19 de jun. de 2009

Indústria quer isenção de impostos para recuperar mercado

Fonte:
Porto Gente
19/6/2009


Fortemente afetada pela crise, a indústria brasileira de implementos rodoviários negocia isenção de impostos e redução do spread com o Governo Federal para dar mais competitividade ao setor. A venda de tanques para o transporte de combustível e de furgões de alumínio, dois dos produtos mais requisitados às fábricas, caiu drasticamente desde que a crise financeira se instalou nos principais mercados. A Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) divulgou na última semana que as vendas globais do segmento nos cinco primeiros meses de 2009 registraram queda de 22,39% em relação ao mesmo período de 2008.

Em entrevista exclusiva ao PortoGente, o diretor-executivo da Anfir, Mário Rinaldi, disse que a redução de taxas cobradas pelo governo é fundamental para baratear o financiamento para compra de implementos no Brasil e no exterior. Segundo ele, embora os fabricantes do setor enfrentam forte retração nas vendas, não foi registrado nenhum fechamento de empresas. “Está feio, mas não está tão feio porque não tem mais como as vendas caírem. Certos produtos não deixam de ser consumidos. Estamos tateando para ver como melhorar a situação. Se tiver mais isenção de impostos, ótimo. Sempre é um incentivo”.

Rinaldi explica que ao abrir mão de parte dos impostos, a União beneficia o consumidor. Isso acontece porque a indústria de implementos rodoviários apenas repassa aos clientes o que é cobrado pelo governo. Assim, a isenção não se reverte em lucro para os empresários do setor, mas potencializa as vendas ao diminuir os preços do mercado e aumentar a competitividade dos produtos comercializados.

Um dos fatores que possibilitou um alívio para a categoria foi o fato de o Governo Federal ter aceitado a solicitação da Anfir para reduzir a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a zero para a produção de veículos. A isenção teve início no dia 1º de abril e está prevista para terminar do final deste mês de junho, embora o Ministério da Fazenda já estude a prorrogação da redução do imposto para os veículos.

A queda nas vendas de implementos é atribuída, especialmente, ao desaquecimento dos mercados agrícola, sucroalcooleiro, construção e de carga geral. Rinaldi lembra que as indústrias do segmento sofrem diretamente os reflexos negativos ou positivos da movimentação de cargas via caminhões.

A expectativa para os próximos meses, avalia Rinaldi, é de que a queda permaneça nos mesmos patamares dos primeiros meses do ano. “É cedo para falar, mas não está se vislumbrando melhoras para o terceiro trimestre deste ano”. Apesar de não ter realizado demissões em massa, as fábricas de implementos rodoviários, de acordo com o diretor-executivo, já fecharam acordos com sindicatos para diminuição da carga horária de trabalho e estudam outras providências caso a crise persista por muito tempo.

Exportações e intermodalidade


Questionado se a queda nas vendas de implementos está relacionada com outros fatores, Rinaldi respondeu que a crise financeira é a única responsável, principalmente pela retração das exportações e das vendas para o setor do agronegócio. Embora esse segmento industrial não seja altamente exportador – em torno de apenas 12% da produção brasileira é enviada ao exterior – o mercado internacional afeta as fábricas do País. Ele ressalta que o Brasil vendia grandes quantidades de soja para o mundo todo, mas desde o final do ano passado os principais mercados compradores reduziram a demanda, afetando os agricultores e, consequentemente, quem vende os equipamentos para o transporte da carga.

Apesar de produzir peças apenas para o setor rodoviário, a indústria, conforme pensa Rinaldi, seria beneficiada com a efetiva implantação da integração modal no Brasil. “O produto final só chega na porta do cliente por meio do rodoviário. Uma hora não tem mais ferrovia ou hidrovia para transportar a carga. Então, esse tipo de transporte não vai acabar, iríamos até ser projetados com a melhoria da logística”.

