20 de out. de 2009

Setor de logística cresce e amplia vagas de trabalho

Uma nova força de trabalho se consolidará no Abcd com a entrada em operação do Rodoanel: o de trabalhadores do setor logístico.

“O crescimento consistente do setor automotivo e o Pré-Sal, que deve ter forte impacto sobre o setor petroquímico do Abcd, vai elevar a demanda sobre as empresas de transporte e sobre os operadores logísticos, abrindo um novo campo de trabalho na região”, diz o consultor em logística, Antonio Wrobleski.

Segundo ele, o setor logístico deve crescer entre 7% e 8% ao ano, e essa expansão abrirá muitas oportunidades de trabalho no setor. “Tenho certeza que o jovem que ingressar nos cursos de logística da região terá emprego garantido na área”, diz.

Hoje, um diretor de logística ganha entre R$ 11 mil e R$ 27 mil. Em nível de gerência, entre R$ 4,4 mil e 18 mil. Na área de análise, os salários chegam a R$ 4,4 mil.

Rodoanel vai baratear produtos

Se o Rodoanel e o Ferroanel estivessem prontos e operando, o custo dos produtos consumidos na Região Metropolitana de São Paulo poderiam sofrer um recuo de 30% no preço final.

A estimativa é do consultor Antonio Wrobleski, que exemplifica o impacto disso na vida do consumidor do ABCD.

“A logística hoje representa entre 10% e 12% do preço final de um veículo. Uma pessoa que fosse comprar um carro hoje, no valor de R$ 30 mil, poderia adquiri-lo por R$ 26,4 mil. Ou seja, com o Rodoanel e o Ferroanel prontos, todos os produtos consumidos aqui ficariam mais baratos”, afirma.

Wrobleski chama atenção para o efeito multiplicador desse processo. “Se você tomar por base que a Região Metropolitana representa 40% do consumo brasileiro, estaríamos tornando os preços dos produtos mais baratos, com as pessoas podendo comprar mais bens e produtos. Como São Paulo é o coração econômico do Brasil, esse benefício seria repassado a todo o país.”

Fonte:Rede Bom Dia

Retorno do IPI deve beneficiar a Localiza

A volta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) deve beneficiar os negócios da Localiza, especializada em aluguel de veículos. Segundo analistas da corretora SLW, a companhia vinha sofrendo com a estagnação da demanda pelo aluguel de carros, em função da crise e da forte competição do mercado de venda de veículos zero quilômetro, impulsionada pela isenção do IPI.

De acordo com a corretora, a única divisão da Localiza a apresentar desempenho positivo em 2009 foi a de aluguel de frotas, a qual mostrou, inclusive, potencial de crescimento mesmo em cenários de crise. Como consequência do fraco desempenho das demais divisões, os analistas esperam uma receita abaixo da registrada em 2008.

Entretanto, é esperado que a situação se reverta a partir do ano que vem, com a recuperação da demanda por aluguel de carros. Além disso, as vendas dos veículos seminovos devem ser melhores com a volta do IPI sobre os veículos zero quilômetro.

A SLW recomenda a compra dos papéis da Localiza, com preço alvo de 24,06 reais por ação. As ações da companhia (RENT3) fecharam o pregão desta sexta-feira em queda de 0,96%, cotadas a 19,61 reais.

Fonte:Porta Exame

"Comércio mundial vai se recuperar mais rápido"

Um dos maiores especialistas em comércio internacional, o economista indiano Jagdish Bhagwati está otimista. Ele acredita que as trocas entre os países vão crescer "desproporcionalmente mais rápido" do que a economia global no pós-crise.

Na sua avaliação, o colapso do crédito foi o principal responsável pela queda do comércio mundial e, uma vez que os fluxos de financiamento sejam restabelecidos, as exportações retomarão o vigor.

Bhagwati, que é professor da Universidade de Columbia e há muito cotado para receber o Prêmio Nobel, defende a conclusão da Rodada Doha. Ele afirma que terminar o processo vai garantir a credibilidade da Organização Mundial de Comércio (OMC), órgão fundamental para impedir que o protecionismo se espalhasse na atual crise como nos anos 30.

