia da segurança operacional.

Desempenho - Os investimentos da Vale no Maranhão somaram US$ 1,2 bilhão em 2009, equivalente a cerca de R$ 2,18 bilhões. No setor de logística portuária, a mineradora aplicou US$ 345 milhões (R$ 627,1 milhões).

Quanto ao desempenho portuário da mineradora, em relação ao biênio 2008/2009, houve crescimento 1,82%, passando de 85,7 milhões de toneladas para 87,3 milhões de toneladas.

Ainda no quesito minério de ferro, a logística ferroviária da Vale também apresentou alta no último biênio, caso da Estrada de Ferro Carajás (EFC), que computou um volume de 94,3 milhões de toneladas em 2008, contra um total de 89,5 milhões de toneladas em 2009, uma diferença de 5,1%.

Números

9 Milhões de reais foram investidos no sistema de automação portuária

87 Milhões de toneladas de minério de ferro passaram pelo TPPM em 2009

Fonte:O Estado do Maranhão

Fosfertil implanta software para gerenciamento da cadeia de suprimentos

Fosfertil implanta software para gerenciamento da cadeia de suprimentos

Para otimizar o planejamento estratégico, tático e operacional em sua cadeia de suprimentos, a Fosfertil, fornecedora de matérias-primas para indústrias de fertilizantes, acaba de implantar um novo software dividido em dois módulos.

Um deles é Advanced Planner, usado para planejar a produção, o outro é o Collaborative Demand Planning, para o planejamento das vendas. É uma ferramenta que interage com outros ambientes da empresa, como SAP, BW, SEM-BPS. O que antes era feito em diferentes planilhas, agora é automatizado e fica concentrado em apenas um instrumento. Isso evita erros, oferece informações mais bem estruturadas e traz mais agilidade nas tomadas de decisão, segundo a empresa.

“Com base nos conceitos de otimização, foi concebido um modelo matemático específico para a Fosfertil, contemplando toda a movimentação da cadeia de valor, com foco em resultado”, afirma Daniel Vaz, gerente executivo de Tecnologia da Informação. Assim, é feito o planejamento de produção, melhoria de fórmulas, balanço de utilidades (vapor, gás, energia elétrica, água), considerando itens como transferências, fretes, armazenagem, aquisição de matérias-primas e importação.

Os trabalhos começaram em 2008, com o levantamento dos processos de supply chain da empresa, realizados por uma consultoria. “Verificou-se que a Fosfertil tem procedimentos bem estruturados, mas precisávamos de uma ferramenta para otimizá-los”, afirma Vilalba Trierveiler, gerente executivo de Suprimentos e Logística da companhia.

“Optamos por uma ferramenta capaz de abranger nossas necessidades com respostas rápidas para tomada de decisões em todas as operações que envolvam a rede logística da empresa, permitindo também simular cenários”, completa Luiz Antonio Veiga Mesquita, diretor de Suprimentos e Logística da Fosfertil

Fonte:logweb.com.br

Asia Shipping conquista a liderança no agenciamento de carga no Sul do país

Asia Shipping conquista a liderança no agenciamento de carga no Sul do país

Segundo dados da consultoria Datamar, a Asia Shipping Transportes Internacionais foi responsável pela importação de 15.309 TEUs nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Com isso, a empresa permaneceu entre as três primeiras posições no ranking de importação de contêineres de todos os continentes para o Brasil e manteve a liderança especificamente no trade Asia-América do Sul. Vale ressaltar que a empresa é a única multinacional 100% brasileira a despontar no ranking de agentes de carga composto basicamente por transnacionais estrangeiras.

Segundo o diretor comercial da Asia Shipping, Alexandre Pimenta, a liderança é resultado, principalmente, da infraestrutura que a companhia implantou nesses anos. São sete escritórios na China: Tiajing, Xangai, Ningbo, Guangzhou, Shenzen, Hong Kong e Chongquing.

Fonte:logweb.com.br

13 de abr. de 2010

Brasileiros aproveitam mais a chance de melhores empregos, diz pesquisa

Brasileiros aproveitam mais a chance de melhores empregos, diz pesquisa

Cerca de 11% dos executivos mudaram de emprego no ano passado.
Mais de um terço dos brasileiros mudaria de vaga se tivesse boa oferta.

Do G1, com informações do Jornal da Globo

Uma pesquisa de uma empresa internacional de recrutamento mostra que os brasileiros estão aproveitando o surgimento de melhores oportunidades de emprego. Dos trabalhadores de médio e alto escalão no Brasil, 11% mudaram de emprego no ano passado, segundo a consultoria Robert Half.

O número é o maior entre os 13 países pesquisados pela empresa. Na França, foram 10% que mudaram de emprego, mais que na Itália (7%) e na Alemanha (5%).

