28 de mai. de 2010

Bolsas da Ásia fecham em alta com Wall Street e China

Bolsas da Ásia fecham em alta com Wall Street e China

Hong Kong registrou alta de 1,7% e Tóquio subiu 1,3%

Ricardo Criez e Hélio Barboza, da Agência Estado

TÓQUIO - Os bons resultados em Wall Street e a negativa da China de que estivesse revendo seus investimentos em ativos europeus alavancaram os negócios nesta sexta-feira na maioria dos mercados da Ásia. As Bolsas de Cingapura, Jacarta (Indonésia), Bangcoc (Tailândia) e Kuala Lumpur (Malásia) não operaram devido a feriados locais.

Em Tóquio, a elevação dos preços das matérias-primas ajudou o índice Nikkei 225 subir pela terceira sessão consecutiva e adicionou 123,26 pontos, ou 1,3%, fechando aos 9.762,98 pontos.

Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 335,34 pontos, ou 1,7%, e terminou aos 19.766,71 pontos - na semana, o índice acumulou alta de 1,1%.

Já as Bolsas da China estiveram estáveis. A queda no setor imobiliário, com preocupações de que Pequim irá adotar medidas adicionais para desaquecer o mercado, ofuscaram os ganhos entre as petrolíferas e mineradoras por conta da alta das commodities. O índice Xangai Composto baixou apenas 0,01% e encerrou aos 2.655,77 pontos - na semana, o índice apresentou elevação de 2,8%. O índice Shenzhen Composto ganhou 0,2% e terminou aos 1.062,78 pontos.

O yuan teve leve alta ante o dólar no fechamento, por conta da demanda pela divisa americana de fim de mês por importadores que ofuscou largamente o efeito da queda do dólar ante o euro. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8313 yuans, de 6,8315 yuans do fechamento de quinta-feira.

Os ganhos nos demais mercados regionais alavancaram a Bolsa de Taipé, em Taiwan. O índice Taiwan Weighted subiu 0,7% e fechou aos 7.295,32 pontos.

Na Coreia do Sul, a diminuição das preocupações com a dívida europeia possibilitou a terceira alta consecutiva na Bolsa de Seul, onde o índice Kospi fechou com elevação de 1%, terminando aos 1.622,78 pontos.

Na Bolsa de Sydney, na Austrália, o índice S&P/ASX 200 chegou à máxima de oito dias, com alta de 1,8% e total de 4.447,5 pontos.

Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila somou 3% e fechou aos 3.252,63 pontos, ainda sob efeito da divulgação de um crescimento do PIB acima do esperado no primeiro trimestre. As informações são da Dow Jones.

Fluxo de óleo no poço do Golfo do México parou, diz Guarda Costeira

Fluxo de óleo no poço do Golfo do México parou, diz Guarda Costeira

Desafio agora é manter o poço fechado, segundo almirante americano.
Empresa responsável pelo vazamento afirma que os trabalhos 'vão bem'.

Do G1, com agências internacionais


O fluxo de óleo e gás do poço que vazou no Golfo do México foi parado pela injeção de lama, mas o desafio agora é manter a vedação, disse nesta sexta-feira (28) o almirante Thad Allen, comandante da Guarda Costeira dos EUA.

Em entrevista ao programa "Good Morning America", ele disse que as próximas 12 a 18 horas serão "bastante críticas" nos esforços de deter o vazamento, que provocou um desastre ambiental.

No mesmo programa, Tony Hayward, executivo da British Petroleum, empresa responsável pelo poço, disse que os trabalhos para tapar o poço estão indo "bastante bem de acordo com o plano" e que devem continuar nesta sexta. Ele previu que só no domingo vai ser possível saber se os trabalhos deram certo.
oilImagem divulgada pelo site da empresa nesta sexta-feira (28) mostra fluido vazando de oleoduto no poço. (Foto: AFP)

As operações foram interrompidas na noite e ontem para uma avaliação dos trabalhos e retomadas logo depois.
Mais cedo na quinta-feira, Thad Allen chegou a afirmar que o vazamento de óleo havia sido detido. Mas a empresa recusou-se a confirmar a informação de que teria conseguido bloquear o fluxo de óleo.

O procedimento para vedar o vazamento prevê a injeção de lodo e cimento, uma operação que nunca foi tentada a essa profundidade antes - o poço está 1,5 mil metros abaixo do nível do mar.

O procedimento, conhecido como "top kill" foi autorizado pela Guarda Costeira na quarta-feira mesmo. A BP advertiu que demorará alguns dias até determinar se a operação irá funcionar.

