28 de dez. de 2010
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21 de dez. de 2010
9 de dez. de 2010
7 de dez. de 2010
6 de dez. de 2010
29 de nov. de 2010
25 de nov. de 2010
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4 de nov. de 2010
3 de nov. de 2010
1 de nov. de 2010
25 de out. de 2010
21 de out. de 2010
19 de out. de 2010
C O M U N I C A D O
C O M U N I C A D O
O SINDICARGA – Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro, entidade representativa das empresas deste importante segmento econômico, no âmbito de 31 municípios deste Estado, há 77 anos, tem como objetivos estatutários, entre outros, a representação sindical do Setor e apoio técnico e profissional para respaldar e orientar as decisões empresariais.
Sob este escopo, e com o apoio da FETRANSCARGA – Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro e da NTC – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, foram desenvolvidos levantamentos de dados para a elaboração de uma “PLANILHA REFERENCIAL DE CUSTOS OPERACIONAIS DO SEGMENTO DE GUINCHOS E REBOQUES DE VEÍCULOS”, importante ferramenta gerencial, já adotada sistematicamente por diversos outros segmentos.
Desta forma, INEXISTE qualquer tentativa de fixação de valores pelas Entidades representativas do Setor supracitadas, cujo objetivo foi apenas auxiliar tecnicamente a categoria, apresentando valores REFERENCIAIS, mas não obrigatórios.
Nesse sentido é que a referida Planilha Referencial também foi apresentada às Seguradoras e Empresas de Assistência Veicular, em conjunto com as empresas de guinchos e reboques de veículos, em evento realizado na sede do SINDICARGA, exatamente para buscar o bom senso entre as partes envolvidas, no intuito de que fossem abertas negociações de cunho estritamente comercial, segundo a realidade de cada uma delas, visando uma solução dos problemas conjunturais existentes nesse segmento econômico específico.
Portanto, as empresas de guinchos e reboques de veículos, bem como as seguradoras e de assistência veicular devem sentar-se à mesa e discutir de forma séria, transparente e objetiva os seus respectivos contratos comerciais, tendo como cerne o equilíbrio e a sustentabilidade financeira de ambos, a fim de que todos os partícipes tenham a justa remuneração, ou seja, a que cubra, minimamente, seus custos operacionais e resguarde a sua sobrevivência, para o adequado atendimento à população.
Por sua vez, as Entidades acima mencionadas desconhecem e não apoiam, sob qualquer hipótese, movimento que venha a ser caracterizado como greve, nem tampouco paralisação de atividades empresariais, por acreditar no bom senso, equilíbrio e responsabilidade de todos os envolvidos na busca de uma solução.
O SINDICARGA – Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro, entidade representativa das empresas deste importante segmento econômico, no âmbito de 31 municípios deste Estado, há 77 anos, tem como objetivos estatutários, entre outros, a representação sindical do Setor e apoio técnico e profissional para respaldar e orientar as decisões empresariais.
Sob este escopo, e com o apoio da FETRANSCARGA – Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro e da NTC – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, foram desenvolvidos levantamentos de dados para a elaboração de uma “PLANILHA REFERENCIAL DE CUSTOS OPERACIONAIS DO SEGMENTO DE GUINCHOS E REBOQUES DE VEÍCULOS”, importante ferramenta gerencial, já adotada sistematicamente por diversos outros segmentos.
Desta forma, INEXISTE qualquer tentativa de fixação de valores pelas Entidades representativas do Setor supracitadas, cujo objetivo foi apenas auxiliar tecnicamente a categoria, apresentando valores REFERENCIAIS, mas não obrigatórios.
Nesse sentido é que a referida Planilha Referencial também foi apresentada às Seguradoras e Empresas de Assistência Veicular, em conjunto com as empresas de guinchos e reboques de veículos, em evento realizado na sede do SINDICARGA, exatamente para buscar o bom senso entre as partes envolvidas, no intuito de que fossem abertas negociações de cunho estritamente comercial, segundo a realidade de cada uma delas, visando uma solução dos problemas conjunturais existentes nesse segmento econômico específico.
Portanto, as empresas de guinchos e reboques de veículos, bem como as seguradoras e de assistência veicular devem sentar-se à mesa e discutir de forma séria, transparente e objetiva os seus respectivos contratos comerciais, tendo como cerne o equilíbrio e a sustentabilidade financeira de ambos, a fim de que todos os partícipes tenham a justa remuneração, ou seja, a que cubra, minimamente, seus custos operacionais e resguarde a sua sobrevivência, para o adequado atendimento à população.
