28 de jan. de 2010

Diretor-geral do DNIT inspeciona obras da BR-163 em Mato Grosso e no Pará

Diretor-geral do DNIT inspeciona obras da BR-163 em Mato Grosso e no Pará

O diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, irá percorrer a BR-163 entre os municípios de Lucas do Rio Verde em Mato Grosso até Santarém no Pará, para inspecionar as obras de manutenção, restauração e pavimentação, que estão em andamento na rodovia.

A comitiva será integrada pelos superintendentes do DNIT em Mato Grosso, Rui Egual, e do Pará, Mauro Ernesto Lima, do Chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, General Ítalo Fortes Avena, além de engenheiros das empresas responsáveis pela execução das obras.

Ao todo serão 1.431 quilômetros de estrada (431km no trecho de Mato Grosso e 1000km no Pará), que o diretor-geral pretende percorrer em 3 dias. "A expectativa é completar a viagem em Santarém no dia 30 pela tarde, tendo inspecionado cada trecho de obra", diz Pagot.

Fonte:DNIT

Descontos para placas com final 1 seguem até dia 28

Descontos para placas com final 1 seguem até dia 28

Proprietários de veículos com placa que terminam com 1 tem até esta quinta-feira (28.01) para fazer o recolhimento do Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com desconto de 5%, em cota única.

Quem preferir poderá pagar integral ou parcelado, sem o desconto, na sexta-feira (29.01). Após esse dia, o imposto será recolhido integral com multa.

Os valores do IPVA a serem pagos estão disponíveis no portal da Secretaria de Estado de Fazenda, no endereço www.sefaz.mt.gov.br, no link IPVA. As formas de pagamento do imposto e do licenciamento dos veículos serão as mesmas do ano passado. A guia de recolhimento deve ser emitida pelo próprio contribuinte, via internet.

Nos municípios onde não é possível o acesso à internet, a guia de pagamento, qualquer que seja a modalidade pretendida (cota única ou parcelado), poderá ser emitida nas unidades informatizadas do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran/MT), Agências Fazendárias dos municípios e Ganha Tempo.

Os pagamentos relativos ao IPVA, qualquer que seja sua modalidade ou exercício de referência, poderão ser efetuados mediante a apresentação do documento de arrecadação junto às agências ou postos de atendimento das instituições financeiras a seguir: Banco do Brasil (e correspondente bancário), Banco da Amazônia, Sicredi, Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Caixa, Banco Bradesco (e correspondente bancário), Banco Itaú, Unibanco e Cooperativa de Crédito de Primavera do Leste (Primacredi).

Fonte:Diário de Cuiabá

Postos reclamam de falta de gasolina

Postos reclamam de falta de gasolina

Proprietários de postos de combustíveis reclamam da falta de gasolina. De acordo com dois empresários que ontem entraram em contato com A GAZETA para denunciar o problema, há risco de faltar o combustível nos próximos dias e até no Carnaval.

Segundo eles, a situação se arrasta desde as festas de fim de ano, quando vários estabelecimentos do Espírito Santo, principalmente do interior, ficaram sem gasolina comum. Os postos de bandeira branca são os que mais sofrem.

Marieta Belucio Backer, proprietária do posto BKR, na Serra, acusa a Petrobras, dona de quase todas as refinarias do Brasil, de reter a gasolina produzida. “No final da semana passada comprei 30 mil litros do combustível. Na segunda-feira me entregaram 15 mil litros e disseram que entregariam o restante hoje (ontem). Liguei para lá e disseram que estão sem gasolina para abastecer. Sou de bandeira branca, vou onde está mais barato. Não sei por que motivo a Petrobras está segurando o combustível produzido e não está repassando o produto para as outras distribuidoras”, reclama.

Segundo Marieta, o problema com a distribuição de gasolina se arrasta desde o final de 2009. “Teve estabelecimento que ficou até quatro dias sem gasolina comum, só vendendo aditivada. O mais esquisito é que o fornecimento de diesel e álcool está normal”.

Um dono de posto do Sul do Estado, que preferiu não se identificar, fez o mesmo relato de Marieta e se disse preocupado com o Carnaval. “Se continuar assim vai faltar gasolina”.

A BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras negou haver desabastecimento e informou que todas a sua rede está normalizada. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipostos) do Espírito Santo disse não ter conhecimento de problemas no abastecimento, mas que caso haja, o dono do estabelecimento prejudicado deve entrar em contato com o sindicato para que providências sejam tomadas.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis, por sua vez, informou ter tido problemas pontuais de distribuição no Estado na semana passada, mas que no sábado e domingo navios carregados de diesel e gasolina reforçaram a oferta. De acordo com o Sindicom, tudo já está sendo normalizado e a falta de gasolina, ao contrário do que dizem os donos de postos, se resumiu a esses últimos dias.

Fontes de mercado, no entanto, dizem que o problema existe e foi iniciado com encarecimento do álcool que acabou provocando forte alta nas vendas de gasolina.

Segundo as fontes, diante da forte demanda, as distribuidoras estariam dando prioridade aos postos que defendem suas bandeiras, por isso, o problema do desabastecimento está focado nos postos de bandeira branca. E o que está ruim, pode piorar.

A partir de 1º de fevereiro, o percentual obrigatório de etanol na gasolina diminuirá de 25% para 20%. Ou seja, a pressão sobre a gasolina vai crescer e os risco de desabastecimento também.

Fonte:A Gazeta

Governo pode reduzir taxa

Governo pode reduzir taxa

O governo federal está avaliando a possibilidade de reduzir a tarifa de importação de etanol dos Estados Unidos para conter a alta do preço do combustível ao consumidor. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse não ser simpático à ideia, mas não descartou sua implementação.

O ministro falou sobre o assunto no final da noite de anteontem em Brasília. “Não gostamos da ideia de importar etanol. Prefiro arrumar uma solução interna. Mas não está descartada a possibilidade”, afirmou Lobão. O etanol dos Estados Unidos é taxado em 20% devido às barreiras que os norte-americanos impõem ao produto brasileiro.

O pedido de análise da redução do imposto foi feito pela Unica, entidade representante dos produtores com sede em São Paulo, na Câmara de Comércio Exterior (Camex). A Unica defende que a medida ajudará os EUA a se abrirem ao etanol brasileiro, sobretaxado em US$ 0,14 centavo por litro, e vai ajudar nesse período de entressafra da cana.

Segundo fontes da Camex, a tarifa só vai cair se o Ministério da Fazenda concluir que isso reduzirá preços do álcool no Brasil. “Baixar o imposto apenas para agradar aos norte-americanos é considerado inadmissível”, disse uma fonte. Como a cana-de-açúcar está em entressafra, o governo reduziu de 25% para 20% a adição obrigatória de álcool à gasolina.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que o Brasil aproveite cada vez mais a tecnologia de extração de álcool do bagaço da cana, que domina desde 1975, para a geração de energia.

Fonte:O Tempo

Aumenta demanda para embarque de cargas químicas

Aumenta demanda para embarque de cargas químicas

O comércio de mercadorias químicas em navios-tanque tem previsão de crescimento de 7% em 2010, com a recuperação graças à normalização da demanda.

A margem de lucros está aumentando após uma queda, com previsão de que as taxas cresçam 6% neste ano.

A demanda para embarques de produtos químicos cresceu nos últimos 20 anos, com a média anual de demanda para produtos orgânicos e inorgânicos atingindo aumento de 8%.

Embarques de óleos vegetais tiveram acréscimo um pouco menor, atingindo 5%.

Fonte:Grupo Intermodal

Gastos do governo com PPI e PAC somam R$ 17,9 bilhões em 2009

Gastos do governo com PPI e PAC somam R$ 17,9 bilhões em 2009

Os investimentos do governo em obras de infraestrutura do Projeto Piloto de Investimentos (PPI) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram R$ 17,935 bilhões em 2009.

O valor, que deve ser abatido da meta fiscal, foi 58% superior a aplicações semelhantes em 2008, de R$ 11,360 bilhões. De acordo com Tesouro Nacional, os valores correspondem a pagamentos efetivos durante o ano.

Amanhã, o governo divulgará o resultado fiscal completo de todo o setor público não financeiro consolidado em 2009, devendo abater o que se investiu no PPI/PAC da meta de economia para o pagamento de juros da dívida, conhecida como superávit primário.

Dados divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional apontam que os investimentos federais totais atingiram R$ 34,137 bilhões no ano passado, aumento de 21% sobre os R$ 28,269 bilhões em 2008.