Demissão
A chefe do Serviço de Controle Mineral dos EUA, Liz Birnbaum, responsável por monitorar a exploração de petróleo no mar, renunciou, afirmou nesta quinta o secretário do Interior, Ken Salazar.

A informação foi divulgada durante audiência em subcomitê na Câmara de Representantes sobre o vazamento. Muitos parlamentares e grupos de defesa do ambiente culparam a frouxidão da regulação estatal pelo vazamento.

Salazar disse ao subcomitê que Liz foi "uma boa servidora pública".

Inflação 'do aluguel' acelera em maio para 1,19%, diz FGV

Preços no atacado, em especial as matérias-primas, motivaram alta.
Ìndice acumula alta de 4,18% em 12 meses.

Do G1, em São Paulo


A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), indexador da maioria dos contratos de aluguel, acelerou em maio na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas nesta sexta-feira (28).

O índice variou 1,19% no fechamento do mês. Em abril, a variação havia sido de 0,77%.
IGPM GráficoGráfico mostra evolução mensal do IGP-M. (Foto: Editoria de arte G1)

Analistas esperavam leitura de 1,29%. No Boletim Focus mais recente, os analistas financeiros consultados pelo Banco Central (BC) esperavam IGP-M de 0,45% neste mês.

Com o resultado de maio, o índice acumula alta de 4,18% em 12 meses e de 4,79% no ano.

O IGP-M foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de abril e 20 de maio.

A aceleração foi influenciada principalmente pelos preços do atacado medidos no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), componente que tem peso de 60% no indicador geral IGP-M e que subiu de 0,72% em abril para 1,49% em maio.

As maiores altas individuais de preços no atacado foram de minério de ferro (de 49,76% em maio após queda de 1,06% em abril), leite in natura, soja em grão, feijão e bovinos.

Alimentos sobem menos

Perdeu força o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), outro componente do IGP-M, que recuou de 0,73% para 0,49%, em maio. A inflação dos alimentos desacelerou de 2,06% para 0,56%.

As maiores quedas individuais de preços no varejo foram de tomate, laranja pera, álcool combustível, pimentão e açúcar refinado.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em maio, variação de 0,93%,
abaixo do resultado do mês anterior, de 1,17%.

(Com informações da Reuters e do Valor Online)

24 de mai. de 2010

Quatro instituições de poupança anunciam plano de fusão na Espanha

A Caja de Ahorros del Mediterraneo, Cajastur, Caja Extremadura e Caja Cantabria planejam formar grupo com a ambição de se tornar uma das principais unidades do sistema financeiro espanhol

Regina Cardeal, da Agência Estado

MADRI - Quatro instituições de poupança da Espanha assinaram um protocolo de intenções para fundir suas operações, mas mantendo suas marcas e imagens corporativas separadas. A Caja de Ahorros del Mediterraneo, Cajastur, Caja Extremadura e Caja Cantabria disseram em comunicado que planejam formar "um grupo com a ambição de se tornar uma das principais unidades do sistema financeiro espanhol".

O novo banco resultante da fusão terá 135 bilhões de euros em ativos e 2.300 agências. O anúncio é feito dois dias após o banco central da Espanha ter anunciado a intervenção na instituição de poupança CajaSur depois que esta não conseguiu chegar a um acordo para se fundir com a Unicaja. As informações são da Dow Jones.

BC: mercado eleva estimativa de avanço do PIB para 6,46%

Portal Terra

A mediana das previsões do mercado brasileiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano aumentou para 6,46%, contra 6,30% na semana passada, mostrou o relatório Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira.

Esta foi a 10ª elevação consecutiva na projeção dos analistas consultados semanalmente pela autoridade monetária. Para 2011, a estimativa se manteve em alta de 4,5%.

No entanto, a expectativa para a inflação neste ano também ficou maior. A mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano passou para alta de 5,67%, ante 5,54% na semana anterior - a 18ª elevação seguida.

A mediana para a Selic no fim do ano seguiu em 11,75%, enquanto a taxa de câmbio permaneceu estimada em R$ 1,80. De acordo com o levantamento mais recente, a Selic deve encerrar o próximo ano em 11,50%, projeção inaletarda ante a divulgação anterior.

A meta de inflação perseguida pelo governo tanto em 2010 como em 2011 é de 4,5, com tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Equipe econômica recomenda que Lula vete reajuste de 7,7% a aposentados

Equipe econômica recomenda que Lula vete reajuste de 7,7% a aposentados

Yara Aquino

Repórter da Agência Brasil


Brasília - A equipe econômica do governo recomendou hoje (24) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vete o reajuste de 7,7% para aposentados e pensionistas da Previdência Social que ganham mais de um salário mínimo. O presidente Lula ainda irá analisar o assunto.