O Brasil também tem o maior percentual de executivos que mudariam de emprego se recebessem uma boa proposta - 36%. Para Fernando Mantovani, diretor da Robert Half, "quando tudo vai bem, quando a economia cresce, quando as empresas estão crescendo, você vê a mudança de emprego como uma oportunidade de alavancar sua carreira".

Segundo ele, os brasileiros em geral se sentem mais satisfeitos com o atual trabalho do que os franceses, por exemplo, mas mesmo assim iriam para um emprego novo.

Falta de profissionais

A pesquisa também aponta uma tedência para os próximos anos: Com a expansão da economia, podem faltar profissionais qualificados para ocupá-las. Com isso, quem se destacar nas empresas vai ser mais disputado pelas concorrentes, o que pode elevar a média de salários em certas categorias.

As áreas relacionais à infraestrutura, como a construção civil e o setor de gás, podem sofrer mais com a falta de profissionais. Mas, independentemente do ramo, quem se qualificou vai ter mais chance de dar um passo adiante.

O consultor de negócios Leonardo Bombachini mudou de emprego após cinco anos na mesma empresa. Foi para uma concorrente para ganhar 30% a mais. "Eu não esperava. Como o mercado aqueceu, eu fiquei mais antenado, e aí veio essa oportunidade e eu agarrei. Achei que valia a pena e resolvi arriscar", diz ele.

Deslizamento de pedras interdita a Rio-Santos em Angra dos Reis

Deslizamento de pedras interdita a Rio-Santos em Angra dos Reis

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, nenhum veículo foi atingido.
Alternativa para quem quer chegar ou sair da cidade é a Via Dutra.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo


Um deslizamento de pedras ocorrido na madrugada desta terça-feira (13) assustou motoristas e interditou os dois sentidos da rodovia Rio-Santos (BR-101 Sul), no município de Angra dos Reis, no Litoral Sul Fluminense. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), nenhum veículo foi atingido.

As pedras rolaram na altura do Km 455 e fechou as duas pistas. A alternativa para quem quer sair ou chegar a Angra dos Reis é seguir Via Dutra, passando pelo município de Lídice.

Equipes da PRF e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) fazem ainda nesta manhã uma avaliação da situação.

Montadoras batem recorde

Montadoras batem recorde

Vendas de caminhões no primeiro trimestre de 2010 atingem 39 154 unidades e montadores comemoram números positivos.
Os bons resultados do primeiro trimestre de 2010 confirmaram as previsões do início do ano, que davam conta de haver crescimento do setor de veículos pesados. O mês de março foi o melhor do trimestre, com resultados que levaram as montadoras a baterem recordes históricos de vendas no Brasil.

A Scania, por exemplo, bateu o recorde de vendas mensal e trimestral desde sua instalação no Brasil há mais de 50 anos. A montadora, que no mês de janeiro havia registrado vendas de 646 caminhões fechou o mês de março com 1 740 unidades vendidas, contra 1 015 obtidas em fevereiro. O resultado garantiu à montadora participação de 27,5% no segmento de caminhões pesados no período de janeiro a março deste ano.

A Mercedes-Benz, por sua vez, comercializou 4 682 unidades no mês de março e alcançou o maior volume mensal de vendas de caminhões em sua história no País. Joachim Maier, vice-presidente da companhia, destacou que graças ao resultado a empresa superou em 10% a evolução do mercado, que vendeu 39 154 unidades no acumulado entre janeiro e março, o que significou cerca de 70% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. A montadora vendeu 1 383 veículos pesados e 1 556 semipesados, configurando outros dois recordes.

A Ford também festejou recorde de vendas de caminhões e obteve o melhor resultado de vendas de sua história, com 2 460 veículos emplacados, que lhes garantiram uma participação de 18,4% no mercado brasileiro. Oswaldo Jardim, diretor da Ford Caminhões, destacou que março foi um mês excepcional para a empresa, que atingiu o seu melhor resultado tanto no atacado quanto no varejo e no Renavam. “Os financiamentos via BNDES apresentaram um importante incremento em relação a fevereiro, com impulso na economia e um excelente trabalho de nosso time e rede de distribuidores”, comemorou o executivo. No trimestre, a Ford contabilizou 5 838 unidades (crescimento de 46% em relação ao mesmo período de 2009).

Fonte:http://transportemundial.terra.com.br

Condomínio na Rodovia dos Bandeirantes oferece estrutura e vantagem logística

Condomínio na Rodovia dos Bandeirantes oferece estrutura e vantagem logística

A procura por condomínios que possam viabilizar as operações das empresas de logística e transporte de cargas tem aquecido o mercado imobiliário. No Estado de São Paulo, são inúmeras as opções, principalmente no Interior, região de Campinas. Em Monte Mor, a Petre Empreendimentos Imobiliários acaba de lançar o novo condomínio empresarial que poderá interessar as empresas de transporte e logística.