18 de jun. de 2009

Motoristas de caminhões e ônibus não poderão dirigir por mais de 4 horas

Projeto aprovado pela Câmara nesta quarta segue para a sanção de Lula.
Descumprimento será considerado infração gravíssima.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17) um projeto que proíbe motoristas de ônibus e de caminhão de dirigir por mais de quatro horas seguidas. O texto, que veio do Senado, segue para a sanção do presidente Lula.

Pelo projeto, o motorista deve descansar pelo menos 30 minutos, de forma contínua ou não, após as quatro horas. Caso seja necessário, ele pode dirigir por até mais uma hora até encontrar uma parada segura. Além disso, o motorista deve ter 11 horas de descanso entre duas jornadas, como previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O não cumprimento da norma será considerado infração gravíssima, com sete pontos na carteira e multa de R$ 191,54, que pode ser multiplicada de acordo com o tempo que o motorista dirigir a mais. Em caso de reincidência, o valor dobra. O veículo também poderá ser retido.

FONTE PORTAL G1

Acidente de trânsito deixa sete feridos em Niterói

Segundo PRF, engavetamente envolveu três veículos.
Vítimas foram encaminhadas para o Hospital Azevedo Lima.

Fonte : Do G1, no Rio, com informações da TV Globo


Pelo menos sete pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo três veículos – um carro, um ônibus e um caminhão - na Avenida do Contorno, em Niterói, na Região Metropolitana.


Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os feridos foram levados para o Hospital Azevedo Lima. O acidente deixou a avenida congestionada. A Autopista Fluminense informou que os carros já foram retirados do local e as pistas liberadas.

Segundo a Secretaria estadual de Saúde, as vítimas estão sendo avaliadas no hospital.

17 de jun. de 2009

Prefeito de Nova Iguaçu (RJ) anula decreto que limita circulação de caminhões, das 5h às 10h, na Dutra

Após reunião com o superintendente de Exploração de Infraestrutura da Agência Nacional do Transporte Terrestre (ANTT), Mário Mondolfo, e com o presidente da Nova Dutra, Maurício Soares Negrão, ontem (16/06), em Brasília, o prefeito do município de Nova Iguaçu (RJ), Lingberg Farias (PT), decidiu revogar o decreto nº 8349, de 18 de maio, que proibia a circulação de caminhões no trecho municipal da via Dutra, das 5h às 10h. O decreto entraria em vigor nesta sexta-feira (19/06), e, de acordo com o prefeito, tinha como objetivo proteger o meio ambiente, combater a poluição e amenizar o trânsito no local.
Para que o acordo fosse realizado, a ANTT e a concessionária responsável pela rodovia tiveram que se comprometer a iniciar melhorias imediatas no local, como a abertura de uma terceira faixa no sentido Rio de Janeiro, após o viaduto da linha férrea, disciplinar o acesso de caminhões nas saídas dos municípios da baixada fluminense, abertura de uma faixa adicional margeando a rodovia entre o bairro Califórnia e Belford Roxo, reabertura da antiga saída do município à Nova Dutra, depois do posto 13, no sentido RJ, antecipação do término das obras de alargamento do viaduto do posto 13, construção da marginal sul da pista sentido São Paulo da via marginal norte e a reversão das pistas da marginal sul nos horários de pico.

De acordo com o coordenador do Grupo de Trabalho da Rodovia Nova Dutra (GPTDutra), Geraldo Vianna, o prefeito do município de Nova Iguaçu deve ponderar as ações e conseqüências de atos como este. “Nunca tivemos dúvidas de que a motivação do prefeito Lindberg Farias era criar um fato político. E conseguiu. Apesar de estapafúrdio, o decreto baixado por ele gerou conseqüências, seguindo aquilo que ele pretendia. Se o trânsito melhorar naquele trecho, graças às medidas anunciadas, ganharemos todos. Mas o importante é que o bom-senso acabou prevalecendo”, concluiu.

A revogação será publicada amanhã (18/06), no Diário Oficial.

