6 de mai. de 2010

Dormir pouco pode levar à morte prematura, afirma estudo

Dormir pouco pode levar à morte prematura, afirma estudo

Pesquisadores italianos e britânicos afirmam que menos de 6 horas de sono por noite aumentam em 12% risco de morte em um período de 25 anos.

A duração do sono deve ser encarada como um fator de risco comportamental adicional, ou marcador de risco, influenciado pelo ambiente"
Francesco Cappuccio

Pesquisadores italianos e britânicos afirmaram que pessoas que dormem menos de seis horas por noite poderão ter uma morte prematura.

De acordo com um estudo realizado pelos cientistas da Universidde de Warwick em colaboração com a Universidade de Medicina Federico 2º, em Nápoles, Itália, pessoas que regularmente dormem menos de seis horas por noite têm risco 12% maior de morrer em um período de 25 anos do que as pessoas que dormem o período ideal, de seis a oito horas.

O estudo, publicado na revista especializada "Sleep", analisou os padrões de sono e mortalidade de 1,3 milhão de pessoas compilados em 16 pesquisas anteriores da Grã-Bretanha, Estados Unidos, países da Europa e da Ásia. Essas pessoas foram acompanhadas durante 25 anos - mais de 100 mil mortes foram registradas entre elas.
Dormir menos que cinco horas por noite sugere que algo provavelmente não está certo"
Jim Horne

Na análise, os cientistas concluíram que a morte prematura pode ter ligações com pouco tempo de sono por noite ou sono excessivo, fora da faixa considerada "ideal", entre seis e oito horas.

Mas, enquanto poucas horas de sono podem ter uma ligação direta com problemas de saúde levando a uma morte prematura, o excesso de sono pode ser apenas um sintoma de outros problemas de saúde já estabelecidos, segundo os pesquisadores.

"Dormir de seis a oito horas por noite pode ser mais favorável para a saúde. A duração do sono deve ser encarada como um fator de risco comportamental adicional, ou marcador de risco, influenciado pelo ambiente e possivelmente tratável, por meio de educação e aconselhamento, além de medidas de saúde pública voltadas para uma modificação dos ambientes físico e de trabalho", afirmou o professor Francesco Cappuccio, chefe do Programa de Sono, Saúde e Sociedade da Universidade de Warwick.

Sociedade moderna
Para Cappuccio, existe na sociedade atual uma redução gradual do tempo de sono. "A sociedade moderna está vivenciando uma redução gradual na quantidade média de sono que as pessoas conseguem ter e esse padrão é mais comum entre os que trabalham em período integral, sugerindo que isto ocorre por causa de pressões da sociedade para o aumento nas horas de trabalho", afirmou.

"Por outro lado, a deterioração de nossa saúde geralmente é acompanhada por uma extensão de nosso tempo de sono", acrescentou.

No entanto, Cappuccio afirma que são necessários mais estudos para entender exatamente a razão de o sono parecer tão importante para a boa saúde.

Para o professor Jim Horne, do Centro de Pesquisa do Sono de Loughborough, na Grã-Bretanha, outros fatores podem estar envolvidos na morte prematura, e não apenas o sono.

"O sono é apenas uma espécie de indicador para a saúde física e mental. O sono é afetado por muitas doenças e condições, incluindo depressão", disse.

Ainda segundo Horne, melhorar o sono pode não fazer com que uma pessoa se sinta melhor ou viva mais.

"Mas, dormir menos que cinco horas por noite sugere que algo provavelmente não está certo."

"Cinco horas é insuficiente para a maioria das pessoas e ficar sonolento durante o dia aumenta o risco de um acidente no trânsito ou enquanto a pessoa opera máquinas perigosas", afirmou

Fonte:g1

Governo divulga mais um levantamento da safra de grãos

Governo divulga mais um levantamento da safra de grãos

Da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, divulga hoje (6), às 10h, os resultados do oitavo levantamento da produção nacional de grãos 2009/2010 e a segunda pesquisa da safra de café 2010. Também participam do anúncio diretores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A pesquisa de grãos foi realizada entre os dias 22 e 28 de abril. A estimativa para a safra atual é de 146,3 milhões de toneladas, em uma área de 47,6 milhões de hectares.

Serão apresentados também os números relativos à produção de café. Segundo dados de janeiro, a produção está estimada entre 45,9 milhões e 48,7 milhões de sacas de 60 quilos, com área de 2,1 milhões de hectares.

Pirataria em Xangai tem endereço e alvará de funcionamento

Pirataria em Xangai tem endereço e alvará de funcionamento

Luciana Lima
Enviada especial

Xangai (China) - Não há pudores para a pirataria em Xangai. O endereço onde se pode perceber a convivência nada pacífica entre grandes lojas das marcas mais famosas e seus similares chineses é a Nanjing Road, bem no centro da cidade. O imenso calçadão com prédios super iluminados fica lotado de turistas e chineses, que vendem de tudo: lanterninha, rodas para se adaptar aos calçados e patinar sem ser preciso comprar um patins.

Os vendedores travam uma verdadeira batalha pelos clientes com um inglês focado em fazer negócio: good friend, good price, ou seja, bom amigo, bom preço. É assim que um dos vendedores insiste para iniciar a negociação, que conta com a ajuda de uma calculadora para expor os valores.

No início da barganha, um bonequinho mascote mal-acabado da Expo 2010, o Haibao, sai pelo mesmo preço do produto certificado. Mas é só conversar que é possível levar dois pela metade do preço pedido. Isso acontece bem do lado da loja oficial da Expo.

A pirataria na Nanjing Road não é feita só pelos ambulantes. Tem marca registrada e alvará de funcionamento. Há shoppings inteiros com imitações das marcas mais famosas. O Shangai Land Mark é um exemplo disso. Podem ser comprados cosméticos, calçados e camisas por um preço bem mais em conta.