Com área total de 300 mil metros quadrados e lotes de 1.500 a 30 mil metros quadrados, o empreendimento está localizado a 4 quilômetros da Rodovia dos Bandeirantes e 17 quilômetros do Aeroporto de Viracopos. “Para transportadoras e operadoras logística, eu vejo o condomínio como um ponto estratégico para otimizar rotas e gerar economia nas operações”, comenta Marcelo Dolgoruky, da Petre Empreendimentos.

Segundo Marcelo, existe na cidade de Monte Mor um incentivo fiscal com o objetivo de atrair empresas para a cidade. O benefício funciona com a isenção do IPTU por um período de cinco anos e isenção e retenção sobre qualquer serviço incidente sobre a construção.

Fonte:Portal Transporta Brasil

Parceria entre ALL e Usiminas prevê transporte de 95 mil ton/mês

Parceria entre ALL e Usiminas prevê transporte de 95 mil ton/mês

Para desenvolver o projeto logístico que prevê o transporte de 95 mil ton/mês de bobinas de aço, a ALL – América Latina Logística e a Usiminas, companhia do segmento siderúrgico, fecharam uma parceria que até 2011 deverá receber investimentos da ordem de R$ 235 milhões em material rodante, infraestrutura de terminais de carga e construção de uma via permanente.

O projeto inclui operações de escoamento de carga – 100% por ferrovia – de Cubatão, SP, para os CDs da Usiminas em Porto Alegre, RS, e Araucária, PR, além de uma operação intermodal da fábrica da siderúrgica em Ipatinga, MG, para a capital sul-rio-grandense, passando pelo terminal da ALL em Tatuí, SP.

O objetivo é avançar o estoque da Usiminas para que ele fique no máximo a 100 km de distância do cliente final. “Trata-se de um projeto logístico completo, o qual contempla transporte, armazenagem e entrega ao cliente final da Usiminas, que terá grande melhoria no escoamento da carga pela redução da distância”, destaca Sergio Nahuz, diretor de Industrializados da ALL.

Dividido em quatro etapas, o projeto foi iniciado em abril de 2009, como piloto, transportando 10 mil ton/mês. Na próxima etapa que deverá ser concluída no segundo semestre de 2010, a movimentação irá aumentar para 30 mil ton/mês. No primeiro semestre de 2011, o volume irá dobrar, para, na segunda metade do ano finalmente atingir as 95 mil ton/mês previstas pela parceria.

Investimentos

- R$ 124,9 milhões serão destinados a locomotivas (aquisição ou reforma) e ficarão a cargo da ALL;
- R$ 99,7 milhões serão investidos pela Usiminas na reforma de vagões plataforma;
- R$ 7,4 milhões servirão para construção de uma linha ferroviária na fábrica da Usiminas em Cubatão;
- R$ 3,5 milhões serão investidos por terceiros (ainda não definidos) para melhoria dos terminais de Porto Alegre, Araucária, e Tatuí.

Fonte:logweb.com.br

Mais de 100 mil caminhões já passaram pelo Rodoanel

Mais de 100 mil caminhões já passaram pelo Rodoanel

Em apenas oito dias após a abertura ao tráfego, o Trecho Sul do Rodoanel, SP, já registra movimento superior a 320 mil veículos em seus 61,4 km. Até o dia 8 de abril, um terço desse contingente era formado por caminhões, que já utilizam a nova rota para seguir ao interior do Estado ou litoral paulista sem passar pela Capital. No total, de 1º a 8 de abril, passaram pelo Trecho Sul cerca de 320 mil veículos.

Além dos motoristas que regularmente utilizam as grandes rodovias que cortam a cidade e, que ganharam tempo em suas viagens, a entrega do novo trecho do anel viário Mário Covas trouxe melhorias imediatas no trânsito da capital paulista. Estatísticas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registram no primeiro dia de funcionamento do Rodoanel melhora superior a 70% na fluidez de tráfego na Avenida dos Bandeirantes, conhecida rota de caminhoneiros que seguiam para a Rodovia dos Imigrantes com destino ao porto de Santos.

Para o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, a tendência é que a utilização do Trecho Sul do Rodoanel pelos caminhoneiros seja crescente. “Os caminhões que possuem outros destinos, que não a capital, não precisam mais entrar em São Paulo. Ganha o caminhoneiro, que não perde tempo em congestionamentos, e a população da Capital, que passa a ter melhor fluidez no tráfego urbano”, considerou.