O economista pede que Brasil e Índia retomem a aliança nas negociações multilaterais. Avalia que o presidente Lula vai encontrar "parceiros confiáveis" na Índia, agora que o primeiro-ministro Manmohan Singh se livrou da pressão das eleições. A Índia foi uma das principais responsáveis pelo colapso da última tentativa de concluir Doha.

Um dos primeiros apoiadores de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos no meio acadêmico, Bhagwati disse que ele é "um desapontamento terrível". A seguir, a entrevista concedida ao Estado por e-mail.


Qual o efeito da desvalorização do dólar para o comércio mundial?

O declínio do dólar significa que haverá um impacto primário de melhora nas contas externas dos Estados Unidos. Mas isso não vai durar até que o excesso de gastos dos americanos, refletido em seu déficit comercial, esteja curado. Mesmo que a China afundasse no oceano, o excesso de gastos dos EUA simplesmente migraria para outros países. Em relação à questão se os dias do dólar como moeda de reserva mundial acabaram, não há nenhuma indicação. Que moeda vai substituir o dólar? Os chineses nem sequer têm uma conta de capitais totalmente conversível. Euro e iene também não qualificam. Os DES (Direito Especial de Saque, espécie de moeda criada pelo Fundo Monetário Internacional)? Ninguém seriamente acredita que o mundo vai caminhar para um sistema DES.


Começam a aparecer sinais de melhora nas exportações de países como Brasil, Coreia e Taiwan. É o início de uma recuperação consistente do comércio mundial?

O comércio mundial efetivamente está revivendo. Assim como a economia mundial. Os sinais verdes são substanciais, apesar da fragilidade da recuperação e de economistas pessimistas como Roubini (Nouriel Roubini, professor da Universidade de Nova York) e Krugman (Paul Krugman, professor da Universidade de Columbia) expressarem um cauteloso otimismo.


O impacto da crise para o comércio foi pior que na década de 30?

Os contrastes com 1930 são tão atraentes como os paralelos. Na década de 30, o protecionismo se espalhou para o mundo: alguns para retaliar na mesma proporção, outros apenas para imitar. Isso reduziu extensivamente o comércio. Hoje, temos a OMC. Essa instituição define as regras e previne que os países membros aumentem as barreiras. Tivemos um retrocesso, mas não como se não houvesse a OMC. No entanto, houve grande impacto no comércio porque a crise atual não foi só macroeconômica, mas também financeira. O colapso do crédito se estendeu para a área comercial, porque os exportadores precisam de capital de giro. O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse que isso significa apenas 10% da queda do comércio mundial. Mas meu colega, professor David Weinstein, acaba de produzir um estudo sobre as exportações do Japão na crise e descobriu que o declínio do capital bancário explica um terço da queda das exportações japonesas em 2008. Portanto, enquanto a economia mundial renasce, o comércio vai crescer desproporcionalmente mais rápido, assim como ocorreu antes da crise com internacionalização da produção das multinacionais. O aperto que o colapso do crédito produziu nas exportações será reduzido. Podemos ser otimistas.


Mas assistimos a algumas medidas protecionistas importantes nos últimos meses, como o "Buy American". Isso pode ameaçar a recuperação global?

Acabei de mencionar que o crescimento do protecionismo foi menor do que temíamos. Isso tem a ver com o fato de que agora a economia mundial é muito mais integrada do que em 1930 ou mesmo do que há três décadas. Quando o presidente Obama promulgou o "Buy American", empresas exportadoras como General Electric, Boeing ou Caterpillar correram para dizer que perderiam mercado no exterior se outros países retaliassem. Tenho argumentado que os países devem retaliar porque apenas isso serviria para impedir que o protecionismo se espalhe de maneira expressiva hoje. Pelo contrário, na década de 30, a retaliação simplesmente aumentou o protecionismo.


Como avalia a administração Obama em relação ao livre comércio?