Por sua vez, as Entidades acima mencionadas desconhecem e não apoiam, sob qualquer hipótese, movimento que venha a ser caracterizado como greve, nem tampouco paralisação de atividades empresariais, por acreditar no bom senso, equilíbrio e responsabilidade de todos os envolvidos na busca de uma solução.
15 de out. de 2010
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10 de set. de 2010
.: Sindicarga - Chip promete acelerar atendimento em postos de combustível :.
.: Sindicarga - Chip promete acelerar atendimento em postos de combustível :.http://www.blogger.com/blog_this.pyra?t=&u=http%3A%2F%2Fwww.sindicarga.org.br%2Fsite.php%3FidPagina%3D656&n=.%3A+Sindicarga+-+Chip+promete+acelerar+atendimento+em+postos+de+combust%C3%ADvel+%3A.
9 de set. de 2010
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16 de jul. de 2010
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12 de jul. de 2010
Turismo vai crescer o dobro do PIB
Turismo vai crescer o dobro do PIB
Pesquisa da FGV com 80 maiores companhias revela que o setor vai ampliar em 14,6% os negócios em 2010, enquanto o PIB cresce 7%
Márcia De Chiara, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Impulsionado pela abundante oferta de crédito de longo prazo, com parcelamento que chega a dois anos, e pelo crescimento do emprego e da renda no mercado interno, o setor de turismo vai crescer neste ano num ritmo acelerado, que é o dobro do projetado para o Produto Interno Bruto (PIB).
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) com as 80 principais companhias do setor no País revela que a expectativa é de que o volume de negócios ligados ao turismo aumente, em média, 14,6% este ano em relação a 2009. Em igual período, o PIB deve crescer cerca de 7%.
"A taxa de crescimento do turismo será recorde neste ano", afirma o ministro do Turismo, Luiz Barretto, ponderando que a atividade ainda responde por pequena fatia do PIB, 2,8%, mas tem potencial enorme de crescimento. Além das melhores condições econômicas do País, ele ressalta que eventos importantes vão acelerar o volume de negócios, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas.
A pesquisa, feita a pedido do ministério e que consultou nove segmentos do turismo, de empresas de transporte aéreo a locadoras de automóveis e hotéis, mostra que, no geral, 92% das companhias esperam neste ano crescimento nas vendas em relação a 2009, 7% estabilidade e apenas 1% queda.
Os segmentos que projetam os maiores acréscimos nos volumes de negócios são empresas aéreas (21,2%), operadoras de viagem (18,3%), turismo receptivo, que inclui bares e restaurantes (17,9%) e locadoras de automóveis (15%). Segundo a enquete, três desses quatro segmentos projetam os maiores reajustes de preços para o período.
Só no primeiro semestre, o volume de desembarques aéreos domésticos cresceu cerca 30% na comparação com igual período de 2009, nas contas do ministro. Isso mostra que, com mais dinheiro e o câmbio favorável – na sexta-feira, o dólar fechou cotado a R$ 1,76, o menor nível em dois meses –, o brasileiro está tomando gosto pelas viagens, Depois de estrear nos cruzeiros na temporada de verão, eles estão fazendo hoje a primeira viagem ao exterior. O destino é a vizinha Argentina, observa Barretto, pela proximidade geográfica e semelhança da língua.
Tango
"Eu sempre gostei de tango", disse o aposentado Paulo Zanatto, de 84 anos, que embarcou na última quinta-feira com as filhas, o genro e os netos, para Buenos Aires. É a sua primeira viagem de avião e também a primeira vez que vai para fora do País.
"Quando a economia vai bem, as pessoas fazem turismo", afirma o diretor de Assuntos Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Leonel Rossi Júnior. De acordo com o executivo, hoje a nova classe média responde por 7% das vendas do setor.
"Nos últimos 5 anos, 30 milhões de brasileiros entraram para o mercado de consumo. Nos próximos 5 anos, irão ingressar mais 40 milhões, quase uma Espanha inteira", prevê Valter Patriani, presidente da CVC Turismo, maior operadora das Américas. De olho nesse potencial para vendas de pacotes turísticos, a empresa acaba de inaugurar uma loja em Boa Vista, Roraima, o último Estado onde a companhia não estava presente.
Para este mês, a CVC está com a maior oferta de pacotes em períodos de férias, desde a fundação da empresa, há 38 anos. Entre viagens aéreas, rodoviárias e cruzeiros internacionais, serão cerca de 280 mil lugares nesta temporada. Junto com o volume recorde de ofertas estão as promoções, com descontos que chegam 30%. "Só vende porque tem promoção", diz Patriani.
Além do corte no preço, o parcelamento impulsiona o crescimento. A Caixa Econômica Federal, o banco que mais financia o setor, tem um cartão de crédito específico para o turista. O parcelamento do pagamento dos gastos relacionados, da passagem à entrada ao parque temático, pode ser quitado em 24 meses. Isso significa que o turista leva dois períodos consecutivos de férias para se ver livre da dívida.