Mais rapidez e menos poluição – A maior obra viária da América do Sul, o Rodoanel Mário Covas, recebeu R$ 5 bilhões em investimentos e reordena o transporte de veículos de cargas da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), facilitando o escoamento até o porto de Santos sem passar pela Capital. A obra também reflete na redução dos congestionamentos e nível de poluentes na cidade.

Com a inauguração do novo trecho, o motorista gasta apenas 58 minutos para percorrer 93,4 km dos trechos Oeste e Sul do Rodoanel. Vários tempos de viagens foram reduzidos. Por exemplo:

*Da Régis Bittencourt à Anchieta, de 1h30 para 28 minutos. Redução de 69%.
*Da Anchieta a Alphaville/Osasco, de 1h20 para 40 minutos. Queda de 50%.
*Da rodovia dos Bandeirantes para a Anchieta, de uma 1h20 para 45 minutos. Ou seja: a viagem também é 43% mais rápida.


DÚVIDAS FREQUENTES

Por que o Rodoanel não tem acessos ou retornos?
O Rodoanel é uma rodovia classe “zero” que não permite acesso à pequenas vias, estradas e avenidas, apenas grandes rodovias. Desse modo, além de evitar invasões às suas margens, também reorganiza melhor o tráfego. As rodovias classe “zero” têm um índice de acidentes 70% menor em relação à média das rodovias convencionais (abertas), justamente por inexistir grandes trechos urbanos, a exemplo de grandes vias expressas.

Por que o Rodoanel não tem retornos nem postos de gasolina?
Por ser uma rodovia classe “zero”, não existem postos de gasolina nem retornos. Vale lembrar que o proprietário do veículo que tiver uma pane seca, em qualquer rodovia do país, é multado, de acordo com determinação do Código Brasileiro de Trânsito.

Em caso de pane ou qualquer outro problema no trecho Sul, como o usuário poderá receber o socorro?
Equipes da Polícia Rodoviária Estadual e do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAL) estão à disposição em vários pontos do trecho. Nos primeiros oito dias já foram realizados 431 atendimentos. E até o final do mês entrará em operação um sistema de monitoramento com câmeras para toda a rodovia, que irá acionar o atendimento imediato das equipes do SAU e do policiamento rodoviário.

O Rodoanel Sul vai ter pedágios? A partir de quando?
As tarifas de pedágio só serão cobradas após a concessão do trecho Sul do Rodoanel e a previsão inicial de cobrança é só para 2011.

Quantos guinchos há no trecho sul do Rodoanel?
Há cinco guinchos disponíveis para socorrer os usuários da rodovia.

Qual o telefone de atendimento ao usuário?
É o 0800 055 55 10 e atende 24 horas.

Em que pontos o Rodoanel é iluminado?
Assim como as outras rodovias, a iluminação existe em contornos, trevos e viadutos. Nas outras áreas, a sinalização horizontal e vertical é adotada de acordo com todas as normas técnicas exigidas – tais como os dispositivos que refletem a luz na divisão de pista do asfalto, conhecidos como ‘olho de gato’ - de forma a garantir a segurança das viagens noturnas e/ou em dias com neblina.

Fonte:logweb.com.br

ANTAQ edita norma de autorização para uso de terminal privativo

ANTAQ edita norma de autorização para uso de terminal privativo

A ANTAQ aprovou a norma para outorga de autorização para a construção, a exploração e a ampliação de terminal portuário de uso privativo (TUP). A Agência publicou a Resolução nº 1.660, no dia 12/4, na seção 1 do Diário Oficial da União. Com a nova norma, fica revogada a Resolução nº 517 – ANTAQ, de 18 de outubro de 2005.

De acordo com o diretor-geral da Associação, Fernando Fialho (foto), “essa norma foi amplamente discutida pela sociedade por meio de audiência pública para evitar qualquer tipo de surpresa ou imprevisibilidade para o mercado.”

A outorga de autorização será formalizada por meio de contrato de adesão. O início da operação do TUP fica condicionado à emissão de termo de liberação de operação. A autorização é exercida em liberdade de preços dos serviços e em ambiente de livre e aberta competição. “A norma resgata o contrato de adesão como meio de formalizar a autorização”, ressaltou o diretor-geral.

O interessado em construir ou explorar TUP deverá apresentar requerimento à ANTAQ. Este deverá ser acompanhado de resumo das características do empreendimento. A norma traz os documentos necessários para o interessado comprovar sua habilitação jurídica e regularidade fiscal. A documentação para a habilitação técnica também está presente na resolução.