Para facilitar a identificação, os nomes sofrem adaptações ao gosto de quem ainda não educou o maxilar para a pronúncia ocidental. Assim, a japonesa Shiseido, vira Shicedo, com direito a modelo oriental na mesma pose das tops internacionais que estrelam a campanha da gigante no ramo de cosméticos.

A francesa L'Occitane vira L'Occitown e vende o creme de castanha brasileira, o Brazil Nut, uma das estrelas da marca. A L'Oreal fica L'Oreal mesmo, e ainda carrega a identificação de sua “origem” parisiense.

A Nike tem um imensa loja de quatro andares na rua, que chega a cobrar 1300 yuãs por uma camisa, cerca de R$ 320, mas o similar mais barato pode ser encontrado em uma loja da Anta, no mesmo calçadão, por 90 yuãs.

A loja da Anta é praticamente igual à da Nike, com algumas modificações de cunho patriótico: em vez de usar o slogan da Nike de apoio à Liga Americana de Basquete, a NBA – I love NBA - a Anta inventou o apoio à CBA, o correspondente na China e estampou no imenso painel da entrada o “I love CBA”, com direito a foto de “craques” orientais de basquete.

Toda essa pirataria não afasta as grandes marcas, pelo contrário. A Adidas já cercou um imenso prédio histórico da Nanding Road, próximo de um dos lugares mais bonitos da cidade, The Bund. O imóvel que ocupa quase um quarteirão será a sua loja na rua.

Chanel, Dior, Armani, Rolex, também mantêm lojas na Nanding Road, onde também é possível comprar “similares” ao longo do calçadão. A Lacoste chega a cobrar 1.380 yuãs por uma camisa, pouco mais de R$ 340, 00 e seu similar pode ser comprado por 90 yuãs, cerca de R$ 22 em uma loja a 300 metros. No aplique do produto falsificado, no entanto, faltam os olhos e as pintinhas do jacaré.

As falsificações não são novidade e ocorrem desde que o governo começou a fazer as reformas econômicas na década de 80. As empresas chinesas passaram a produzir de tudo e “aproveitar” a tecnologia das grandes marcas que transferiram para o país asiático suas linhas de produção, atraídos pela mão de obra abundante e barata. A China produz de tudo: peças de carro, bolsas de marca e até imitações baratas de Viagra, o medicamento contra a impotência sexual.

A China é pressionada pelos países desenvolvidos para combater a pirataria mas, por se tratar de uma indústria, emprega milhares de pessoas e movimenta uma montanha de dinheiro, o governo adota dois discursos: um para fora, reprovando a prática e outro internamente, de tolerância.

Brasil e Argentina tentam resolver impasses nos setores de calçados e têxtil

Brasil e Argentina tentam resolver impasses nos setores de calçados e têxtil

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os governos da Argentina e do Brasil fazem hoje (6) mais uma rodada de negociações na tentativa de resolver impasses comerciais e ampliar as relações entre os dois países. As pendências envolvem licenças não automáticas nos setores têxtil – roupas de cama e toalhas – e calçados.

O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, e o secretário de Indústria, Comércio, Pequena e Média Empresa da Argentina, Eduardo Bianchi, têm reunião marcada à tarde em Buenos Aires.

A ideia é buscar meios de avançar nas áreas de defesa comercial, integração de cadeias produtivas e defesa comercial, além do setor vinícola. Paralelamente serão realizadas reuniões técnicas com grupos específicos - de defesa comercial, China e de integração produtiva. As negociações vão até amanhã (7).

De acordo com especialistas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o desafio é aumentar o comércio entre os dois países, ainda sob o efeito da crise econômica mundial. De janeiro a abril deste ano, o total de exportações e importações entre os dois países foi de US$ 9,1 bilhões.

A Argentina é o terceiro principal destino das exportações brasileiras, depois apenas da China e dos Estados Unidos. Nas importações, o país também ocupa a terceira colocação entre os que mais vendem para o Brasil, mas fica atrás dos Estados Unidos e da China. A pauta é composta de bens manufaturados e semimanufaturados, além dos básicos.

MAN Latin America vende 486 caminhões para a Julio Simões

MAN Latin America vende 486 caminhões para a Julio Simões

06 de Maio de 2010
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A MAN Latin America acaba de fechar a venda de 486 caminhões para a Julio Simões Logística. Entre os veículos, estão 243 unidades do VW Worker 17.180, oito caminhões VW Constellation 24.220, 61 unidades do VW Delivery 8.150 e 174 caminhões VW Delivery 5.140. Esta já é considerada a maior venda do modelo de cinco toneladas da marca para um mesmo cliente.

Além dessas unidades, a empresa já havia adquirido 420 veículos Volkswagen apenas neste ano de 2010. "Os caminhões sob medida serão utilizados em diversas operações logísticas de nossa empresa", diz Fernando Antonio Simões, diretor presidente da Julio Simões Logística.

font:logweb.com.br

Iso-Systems trabalha com aplicação de isolantes térmicos para contêineres e caminhões

Iso-Systems trabalha com aplicação de isolantes térmicos para contêineres e caminhões

A Iso-Systems é uma empresa especializada na aplicação do Foil de Alumínio, produto desenvolvido pela NASA que isola 95% da radiação térmica, reduzindo a temperatura interna a níveis consideráveis, o que atende às exigências de proteção térmica e temperatura dos órgãos reguladores, como a ANVISA, entre outros.

De acordo com Luiz Feres, proprietário da companhia, o Foil já foi testado e aprovado em várias empresas de armazenamento, distribuição, transportes e logística, obtendo resultados positivos.

“A instalação é de baixo custo, em relação a outros sistemas de isolamento térmico ou mesmo de refrigeração, podendo ser aplicado em toda frota, desde pequenas empresas até as de grande porte”, comenta.

O Foil é resistente à umidade, não prolifera nenhum tipo de insetos e fungos, é impermeável, lavável, não poroso, não tóxico, a base de alumínio e polietileno de alta resistência que não propaga chamas.

