16 de set. de 2009

Bovespa marca alta de 0,75% e dólar sai a R$ 1,801

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) marca o terceiro pregão seguido de alta e está cada vez mais próxima dos 60 mil pontos, patamar que era visto como meta para o final do ano. Por volta das 10h40, o Ibovespa já subia 0,75%, para 59.708 pontos, com giro financeiro em R$ 664 milhões.

O tom comprador é impulsionado, mais uma vez, por notícias positivas provenientes do mercado americano. O Federal Reserve (Fed), banco central americano, mostrou que a produção industrial do país subiu 0,8% em agosto, superando o piso das estimativas que estava em 0,7%.

Antes disso, o Departamento de Trabalho tinha mostrado uma elevação de 0,4% no índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês). O elevado valor da gasolina respondeu por grande fatia do índice. Tirando a energia e os alimentos da conta, o núcleo da inflação subiu 0,1%.

Em Wall Street, os agentes recebem de forma positiva os indicadores do dia e seguem impulsionando os índices para novas máximas no ano. Há pouco, o Dow Jones ganhava 0,31%, enquanto o Nasdaq subia 0,39%.

No mercado de câmbio, o dólar continua perdendo valor para os rivais europeus e, por aqui, alguns agentes defendem a linha de R$ 1,80. Há pouco, o dólar comercial perdia 0,33%, a R$ 1,801, depois de cair a R$ 1,795.

De volta à Bovespa, Petrobras PN continua atraindo compradores. O papel subia 0,86%, a R$ 33,69. Vale PNA confirma os ganhos de ontem, aumentando 0,88%, a R$ 35,15, maior preço em cerca de um ano.

Destaque também para as siderúrgicas, que tem elevado volume. Usiminas PNA tinha acréscimo de 1,50%, a R$ 45,92, CSN ON valorizava 2,09%, a R$ 53,60, e Gerdau PN aumentava 1,04%, a R$ 23,28.

Entre os bancos, Itaú Unibanco PN e Bradesco PN ganhavam 0,92% e 0,76%, a R$ 33,80 e R$ 33,09, respectivamente.

O destaque de alta está, novamente, com o setor de construção. Rossi ON subia 3,17%, a R$ 13,33. Cyrela ON ganhava 2,15%, a R$ 25,09. Ganho expressivo, também, para Copel PNB, que saía a R$ 31,12, alta de 3,04%.

Fora da festa, Tim Part ON recuava 0,67%, a R$ 5,87. Comgás PNA devolvia 0,35%, a R$ 33,83, e Souza Cruz PN caía 0,21%, a R$ 60,26.

(Valor Online)

14 de set. de 2009

Cinco rodovias são interrompidas no RS

O final de semana foi marcado por problemas nas estradas do sul do país. No Estado, o caso mais complicado é o do km 178 da BR-116, entre Nova Petrópolis e Caxias do Sul, onde uma proteção lateral desabou. Há rachaduras no asfalto, fendas e desmoronamentos. A previsão é de que o trecho seja liberado só em duas semanas. Os motoristas têm optado por um desvio próximo ao Ninho das Águias, em estrada de chão por Nova Petrópolis.

A chuvarada tinha interrompido no sábado trechos de 10 rodovias gaúchas, deixando o tráfego parcial ou totalmente bloqueado. Delas, apenas cinco permanecem com trechos interrompidos. Graças à redução das chuvas no domingo e também a mutirões de remoção de entulhos coordenados pelas autoridades estaduais, foram liberadas pistas das RSs 437 (entre Vila Flores e Protásio Alves), 443 (entre Nova Prata e Protásio Alves), 431 (entre Bento Gonçalves e São Valentim do Sul), 448 (entre Farroupilha e Nova Roma do Sul) e 115 (entre Gramado e Três Coroas).