Carga de terceiros

Um dos documentos para comprovar a habilitação técnica é a declaração do interessado comprovando que movimentará preponderantemente carga própria. Além disso, o requerente deve comprovar que movimentará de forma eventual e subsidiária cargas de terceiros, sempre em obediência às normas e resoluções da ANTAQ. “Com isso, a norma passa a incorporar todas as definições editadas no Decreto 6.620”, disse Fialho, referindo-se ao texto de 29 de outubro de 2008.

O Decreto 6.620 dispõe sobre políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento do setor de portos e terminais portuários de competência da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, além de disciplinar a concessão de portos, o arrendamento e a autorização de instalações portuárias marítimas.

Para a norma, as cargas movimentadas em terminal de uso privativo, exclusivo ou misto, classificam-se, segundo sua natureza, em granéis sólidos, granéis líquidos e carga geral. Não se considera como carga o contêiner ou veículo transportador.

A resolução discrimina, ainda, as obrigações da autorizada a construir, a explorar e a ampliar TUP. São algumas delas: enviar à ANTAQ, semestralmente, relatório firmado pelo representante legal da autorizada, informando o estágio de evolução da construção ou da ampliação do terminal; não armazenar nem movimentar cargas ou materiais perigosos em desacordo com as normas técnicas que regulam o trânsito de produtos sujeitos a restrições; e abster-se de práticas que possam configurar restrição à competição ou à livre concorrência, ou ainda, infração à ordem econômica.


Sistema de Desempenho Portuário

A norma prevê também que o autorizado deve integrar-se ao Sistema de Desempenho Portuário, disponível no site da ANTAQ e, por meio desse sistema, encaminhar em arquivo ou formulário eletrônico, com periodicidade mensal, até o 15o dia do mês subsequente, as informações relativas à movimentação de cargas ocorrida no terminal. “Isso é importante, pois aprimora a coleta de dados, tornando a estatística da Agência ainda mais confiável e atualizada”, ressaltou.

A norma salienta, também, as infrações e penalidades para o eventual descumprimento por parte do interessado de qualquer disposição da resolução. As penalidades poderão ser advertência, multa, suspensão, cassação e declaração de inidoneidade.

Para aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração, os danos dela resultantes, a vantagem auferida pelo infrator ou proporcionada a terceiros, as circunstâncias agravantes e atenuantes, os antecedentes do infrator e a reincidência genérica ou específica. As multas, de acordo com o texto da norma, variam de R$ 5 mil a R$ 1 milhão.


Pré-sal

Fialho afirmou, ainda, que a norma “contribui com as demandas do pré-sal e da indústria naval, como também das instalações de base e apoio offshore. Esses segmentos vêm crescendo no Brasil. A norma também contribuirá para atender esses segmentos com maior celeridade.”


Conceitos importantes

Terminal Portuário de Uso Privativo Exclusivo: a instalação portuária explorada por pessoa jurídica de direito público ou privado, não integrante do patrimônio do porto público, localizada dentro ou fora da área do porto organizado, utilizada na movimentação ou armazenagem de cargas próprias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário.

Terminal Portuário de Uso Privativo Misto: a instalação portuária explorada por pessoa jurídica de direito público ou privado, não integrante do patrimônio do porto público, localizada dentro ou fora da área do porto organizado, utilizada na movimentação ou armazenagem de cargas próprias e de cargas de terceiros, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário.

Carga Própria: é a carga pertencente à autorizada, à sua controladora, à sua controlada, ao mesmo grupo econômico ou às empresas consorciadas no empreendimento, cuja movimentação, por si só, justifique, técnica e economicamente, a implantação e a operação da instalação portuária objeto da outorga.

Carga de Terceiros: aquela compatível com as características técnicas da infraestrutura e da superestrutura do terminal autorizado, tendo as mesmas características de armazenamento e movimentação, a mesma natureza da carga própria autorizada que justificou técnica e economicamente o pedido de instalação do terminal privativo e cuja operação seja eventual e subsidiária.

Fonte:logweb.com.br

12 de abr. de 2010

Paralisação parcial de empresas de ônibus complica trânsito na Zona Oeste

Paralisação parcial de empresas de ônibus complica trânsito na Zona Oeste

Com mais carros circulando, há congestionamentos na Avenida Brasil.
Linha Amarela também tem retenções da Cidade de Deus à Barra.

Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio

Por causa da paralisação parcial dos ônibus, principalmente as linhas que atendem à Zona Oeste do Rio, o número de veículos circulando na Avenida Brasil é maior e o tráfego está ainda mais complicado do que o normal, na manhã desta segunda-feira (12). Segundo a CET-Rio, os pontos de ônibus estão lotados, ao longo da via, principalmente nos bairros de Bangu e Realengo.

Para os motoristas que seguem em direção ao Centro, na Avenida Brasil, há engarrafamento nos trechos de Parada de Lucas, Ilha do Governador, Bonsucesso, Manguinhos, no subúrbio, e Caju, na Zona Portuária.