Fonte:
NTC&Logística
17/6/2009

Brasil é o 5º do mundo em vítimas, diz OMS

O Brasil tem o quinto maior número de mortes no trânsito de todo o mundo. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que nesta semana publica o maior estudo já realizado sobre o impacto dos desastres para a saúde. Para poder comparar todos os países, a OMS utilizou dados de 2007. Naquele ano, houve 35,1 mil mortes causadas por desastres com automóveis no Brasil. Em termos absolutos, esse número só é inferior ao de outros quatro países: Índia (105,7 mil), China (96,6 mil), Estados Unidos (42,6 mil) e Rússia (35,9 mil).

Porcentualmente, o Brasil ocupa uma posição intermediária, com 18 mortes para cada 100 mil habitantes. Nesse caso, a taxa é superior à dos Estados Unidos (13) e inferior à da Rússia (25), por exemplo. Os maiores índices se concentram no Leste do Mediterrâneo e nos países africanos. Holanda, Suécia e Reino Unido têm as menores taxas, segundo a pesquisa. Hoje, os acidentes nas estradas já são a décima maior causa de mortes no mundo. Segundo a OMS, esses desastres matam 1,2 milhão de pessoas por ano. Quase metade das vítimas não estava de carro - foram 584 mil pedestres e ciclistas mortos em acidentes, representando 46% do total das mortes. No Sudeste Asiático, esse índice é ainda mais alarmante: 80% das mortes no trânsito envolveram pessoas que sequer têm carro.


Para os especialistas, preocupa que o número de acidentes continue crescendo nos países emergentes. Diante do aumento da renda nesses países, o número de carros também cresceu. Mas não necessariamente os dispositivos de segurança.


Os dados também indicam que, nos países ricos, a taxa de mortes está estável. Mas, nos países em desenvolvimento, a história é outra. "Cerca de 90% dos acidentes ocorrem nesses países mais pobres, mesmo que essas economias tenham metade dos carros do mundo", afirmou Etienne Krug, diretor do Departamento de Violência da OMS. Apenas 15% dos 178 países avaliados têm uma legislação completa em relação ao trânsito, incluindo limites alcoólicos, limites de velocidade dentro de cidades e obrigatoriedade no uso de capacetes. O problema é que, mesmo nos países onde existem as leis, o cumprimento é falho.


A pesquisa mostra que menos de 60% dos países têm leis que exigem o cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo. Entre os países mais pobres, a taxa é de apenas 38%. Em relação ao índice máximo recomendado para a concentração de álcool no sangue - 0,05 gramas por decilitro -, menos da metade dos países instituiu esse parâmetro.


Diante desses dados, a OMS alerta: se o ritmo de crescimento das mortes for mantido como nos últimos dez anos, o mundo terá 2,4 milhões de mortes em 2030, o dobro do índice atual.


Números - 31,1 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito no Brasil em 2007; 105,7 mil vítimas fatais de acidentes de trânsito foram registradas na Índia, no período; 1,2 milhão de pessoas morrem, por ano, em desastres envolvendo automóveis; 2,4 milhões de mortes é a previsão da OMS para 2030, caso o ritmo de crescimento da violência no trânsito se mantenha; 38% dos países pobres exigem cinto de segurança para todos os ocupantes.

Fonte:
O Estado de S. Paulo

16 de jun. de 2009

76 ANOS DO SINDICARGA!



Empresários, Autoridades, Parceiros e Amigos,



O SINDICARGA completou 76 anos de sua fundação no último dia 14 de junho.



Para comemorar data tão festiva, estamos convidando empresários, autoridades, parceiros e amigos do TRC-RJ a participarem do nosso especial “Almoço do Transportador” na quarta-feira, 17 de junho, às 13 horas.



Por isso contamos com a sua importante presença nesse momento tão especial.



Francesco Cupello

Presidente do SINDICARGA

15 de jun. de 2009

Pacote de medidas inicia a revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro

Fonte:
Agência Brasil
12/6/2009


O Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), órgão do governo municipal do Rio de Janeiro, lança neste mês um pacote de iniciativas destinadas a revitalizar a zona portuária da cidade. As obras devem ganhar impulso com os preparativos para a Copa da Mundo de 2014.