A maior parte das rodovias que continuam intransitáveis está bloqueada por alagamentos. É o caso dos kms 24 e 26 da RS-130, em Venâncio Aires, no limite com General Câmara, e da RS-129, nos municípios de Roca Sales, Bom Retiro do Sul, Estrela e Colinas.

Com relação a Santa Catarina, o grande problema continua sendo a BR-101. Ela passou praticamente todo o fim de semana bloqueada para o tráfego de automóveis e caminhões no km 407, em Araranguá. Ontem à tarde, o trânsito para caminhões começou a ser liberado. No km 404, em Maracajá, o trânsito ficou bloqueado no sentido Sul-Norte. A expectativa é de que hoje seja liberada a pista para automóveis.
Enquanto a BR-101 não é liberada plenamente, os carros que seguem do Rio Grande do Sul rumo a Santa Catarina precisam utilizar um desvio. Logo após Sombrio (SC), devem entrar em Ermo e seguir pelos municípios de Turvo, Meleiro, Forquilinha e Criciúma, até voltar à BR-101 na cidade de Içara.


FONTE: Zero Hora

Aporte de R$ 160 milhões em setor de logística

Apesar da crise econômica, o Polo Industrial de Manaus (PIM) e o segmento logístico continuam crescendo em número de empresas e volume de operações. Atenta a essa demanda, a incorporadora Hines do Brasil Empreendimentos está investindo R$ 160 milhões para erguer o Distribution Park Manaus na avenida Torquato Tapajós, em parceria com a construtora RD Engenharia. O empreendimento será formado por dois grandes galpões industriais e logísticos, com um total de 28 módulos, e tem entrega prevista para 31/12/2009.
Nesta fase de construção, a obra está gerando 500 empregos. Em apresentação feita ontem para a imprensa, o gerente de projetos da Hines no Brasil, Jeremy Smith, explicou que esse é o 9° parque de distribuição instalado pela empresa no País, mas o 1° na região Norte.
Apostando na tendência de locação para indústrias e operadores logísticos, a Hines vai oferecer uma área locável total de 104,3 mil m², sendo que a maior parte ficará concentrada no galpão modular. Ele terá 24 módulos divididos em 88,3 mil m².
Cada módulo terá uma área de 3,6 mil m². Caso o locatário necessite de um espaço maior, ele poderá alugar vários módulos para se instalar. O custo mensal no galpão modular será de R$ 17 por metro quadrado.
No galpão menor (16 mil m²), chamado de independente ou monousuário, o custo será de R$ 18 por metro quadrado. O contrato de locação dessa área será fechado com apenas uma empresa. Tanto no galpão modular quanto no independente o prazo padrão de contrato será de cinco anos.
"A 1ª fase, com dez módulos, será concluída no fim deste mês. Seis módulos já estão alugados por um operador logístico e uma indústria de motos. Antes do término da obra estaremos com todo o espaço alugado", afirmou Jeremy.
Em todo o Brasil, a empresa americana já investiu mais de R$ 2 bilhões, dos quais R$ 1,3 bilhão em parques de distribuição. Segundo o gerente de projetos, a locação é uma tendência forte para o mercado porque torna as empresas mais eficientes. Ao invés de perderem tempo e dinheiro com a construção de prédios, muitas organizações têm optado por alugar o espaço e investir os recursos na produção, no maquinário e na mão-de-obra. "Ao estudar a cidade, percebemos que Manaus tem uma demanda altíssima. Outros mercados não têm essa energia. Estamos estudando a possibilidade de investir em outros parques", adiantou Jeremy.


FONTE: A Crítica

Porto de Paranaguá investe no Pátio de Triagem

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) publicou no Diário Oficial da última quinta-feira (10) o edital de licitação para obras no Pátio Público de Triagem.

O edital, que está disponível para aquisição a partir desta segunda-feira (14), prevê um investimento máximo de R$ 8,7 milhões, com recursos próprios da Appa, e um período de 270 dias para a conclusão da obra, que ampliará o número de vagas disponíveis, passando das atuais 930 para 1.045.