Linha Vermelha
Também há pontos de retenção na Linha Vermelha, na pista sentido Centro, na saída de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nas imediações do Aeroporto do Galeão e da Ilha do Fundão ao Caju, na Zona Portuária.

Na Autoestrada Lagoa-Barra, motoristas enfrentam congestionamento, no sentido Zona Sul, do shopping Fashion Mall, em São Conrado, até a Rua Mário Ribeiro, no Leblon. O trânsito também é lento na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa, no sentido Centro.

O grande número de veículos também causa congestionamentos na Linha Amarela. Motoristas enfrentam engarrafamentos da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, à Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca.

Kepler Weber terá nova unidade de armazenamento no nordeste

Kepler Weber terá nova unidade de armazenamento no nordeste

O Grupo Kepler Weber, do segmento de armazenagem de grãos, juntamente com a SLC Agrícola (pertencente ao Grupo SLC), firmou projeto para uma nova unidade de armazenamento, em Barreiras-Bahia.

Com previsão de entrega para este mês de abril, a iniciativa, que foi fechada no final de 2009, ressalta a importância da microrregião, que é responsável por 80% da produção estadual de soja.

Capacitada para armazenar 45 mil toneladas de cereais, a nova unidade é dividida em seis células, sendo quatro silos de 10 mil toneladas cada e mais dois de 2,5 toneladas. A produção contará com secadores de grãos modelo ADS, bem como máquinas de limpeza de alta capacidade, modelo SCS 170.

O comprometimento com o meio ambiente, no entanto, é um dos aspectos relevantes do projeto a começar pelo maquinário, habilitado com captadores de partículas, o que minimiza as emissões à natureza, garante a empresa.

Fonte:www.logweb.com.br

Porto deve fechar 2010 com 800 mil Teus

Porto deve fechar 2010 com 800 mil Teus

O complexo portuário de Itajaí bateu recorde no primeiro trimestre do ano, movimentando 200.62 Teus, cerca de 32% acima do mesmo período de 2009. Só em março foram escoados 78,14 mil Teus, aumento de 32,63% sobre o mesmo mês de 2009.

Os resultados levam a Autoridade Portuária a projetar fechar o ano com 800 mil Teus, outro número inédito - em 2009, foram 683 mil Teus.

Segundo o superintendente do Porto de Itajaí, Antonio Ayres dos Santos Júnior, os números "demonstram claramente" a retomada da atividade portuária na cidade e região. "Foi o engajamento do Porto Público com os terminais privados, operadores marítimos, trabalhadores e empresas que compõem a retroárea do complexo que garantiu esse resultado e que vai alavancar ainda mais a atividade portuária na região".

Fonte:Grupo Intermodal - Guia Marítimo

Liberado trânsito na RS-470 entre Bento Gonçalves e Veranópolis

Liberado trânsito na RS-470 entre Bento Gonçalves e Veranópolis

O tráfego de veículos na RS-470, entre Bento Gonçalves e Veranópolis, foi liberado no início da tarde deste domingo. O trânsito estava suspenso desde o início da tarde de sábado, quando um caminhão carregado de metanol tombou na altura do Km 193 e pegou fogo. O acidente ocorreu próximo à ponte sobre o Rio das Antas, na divisa de Bento Gonçalves e Veranópolis.

Não houve registro de feridos. Por volta do meio-dia deste domingo, os bombeiros resfriaram o veículo com gás carbônico (CO2), fazendo o transbordo do combustível restante.

Fonte:zerohora.com

Ecopistas realizará obras no pavimento das rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto

Ecopistas realizará obras no pavimento das rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto

A Ecopistas interditará alguns trechos do Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, entre os dias 12 e 17 de abril, para obras de recuperação e melhorias.

Na rodovia Ayrton Senna haverá execução de serviços de recuperação de pavimento, em dois trechos, no sentido Interior - entre os quilômetros 14 e 16 (região de São Paulo), com interdição da faixa 4, e do quilômetro 20 ao 24 (região de Guarulhos), com interdição alternada das faixas 2 e 3.

Essas obras acontecerão de segunda a quarta-feira, das 9h às 17h, e no sábado, durante a madrugada, da 0h à 5h. No sentido Capital, as mesmas obras serão realizadas do quilômetro 12 ao 15 (região de São Paulo), com interdição alternada das faixas de 1 a 4, de segunda a sexta-feira, das 22h às 5h.

Entre os quilômetros 12 e 17 e, do quilômetro 39 ao 46 (trecho entre Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes), essas atividades ocorrerão de segunda a sexta-feira, das 22h às 5h e, no sábado, da 0h às 5h, com interdição das faixas 3 e 4 e, 2 e 3, respectivamente.