Apoiei Obama desde o início, muito antes de ele triunfar sobre Hillary Clinton. Argumentei que ele seria menos anti-comércio. Mas Obama tem sido um desapontamento terrível. Ele permitiu que os sindicatos que temem o comércio com países emergentes e pobres o pressionassem. Até agora, seu silêncio em relação ao comércio tem sido eloquente, e suas ações como o "Buy American" e as barreiras contra os pneus chineses foram vistas por uma luz mais protecionista do que realmente foram. Em relação a Doha, onde está Obama? Ele não tem liderado e não tem seguido outros países como o Brasil. Estou feliz por ele ter ganhado o Nobel da Paz, mas onde está o grande homem do multilateralismo na questão multilateral realmente importante do seu tempo, a Rodada Doha? Que irônico!


A Rodada Doha está morta?

Acredito que apoiadores da Rodada Doha vão muito longe quando dizem que promoverá um impulso reinflacionário. Como alguém conhecido como grande apoiador do livre comércio, eu gostaria que fosse verdade. Mas o melhor argumento para fechar a Rodada Doha é que, se não o fizermos, depois de mais de oito anos vai prejudicar a credibilidade da OMC. E a OMC dá as regras, mesmo que fracas.


O Brasil colocou todas as fichas na Rodada Doha. Foi um erro?

O presidente Lula está absolutamente correto. Os acordos bilaterais são uma resposta inapropriada. Lula deve se concentrar na Rodada Doha, assim como o ministro Celso Amorim. Eles vão encontrar parceiros confiáveis na Índia pós-eleições, onde o primeiro-ministro Manmohan Singh - liberado da pressão de aliados comunistas - está mais entusiasmado em fechar a Rodada.


Estamos nos aproximando da Conferência de Copenhague e analistas no Brasil acreditam que o aquecimento global vai se transformar em barreira comercial no futuro.

Temo que tenham razão. O Congresso dos EUA está determinado a adotar tarifas de equalização de emissão de carbono contra Índia, China e Brasil, se esses não concordarem com um acordo desigual e injusto em Copenhague. Os democratas lamentam que a era Bush foi unilateralista. Mas não estão fazendo por menos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte:Agência Estado

Rodovia Dom Pedro I terá pedágio nos dois sentidos

A partir da zero hora de amanhã passa a valer o novo modelo de cobrança de pedágio na Rodovia Dom Pedro I. De acordo com informações da concessionária Rota das Bandeiras, responsável pelos 297 quilômetros de rodovias do corredor D. Pedro, a cobrança, antes feita em apenas um sentido da rodovia, será feita em ambos os sentidos. Uma das praças, a do quilômetro 56, em Nazaré Paulista, será desativada.

A rodovia ganhará duas novas praças de cobrança, além da já existente no quilômetro 110,1, em Itatiba. Elas ficarão em Igaratá e em Atibaia. No quilômetro 26,5, em Igaratá, a tarifa será de R$ 5,80 para automóveis e por eixo comercial e R$ 2,90 para motos. Na praça de Atibaia, no quilômetro 79,9, o valor será de R$ 4,60 (R$ 2,30 para motocicletas) e em Itatiba, carros de passeio e eixo comercial pagarão R$ 5,60 e, motociclistas, R$ 2,80. A taxa cobrada era de R$ 9,00 em apenas um sentido.

A mudança foi aprovada pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). A Rota das Bandeiras informa que o dinheiro arrecadado nos pedágios é usado na manutenção, recuperação, restauração e pavimentação das vias, reparos em pontos e viadutos, poda de vegetação, instalação de defensas metálicas, serviços de guinchos, ambulâncias e inspeção de tráfego.

Fonte:Agência Estado

Começa nesta segunda-feira interdição parcial de cinco pontes da Marginal Tietê

Pontes da Marginal Tietê terão faixas interditadas a partir desta segunda-feira (19) para obras de ampliação. A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) informou que as interdições vão até 8 de fevereiro, em cinco pontes: Casa Verde, Limão, Freguesia do Ó, Bandeiras e Vila Maria.

O secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes, afirmou que as obras causarão 40% a mais de lentidão na Marginal Tietê. O impacto em toda a cidade, calcula ele, será de 14% no período da manhã e de 15% à tarde. "O impacto em toda a cidade será de 14% no pico da manhã e em torno de 15% no pico da tarde. Na marginal devemos ter uma piora de até 30% com pico de 40%", afirmou.