A informação é do presidente do instituto, Felipe de Faria Góes. Para ele, a Fashion Rio, evento do calendário nacional da moda realizado nesta semana no Cais do Porto “é um sinalizador do início do processo de revitalização da região”.


O pacote que será lançado nos próximos dias prevê a realização de obras de reurbanização, o lançamento de um programa de habitação de interesse social, além de iniciativas culturais e turísticas.


Felipe de Góes destacou a união de esforços nas três esferas de governo para tornar realidade o projeto de revitalização da zona portuária da capital fluminense. “O projeto só é viável havendo um alinhamento e um trabalho conjunto entre os três níveis de governo, com o mesmo objetivo”, manifestou.


Serão necessários também investimentos privados e, para isso, a prefeitura está trabalhando no sentido de atrair empresas para instalação nas áreas próximas do porto. Góes enfatizou que a feira de moda Fashion Rio está podendo ser realizada no local justamente porque uma empresa privada, a concessionária Píer Mauá S/A, recuperou com recursos próprios os armazéns 1 e 2 e parte do 3 para o evento.


No mês passado, a cidade aderiu ao Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) do Ministério do Turismo. Os recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no montante de US$ 187 milhões, serão usados nos próximos anos na fase inicial do projeto de revitalização da zona portuária carioca.


Góes destacou a importância da iniciativa para o turismo da cidade, já que o porto é a porta de entrada de cerca de 500 mil turistas/ano ao Rio. A expectativa é que no próximo ano esse número chegue a 650 mil turistas que entram pela cidade do Rio via porto.


“Eu acho fundamental valorizar aquela área para que a primeira impressão do turista seja a de uma cidade acolhedora, uma cidade bonita, bem tratada e organizada”. O projeto que será divulgado em breve demonstra também preocupação com as pessoas que moram no entorno do porto do Rio.


“Os projetos que nós pretendemos lançar consideram a reurbanização de alguns daqueles morros, como o Morro da Conceição, que é uma área histórica, onde praticamente nasceu a cidade do Rio de Janeiro”. A idéia é recuperar o casario do Morro da Conceição.


Sobre o edifício do jornal A Noite, localizado na Praça Mauá, o que se pretende é promover a sua recuperação, para que ele continue ocupado pela Rádio Nacional, pela Agência Brasil e pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).


O prédio, com 22 andares, correspondentes hoje a 30 pavimentos de um edifício moderno, em razão de seu pé direito ampliado, foi o primeiro arranha-céu da cidade. Sua construção foi iniciada na década de 20 do século passado.


“A idéia é manter a Rádio Nacional e a Agência Brasil no edifício A Noite. A nossa leitura é que o prédio merece uma recuperação interna e externa”. Góes observou, porém, que não cabe à prefeitura indicar o que vai acontecer em relação ao prédio.

Brasil pode ser um dos primeiros a sair da crise

Fonte:
Agência Estado
12/6/2009


A edição desta semana da revista britânica The Economist chama a atenção para economia brasileira, ao afirmar que o país pode ser um dos primeiros a sair da crise, visto que foi um dos últimos a entrar em recessão.

"Nunca antes na história deste país é a frase do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que mais irrita seus oponentes", observa a revista ao apontar a estratégia de Lula para manter seu eleitorado fiel. "O presidente, em sua amnésia seletiva, busca fazer com que os eleitores acreditem que tudo de bom visto no Brasil ocorreu após eleição, em 2002. O que deixa o governo anterior - que forneceu a base para o progresso mas não levou os créditos por isso - ainda mais enfurecido é que ele está com frequência certo".


O texto cita como exemplo a taxa de juros brasileira: ontem o Banco Central cortou a Selic para 9,25% ao ano. É a primeira vez que o País exibe juro de um dígito desde os anos 1960.