As atividades de sinalização horizontal serão realizadas nos dois sentidos da rodovia, entre os quilômetros 19 e 50 (trecho entre Guarulhos e Mogi das Cruzes), com interdição alternada das faixas 1 e 2, das 9h às 17h, de segunda a quinta-feira e, das 9h às 16h, na sexta-feira, no sentido Capital.

As obras de recuperação de encostas deverão interditar o acostamento, entre os quilômetros 28 e 31 (região entre Guarulhos e Itaquaquecetuba), de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h e no sábado, das 9h às 16h, no sentido Capital.

No sentido Capital, as obras de recuperação do pavimento acontecerão entre os quilômetros 109 e 112 (região de Caçapava), com interdição da faixa 2, na terça e quarta-feira, das 9h às 17h. Já no trecho entre os quilômetros 57 e 59 (região de Guararema), essas obras serão realizadas na quinta-feira, no mesmo horário.

Na sexta-feira, os serviços serão realizados em dois trechos: entre os quilômetros 11 e 13 (região de São Paulo) e do quilômetro 23,5 ao 25, com interdição da faixa 3, durante a madrugada, das 22h às 6h. E, entre os quilômetros 15 e 17, a faixa 4 será interditada, das 9 às 14h.

Na rodovia Carvalho Pinto, a interdição será na faixa 2, no trecho entre os quilômetros 80 e 90 (região entre Jacareí e São José dos Campos), para obras de recuperação do pavimento.

As atividades acontecerão de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h, no sentido Interior. As mesmas obras serão realizadas no sentido Capital, entre os quilômetros 69 e 70 (região de Jacareí), com interdição da faixa 2 (acesso à Avenida Nicola Capucci), das 9h às 17h, de segunda a quinta-feira e na sexta-feira, das 9h às 16h. No quilômetro 91 (região de São José dos Campos), a faixa 2 da alça de acesso será bloqueada, na segunda-feira, para obras de recuperação de pavimento.

Entre os quilômetros 60 e 70 (região entre Guararema e Jacareí), as obras de recuperação de pavimento interditarão a faixa 2, das 9h às 17h, na quarta e quinta-feira.

Fonte:Asses. Comunicação ECOPISTAS

BID E SANTA CATARINA INICIAM A QUINTA ETAPA DO PROGRAMA RODOVIÁRIO DO ESTADO

BID E SANTA CATARINA INICIAM A QUINTA ETAPA DO PROGRAMA RODOVIÁRIO DO ESTADO

Primeira etapa do programa teve início na década de 80. Investimentos já alcançaram mais de US$ 790 milhões.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Governo do Estado de Santa Catarina assinaram hoje um contrato de empréstimo para a melhoria das condições das rodovias do Estado.

A quinta etapa do Programa Rodoviário de Santa Catarina - Etapa V vai receber investimentos de US$ 71,5 milhões, com recursos do BID de US$ 50 milhões e US$ 21,5 milhões em contrapartida.

A iniciativa prevê a pavimentação e reabilitação de rodovias, com aproximadamente 400 km de projetos de engenharia, além do fortalecimento institucional do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária (DEINFRA), com iniciativas voltadas para a operação do sistema de contagens automáticas de tráfego, e apoio à operação do Plano Diretor Rodoviário de Santa Catarina.

A primeira etapa do programa teve início na década de 80, e desde então foi firmada uma parceria de investimentos contínuos no melhoramento e recuperação da malha rodoviária estadual. Já foram investidos US$ 791 milhões sendo US$ 364 milhões em recursos do Banco, com 2.264 quilômetros de pavimentação de rodovias entre outras ações.

Para o Representante do BID no Brasil, José Luis Lupo, a continuidade de ações com o Estado é um fator positivo para o desenvolvimento da região. "A quinta etapa do programa é especialmente relevante, considerando-se os abalos que as recentes catástrofes provocaram no sistema rodoviário do Estado. Além disso, esta fase servirá de preparação para a sexta etapa do programa, que será maior", disse.

A solenidade de assinatura aconteceu na Representação do BID em Brasília e contou com a participação do Representante do BID no Brasil, José Luis Lupo; do Governador de Santa Catarina, Leonel Pavan; e da Procuradora da Fazenda Nacional, Fabíola Saldanha.

Fonte:Maxpress

Imigrantes terá obras ao longo da semana

Imigrantes terá obras ao longo da semana

A rodovia dos Imigrantes terá quatro pistas alternadamente interrompidas, no sentido litoral/São Paulo, devido a obras do Rodoanel, fresagem e recapeamento. O trabalho deve se estender por toda a semana.