Outro produto que vem sendo utilizado por empresas de transporte e logística é a resina refratária. Aplicada externamente, tem alto poder de reflexão, reduzindo a temperatura das chapas dos contêineres, consequentemente a temperatura interna do ambiente.

Com polímeros importados, os produtos são patenteados, testados e com garantia. É de simples aplicação, de baixo custo, e um eficiente protetor térmico, reduzindo em média 30% da temperatura interna do ambiente, garante a empresa. “A aplicação da resina refratária não permite a alteração das características do produto a ser transportado”, finaliza Feres.

Fonte:logweb.com.br

5 de mai. de 2010

Exportações e importações foram recorde em abril

Exportações e importações foram recorde em abril

As exportações e importações brasileiras registraram em abril recordes para o período, segundo divulgou o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No entanto, as importações registram um crescimento muito mais acentuado em relação a abril de 2009 (60,8% pela media diária) do que as exportações (23%).

O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Welber Barral, informou há pouco que tanto as vendas quanto as compras internacionais também tiveram o maior valor para o primeiro quadrimestre do ano, acumulando US$ 54,390 bilhões nas exportações e US$ 52,215 bilhões nas importações. Segundo ele, o grande aumento em relação a abril de 2009 se deve à baixa base de comparação, já que naquele período a balança foi afetada pelos impactos da crise financeira internacional, mas também a um aumento em volume do comércio internacional.

No caso das importações, Barral disse que, desde julho do ano passado, com a retomada do crescimento econômico e o aquecimento da demanda, iniciou-se um incremento das aquisições no exterior. Barral lembrou que o câmbio gera incentivos às importações. "Não temos como lidar muito com as importações brasileiras. Nossa solução é aumentar a competitividade das exportações", disse o secretário.

O aumento das compras externas tem reduzido o superávit da balança comercial em 2010. A queda já atingiu 67,4% no quadrimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

Fonte:Agência Estado

Greve geral paralisa a Grécia

Greve geral paralisa a Grécia

SÃO PAULO, 5 de maio de 2010 - A Grécia amanheceu nesta quarta-feira praticamente paralisada por uma greve geral, a terceira desde fevereiro, convocada pelos sindicatos para protestar contra o plano de austeridade imposto pelo governo socialista de Giorgos Papandreou em troca de uma ajuda financeira da União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os transportes aéreos, marítimos e ferroviários estão parados, a maioria das escolas e administrações públicas fechadas.

Os bancos e as grandes empresas do setor público funcionam com poucos funcionários e os hospitais garantem apenas os serviços de emergência.

A greve inclui a imprensa, com os serviços jornalísticos de rádios, TVs e jornais interrompidos.

O transporte urbano de Atenas funcionou com horário restrito para permitir a chegada dos manifestantes aos locais dos protestos convocados pelos sindicatos nocentro da cidade.

(Redação com AFP - Agência IN)

Dragagem de manutenção do Porto Novo, RS, é concluída

Dragagem de manutenção do Porto Novo, RS, é concluída

A análise da sondagem ecobatimétrica (verificação da profundidade), realizada pelo Porto do Rio Grande, RS, no dia 30/4, confirmou a finalização dos serviços de dragagem de manutenção do canal de acesso e bacia de evolução do Porto Novo do Rio Grande. Com a conclusão da obra realizada pela draga Copacabana, da empresa Bandeirantes Dragagem e Construção, o Porto Novo oferece a seus usuários o calado de 31 pés em toda a sua extensão. A dragagem de manutenção contou com investimentos do Governo do Estado Rio Grande do Sul de R$ 13,2 milhões.

O serviço de dragagem iniciou em 11 de agosto de 2009 e foi paralisado no início de setembro para manutenção e reparo do equipamento, sendo retomado no final do mesmo mês. Durante o período de execução da dragagem foram removidos 936 mil metros cúbicos de sedimento do porto Novo. Com a conclusão do serviço a draga é desmobilizada ficando a disposição da Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg) para quando existir a necessidade de nova dragagem.

Esse serviço faz parte do contrato realizado pelo Governo do Estado com a empresa Bandeirantes, que prevê a dragagem de manutenção continuada do Porto do Rio Grande por um prazo de cinco anos, com investimentos de R$ 76,7 milhões. O contrato, assinado em junho do ano passado, prevê uma retirada média anual de 1,5 milhão de metros cúbicos de sedimento, devido ao assoreamento natural.

Fonte:logweb.com.br

Porto de Santos bate recorde de cargas no 1º trimestre

Porto de Santos bate recorde de cargas no 1º trimestre

O Porto de Santos registrou recorde de movimentação de cargas no primeiro trimestre: foram 20,2 milhões de toneladas, superando em 9,7% o melhor desempenho para o período e em quase 20% o primeiro trimestre do ano passado. A operação de cargas do mês de março também foi recorde mensal, chegando a 7,85 milhões de toneladas, a maior movimentação do ano até agora. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

O porto teve crescimento tanto nas exportações como nas importações, com destaque para as importações, com altas de 65,9% no volume mensal e 47,9% no acumulado do primeiro trimestre. As exportações subiram 3,2% em março e 8,4% no trimestre. O mês de março de 2010 superou em 17,3% o mesmo mês do ano passado.

O bom resultado das cargas importadas deveu-se ao incremento de 93,7% no trimestre de itens de mercadorias variadas que não compõem o ranking dos produtos de maior movimentação. Dentre as cargas mais operadas, o gás liquefeito de petróleo (GLP) acusou aumento de 47,9% no trimestre.

Nas exportações, o destaque no acumulado do trimestre foi o complexo soja (alta de 27,1%), seguido pela alta de 13,8% nos embarques de gasolina. O açúcar, carga de maior expressão na movimentação geral, cresceu 6,8% no trimestre, com alta de 16,9% em março. Vale ainda destacar o desempenho nas exportações de suco cítrico, com incremento de 54,3% em março.