As razões da equipe econômica para a defesa do veto foram expostas ao presidente durante a reunião de coordenação política pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Paulo Bernardo e da Previdência, Carlos Eduardo Gabas.

“Nossa posição foi de que se mantivesse o veto por questões de manter a solidez orçamentária do governo pensando nos gastos públicos, pensado não tanto no presente, também no futuro, que a gente mantivesse essa decisão de não aumentar o gasto nessa rubrica que é a mais alta do governo”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Paulo Bernardo voltou a repetir que o compromisso de governo com as centrais sindicais foi de conceder um reajuste de 6,14%. “Se tivermos alternativa de manter esse compromisso, vamos fazer.”

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que Lula buscará uma decisão que cumpra a responsabilidade fiscal e disse que o presidente não se deixará contaminar pela proximidade do período eleitoral ao decidir ou não pelo veto ao reajuste.

“O presidente, em nenhum momento, deixará que o clima eleitoral venha interferir na decisão. Já vetamos matérias como essa em campanhas eleitorais anteriores e não prejudicou a reeleição do presidente. Qualquer decisão que ele tomar vai tomar preocupado com a responsabilidade fiscal", disse.

Em relação ao fator previdenciário, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse, ao lado de Guido Mantega, que o presidente Lula decidiu pelo veto. Um pouco depois, ao falar com a imprensa, Alexandre Padilha, afirmou que ainda não há uma posição final de Lula sobre o assunto.

A proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional previa reajuste de 6,14% aos aposentados que recebem mais de um salário mínimo, mas o percentual foi alterado para 7,7%. Lula tem até o dia 1º de junho para tomar uma decisão, data em que o texto perde a validade.

Apesar do anúncio de greve, ônibus circulam pela cidade

Apesar do anúncio de greve, ônibus circulam pela cidade

Seis ônibus de uma mesma empresa tiveram os retrovisores quebrados.
Policiamento foi reforçado em vários pontos do Rio.

Do Bom Dia Rio

O anúncio de uma greve de ônibus para as primeiras horas desta segunda-feira (24) deixou de sobreaviso quem precisa circular pela cidade.Durante a madrugada, a equipe do Bom Dia Rio percorreu as ruas para saber como estava a situação. Quem precisou voltar pra casa depois da meia-noite enfrentou problemas. Mas no início da manhã, ônibus trafegavam em vários pontos da cidade.

Um balanço sobre a adesão deve ser divulgado ainda nesta manhã.

Na Avenida Presidente Vargas, uma das movimentadas do Centro da cidade, a imagem era desoladora para quem não via a hora de chegar em casa. Quem tentou pegar um ônibus no terminal da Central do Brasil, precisou enfrentar longas filas. A Polícia Militar aumentou o patrulhamento.

No Engenho de Dentro, na Zona Norte, na porta de uma garagem, carros da polícia ficaram de prontidão para evitar confusão.

O reforço teve uma explicação. Às 3h30, os ônibus de uma empresa que circulam pelo Centro da cidade e pela Zona Sul começaram a sair. Segundo a polícia, os PMs foram para o local para garantir a ordem e permitir que quem quisesse pudesse trabalhar.

De acordo com a Transurb, os 155 ônibus da companhia vão rodar normalmente nesta segunda-feira (24).

Em São Cristóvão, seis carros das linhas 462 e 463 da Real tiveram os retrovisores quebrados para não circular.

Por volta das 5h, alguns ônibus circulavam pela Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio.

Esquema especial

No domingo (23), representantes das empresas de ônibus, da prefeitura e do governo do estado do Rio se reuniram para montar um esquema especial na tentativa de minimizar os transtornos à população carioca.

De acordo com a Secretaria municipal de Transportes, em caso de confirmação da greve, o efetivo da CET-Rio e da Guarda Municipal será reforçado nas ruas, para gerar maior fluidez no trânsito – que deve contar com um maior número maior de veículos de passeio.

A Secretaria estadual de Transportes também solicitou às concessionárias de trens, metrôs e barcas que atuem com a capacidade máxima ao longo desta segunda.

Já os representantes da Rio Ônibus e da Fetranspor entraram na Justiça com pedido para julgamento da ilegalidade da greve e aguardam decisão.

O município do Rio conta com cerca de 900 linhas de ônibus em circulação, com média diária de 3,4 milhões de passageiros, de acordo com a Secretaria municipal de Transportes.

Dólar começa semana em alta

Dólar começa semana em alta

Na semana anterior, moeda acumulou variação de 3,16%.
No mês, avanço é de mais de 7%.