Fábio Lenza, vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, diz que hoje há 1,6 milhão de cartões de crédito para turismo e o limite soma R$ 900 milhões. "Até dezembro, a meta é ter 1,8 milhão de cartões e o limite de crédito deve chegar a R$ 1 bilhão", prevê. Ele conta que neste ano, cresceu 21% o uso do cartão em relação a 2009 e o valor médio das transações também aumentou.
Pesquisa da FGV com 80 maiores companhias revela que o setor vai ampliar em 14,6% os negócios em 2010, enquanto o PIB cresce 7%
Márcia De Chiara, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Impulsionado pela abundante oferta de crédito de longo prazo, com parcelamento que chega a dois anos, e pelo crescimento do emprego e da renda no mercado interno, o setor de turismo vai crescer neste ano num ritmo acelerado, que é o dobro do projetado para o Produto Interno Bruto (PIB).
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) com as 80 principais companhias do setor no País revela que a expectativa é de que o volume de negócios ligados ao turismo aumente, em média, 14,6% este ano em relação a 2009. Em igual período, o PIB deve crescer cerca de 7%.
"A taxa de crescimento do turismo será recorde neste ano", afirma o ministro do Turismo, Luiz Barretto, ponderando que a atividade ainda responde por pequena fatia do PIB, 2,8%, mas tem potencial enorme de crescimento. Além das melhores condições econômicas do País, ele ressalta que eventos importantes vão acelerar o volume de negócios, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas.
A pesquisa, feita a pedido do ministério e que consultou nove segmentos do turismo, de empresas de transporte aéreo a locadoras de automóveis e hotéis, mostra que, no geral, 92% das companhias esperam neste ano crescimento nas vendas em relação a 2009, 7% estabilidade e apenas 1% queda.
Os segmentos que projetam os maiores acréscimos nos volumes de negócios são empresas aéreas (21,2%), operadoras de viagem (18,3%), turismo receptivo, que inclui bares e restaurantes (17,9%) e locadoras de automóveis (15%). Segundo a enquete, três desses quatro segmentos projetam os maiores reajustes de preços para o período.
Só no primeiro semestre, o volume de desembarques aéreos domésticos cresceu cerca 30% na comparação com igual período de 2009, nas contas do ministro. Isso mostra que, com mais dinheiro e o câmbio favorável – na sexta-feira, o dólar fechou cotado a R$ 1,76, o menor nível em dois meses –, o brasileiro está tomando gosto pelas viagens, Depois de estrear nos cruzeiros na temporada de verão, eles estão fazendo hoje a primeira viagem ao exterior. O destino é a vizinha Argentina, observa Barretto, pela proximidade geográfica e semelhança da língua.
Tango
"Eu sempre gostei de tango", disse o aposentado Paulo Zanatto, de 84 anos, que embarcou na última quinta-feira com as filhas, o genro e os netos, para Buenos Aires. É a sua primeira viagem de avião e também a primeira vez que vai para fora do País.
"Quando a economia vai bem, as pessoas fazem turismo", afirma o diretor de Assuntos Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Leonel Rossi Júnior. De acordo com o executivo, hoje a nova classe média responde por 7% das vendas do setor.
"Nos últimos 5 anos, 30 milhões de brasileiros entraram para o mercado de consumo. Nos próximos 5 anos, irão ingressar mais 40 milhões, quase uma Espanha inteira", prevê Valter Patriani, presidente da CVC Turismo, maior operadora das Américas. De olho nesse potencial para vendas de pacotes turísticos, a empresa acaba de inaugurar uma loja em Boa Vista, Roraima, o último Estado onde a companhia não estava presente.
Para este mês, a CVC está com a maior oferta de pacotes em períodos de férias, desde a fundação da empresa, há 38 anos. Entre viagens aéreas, rodoviárias e cruzeiros internacionais, serão cerca de 280 mil lugares nesta temporada. Junto com o volume recorde de ofertas estão as promoções, com descontos que chegam 30%. "Só vende porque tem promoção", diz Patriani.
Além do corte no preço, o parcelamento impulsiona o crescimento. A Caixa Econômica Federal, o banco que mais financia o setor, tem um cartão de crédito específico para o turista. O parcelamento do pagamento dos gastos relacionados, da passagem à entrada ao parque temático, pode ser quitado em 24 meses. Isso significa que o turista leva dois períodos consecutivos de férias para se ver livre da dívida.