Fonte:Valor OnLine

Falta de competitividade leva consumo de gás natural a cair 26% em 2009, avalia entidade

Falta de competitividade leva consumo de gás natural a cair 26% em 2009, avalia entidade

O ano de 2009 foi marcado pela retração do mercado de gás natural devido ao alto preço, cenário que mostrou a instabilidade acarretada pela crise econômica e a falta de competitividade com as demais fontes de energia. A avaliação é da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

De acordo com os dados estatísticos que a entidade divulgou hoje (27) o volume médio diário de gás natural consumido no ano passado foi de 36,7 milhões de metros cúbicos – uma queda de 26% em relação à média de 2008.

Em nota, a Abegás avalia que “a escalada dos preços de custo do gás natural, somada à falta de política do governo federal, tornou-se um problema em nível nacional, acarretando perda de competitividade frente aos outros energéticos”.

Somaram-se a esses fatores a desaceleração da produção industrial e o uso em menor escala de usinas térmicas em decorrência do nível satisfatório dos reservatórios das hidrelétricas. “Com o mercado desestimulado, o consumo caiu, refletindo a falta de planejamento”.

O setor industrial continuou sendo o principal consumidor do gás natural, com uma demanda média de 23,5 milhões metros cúbicos por dia – uma queda de 15,30% com relação ao período anterior. O consumo automotivo registrou uma queda ainda maior: 12,98% em relação a 2008, com uma demanda média diária de 5,7 milhões de metros cúbicos.

Os dados da Abegás indicam que as termelétricas também consumiram menos: 65,10%, caindo de 13,3 milhões metros cúbicos por dia para em 2008 para 4,6 milhões metros cúbicos por dia de gás natural em 2009. Já o segmento comercial viu seu consumo diminuir 2,87%.

As únicas exceções foram os setores residencial e de co-geração, que apresentaram crescimento de 2,3% e 7,59%.

Segundo a associação, a expressiva queda no consumo derrubou as importações de gás boliviano e a oferta interna de gás nacional, tendo como consequência “um substancial aumento na queima do gás natural”.

Estimativas da própria Abegás indicam que há hoje uma disponibilidade não aproveitada da ordem de 27 milhões de metros cúbicos por dia, “número que atesta que o setor passou da condição de competitividade para a de atratividade momentânea com a realização dos leilões que a Petrobras realizou ao longo de 2009”.

Mesmo com esse panorama, as empresas continuaram investindo em infra-estrutura para disponibilizar o gás natural em todas as regiões do país. “O número de extensão de redes ultrapassou os 18 mil quilômetros e o número de clientes, em todos os segmentos de consumo, já soma mais de 1,7 milhão em todo o Brasil. O crescimento acumulado do número de consumidores de 2008 para 2009 foi de 21,35%, enquanto que o de rede foi 7,87%”, informa a nota da Abegás.

O Sudeste continua como maior consumidor, com uma demanda de cerca de 25 milhões de metros cúbicos de gás por dia, seguida pelas regiões Nordeste (7 milhões) e Sul (3,5 milhões). As regiões Centro-Oeste e Norte consumiram juntas pouco mais de 200 mil metros cúbicos.

Fonte:Agência Brasil

Impasse ameaça transporte de cargas (RS)

Impasse ameaça transporte de cargas (RS)

Executada em agosto pela governadora Yeda Crusius, a devolução à União de 1,5 mil quilômetros de estradas federais pedagiadas gerou um novo impasse, que pode prejudicar o transporte de cargas.

Em decorrência do fim do convênio, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) anunciou ontem que não emite desde 15 de janeiro as Autorização Especiais de Trânsito (AETs) para os oito trechos que estavam sob contrato. O documento é essencial para a liberação do transporte de grandes cargas. Sem ele, os caminhões com peso bruto total combinado acima de 57 toneladas não poderão transitar pelas rodovias, sob pena de multa.

O Daer comunicou a decisão ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O superintendente regional do órgão, Vladimir Casa, aguarda uma definição do governo federal.

Mesmo com o impasse, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) continuará fiscalizando os caminhões. As AETs são fornecidas normalmente por viagem ou especificas para a utilização de determinado trecho, o que aumenta a apreensão entre os transportadores.