Com o resultado do trimestre, a Codesp estima que a movimentação anual do Porto de Santos será 8% superior à do ano passado, atingindo 98,87 milhões de toneladas. Em valor comercial, as cargas operadas pelo complexo santista neste trimestre chegaram a US$ 19,8 bilhões, 25,5% do total brasileiro, com aumento de 20,73% em comparação ao primeiro trimestre de 2009.

Fonte:A Tarde

4 de mai. de 2010

Não há valor fechado para cessão e capitalização, diz Petrobrás

Não há valor fechado para cessão e capitalização, diz Petrobrás

Segundo a estatal, números divulgados constituem meras hipóteses usualmente formuladas pelos executivos

Agência Estado

SÃO PAULO -

A Petrobrás divulgou comunicado esclarecendo que não foram concluídos os processos que levarão à definição dos valores da capitalização, da cessão onerosa ou do plano de negócios da empresa.

Segundo a estatal, os números dados pela companhia em entrevistas à imprensa na sexta-feira tiveram o objetivo de "facilitar o entendimento do público e constituem meras hipóteses usualmente formuladas pelos executivos, que neste caso foram utilizadas apenas para exemplificar as orientações do conselho de administração divulgadas em 30 de abril".

Conforme comunicados anteriores, a companhia reafirma que o valor da capitalização deverá levar em consideração, dentre outros aspectos, a necessidade de obtenção dos recursos financeiros para os investimentos futuros do seu plano de negócios; a obtenção dos recursos financeiros para pagar a cessão onerosa e para executar o desenvolvimento da área; e a otimização da estrutura de capital e abertura de novas possibilidades de financiamento, mantendo o nível ótimo de endividamento.

Bovespa cai com desempenho fraco de Vale e Petrobras

Bovespa cai com desempenho fraco de Vale e Petrobras

Principal índice, o Ibovespa, perdeu 0,61%, para 67.119 pontos.
Vale e Petrobras tiveram quedas de mais de 2% nesta segunda.

Do G1, com informações da Reuters

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda nesta segunda-feira (3). O Ibovespa, principal índice do mercado paulista, perdeu 0,61%, para 67.119 pontos.

O giro financeiro da sessão ficou em R$ 6,5 bilhões. O fraco desempenho de grandes empresas ofuscou um dia de maior tranquilidade e otimismo no exterior.

Após ensaiar uma alta no início das negociações, o índice não conseguiu se sustentar após seus papéis de maior liquidez, Vale e Petrobras, aprofundarem suas baixas em questões pontuais, mesmo com um cenário externo mais favorável.

As ações da petrolífera caíram 3,96%, para R$ 31,50. Os papéis da mineradora tiveram queda de 2,54%, para R$ 45,35.

Dados dos Estados Unidos animaram o mercado europeu, que deixou de lado a desconfiança sobre os rumos do pacote de ajuda à Grécia e receio de contágio para outros países com grande

Consumo de gás natural volta a crescer após a crise

Consumo de gás natural volta a crescer após a crise

Diário de Natal

Depois de ter amargado sucessivas quedas no ano passado, em razão da crise financeira mundial, o consumo nacional de gás natural fechou o primeiro trimestre de 2010 com expansão de 15,73% em comparação com o primeiro trimestre de 2009. O crescimento foi motivado, principalmente, pela expansão do consumo do setor industrial, o mesmo que, no ano passado, foi responsável pela redução da demanda do combustível no país.

Foram consumidos, por dia, uma média de 39,6 mi de metros cúbicos de gás Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press Dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) indicam que, em média, de janeiro a março deste ano foram consumidos diariamente 39,6 milhões de metros cúbicos (m³) de gás. Em março, apesar da queda de 4,7% em relação a fevereiro, houve uma expansão de 15,09% sobre março de 2009, também sob a influência do desempenho do setor industrial, com a ajuda do setor de cogeração (aproveitamento do calor rejeitado pelos equipamentos de geração de energia térmica com objetivo de produzir ainda mais energia, aumentando a eficiência do sistema), que cresceu 56,62%.

Os dados da Abegás indicam ainda que, de janeiro a março deste ano, o consumo industrial acumulado de gás natural aumentou 33,81% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado. A indústria consumiu 24,7 milhões de m³ por dia, que representam 63,25% da média diária do consumo brasileiro de gás natural.

Segundo a Abegás, o consumo do comércio também aumentou: 2,5%. Em contrapartida, o consumo dos segmentos automotivo, residencial e elétrico apresentou retração de 5,17%, 3,78% e 30,54% respectivamente.

Adquirida pelo Grupo Brasfanta, Locomotiva terá gestão compartilhada com a FLC Plásticos

Adquirida pelo Grupo Brasfanta, Locomotiva terá gestão compartilhada com a FLC Plásticos

O Grupo Brasfanta concretizou o processo de compra da empresa Locomotiva, antes pertencente à São Paulo Alpargatas. A FLC Plásticos, que já faz parte da carteira, e a empresa adquirida terão a gestão unificada em, no máximo, 12 meses. “As unidades de produção da FLC Plásticos irão absorver a demanda da Locomotiva e vice-versa, nos casos em que haja sinergia”, diz Henrique Tavassi, CEO da divisão de laminados do Grupo Brasfanta.

Ele explica que já existem investimentos em modernização fabril sendo encaminhados e que outros serão aplicados no decorrer de 2010. Segundo o executivo, a unificação também garante a implantação de melhores práticas, com acompanhamento da gestão de mudanças. “A transferência de tecnologia entre as empresas será total e fará parte do nosso programa de melhoria contínua.”

Quanto aos novos produtos, Tavassi explica que o planejamento para 2010 será mantido, e inclui o lançamento de novas lonas para decoração. “A coleção 2011 tem lançamento previsto para outubro e outras ações serão priorizadas conforme a demanda do mercado e necessidade dos nossos clientes”, finaliza Tavassi.