Apesar da retração, a economia apresentou um desempenho acima do esperado no primeiro trimestre, acrescenta a revista. O PIB encolheu apenas 0,8% comparado aos últimos três meses de 2008. Muitos analistas acreditam que agora o Brasil está começando a crescer de novo e irá retornar a taxa de crescimento anual de 3,5% a 4% em 2010, ressalta a Economist. "Se isso se confirmar, significa que o Brasil irá passar somente por uma breve recessão", pondera a reportagem.


Entre os fatores positivos que respaldam sua análise, a Economist destaca que a mudança de parceiro comercial do Brasil também o ajudou a se proteger. Neste ano, pela primeira vez, a China superou os Estados Unidos no posto de maior parceiro comercial do Brasil.


No entanto, problemas já conhecidos também estão retornando ao cenário. O primeiro deles, segundo a revista, é a recente apreciação do real frente ao dólar. Para os exportadores a moeda está novamente forte, como estava antes de setembro. Além disso, ressalta, a taxa de juro real no Brasil também permanece alta e as cadernetas de poupança podem ser um obstáculo para que os juros continuem caindo.

Columbia quer faturar mais de R$ 1 bilhão

Fonte:
Jornal do Commércio
12/6/2009


A Columbia, empresa de logística integrada criada há 67 anos pelo grupo espanhol Esteve Irmãos, quer entrar em 2009 para o seleto grupo de empresas que faturam mais de R$ 1 bilhão no Brasil por ano. Para crescer pelo menos 31% em relação ano passado, a empresa vai investir R$ 17,5 milhões na ampliação e pavimentação do pátio de conteineres do novo complexo logístico de Itajaí, em Santa Catarina. Além disso, vai colocar R$ 10 milhões em transporte, equipamentos de movimentação de cargas, tecnologia da informação e treinamento nas demais unidades de negócios.

De acordo com o presidente do Grupo Columbia, Nivaldo Tuba, o volume transportado pela empresa deve aumentar de 50 mil toneladas no ano passado para mais de 55 mil toneladas neste ano. O executivo informou não ter sentido impacto negativo da valorização do real, que resultou em menores volumes de exportação do Brasil. "Não sofremos este tipo de impacto negativo em função do câmbio, pelo contrário, os números do transporte estão em linha com o orçamento de 2009 e acreditamos que no segundo semestre iremos superar as nossas metas", disse.


Do faturamento previsto para este ano, metade virá das operações de trading (negócios com importação e exportação) e metade das operações de logística, como transporte, armazenagem e distribuição de mercadorias. Segundo Tuba, a tendência é de que essa última área ganhe mais espaço daqui para frente devido ao trabalho de verticalização iniciado pela empresa, pelo qual o mesmo cliente deve utilizar outros serviços além do transporte de mercadorias, como manuseio, distribuição, armazenagem, operação alfandegária, formação de kits, entre outros.


CONTROLE. O executivo informou que a crise econômica levou à empresa a reduzir custos e renegociar condições com fornecedores. "Como um todo, o mercado se retraiu, projetos foram paralisados e muitos clientes procuraram reduzir custos em suas operações. Nós também iniciamos esforço interno pela busca por ganhos de produtividade na operação, mas de forma geral nossas grandes contas continuam crescendo no mercado", disse. Apesar do foco no controle de custos, a Columbia tem perspectivas de aumentar o quadro de colaboradores, principalmente em Itajaí.


Atualmente, a empresa emprega cerca de 1,8 mil pessoas e aposta sobretudo no desenvolvimento das operações de Santa Catarina para alcançar o crescimento estimado para este ano. "Nossos investimentos são focados principalmente em Santa Catarina, pela oferta das soluções logísticas completas, proporcionando aos clientes alternativas que agreguem valor em toda a sua cadeia de abastecimento, através de um único operador logístico", disse. Tuba informou que terá crescimento de market share nas regiões Sul e Nordeste, mas não abriu esses números.