Fonte:Transporta Brasil

26 de jan. de 2010

Peça usada poderá levar à cassação de registro de seguradora

Peça usada poderá levar à cassação de registro de seguradora

As seguradoras e as oficinas de veículos poderão ter o registro na Receita Federal cassado, por até cinco anos, caso utilizem peças não originais ou usadas sem o consentimento dos segurados, nos carros acidentados. A determinação consta do Projeto de Lei 6458/09, do deputado Edmar Moreira (PR-MG), em tramitação na Câmara.

Segundo o texto, antes da cassação haverá um processo administrativo, em que será dado espaço para a seguradora ou a oficina se defenderem. O projeto estabelece também que as seguradoras não poderão impor aos segurados, e a terceiros, a relação de oficinas reparadoras, em caso de sinistro.

De acordo com o deputado Edmar Moreira, o projeto objetiva proteger os direitos dos segurados. “As seguradoras impõem a utilização das oficinas reparadoras credenciadas, pois através delas, na maioria dos casos, há o emprego de peças não originais e usadas e a cobrança é feita como se a peça reposta fosse nova e original”, explica Moreira.

Ele lembra que o Código de Defesa do Consumidor garante o uso de peças novas e originais, ou que detenham a especificação do fabricante. “Infelizmente, não é o que acontece na prática”, disse o deputado.

Proibições
O projeto prevê também que as seguradoras não poderão praticar uma série de condutas, como impor diferenciação de prazo para vistoria preliminar, remover o veículo para oficina credenciada sem autorização expressa do segurado e impor ao segurado a responsabilidade de arcar com a diferença de preço entre a oficina credenciada e a escolhida por ele, entre outras.

Além disso, não poderão ser gratificadas empresas ou profissionais de investigação de acidentes contratados para autorizar o pagamento do seguro.

Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte:Transporta Brasil

Segmentos beneficiados por IPI menor lideram vendas de veículos

Segmentos beneficiados por IPI menor lideram vendas de veículos

Quase todos os segmentos de veículos cresceram em 2009, mas foram os modelos populares de automóveis, caminhões e tratores que lideraram as vendas, justamente os que tiveram maiores incentivos governamentais. Nos três casos que envolvem veículos mais baratos em cada categoria, os negócios superaram os resultados totais de mercado. A tendência deve ser mantida neste ano, avaliam representantes da indústria.

O desempenho também corrobora análises de que muitos consumidores tiveram acesso ao primeiro veículo justamente com a aquisição de modelos que as montadoras chamam "de entrada", ou seja, os mais baratos de cada categoria.

A venda total de automóveis aumentou 12,8% em 2009 na comparação com 2008, mas o segmento de modelos com motor 1.0 registrou crescimento de 17,4%. O consumo de carros com motor acima de 1.0 até 2.0 cresceu 8,4% e os mais potentes, acima de 2.0, avançou 1,2%.

Na área de caminhões, a categoria dos leves cresceu 9,7%, enquanto a de médios caiu 6,4%, a de semi-pesados, 9,7%, e a de pesados, 20%. No total das vendas, o segmento amargou queda de 10,2%. A faixa de semi-leves, composta basicamente por vans de grande porte, caiu 26%.

O segmento de máquinas agrícolas cresceu 1,5%, resultado só atingido porque os tratores de pequeno porte, com até 75 cavalos de potência, apresentaram incremento de 23,5% nas vendas. Com isso, os negócios com tratores em geral aumentaram 4,7%. Os tratores de esteira caíram 14,2%, os cultivadores 5%, colheitadeiras, 14,4% e retroescavadeiras, 8,6%.

"O principal fator que impulsionou as vendas dos carros com motorização 1.0 foi a redução de preço proporcionada pela concessão do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) zero por parte do governo para esse segmento, que vigorou até setembro", diz Fabricio Biondo, gerente-executivo de Planejamento de Marketing da Volkswagen do Brasil.

Em novembro, a alíquota do imposto foi ampliada para 1,5% e em novembro para 3% e permanecerá nesse nível até março. Em abril, se não houver nova prorrogação de corte, voltará aos 7% previstos na legislação tributária.

Na Volkswagen, as vendas totais de automóveis e comerciais leves aumentaram 17% em 2009, para 684,3 mil unidades. Os modelos com motor 1.0 registraram crescimento de 27,6% (para 400,9 mil unidades) e responderam por 58,6% das vendas, ante uma participação de 53,7% em 2008. O segmento acima de 1.0 cresceu 4,7% em vendas, e o acima de 2.0, apenas 0,3%.