Fonte:logweb.com.br

Baterias Moura fecha parceria com o Grupo Martelli

Baterias Moura fecha parceria com o Grupo Martelli

A Baterias Moura firmou parceria com o grupo Martelli, um dos maiores transportadores de grãos no Brasil. Com isto, parte da frota da empresa passa a ser equipada com baterias Moura.

Os produtos fornecidos à transportadora dentro da parceria são das linhas pesadas: LOG Diesel e Moura com Prata, específicas para caminhões, ônibus e tratores movidos a óleo diesel. Segundo a empresa, o equipamento é mais resistente às vibrações intensas e longas jornadas de trabalho, típicas de veículos de transporte de carga.

Com sede em Jaciara (MT), o grupo Martelli se destaca no transporte de soja e milho, sendo um dos responsáveis pelo escoamento da safra do estado por todo o país. A empresa ainda atua na distribuição de produtos agroindustriais e combustível, manutenção de máquinas e veículos de logística.

Fonte:logweb.com.br

Operadores marítimos contrataram 109 navios mercantes

Operadores marítimos contrataram 109 navios mercantes

Apenas nove, das 20 agências marítimas monitoradas pelo Complexo Portuário de São Luís (CPSL), apresentaram atividades no mês de março. Os dados foram apresentados no relatório do Sindicato das Agências de Navegação (Syngamar). O CPSL é composto pelo Porto do Itaqui, Terminal Marítimo Ponta da Madeira (TMPM/Vale) e Porto da Alumar.

Segundo o levantamento do Syngamar, a Muniz Agência Marítima foi a operadora que mais contratou navios no mês de março, 30 no total. Em seguida, ficou a LBH Brasil, com 27 embarcações, seguida pela Oceanus (15) e pela Even Kell (nove). As agências Herms & Cia e Rodos empataram no número de contratos, com oito navios cada. Na seqüência, ficaram as agência Wilson Sons (quatro), Williams (três), Fertimport (dois), Pedreiras Transportes (dois) e Pennant (um).

No caso da agência líder no ranking do Syngamar, a Muniz Agência, os contratos da operadora se concentraram no Porto do Itaqui, mais especificamente na movimentação de derivados de petróleo. Apenas dois navios mercantes foram agenciados para atracar no Porto da Alumar: o Torm Amazon, com 48.614 toneladas de peso bruto (DWT, da sigla em inglês), e o Rodeio, com 30.652 DWT. Somando o peso bruto de todos os 30 navios contratados pela agência, chega-se a um total de 1.249.985 toneladas.

Da movimentação da agência no Porto do Itaqui, destaque para as movimentações de óleo diesel (11 navios), gasolina (sete), gás liquefeito de petróleo (quatro), gasolina e diesel (dois), querosene de aviação e gasolina (um), combustível para aviões a jato (dois) e combustível naval MF-380 (um navio).

Minério

Com 27 navios agenciados no período em referência, a LBH Brasil foi a segunda colocada no ranking do Syngamar. A operadora movimentou basicamente minérios nos atracadouros do TPPM e no Porto da Alumar, exceto por um carregamento de gasolina no Porto do Itaqui, no qual utilizou o navio Torm Ingeborg, de 99 mil DWT.

A terceira agência que mais movimentou navios no sistema portuário de São Luis, a Oceanus, concentrou as suas atividades nos embarques de minério de ferro para a Vale, a exemplo da LBH Brasil. Foram 15 navios mercantes contratados pelo operador, dos quais apenas dois foram utilizados para cargas distintas, como o Wern Arrow, navio de 43 mil DWT que fez um carregamento de fertilizantes no Porto do Itaqui; e o Eirini K, carqueiro de 41.712 DWT que realizou um embarque de minério de manganês no TPPM.

A Oceanus foi a operadora que contratou o navio Berge Stahl (364.767 DWT) em março, que carregou 355 mil toneladas de minério de ferro no Píer I da Vale. O graneleiro, tido como o maior do mundo em capacidade de carga, tem previsão de retorno ao CPSL para o início de maio.

Fonte:A Tribuna On-line

3 de mai. de 2010

Balança tem maior superávit do ano em abril, mas cai 65% sobre 2009

Balança tem maior superávit do ano em abril, mas cai 65% sobre 2009

No mês passado, superávit da balança somou US$ 1,28 bilhão.
Nos quatro primeiros meses do ano, queda do saldo positivo foi de 67,4%.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília

A balança comercial brasileira registrou um superávit (exportações menos importações) de US$ 1,28 bilhão em abril deste ano, informou nesta segunda-feira (3) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Esse é o melhor resultado deste ano. Ainda assim, na comparação com igual mês do ano passado, quando o saldo positivo somou US$ 3,69 bilhões, houve uma queda de 65%, segundo os números do governo. As comparações com igual período do ano anterior são consideradas mais apropriadas por especialistas.

Aquecimento da economia
O desempenho mais modesto da balança comercial, no início de 2010, é fruto da economia aquecida e do dólar barato, fatores que têm impulsionado as compras do exterior.

Em abril, por exemplo, as exportações somaram US$ 15,16 bilhões, com média diária de US$ 758 milhões, o que representa um crescimento de 23% sobre o mesmo mês de 2009. Ao mesmo tempo, porém, as compras do exterior somaram US$ 13,87 bilhões no período, ou US$ 693 milhões por dia, com forte crescimento de 60,8% sobre abril de 2009.

Janeiro a abril
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2010, o saldo positivo da balança comercial somou US$ 2,17 bilhões, informou o Ministério do Desenvolvimento. Em igual período do ano passado, o superávit da balança totalizou US$ 6,68 bilhões. Deste modo, houve uma queda de 67,4% no acumulado deste ano.