Do G1, com informações do Valor Online

O dólar iniciou a sessão desta segunda-feira (24) em leve alta. Por volta das 9h26, a moeda americana subia 0,32%, cotada a R$ 1,867 na venda.

Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F), a divisa futura avançava 0,43%, para R$ 1,865.

Na sexta-feira passada, o dólar ficou estável, negociado a R$ 1,859 na compra e a R$ 1,861 na venda. Na semana, a moeda subiu 3,16% e, no mês, acumula valorização de 7,08%.

Mercado prevê crescimento do PIB próximo de 6,5% para 2010

Mercado prevê crescimento do PIB próximo de 6,5% para 2010

Ao mesmo tempo, estimativa de inflação sobe pela 18a semana, para 5,67%.
Previsão para o saldo positivo da balança avança para US$ 14,5 bilhões.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília
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Os analistas do mercado financeiro elevaram a sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 6,30% para 6,46% na semana passada, informou o Banco Central nesta segunda-feira (24) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento é fruto de pesquisa do BC com os economistas.
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Se confirmada, será a maior expansão do PIB desde 1986, quando o país cresceu 7,49%, segundo série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponibilizada pelo BC. Para 2011, a previsão de crescimento econômico do mercado financeiro permaneceu estável em 4,5%.

Inflação
Na semana passada, o mercado financeiro também subiu, pela 18ª vez consecutiva, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) deste ano. A estimativa dos analistas passou de 5,54% para 5,67%. Para 2011, a previsão do mercado permaneceu estável em 4,80%.

No Brasil, vigora o sistema de metas de inflação, pelo qual o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2010 e 2011, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Juros
Com a expectativa de inflação em alta, os analistas também apostam que os juros continuarão subindo para tentar impedir a escalada dos preços. Em junho, de acordo com a previsão do mercado financeiro, a taxa deverá ser elevada para 10,25% ao ano, ou seja, um novo aumento de 0,75 ponto percentual. Segundo o mercado, os juros terminarão este ano em 11,75% ao ano e 2011 em 11,50% ao ano.

Taxa de câmbio
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2010 permaneceu em R$ 1,80 por dólar. Para o fechamento de 2011, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 1,85 por dólar.

Balança comercial
Já a projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2010 subiu de US$ 13,75 bilhões para US$ 14,54 bilhões na semana passada.

Para 2011, o BC revelou nesta segunda-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial recuou de US$ 5,3 bilhões para US$ 4,5 bilhões de superávit.

No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado para o ingresso de 2010 caiu de US$ 38 bilhões para US$ 37 bilhões. Para 2011, a projeção de entrada de investimentos no Brasil permaneceu em US$ 40 bilhões.

Inflação no varejo perde força e sobe 0,47% na 3ª prévia de maio

Inflação no varejo perde força e sobe 0,47% na 3ª prévia de maio

Principal contribuição para a taxa menor do IPC-S veio do grupo alimentação, que desacelerou de 1,18% para 0,52%

Alessandra Saraiva, da Agência Estado

RIO - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 24, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 0,47% até a quadrissemana encerrada em 22 de maio, taxa menor do que a apurada no IPC-S anterior, de até 15 de maio, quando avançou 0,64%. Ainda segundo a FGV, este foi o menor resultado para o índice desde a quarta semana de dezembro de 2009, quando o índice subiu 0,24%.

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, quatro apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços, do IPC-S de até 15 de maio para o índice de até 22 de maio.

As quatro classes de despesa que apresentarem inflação menos intensa, ou até mesmo deflação, foram saúde e cuidados pessoais (de 0,79% para 0,74%); educação, leitura e recreação (de 0,30% para 0,23%); transportes (de -0,04% para -0,11%); e alimentação (de 1,18% para 0,52%).

O peso maior para a queda do índice geral veio do grupo de alimentos, que registrou recuos e desaceleração de preços em produtos importantes como hortaliças e legumes (de 0,97% para -2,34%), laticínios (de 3,28% para 2,64%), arroz e feijão (de 8,25% para 6,39%) e carnes bovinas (de 2,71% para 1,99%).

Já os três grupos restantes apresentaram aceleração na variação de preços, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,46% para 0,60%); vestuário (de 0,73% para 0,82%); e despesas diversas (de 0,36% para 0,39%).

A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 22 de maio, os aumentos de preços mais intensos foram apurados em batata-inglesa (12,36%); tarifa de eletricidade residencial (1,50%); e leite tipo longa vida (4,26%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas em tomate (-25,46%); álcool combustível (-5,31%); e laranja pera (-6,66%).