As intedições começam às 23h desta segunda e serão feitas, de forma gradual, até o término dessa fase das obras, previsto para 8 de fevereiro. Veja infográfico abaixo.

As primeiras pontes que terão interdição serão as da Casa Verde, da Freguesia e da Vila Maria. Nesta segunda, a CET vai fechar as faixas da direita nos dois sentidos de cada uma das pontes. Quando as obras nessas faixas forem concluídas, a CET fechará outras duas, até a conclusão da reforma.

A ideia da CET é deixar sempre todas as pontes com três faixas liberadas em cada sentido, com exceção da ponte das Bandeiras, que terá cinco faixas liberadas para atender a demanda, maior nesta via do que nas demais.

A Dersa divulgou uma programação das intervenções com orientações para que as faixas das pontes sejam ampliadas, de 3 para 4 na ponte da Freguesia e do Limão e de 4 para 5 na ponte das Bandeiras.

O governo de São Paulo também anunciou nesta sexta-feira (16) a inauguração, marcada para a próxima sexta-feira (23), dos dois primeiros trechos da nova marginal Tietê. De acordo com o Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), os motoristas poderão utilizar 3,4 km de novas pistas no sentido Ayrton Senna - Castello Branco.

Um dos trechos, de 2,2 km, está localizado entre a Ponte da Freguesia do Ó e a Ponte da CPTM e terá três faixas de rolamento. Outro trecho, de 1,2 km está no ponto 200 metros antes da Ponte do Tatuapé até o acesso para a Rodovia Presidente Dutra. O acesso será possível tanto pela via expressa quanto pela via local.

Confira o cronograma de interdições:

Ponte da Freguesia do Ó
De 19/10/2009 a 1/1/2010

19/10 a 4/11 - Faixa da direita no sentido Centro e faixa da direita no sentido Bairro
5/11 a 22/11 - Faixa da esquerda no sentido Centro
5/11 a 01/12 - Faixa da esquerda no sentido Bairro
21/11 a 11/12 - Todas as faixas no sentido Bairro
11/12 a 1/1 - Todas as faixas no sentido Centro

Ponte da Casa Verde
De 19/10/2009 a 7/2/2010

19/10 a 3/11 - Faixa da esquerda no sentido Bairro
3/11 a 18/11 - Duas meias faixas no sentido Bairro
18/11 a 13/12 - Todas as faixas no sentido Bairro
13/12 a 28/12 - Faixa central no sentido Centro
28/12 a 13/1 - Duas meias faixas no sentido Centro
13/1 a 7/2 - Todas as faixas no sentido Centro

Ponte Jânio Quadros (Vila Maria)
De 19/10 a 5/1

19/10 a 30/11 - Três faixas no sentido Bairro
1/12 a 5/1 - Três faixas no sentido Centro

Ponte do Limão
De 1/11 a 13/1

1/11 a 17/11 - Faixa direita no sentido Centro
18/11 a 4/12 - Faixa da esquerda no sentido Centro
18/11 a 4/12 - Faixa esquerda no sentido Bairro
4/12 a 24/12 - Todas as faixas no sentido Bairro
24/12 a 13/1- Todas as faixas no sentido Centro

Ponte das Bandeiras
De 7/11 a 8/2

7/11 a 10/11 - Todas as faixas no sentido Centro
10/11 a 13/11 - Duas faixas da direita no sentido Centro
14/11 a 17/11 - Todas as faixas no sentido Bairro
17/11 a 20/11 - Faixa direita no sentido Bairro
5/1 a 22/1 - Todas as faixas no sentido Bairro
22/1 a 8/2 - Todas as faixas no sentido Centro

Fonte:G1

Exportações acumulam queda de 48% nos 9 meses de 2009

As exportações brasileiras de couros movimentaram US$ 791 milhões nos nove meses do ano, redução de 48%, em comparação ao mesmo período de 2008, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Mato Grosso, dono do maior rebanho bovino do Brasil – mais de 26 milhões de cabeças – é apenas o sexto maior exportador nacional, atrás do Ceará e Bahia, por exemplo.

