14 de set. de 2009

Aporte de R$ 160 milhões em setor de logística

Apesar da crise econômica, o Polo Industrial de Manaus (PIM) e o segmento logístico continuam crescendo em número de empresas e volume de operações. Atenta a essa demanda, a incorporadora Hines do Brasil Empreendimentos está investindo R$ 160 milhões para erguer o Distribution Park Manaus na avenida Torquato Tapajós, em parceria com a construtora RD Engenharia. O empreendimento será formado por dois grandes galpões industriais e logísticos, com um total de 28 módulos, e tem entrega prevista para 31/12/2009.
Nesta fase de construção, a obra está gerando 500 empregos. Em apresentação feita ontem para a imprensa, o gerente de projetos da Hines no Brasil, Jeremy Smith, explicou que esse é o 9° parque de distribuição instalado pela empresa no País, mas o 1° na região Norte.
Apostando na tendência de locação para indústrias e operadores logísticos, a Hines vai oferecer uma área locável total de 104,3 mil m², sendo que a maior parte ficará concentrada no galpão modular. Ele terá 24 módulos divididos em 88,3 mil m².
Cada módulo terá uma área de 3,6 mil m². Caso o locatário necessite de um espaço maior, ele poderá alugar vários módulos para se instalar. O custo mensal no galpão modular será de R$ 17 por metro quadrado.
No galpão menor (16 mil m²), chamado de independente ou monousuário, o custo será de R$ 18 por metro quadrado. O contrato de locação dessa área será fechado com apenas uma empresa. Tanto no galpão modular quanto no independente o prazo padrão de contrato será de cinco anos.
"A 1ª fase, com dez módulos, será concluída no fim deste mês. Seis módulos já estão alugados por um operador logístico e uma indústria de motos. Antes do término da obra estaremos com todo o espaço alugado", afirmou Jeremy.
Em todo o Brasil, a empresa americana já investiu mais de R$ 2 bilhões, dos quais R$ 1,3 bilhão em parques de distribuição. Segundo o gerente de projetos, a locação é uma tendência forte para o mercado porque torna as empresas mais eficientes. Ao invés de perderem tempo e dinheiro com a construção de prédios, muitas organizações têm optado por alugar o espaço e investir os recursos na produção, no maquinário e na mão-de-obra. "Ao estudar a cidade, percebemos que Manaus tem uma demanda altíssima. Outros mercados não têm essa energia. Estamos estudando a possibilidade de investir em outros parques", adiantou Jeremy.


FONTE: A Crítica

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