Na Fiat, a participação dos modelos 1.0 passou de 49,6% em 2008 para 51,7% no ano passado, com crescimento de 17,9% nas vendas, para 429 mil veículos. A redução do IPI em porcentuais superiores ao aplicado para modelos acima de 1.0 até 2.0 e o financiamento com juros mais baixos e prazos mais longos colaboraram para o quadro, informa a montadora.

O mercado de caminhões registrou queda de quase 10% nas vendas totais, para 114,2 mil unidades, mas viu o segmento de leves (com preços a partir de R$ 110 mil), crescer quase na mesma proporção.

Para Roberto Cortes, presidente da MAN Latina America (dona das marcas Volkswagen e MAN), o segmento foi beneficiado pelo aumento do consumo interno de bens em geral.

"São veículos normalmente destinados ao transporte interno de mercadorias, como bebidas e alimentos", explica Cortes. Os caminhões de porte maior, voltados principalmente ao transporte de produtos para exportação, cana e minério de ferro, sentiram mais a crise.

Na opinião de Cortes, a redução de 5% para zero da alíquota do IPI para os caminhões "deu força ao mercado", assim como a ampliação do prazo de financiamento pelo Finame, de cinco para seis anos, e a redução dos juros. "A tendência para este ano é de continuidade de crescimento das vendas de caminhões leves e de recuperação nos demais segmentos", afirma.

A MAN obteve crescimento de 9,7% nas vendas de caminhões leves e de 3,7% na de médios. Já a de semi-pesados caiu 7,2% e a de pesados, 36%.

Fonte:O Estado de São Paulo

Rio terá de gastar mais de R$ 7 bi para 2016

Rio terá de gastar mais de R$ 7 bi para 2016

Os investimentos necessários para ampliar o transporte de massa e obras viárias para resolver os principais gargalos do Rio até a abertura das Olimpíadas, em 5 de agosto de 2016, vão ultrapassar os R$ 7 bilhões, nos próximos seis anos e meio.

A conta, que representa gastos de mais de R$1 bilhão por ano, ainda não está fechada por depender de licitações e parcerias público-privadas, muitas das quais ainda longe de se tornarem realidade.

Especialistas afirmam que os planos são viáveis, mas ressaltam que, por falta de um elemento que justificasse a urgência para resolver o problema (caso dos Jogos Olímpicos), o Rio perdeu tempo para tirar do papel projetos que poderiam resolver os gargalos do trânsito.

No cálculo, estão apenas estimativas de gastos com serviços de transportes ou ampliação de vias existentes. Não está incluído, por exemplo, o projeto do trem-bala entre Rio e São Paulo, que vem sendo analisado pela União e que não consta no caderno de encargos entregue ao Comitê Olímpico Internacional (COI).

- A cidade cresceu sem criar e implantar corredores de tráfego para o transporte de massa. Na última década, a frota de veículos de passeio dobrou enquanto a velocidade dos ônibus caiu pela metade. A quantidade de tráfego é mínima e nem sempre privilegia o transporte coletivo. É só observar a faixa seletiva da Avenida Brasil, por onde hoje trafegam táxis, vans e quem mais conseguir autorização - critica o engenheiro de transportes Sérgio Balloussier.

R$ 4 bilhões para a linha 4 do metrô

Os trens, que na década de 80 transportavam um milhão de pessoas por dia, entraram em decadência por falta de investimentos, chegando a uma média diária de 150 mil usuários em 1997. No fim da década de 90, o sistema ferroviário foi privatizado, mas os investimentos demoraram a sair; Hoje, a SuperVia ainda tem em operação 49 trens com mais de 40 anos de uso, que não podem ser modernizados.

- Quando os trens foram privatizados, havia uma previsão de investimentos do estado e da concessionária. Mas faltou visão aos governos seguintes, que não cumpriram o planejado.

Com o metrô aconteceu situação parecida, houve falta de investimentos nos governos de Leonel Brizola (1983-1986 e 1991-1994) e nenhuma estação foi inaugurada na administração Moreira Franco (1987-1990), apesar de vários buracos terem sido abertos. A consequência é a descontinuidade na melhoria dos serviços – disse o ex vice governador e deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).