De janeiro a abril deste ano, as exportações brasileiras somaram US$ 54,39 bilhões, com média diária de US$ 671 milhões, enquanto que as compras do exterior totalizaram US$ 52,21 bilhões, com média de US$ 644 milhões por dia útil. Na comparação com o mesmo período do ano passado, as exportações cresceram 25%, e as importações avançaram 41,8%.

Previsões para 2010 e 2011
Em 2010, com um crescimento econômico acima de 6% e com dólar barato, as importações deverão crescer, segundo estimativa dos economistas, o que levará a balança comercial deverá sofrer nova deterioração.

Analistas de bancos esperam um saldo de US$ 12,2 bilhões para a balança comercial em 2010. Para 2011, a estimativa dos economistas é de um superávit comercial ainda menor, de US$ 5 bihões.

Mistura de álcool na gasolina volta a ser de 25%

Mistura de álcool na gasolina volta a ser de 25%

Agência Brasil

BRASÍLIA - A partir de hoje (2), a proporção de álcool anidro na gasolina volta a ser de 25%. Desde 1º de fevereiro, o patamar tinha sido reduzido para 20%, cumprindo a determinação de uma portaria, válida por 90 dias, dos ministérios da Agricultura, de Minas e Energia, da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A medida foi tomada depois da escalada do preço do álcool combustível aos consumidores e de problemas de abastecimento em alguns estados. De acordo com levantamentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em mais de 70% dos estados brasileiros, onde normalmente o preço do álcool era mais vantajoso que o da gasolina para os proprietários de carros flex, a situação se inverteu e o combustível deixou de ter o melhor custo-benefício.

A explicação, segundo o governo e o setor sucroalcooleiro, foi que o excesso de chuvas no período de colheita na safra passada impediu que 60 milhões de toneladas de cana-de-açúcar fossem colhidos, reduzindo a oferta de álcool e pressionando os preços para cima. No entanto, houve um compromisso de que a colheita e moagem da cana, que geralmente eram iniciadas em abril, começariam em março neste ano.

Na última semana, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou um levantamento no qual estima uma colheita de aproximadamente 664,33 milhões de toneladas de cana em 2010. Se confirmada a previsão, será o melhor resultado já registrado, com aumento de 9,9% em relação à safra passada, o último recorde.

De acordo com a pesquisa, 54,6%, ou 362,8 milhões de toneladas, devem ser transformados em 28,5 bilhões de litros de etanol hidratado e anidro. O restante, 45,4%, ou 301,6 milhões de toneladas, vai para a produção de 38,7 milhões de toneladas de açúcar.

Segundo o Ministério da Agricultura, o corte do percentual de 25% para 20% na mistura de álcool na gasolina representou cerca de 100 milhões de litros de etanol a mais disponíveis no mercado por mês. Esse volume equivale a aproximadamente 7% do consumo dos veículos flex, que é de cerca de 1,4 bilhão de litros mensais de álcool.

Construção de submarinos vai impulsionar economia, diz coordenador

Construção de submarinos vai impulsionar economia, diz coordenador

Agência Brasil

RIO - O pacote de reaparelhamento militar e transferência tecnológica da Marinha, assinado entre o Brasil e a França, soma 6,7 bilhões de euros. Envolve a construção de quatro submarinos convencionais Scorpene e um nuclear, uma base, um estaleiro, uma unidade de estruturas metálicas, equipamentos e armamentos, incluindo torpedos e mísseis.

Mas o dinheiro não é apenas uma forma de garantir soberania militar ao Brasil, principalmente para proteger as imensas reservas de petróleo do pré-sal. Segundo o almirante-de-esquadra José Alberto Fragelli, coordenador-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, esse investimento terá impacto em centenas de empresas nacionais, com o avanço tecnológico.

"O ciclo do combustível nuclear traz uma tecnologia que depende de muitas fábricas fornecerem certos materiais que elas não sabem ainda como são e estão aprendendo a fazer", afirmou.

Fragelli citou como exemplo o fornecimento das baterias usadas para mover os submarinos. Uma fábrica de São Paulo se dispôs a investir em uma linha de produção específica, desenvolvendo tecnologia própria.

“O Scorpene terá 360 elementos de bateria. Cada elemento pesa cerca de 550 quilos. Essa empresa, com isso, também fornecerá baterias para outras Marinhas no mundo", exemplificou o almirante. Segundo ele, existem cerca de 600 mil componentes em um submarino nuclear e 200 mil no caso do Scorpene.

Para ele, a produção dos submarinos brasileiros vai representar um importante impulso de trabalho na cadeia produtiva. "Vai gerar cerca de 5 mil empregos diretos e 20 mil indiretos. Essas fábricas todas vão começar a produzir não só para o Brasil, mas para exportação. O reator [nuclear] que vamos fazer poderá ser utilizado por cidades pequenas para gerar energia elétrica para até 50 mil habitantes", destacou Fragelli.

Diesel de cana chega às ruas paulistas

Diesel de cana chega às ruas paulistas

Mercedes-Benz testa combustível menos poluente que diesel comum

Cleide Silva, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Uma minifrota de ônibus começa a rodar em São Paulo este mês com um combustível feito de cana-de-açúcar que resultou em um inédito tipo de diesel, bem menos poluente do que o produto comum. A Mercedes-Benz, maior fabricante brasileira de ônibus e caminhões, vai testar o combustível que, futuramente, poderá ser usado em larga escala.

Os testes internos feitos pela empresa, com fábrica em São Bernardo do Campo (SP), provaram que o diesel da cana emite 9% menos material particulado na atmosfera – aquela fumaça preta que sai dos escapamentos – em relação ao diesel de petróleo, o mais poluente dos combustíveis fósseis.

O diesel de cana, praticamente isento de enxofre, começou a ser desenvolvido há dois anos pela empresa americana Amyris, cuja subsidiária brasileira abriu um laboratório em Campinas (SP). O produto chega aos tanques dos veículos inicialmente numa porção de 10% misturada ao diesel derivado do petróleo. A Mercedes-Benz vai ampliar a mistura gradativamente, até chegar aos 100%.