No caso de áreas alfandegadas, o market share da Columbia na importação é de 18% na Bahia, de 24% no Paraná, de 46% no Rio Grande do Sul e de 7% em São Paulo. A empresa tem cerca de 2,1 mil clientes ativos, sendos os principais segmentos o de artigos esportivos, brinquedos, energia elétrica, máquinas e equipamentos, química, telecomunicações e tecnologia da informação. A companhia tem cinco Centros de Distribuição (CD), com área total de 218,6 mil metros quadrados. Eles estão localizados em Curitiba, Salvador, Cajamar, Alphaville e São Paulo.


Para este ano, a empresa prevê construir novos armazéns no CD de Curitiba e Salvador e implantar a frota própria de transportes no Rio de Janeiro, onde tem instalações focadas para no setor de energia elétrica. Tuba também informou que o planejamento estratégico de longo prazo do Grupo prevê a abertura de capital. Já estão na Bolsa empresas de logística como ALL, Log-In, Wilson Sons e Santos Brasil. O Grupo Columbia, com atuação no Brasil desde 1942, é composto pelas empresas Columbia, Eadi Salvador, Eadi Sul, Interporti e Columbia Trading.

Alstom faz ofensiva mundial para ocupar topo do ranking

VIENA - A área de transportes da francesa Alstom começa a ampliar mais os horizontes, pois pretende reforçar os nichos onde atua para abocanhar uma fatia maior do mercado mundial. Apesar de ter 70% do market share na alta velocidade mundial, levando em conta todos os segmentos de passageiros sobre trilhos, a Alstom detém 27% do bolo global, atrás da líder no setor, a Bombardier, posição que poderá ser revertida nos próximos anos. Para isso, a companhia cresce os olhos tanto em mercados maduros na área de transportes urbanos, porém que ainda apresentam projetos relevantes a serem desenvolvidos, quanto no potencial de países com bons índices de crescimento e que apresentam demandas inexploradas.

"Queremos competir pelo mundo, em todos os segmentos de transportes que atuamos", comentou Philippe Mellier, presidente da Alstom Transport, em Viena, na Áustria, ao concordar que em países como o Brasil, a China, a Índia e o México a falta de infraestrutura rodoviária tem criado um mercado potencial a ser explorado pelo setor ferroviário. Segundo o executivo, o Brasil, apresenta boas oportunidades tanto na área dos metrôs, quanto dos Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs) - este um dos principais alvos da Alstom no País.

Trem-bala

Porém, a grande obra que elevaria o patamar brasileiro, entre os principais mercados que a Alstom atua, seria mesmo o trem de alta velocidade (TAV), mais popularmente conhecido como trem-bala, que deverá ligar a cidade de São Paulo ao Rio de Janeiro - empreitada já avaliada pelo setor na casa dos US$ 15 bilhões. "Essa é uma das oportunidades que serão trazidas, entre outras, por conta da Copa de 2014", comentou o presidente Alstom, em entrevista ao DCI.

Apesar do cenário, engana-se quem acredita que o TAV brasileiro é o único projeto a ser disputado acirradamente pelas corporações de porte mundo a fora. Para se ter uma ideia, existem oportunidades como o plano de investimento de 35 bilhões de euros, criado para o transporte urbano na região de Paris, a longo prazo, bem como a suntuosa intenção da China em aportar 85 bilhões de euros para o desenvolvimento do setor - só em linhas ferroviárias serão 2,1 mil quilômetros. "A Rússia é também um mercado com potencial enorme", acrescentou o presidente da Alstom.

Ou seja, mesmo com a turbulência econômica, o setor de transportes urbanos, no âmbito municipal ou interestadual, apresenta novos negócios para médio a longo prazo, e que devem sair gradativamente nos próximos anos, a fim de evitar o caos total nos grades centros urbanos. Mellier ressaltou ainda o conceito de "multiespecialista" que a companhia trabalha no mercado, por ter capacidade em oferecer desde o material rodante (carros de trens), até a parte de infraestrutura e os equipamentos de sinalização, além da área de serviços de manutenção, que pretende incrementar em seu portfólio.