As melhorias incluem, ainda, reformas, construções e ampliações de edificações, além de pavimentação e implantação do Parque do Caminhoneiro.

Instalado em uma área de 334,5 mil m², o Pátio de Triagem é o local por onde passam diariamente milhares de caminhões carregados com milho, soja e farelo de soja destinados à exportação. Lá, as cargas são fiscalizadas e passam por análises que atestam sua qualidade antes de serem liberadas para descarga nos silos do porto. O tráfego contínuo das carretas vem comprometendo o atual pavimento.

Com as obras, uma área de 97,4 mil m² será restaurada, oferecendo mais segurança aos motoristas e menos danos aos caminhões.

“Vamos oferecer uma infraestrutura de qualidade, com obras que promoverão mais conforto e segurança aos motoristas. As melhorias já realizadas pelo ex-superintendente Eduardo Requião serão complementadas com novos investimentos, que darão ao Pátio de Triagem condições de receber os caminhoneiros e suas famílias, além de assegurar a continuidade dos processos de classificação das cargas”, explicou o superintendente da Appa, Daniel Lúcio Oliveira de Souza.

No Pátio de Triagem é comum ver famílias inteiras acompanhando os caminhoneiros durante a viagem. No período em que permanecem no pátio, aguardando a liberação para descarga dos grãos, esposas e filhos dos motoristas contam com sanitários e quiosques na área interna do pátio, onde há também quiosques de lanches, produtos naturais, sucos e refrigerantes.

Algumas dessas edificações passarão por reformas e outras serão ampliadas, conforme prevê o edital de licitação lançado pela Appa.

Outra novidade será a construção do Parque do Caminhoneiro, que ocupará uma área de 47,6 mil m². O local será dedicado ao lazer dos motoristas e suas famílias e contará com lago e pista para caminhadas. Novos guichês para entrada e saída de caminhões e nova iluminação completam o rol de benfeitorias.

Entre janeiro e julho deste ano, 165 mil carretas passaram pelo Pátio de Triagem. No ano passado, mais de 183 mil caminhões carregados com grãos passaram pelo local. Levantamento realizado pelo Setor de Estatística da Appa mostrou que Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Goiás são os principais estados de origem dos grãos recebidos no Pátio de Triagem.


Serviço: Disponibilidade do edital de 14 de setembro a 22 de outubro

Endereço: Edifício sede da Appa - Rua Antonio Pereira, 161 – Paranaguá – PR

Horário: das 8h30 às 12 horas e das 13h30 às 18 horas (segunda a sexta-feira)

Visita técnica: agendar com a Diretoria Técnica da Appa pelos telefones (41) 3420-1108/ 3420-1359 / 3420-1362, até às 10 horas do dia 22 de outubro

Abertura da licitação: 27 de outubro, às 10 horas

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Carga tributária registra primeira queda desde 2003

Do G1, em São Paulo

Um estudo divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostrou que a carga tributária caiu pela primeira vez em seis anos no primeiro semestre de 2009. O instituto informa que o volume de impostos somou 36,04% do Produto Interno Bruto (PIB) entre janeiro e junho deste ano, contra 36,99% de igual período de 2008.

Apesar da queda da carga tributária, informa o IBPT, a arrecadação total teve leve aumento nominal de R$ 3,12 bilhões sobre o ano passado, atingindo R$ 519,24 bilhões no primeiro semestre do ano. O estudo aponta que cada brasileiro pagou, em média, R$ 2.711,22 em tributos no primeiro semestre de 2009. Os tributos federais somaram 67,43% do total arrecadado, seguido por estaduais (27,08%) e municipais (5,5%).

Apesar do aumento em termos nominais, quando se consideram os valores reais (com desconto da inflação, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA), houve queda de 4% na arrecadação de tributos no primeiro semestre. A redução, em termos monetários, foi de R$ 21,66 bilhões.