"Só com os 10% misturados ao diesel utilizado em São Paulo, o S50, com 50 ppm (partes por milhão) de enxofre, já conseguimos um grande resultado, que é o de uma queda de 9% na emissão de material particulado", informa Gilberto Leal, gerente de desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz.

A redução na emissão já foi comprovada em testes internos feito pela montadora, que agora vai verificar o comportamento do combustível nas ruas. Vários ônibus que percorrem regiões centrais da cidade, onde congestionamentos e poluição são elevados, vão rodar com a mistura de 10% de diesel de cana. A performance desses veículos será comparada à de ônibus que fazem o mesmo percurso abastecidos com diesel comum.

Emissão menor

Em testes de laboratório, o uso de 100% de diesel de cana mostrou redução de mais de 30% na emissão de poluentes. Leal afirma que o produto poderá abastecer também outros tipos de veículos, como caminhões e utilitários. O motor do veículo não precisa ser adaptado para rodar com o novo combustível. A expectativa é de que o custo na bomba seja igual ou inferior ao do diesel comum.

Além do diesel de cana, a Mercedes-Benz testa no País diferentes misturas do biodiesel e busca parcerias em universidades para desenvolver o biodiesel de segunda geração, feito com restos de madeira, cascas de árvores etc., fórmula que não compete com o biodiesel feito de grãos de alimentos.

Além de benéfico ao meio ambiente, o novo diesel poderá ajudar o Brasil a vencer uma antiga barreira, a da exportação de combustível derivado da cana, negócio que não teve o resultado esperado com o álcool – ou etanol, como passou a ser chamado para ganhar visão no mercado internacional.

Carros que utilizam 100% de etanol nos tanques só existem no Brasil. Vários países adotam uma mistura do produto de, no máximo, 10%. Os EUA têm uma proporção maior, de 85%, mas o álcool é feito de beterraba e seu uso é restrito. Já o diesel move a maioria dos automóveis nos países europeus. No Brasil, os carros de passeio são proibidos de rodar com diesel. "O diesel de cana é uma solução energética muito boa e pode abrir as portas ao País para a exportação", diz Leal. "É um tremendo achado, pois pode atuar na redução de emissões e também ser alternativa ao petróleo."

Quando inaugurou o laboratório em Campinas, a direção da Amyris informou que a meta era produzir 400 milhões de litros em 2010 e 1 bilhão de litros em 2012. A intenção das empresas é usar o diesel de cana inicialmente como mistura, por causa da baixa produção.

Intervenção do Estado é tema de debates no Rio

Intervenção do Estado é tema de debates no Rio

Agência Brasil


Rio de Janeiro - A intervenção do Estado foi o caminho mais acertado para que o Brasil pudesse sair de forma rápida da crise financeira que atingiu o país no final de 2008, sem grandes contaminações. A opinião é do cientista político Alexandre Barros.


Em entrevista à Agência Brasil, ele lembrou que a maior intervenção do Estado brasileiro para superar a crise se deu por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com os financiamentos concedidos às empresas, em substituição ao mercado privado, que se mostrava retraído.


Para ele, outra forma correta de intervir foi a iniciativa do Ministério da Fazenda, reduzindo os impostos, de modo a incentivar o consumo e a manter o ritmo da economia.


“Acho melhor baixar imposto do que dar dinheiro para empresas específicas, como o governo americano fez”, disse.


Barros acha que o Brasil “não cometeu esse pecado, talvez porque a gente tivesse um presidente de Banco Central [Henrique Meirelles] sensato e experiente”.


Embora considere a intervenção do Estado positiva em ocasiões como a crise externa, o cientista político defendeu que sejam estabelecidos limites para o papel do Estado na economia. Segundo ele, isso passa pela limitação do papel do funcionalismo público.


“É preciso botar os funcionários públicos na mesma caçamba”, ou seja, é necessário cortar privilégios que alguns setores têm. “Acho que essas carreiras estão muito infladas: tanto diplomatas, quanto militares, quanto coletores de impostos”.


Para ele, a intervenção séria e correta do governo na economia se dá por meio do BNDES. De acordo com Barros, falta um pensamento liberal no Brasil “substancioso” para levar adiante esses procedimentos.


Alexandre Barros participa amanhã (4) do debate O Estado que Queremos – o Papel e os Limites do Estado Brasileiro, organizado pelo Instituto Millenium. Também estarão presentes os cientistas políticos Amaury de Souza e Eduardo Viola; o economista Paulo Guedes; o sociólogo Demétrio Magnoli; e o empresário Salim Mattar.


Reportagem de Alana Gandra, da Agência Brasil.

Santos Brasil tem nova rota de exportação em Vila do Conde

Santos Brasil tem nova rota de exportação em Vila do Conde

A Santos Brasil Tecon Vila do Conde, PA, já conta com uma operação semanal da CMA CGM. A armadora fará escalas no terminal com o serviço Caribraz, que atende aos mercados do Caribe, América Central, América do Sul, México, Ásia, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.

Com essa nova operação, a Santos Brasil prevê um crescimento de 50% no volume total de cargas no Tecon Vila do Conde, passando de 26 mil TEUs para 39 mil TEUs por ano. O aumento da movimentação deve ocorrer principalmente em cargas refrigeradas, como carne, pescado, açaí e outras.

Recentemente, a empresa triplicou o número de tomadas reefer, destinadas ao armazenamento de contêineres refrigerados, passando para 120 unidades. Atualmente o Tecon Vila do Conde é o único do Estado do Pará a operar uma câmara de inspeção de carga refrigerada. A instalação possibilitou a exportação de carne para Rússia, um dos principais destinos das exportações de carne do Brasil, cujas exigências para compra do produto passa pela inspeção e vistoria de toda a cadeia produtiva: desde o frigorífico até o terminal de embarque.