Apesar dos obstáculos que o setor vem enfrentando ao longo de 2009, o balanço de setembro das vendas externas de peças em relação ao mês anterior aponta um crescimento de 10% na receita apurada, somando US$ 105,9 milhões. Em destaque a contribuição do setor curtidor para a economia brasileira, respondendo por 3,5% do saldo da balança brasileira (US$ 21,3 bilhões) no período de janeiro a setembro deste ano.

O balanço dos embarques de couros dos estados brasileiros no acumulado de 2009, ante igual período de 2008, revela que o Rio Grande do Sul segue na posição de maior exportador nacional (US$ 214,2 milhões, 27% de participação e redução de 47%), seguido por São Paulo (US$ 181,34 milhões, participação de 23% e queda de 62%), Ceará (US$ 83,8 milhões, 10,6% e recuo de 46%) e Paraná (US$ 64,51 milhões, 8,16%, e decréscimo de 18%).

Os demais estados são Bahia (US$ 59 milhões), Mato Grosso (US$ 50 milhões), Goiás (US$ 39 milhões), Mato Grosso do Sul (US$ 38,63 milhões) e Minas Gerais (US$ 30,2 milhões). Cabe ressaltar o crescimento significativo no acumulado do ano das exportações do Piauí (US$ 4 milhões e aumento de 46%) e Espírito Santo (US$ 181,8 mil, 339%).

De toda forma, o desempenho do setor poderia melhorar, não fosse o impacto da crise financeira sobre a demanda internacional por couros e a valorização do real perante o dólar, o que acaba por comprometer a competitividade do produto brasileiro nos mercados internacionais, analisa o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich.

Esse quadro é agravado por outros fatores, como as altas taxas de juros, excessiva burocracia, precariedade do sistema de infra-estrutura e, principalmente, a falta de capital de giro para as empresas curtidoras. Neste cenário, destaca o executivo, é fundamental a criação de linhas de créditos para capital de giro pelo Banco do Brasil e BNDES, a adequação de prazos e encargos de ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio), além de agilização nos ressarcimentos de créditos de exportação e autorização da compensação automática de créditos fiscais. Em contra-partida, o executivo destaca a importância do convênio firmado pelo CICB com a ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, que vem reforçando a imagem e alavancando negócios do couro brasileiro no mercado mundial.

MERCADOS - Até setembro, os principais destinos do couro brasileiro foram a China e Hong Kong, ambos com US$ 297,1 milhões (37,6% de participação).

Fonte:Diário de Cuiabá

País terá 5.000 pontos monitorados

Com o processo licitatório, o Dnit pretende instalar no país, a partir de 2010, 2.696 equipamentos em um prazo de cinco anos. Os radares serão capazes de monitorar 5.392 faixas de trânsito no país.

De acordo com o edital, serão instalados 1.138 lombadas eletrônicas, 1.106 radares fixos e 452 controladores de avanço de sinal. O investimento é de R$ 1,4 bilhão. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A concorrência pública ocorre sob o regime de empreitada por preço unitário, na forma “técnica e preço” e está dividida em 12 lotes.

Fonte:O Tempo - MG

Pedro Brito anuncia vontade de aperfeiçoar Lei 8.630

O ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito, disse que o Governo Federal estuda a elaboração de projeto de lei para aperfeiçoar os marcos regulatórios do setor portuário nacional. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (15), no último dia do 4º Fórum Brasil Comércio Exterior, realizado em Santos (SP).

“A lei básica, a 8.630, possibilitou o crescimento dos portos e a presença maciça da iniciativa privada. Agora ela (a lei) é caduca em alguns pontos importantes”.

Brito relacionou dez itens que devem constar ou serem redefinidos no novo marco regulatório, que deverá ser discutido no próximo governo. A mudança, segundo o ministro, é para dar maior segurança legal para a iniciativa privada ter mais confiança em continuar investindo nos portos brasileiros.

O primeiro item apresentado pelo ministro é o de colocar na lei a obrigatoriedade de que a gestão da Autoridade Portuária seja formada a partir de critérios da profissionalização. “Precisamos ter um arcabouço legal que garanta a profissionalização da gestão portuária. O presidente Lula tomou uma decisão política de profissionalização. No entanto, sem uma institucionalização por meio de lei, ela (a profissionalização) poderá não se manter no futuro”.