Os investimentos públicos em novos trens começaram no governo Rosinha Garotiho (2003-2006), quando a demanda de passageiros voltou a crescer. No fim desde ano chegarão 30 carros, comprados pelo governador Sérgio Cabral. A SuperVia calcula que, para melhorar o sistema, será preciso gastar pelo menos R$ 1 bilhão na aquisição de 90 composições, que teriam de ser encomendadas até 2012.

Há um ano, a SuperVia propôs uma parceria com o estado, que prevê investimentos conjuntos no sistema ferroviário que permitam o transporte de um milhão de passageiros por dia. Em troca, a empresa teria a concessão, que vende em 2023, renovada até 2048. A proposta vem sendo estudada pela agência reguladora de transportes públicos (Agetransp).

No caso do metrô, R$ 4 bilhões deverão ser gastos na construção e na operação da linha 4 (Barra-Gávea). O projeto inclui uma conexão com a linha 1, que ganharia duas estações: Bartolomeu Mitre (Leblon) e PUC (Gávea). Embora Cabral dê como certo o início das obras no trecho Barra-Gávea em maio, faltam detalhes burocráticos. O estado pretende investir R$ 1 bilhão, dinheiro que sairia da venda de terrenos remanescentes do metrô. Mas admite que poderá precisar de recursos federais para concluir a obra.

- Temos de ajustar os contratos. A ideia é cobrar uma tarifa única, no mesmo valor que é pago hoje nas linhas 1 e 2 (R$2,80). Mas, pelo contrato original, o operador da linha 4 teria o direito de cobrar R$ 8 pela viagem – explicou o secretário-chefe da Casa Civil, Régis Fitchner.

Transcarioca, cinco versões em 20 anos

O engenheiro Márcio Queiroz Ribeiro, ex-secretário municipal de Transportes, é entrou a reclamar do tempo perdido para tirar do papel os novos corredores viários. Segundo ele, há mais de uma década foram estudados os traçados do anel viário do Rio. Isso inclui a Ligação C (Barra-Deodoro), ainda sem orçamento definitivo, e o Túnel da Grota Funda, que deveria ter sido construído dez anos atrás.

- Tradicionalmente, os governos investem menos de 2% do orçamento na infraestrutura de transportes. O último grande investimento em sinalização e controle de tráfego é da década de 90. Na época, foram gastos quase US$ 50 milhões – afirmou Ribeiro.

Outro exemplo de solução que demora a sair do papel é o Transcarioca (antigo T-5). Até ser licitado como uma linha de ônibus articulada ligando a Barra à Zona Norte, integrada ao metrô e aos trens, o projeto teve cinco versões nos últimos 20 anos. Originalmente, a frota planejada não seria de ônibus, mas de veículos leves sobre trilhos. O custo é estimado em R$ 1 bilhão, mas a conta ainda não fechou.

A licitação prevê duas etapas de obras: Barra-Madureira até 2012 e Madureira-Penha até 2013. Mas a União, que se comprometeu em repassar R$ 1 bilhão para o projeto, exige uma complementação até 2016, com conexão até o Aeroporto Tom Jobim. Ainda não está definido quem vai pagar a conta dessa complementação.

- O trecho complementar ainda está em fase de planejamento. Não temos como estimar custos – disse o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.

O secretário acrescentou que ainda não está decidida qual a melhor intervenção viária no eixo Zona SulBarra que cumpra as exigências do COI, que considera as ligações existentes insuficientes para atender aos padrões olímpicos.

Fonte:O Globo

Desafio Rodoviário

Desafio Rodoviário

Os pontos de encostas com deslizamentos, identificados no trecho Rio-Petrópolis da BR-140 (Rio-Juiz de Fora), espelham na opinião de especialistas um quadro merecedor de atenção, para efeito das providências corretivas e preventivas que se fazem necessárias, diante de eventuais condições insatisfatórias de segurança de tráfego, as quais venham a exigir o aprofundamento de tais medidas.

A propósito, a empresa concessionária informou que monitora permanentemente trechos da rodovia onde há encostas, lembrando ainda que a região, como outras no Estado, vem sendo atingida por fortes temporais, "ficando difícil prever as consequências de fenômenos naturais ou apontar onde estão os pontos mais vulneráveis da rodovia, já que chuvas fortes e concentradas em um determinado local podem desestabilizar áreas com boa cobertura vegetal e consideradas seguras".