Fonte:logweb.com.br

Ministro dos portos assina acordos e anuncia investimentos

Ministro dos portos assina acordos e anuncia investimentos

O ministro Pedro Brito, da Secretaria de Portos, participou na última semana de solenidade de assinatura de cinco acordos envolvendo a CODESP, administrações municipais de Santos e Guarujá, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Secretaria de Portos. Ele também anunciou a destinação de R$ 5,2 bilhões para o setor portuário nacional previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, dos quais R$ 1,552 bilhão em investimentos para o Porto de Santos nos próximos 4 anos.

Como principais projetos, o ministro destacou a execução da segunda fase da dragagem de aprofundamento do Porto de Santos para 17 metros no canal externo e 16 metros no interno, com recursos previstos da ordem de R$ 193 milhões, e o reforço e construção de novos berços de atracação, principalmente para a movimentação de granéis líquidos que já atingiram elevada taxa de ocupação.

Acordos assinados

* Protocolo de Intenções entre a CODESP e a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) para realização de estudos para eventual definição de área ou instalações sob controle da CODESP para a implantação do Instituto de Ciências do Mar e Meio Ambiente (ICMMA/UNIFESP), na cidade de Santos.

* Termo de Cooperação Técnica entre a CODESP, Prefeitura Municipal de Santos, tendo como interveniente a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), visando o desenvolvimento de análises e estudos conjuntos para as necessidades de acessibilidade provenientes da expansão das atividades portuárias, retroportuárias e outras correlatas na região de Barnabé-Bagres – área continental de Santos.

* Aditivo ao Termo de Convênio entre a CODESP e a Prefeitura Municipal de Santos, tendo como interveniente a SEP, objetivando a implantação do Plano de Revitalização de áreas portuárias e integração com áreas urbanas da região central histórica da Cidade, situadas no Valongo.

* Protocolo de Intenções entre a CODESP e a SEP, visando o repasse de recursos a serem aplicados no desenvolvimento de estudos para aproveitamento da bacia hidrográfica da Baixada Santista para atividades portuárias.

Termo de Convênio entre a CODESP e a Prefeitura de Guarujá, visando apoio financeiro da CODESP ao projeto Favela-Porto, que envolve a área denominada “Prainha”, no valor de R$ 9.158.117,58, para que a administração municipal salde sua obrigação a título de contrapartida no Contrato de Repasse de Recursos Orçamentários firmado com a Caixa Econômica Federal.

Fonte:logweb.com.br

Comitiva de empresários chineses visita Superporto do Açu, RJ

Comitiva de empresários chineses visita Superporto do Açu, RJ

Em visita ao Superporto do Açu, o vice-ministro do comércio da China, Jiang Yaoping, acompanhado de uma comitiva de 100 empresários chineses e do presidente da LLX, Otávio Lazcano, enalteceu o potencial de cooperação entre o Brasil e a China. Ele também destacou a necessidade de explorar as oportunidades de negócios entre os dois países através do empreendimento da LLX em São João da Barra, no norte fluminense.

A visita foi organizada como parte do evento “Investindo no Rio de Janeiro: Superporto do Açu – Porta de entrada do Brasil para as empresas chinesas”, realizado pelo Grupo EBX em parceria com o Ministério do Comércio da China, Câmara Chinesa do Comércio para Importação e Exportação de Maquinários e Produtos Eletrônicos e Strategus Consultoria. O objetivo do encontro foi apresentar o Superporto do Açu como alternativa para instalação de empresas chinesas no Brasil.

Segundo o vice-ministro chinês, o Superporto do Açu possui localização estratégica. Jiang Yaoping disse, ainda, estar muito feliz com a cooperação entre os dois países e ressaltou o desejo de investir no mercado brasileiro através do Rio de Janeiro.

Para Otávio Lazcano, a visita é um marco nas relações comerciais entre os dois países, e o empreendimento será a porta de entrada para empresas chinesas no Brasil. O profissional também ressaltou o acordo de cooperação assinado entre a EBX e a Wisco (Wuhan Iron Steel), terceira maior siderúrgica chinesa, para instalação de planta siderúrgica no Complexo Industrial do Superporto do Açu.

Além de executivos da LLX e do Grupo EBX, também participaram do evento o secretário estadual de desenvolvimento econômico, Júlio Bueno, e a prefeita de São João da Barra, Carla Machado.

A comitiva chinesa representa 65 empresas de segmentos como petróleo, energia, tecnologia e siderurgia, entre outros.

Fonte:logweb.com.br

CNT vai mapear ações ambientais do transporte rodoviário

CNT vai mapear ações ambientais do transporte rodoviário

A CNT – Confederação Nacional do Transporte vai mapear as ações ambientais desenvolvidas pelas empresas do setor, por meio de pesquisa iniciada no último dia 15 de abril e com término previsto para o próximo dia 30 de maio. A consulta, denominada Sondagem Ambiental do Transporte, tem como objetivo orientar futuras ações da confederação voltadas para empresas de transporte rodoviário de cargas e de passageiros, dentro do Programa Ambiental do Transporte – Despoluir.

As instruções e o formulário eletrônico de participação estão disponíveis aos interessados no site do Despoluir (www.cntdespoluir.org.br).

Para ter acesso ao questionário, o usuário dever clicar no banner Sondagem Ambiental do Transporte para fazer o credenciamento e seguir as instruções. Todas as informações específicas de cada empresa serão guardadas sob sigilo pela CNT e usadas somente para uso interno da instituição.

Quaisquer dúvidas devem ser encaminhadas a Eduardo Vieira, da Coordenação Nacional do Despoluir, pelo e-mail eduardovieira@cnt.org.br ou pelo telefone (61) 3315.7105.

Fonte:Sueli Montenegro - Núcleo de Comunicação Integrada