O papel do Conselho da Autoridade Portuária deverá ser redefinido, garantindo uma condução mais regional dos portos brasileiros. Na mesma linha de redefinição de papéis está a das relações trabalhistas nos portos.

“O Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) hoje é um órgão que tem muitos problemas. Nós precisamos encontrar uma saída onde essa relação capital-trabalho tenha, ao mesmo tempo, uma condição mais digna para o trabalhador portuário e garantia para que os portos tenham condição de operacionalidade sem motivo de paralisação”.

O quarto item é a reavaliação dos conceitos de terminais privativos e porto público. “Qual o papel do porto público, do porto seco ou das Zonas de Apoio Logístico (ZALs)? No mundo inteiro, os portos secos e a ZALs são equipamentos que fazem parte da cadeia logística. Não são elementos de natureza fiscal. Então, esse novo marco regulatório deve contemplar a integração dessas ZALs no mesmo conceito para que se otimize e reduza os custos da operação portuária”.

Dentro da mesma lógica, Pedro Brito defende a incorporação do sistema hidroviário com os portos marítimos. “O Brasil é o único país no mundo que os portos marítimos não têm conectividade com o sistema fluvial, o que certamente traz ônus”.

O estabelecimento de regras para os contratos de arrendamento anteriores à Lei 8.630 para evitar conflitos foi o sexto item apresentado por Brito nesta quinta-feira.

O novo marco regulatório, para o ministro, deve separar a atuação do Ministério da Fazenda, que é o de fiscalização e controle, do papel negocial dos portos, que é muito mais uma visão para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

A integração de todos os agentes públicos que atuam nos portos sob uma única gestão, a da Autoridade Portuária, é fundamental para garantir competitividade aos portos nacionais. “Não podemos ter, sob pena de perdermos competitividade, essa confusão de vários entes do governo atuando dentro do porto, com se fossem autoridades independentes”.

A criação de um sistema unificado da Guarda Portuária e a institucionalização de um processo de arbitragem na fixação do preço da praticagem são os dois últimos itens que devem constar de um novo marco regulatório dos portos brasileiros.

O ministro descarta a apresentação da matéria ao Congresso Nacional agora, porque o País está em época pré-eleitoral. “Vamos deixar pronto uma iniciativa de projeto de lei para a modernização do marco regulatório”.

Fonte:Porto Gente

Buzinar com intensidade e sem motivo é infração de trânsito

Não há um dia sequer que o motorista não escute, pelo menos, uma buzina, mesmo que não seja para ele. As buzinadas já fazem parte do dia a dia do trânsito, principalmente das grandes cidades onde a situação beira o caos.

No entanto, fazer uso do sistema de forma exagerada e sem motivo é infração pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Saiba quando o uso da buzina é permitido e confira outras dicas solicitadas pelos internautas.

As buzinas no trânsito estão deixando a gente surdo. Não existe uma regra para isso? Pode sair buzinando sem mais, nem menos?

- Tadeu Soares Martins

O artigo 41 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define o uso da buzina. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações:

I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo.

Observem que o uso se dá em toque breve. Pois é, deveria ser assim, mas quem nunca foi acordado de madrugada com um maluco apoiando o braço na buzina? Mais uma lei que não se aplica na prática. No artigo 227 estão as circunstâncias passíveis de multa:

I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a condutores de outros veículos;
II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III - entre as vinte e duas e as seis horas;
IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
V - em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo CONTRAN;

Bem, se for para levar a sério, com certeza o tormento mencionado na pergunta seria ao menos amenizado.

Para conduzir motonetas, aquelas motos de poucas cilindradas, o condutor precisa ter habilitação? Devem ser emplacadas? Ou o condutor só deve ser habilitado para as motos emplacadas?
- Carlos

No CTB, o artigo 120, diz que todo veículo automotor, seja ele elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no município de domicílio ou residência de seu proprietário, na forma da lei.