Isso sem deixar de admitir, em outro trecho do comunicado, que fatores como desmatamentos e ocupações irregulares contribuem para os problemas.

De acordo com o engenheiro e assessor de Meio Ambiente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ), Abacto Otoni, a ocupação desordenada, além de desmatar, leva peso, lixo e esgoto para a encosta: "No período chuvoso, que vai até março ou abril, essa situação se agrava, pois a chuva fina e de maior duração encharca o solo".

Por isso mesmo, e a seu ver, o fim das ocupações irregulares, a preservação da mata, a construção de muros de proteção da encosta e serviços de drenagem são medidas emergenciais importantes para evitar riscos, reconhecendo porém que "as políticas públicas para impedir essas ocupações desordenadas são insuficientes".

Registre-se, por outro lado, que apesar de contar com pontos críticos, a malha rodoviária do Estado do Rio de Janeiro, numa proporção de 63,4%, foi considerada ótima ou boa, segundo o levantamento feito pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) em 2009.

O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Rio, Marcelo Cotrim, informa que todas as estradas federais no Estado passam atualmente por intervenções e, nesse sentido, a previsão de investimentos em 2010 é de R$ 200 milhões.

O diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, ainda recentemente declarou que, graças ao Programa Nacional de Manutenção Rodoviária, 90% das rodovias já estão com contratos, seja de conservação, de restauração e de manutenção, permitindo que haja empresas constantemente mobilizadas para cada trecho, além de salientar que o órgão tem condições de apresentar respostas "extremamente ágeis" a situações emergenciais, como as decorrentes de chuvas mais intensas.

A pesquisa de 2009 da CNT, entretanto, apontou que 69% das estradas brasileiras estão em condições péssimas, ruins ou regulares para o tráfego, o que deixa entrever, por si só, uma realidade convertida em verdadeiro desafio, face às implicações econômicas, sociais e humanas que daí se irradiam e aferíveis, por certo, em relação à própria estratégia de desenvolvimento do País.

Fonte:Jornal do Commercio

Uma multa a cada hora nas estradas do Litoral

Uma multa a cada hora nas estradas do Litoral

Em média, um motorista é multado a cada hora por ultrapassagem indevida nas rodovias do Litoral Norte. Do dia 19 de dezembro, quando começou a Operação Golfinho, até a quinta-feira passada, 780 condutores foram autuados por esse tipo de infração.

Conforme o capitão Marcelo Ranheri, do Comando Rodoviário da Brigada Militar, as ultrapassagens proibidas são responsáveis por grande parte dos acidentes.

Nesta temporada, segundo ele, ocorreram 41 colisões frontais envolvendo motoristas que fizeram ultrapassagens em curvas, em locais de faixa contínua ou também que passaram por mais de cinco veículos de uma só vez.

Para Ranheri, o número de colisões frontais só não é maior porque a fiscalização foi intensificada. Ele destaca que a rodovia onde mais ocorre esse tipo de multa é a rodovia Viamão-Balneário Pinhal (ERS-040).

No retorno do Ano-Novo, um condutor chegou a ultrapassar 12 automóveis de uma vez só. Outra via em que os motoristas têm cometido com frequência essa irregularidade é a Rota do Sol. A infração resulta em multa de R$ 190 e sete pontos na carteira de habilitação.

Fonte:Zero Hora

Consolidação no setor deve seguir em alta, prevê NTC

Consolidação no setor deve seguir em alta, prevê NTC

A busca por capital na Bolsa de Valores e novas fusões e aquisições devem continuar fazendo parte do cotidiano do segmento de transporte rodoviário no País.

No fim do ano passado, a Julio Simões protocolou pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários e deve ampliar a lista de IPOs previstos para esse ano.

Na opinião de Flávio Benatti, presidente da NTC & Logística, a busca pelo crescimento entre as empresas do setor deve continuar a todo vapor em 2010, seja por meio da Bolsa de Valores, seja por meio de fusões e aquisições.

“O movimento de investidores na área de transportes, não só o rodoviário, deve ser intensificado. As perspectivas de crescimento econômico para os próximos anos impactam diretamente o transporte”, disse.

Fonte:IG