Hoje (dia 12), haverá interdição alternada das faixas 1, 2, 3, 4 e acostamento, entre os quilômetros 23 e 29,5, das 9 horas às 16 horas, para as obras do Rodoanel. No mesmo horário, haverá também interrupção das mesmas faixas entre os quilômetros 24 e 28.

Na terça-feira, o esquema será o mesmo durante o dia. A diferença é que também haverá interdição alternada entre os quilômetros 23,9 e 38,2, para recuperação de juntas de dilatação, entre 22 horas e 5 horas da quarta-feira.



Fonte:Estradas.com.br

Concessão de rodovia federal apenas tapa buraco

Concessão de rodovia federal apenas tapa buraco

Dois anos após a concessão para a iniciativa privada, duas das principais rodovias do País, a Fernão Dias (BR-381) e a Régis Bittencourt (BR-116), continuam em estado precário. O preço baixo do pedágio fixado pelo governo federal não possibilita que a concessionária, o grupo OHL, faça os investimentos necessários para melhorar as condições de tráfego e as obras se resumem a tapa-buracos.


A Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais, desafia a paciência dos motoristas. Em vários pontos, há redução de pista por causa de obras pontuais.

A pista sentido Belo Horizonte está interditada no km 79, em Mairiporã, na região metropolitana, desde março. Uma encosta cedeu e afetou a estrutura de um viaduto e o tráfego foi desviado para a área urbana. A reabertura da estrada pode demorar seis meses. Em outros dois pontos, no km 64 e no km 60, aterros cederam e a pista ameaça desabar.

Na Régis, principal ligação de São Paulo com o Sul, os investimento se resumem a contenções das barreiras e reparos de emergência. A obra mais esperada, a duplicação dos 30,5 quilômetros do trecho crítico na Serra do Cafezal, entre Juquitiba e Miracatu, a 138 km de São Paulo, foi adiada para 2013.

A reportagem percorreu os 299,7 quilômetros do trecho paulista na semana passada e contou 21 pontos de interdição parcial, com afunilamento ou desvio de tráfego. No km 508, em Cajati, um deslizamento entortou os pilares de um viaduto. A pista sul foi interditada e o trânsito flui por um desvio que também sofre erosão.

A cerca de 90 km dali, em Miracatu, um trecho de dois quilômetros na pista norte está inutilizado pela queda de um barranco. O trânsito foi desviado para a outra pista. Nos dois casos, não há previsão para a liberação.

Motoristas reclamam do asfalto irregular, principalmente entre Miracatu e Juquiá e na região de Barra do Turvo. "A cabine trepida e a carga sacoleja", conta Márcio Fontoura, de 37 anos, de Uruguaiana (RS). Em muitos pontos, os tapa-buracos não são suficientes. A pista requer o recapeamento, mas a concessionária tem optado pela reposição do piso afetado. A roçagem não dá conta do mato do canteiro central. Faltam passarelas para pedestres nos trechos urbanos de Miracatu, Jacupiranga e Cajati.

O chileno Luis Contreras, que transporta cargas entre Santiago e Rio de Janeiro, reclama da falta de estacionamento para caminhões. "Depois das 21h, os postos ficam lotados e não se consegue espaço nem pagando."

São comuns assaltos e saques após acidentes. Contreras conta que um caminhoneiro foi morto por assaltantes no dia 30. "Roubaram a carga de pneus."

A privatização não eliminou o comércio irregular nas margens da pista. Em Cajati, a reportagem flagrou crianças disputando moedas atiradas pelos motoristas na beira do asfalto. Na subida da Serra do Azeite, as carretas trafegam com marcha reduzida e os moradores pedem dinheiro.

No km 517, um menino com cerca de 9 anos, com uma mochila escolar, corria pela pista e apelava para o motorista de uma carreta. Depois, ele e um colega se arriscaram para catar as moedas que tinham caído no asfalto. O agente da Polícia Rodoviária Federal Roberto Cortez disse que há também casos de prostituição infantil. "A gente inibe, mas não dá para manter viaturas fixas nesses locais."

Durante os feriados da Semana Santa, a rodovia registrou 69 acidentes, 34 com vítimas. Foram 48 feridos e quatro mortos.

Duplicação. Só para fazer a duplicação da Serra do Cafezal, um investimento de mais de R$ 300 milhões, o grupo OHL explorará o pedágio durante 25 anos, contados a partir de novembro de 2007. No prazo total do contrato, a empresa terá de investir R$ 3,8 bilhões em melhorias em toda a rodovia.

O trecho da serra é um pesadelo: chegam a se formar comboios de carretas com até 10 quilômetros. A pista sinuosa, com asfalto deteriorado, admite velocidade máxima de 60 km/h, controlada por radares.

Fonte:Estadão