Ou seja, motoneta tem que ter placa. O artigo 129 completa: o registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana, dos ciclomotores e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários, que nesse caso, conforme a localidade, pode ou não exigir placa de identificação. Porém, motoneta não entra nessa especificação. Quando é citado o ciclomotor, é aquele que conhecemos como bicicleta motorizada. O artigo 143 diz respeito ao condutor, no caso de motonetas deve possuir carteira de habilitação da categoria A.

Vendi meu carro em 2007, mas não transferi e nem comuniquei ao Detran. No entanto, todo mês recebo multa desse carro. Tenho provas que vendi o modelo, pois lancei no meu imposto de renda de 2007. Já tentei localizar a pessoa que comprou o carro, mas sem sucesso. O que eu posso fazer para não perder a CNH?
- Elias Correa de Lemos

A regra para venda de um carro usado é sempre essa: primeira providência a ser tomada é ir até o Detran e notificar a venda. Entretanto, para isso será necessário levar a cópia do Certificado de Registro do Veículo (CRV), que é o documento de transferência, preenchido, datado e assinado com a firma do vendedor reconhecida por autenticidade em cartório público. Neste caso, mesmo com todo esse tempo que se passou, o ideal é ir ao Detran e tentar fazer essa notificação.

Talvez seja uma boa alternativa provar a venda, como por exemplo a declaração do imposto de renda, onde é citado o bem, nesse caso a venda. Feito isso você pode recorrer as multas atribuídas ao seu nome, para que os pontos sejam cancelados. A partir de então, mesmo que o veículo continue em seu nome, no caso de sofrer multas ou não forem efetuados os recolhimentos de impostos, esses débitos não serão encaminhados para você.

Gostaria de saber se o condutor do veículo com reboque precisa ter na CNH a letra ´E´?

- Paulo

Apenas para esclarecer, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define a habilitação de categoria B assim: condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, destinada a veículos de duas rodas, cujo peso bruto total não exceda a 3.500 quilogramas e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista. Deste modo, se for um carro simples, um sedã por exemplo, cujo peso seja em torno de 1.300 quilos, rebocando uma carreta com algo em torno de 500 quilos, essa habilitação permite.

Já a categoria E é para o condutor de uma combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, tenha seis mil quilogramas ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrado na categoria trailer.

O Troller T4 pode puxar uma carretinha?

- Michel Silva

O jipe Troller T4 pode sim rebocar uma carretinha. Em modelos mais antigos, o carro inclusive já vinha equipado com engate. Nos modelos atuais é do tipo removível. Lembre-se apenas de atentar para quatro itens fundamentais. O engate deve ter esfera maciça apropriada para o tracionamento de reboque e não pode ter formato diferente como, por exemplo, formas de peça de xadrez, cavalo, etc. A tomada e instalação elétrica para a conexão do veículo rebocado devem estar operantes, é preciso um dispositivo para fixação da corrente de segurança do reboque, além de ausência de superfícies cortantes e nada dispositivos de iluminação.

Sempre quando chove, o vidro do meu carro fica como se tivesse passado gordura e dificulta a visibilidade, principalmente se chover à noite, porque os faróis dos carros em direção contrária pioram a situação. Já troquei até as palhetas e não resolveu. Qual pode ser a causa e como posso resolver?
- Laura

Nos trechos urbanos é comum impregnar resíduos no para-brisa do veículo. Essa sujeira acumulada faz com que a borracha da palheta, mesmo que nova, escorregue, sem varrer adequadamente a água acumulada no vidro. A solução para isso é limpar o vidro tanto dianteiro como também o traseiro com detergente. Pode ser aquele comum mesmo, utilizado na cozinha. Limpe também as borrachas das palhetas.

Feito isso não esqueça de enxaguar bem. Depois aplique cera polidora, isso mesmo, cera para lustrar a carroceria. A cera contém propriedades que limpam o vidro e ainda deixam uma camada protetora.

Observe que na primeira chuva que o carro tomar quase não será necessário a utilização do limpador, pois a água vai escorregar pelo vidro sem atrapalhar a visibilidade. No entanto, é bom ficar atento, pois em dias de chuva é obrigatório o uso do limpador. Se não fizer isso o motorista estará sujeito a multa.

Fonte:G1