Para o executivo da Alstom, o fato de a empresa ser a única corporação com o alcance de realizar o trabalho de ponta a-ponta, garante um grande diferencial na hora de conquistar mais projetos mundialmente.

Além da tecnologia dos trens de alta velocidade, entre os mercados que fariam a companhia francesa acelerar a disputa pela liderança mundial estão os metrôs e os VLTs, que apresentam mais potencial, este último com uma taxa de crescimento calculada a 3,7% ao ano, para os próximos 10 anos, enquanto os chamados metropolitanos apresentam condições positivas, de avançar 2,7% ao ano, com atenção a regiões como a Ásia, a América Latina e no Leste Europeu.

Solidez

Presente em mais de 70 países, a Alstom apresentou resultados satisfatórios no último balanço financeiro, em um ano fiscal que se encerrou em março e pegou praticamente um semestre inteiro de crise internacional. A corporação fechou o período com lucro líquido de 1 bilhão de euros, cerca de 30% acima do anterior - a principal fatia de negócios da Alstom está ligada ao setor de energia.

O faturamento da área de transportes atingiu 8,12 bilhões de euros, sendo que o Brasil representa hoje 3% desse universo. "A crise afeta mais o ferroviário de cargas, por isso acredito que manteremos uma boa performance depois de ter reestruturado nossa gestão há cerca de 5 anos e por garantir o fechamento de bons projetos nos últimos dois".

Já no Brasil, o também francês Philippe Delleur, presidente local da companhia, reforçou que a escolha das 12 cidades que devem sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014 deve representar um impulso para comercialização de novos VLT, por serem eficientes na "ligação entre estádios, aeroportos e pontos turísticos". Ele acrescentou que estes veículos comportam entre 140 e 300 passageiros por trem, o equivalente a 3 ônibus ou 50 carros de passeio.

FONTE http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=7&id_noticia=288858&editoria=

14 de jun. de 2009

MBA - Gestão em Logística Empresari

Rio de Janeiro 12 de junho de 2009.




Prezados associados,



Ainda restam algumas vagas para inscrições do MBA - Gestão em Logística Empresarial, sendo necessário o preenchimento das mesmas para que possamos iniciar o Programa de forma efetiva. Por isso contamos com a participação de todo o TRC-RJ nesse esforço, indicando empresários, dirigentes, executivos e colaboradores.

POR QUE VALE A PENA DAR UMA OLHADA NO PROGRAMA?
· Porque o curso foi totalmente customizado às características de negócio dos setores de cargas e passageiros!
· Porque será ministrado por uma Universidade Federal reconhecida pela excelência em Logística!
· Porque foi estudado criteriosamente e está sendo apoiado para oferecer um investimento real mínimo!
· Porque tem o apoio institucional da Universidade Corporativa do Transporte-FETRANSPOR, da FETRANSCARGA e da própria UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE que se uniram para fazer desse programa um modelo que possa ser avaliado como excelente!


Leia tudo sobre o curso no endereço: www.uct-fetranspor.com.br ou, se tiver dúvida, pergunte para o Jorge Murilo na Fetranscarga – (21)3194-5555, ou para o Ronaldo Luzes na FETRANSPOR, (21)3221-6381, como fazer para se inscrever e participar.

Curso de Responsável Técnico do Transporte

Prezados Associados,

Temos a satisfação de informar que no último dia 09 de junho foi iniciada a 3ª turma do curso “Responsável Técnico do Transporte” realizado na sede do SINDICARGA, onde 20 profissionais serão habilitados dentro dos requisitos estabelecidos na Resolução 3.056/09 da ANTT.

Devido a intensa procura por esse tema, já abrimos inscrições para formar a 4ª turma que se iniciará, possivelmente, em agosto desse ano.

Informações adicionais ou reserva de vaga podem ser obtidas com a Sra. Rosangela, no telefone (21) 3194-5555, ou e-mail sindicarga@sindicarga.org.br .