Fábio Lenza, vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, diz que hoje há 1,6 milhão de cartões de crédito para turismo e o limite soma R$ 900 milhões. "Até dezembro, a meta é ter 1,8 milhão de cartões e o limite de crédito deve chegar a R$ 1 bilhão", prevê. Ele conta que neste ano, cresceu 21% o uso do cartão em relação a 2009 e o valor médio das transações também aumentou.
Lula diz que quer comprar avião da África do Sul para proteger pré-sal
Lula diz que quer comprar avião da África do Sul para proteger pré-sal
Ele afirma estar 'de olho' em aviões não tripulados para defender reservas.
Presidente também propõe parceria com africanos em projeto de aeronave.
Do G1, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (9) em encontro com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que quer uma parceria com a África da Sul no desenvolvimento de um avião, que, segundo ele, deve estar pronto em 2015. Lula disse também que o Brasil tem interesse na compra de aviões não tripulados da África do Sul para atuar na defesa das reservas do pré-sal.
“Nós estamos querendo que o companheiro Zuma se junte ao Brasil na construção do avião KC-139, que é o novo Hércules que nós estamos construindo, um avião de caça, que é importante, a gente pretende que em 2015 ele esteja pronto”, afirmou. “O Ministério da Defesa e [o Ministério da] Ciência e Tecnologia vão continuar discutindo [a questão]”, disse. O Hércules é, na verdade, um avião de transporte usado pela Força Aérea Brasileira.
Presidente Lula toca vuvuzela em encontro com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, em PretóriaLula toca vuvuzela em encontro com presidente da África do Sul, Jacob Zuma, em Pretória (Foto: Ricardo
Stuckert/Presidência)
O presidente afirmou também que o Brasil tem interesse na compra de aviões não tripulados da África do Sul para serem usados na defesa das reservas de petróleo na camada de pré-sal.
“Nós temos muita fronteira marítima, muita fronteira seca, nós temos o pré-sal a 300 quilômetros da nossa costa, e se a gente não tomar cuidado, é capaz que alguém tire lá, por debaixo”, disse.
“E pode ser que apareça algum esperto querendo pegar o nosso petróleo, e nós vamos ter que ficar lá, de olho, e por isso nós estamos de olho nesses veículos, esses aviões não-tripulados da África do Sul.”
saiba mais
Agricultura e TV digital
Lula disse ainda que o Brasil tem interesse na oferta de tecnologia agrícola aos pa´sies africanos. “Nós temos como contribuir com o fortalecimento da agricultura na África do Sul e em todo o continente africano. Nós temos a tecnologia mais importante na agricultura tropical. Uma grande parte da savana africana tem a mesma qualidade do solo do cerrado brasileiro e, portanto, pode ter a mesma capacidade produtiva”, afirmou.
O presidente afirmou também o interesse do Brasil para que a África do Sul e outras nações do continente usem o mesmo padrão de TV digital adotado pelo Brasil.
“Nós temos interesse que a África do Sul e que outros países da África adotem o sistema de TV digital que o Brasil adotou. Já adotou o Brasil, já adotou quase toda a América do Sul, e nós queremos que outros países adotem porque isso vai permitir que os países em desenvolvimento tenham o mesmo modelo de TV digital, o que pode ser uma vantagem para nós nessa competição.”
Lula afirmou que pretende organizar encontros empresariais para incentivar o intercâmbio comercial entre os dois países. Ele lembrou que foi criticado quando incentivou o comércio com países com os quais o Brasil mantinha pouca tradição comercial.
“Vocês, da imprensa brasileira, sabem o quanto eu fui criticado quando comecei a viajar para a África. Perguntavam: “O que o Lula vai fazer na África? Lá só tem miséria. O que ele vai fazer lá?”. Quando eu fui para o mundo árabe, a mesma coisa”, disse.
Segundo ele, a balança comercial com a África saltou de US$ 2 bilhões em 2003 para U$ 26 bilhões atualmente. Em relação ao Oriente Médio, a balança foi de US$ 2 bilhões para US$ 20 bilhões, disse.
“E assim, nós fomos percebendo que era possível comprar em outros lugares, vender em outros lugares, e ficar menos dependentes de um único bloco ou de um único país”, declarou.
Ele afirma estar 'de olho' em aviões não tripulados para defender reservas.
Presidente também propõe parceria com africanos em projeto de aeronave.
Do G1, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (9) em encontro com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que quer uma parceria com a África da Sul no desenvolvimento de um avião, que, segundo ele, deve estar pronto em 2015. Lula disse também que o Brasil tem interesse na compra de aviões não tripulados da África do Sul para atuar na defesa das reservas do pré-sal.
“Nós estamos querendo que o companheiro Zuma se junte ao Brasil na construção do avião KC-139, que é o novo Hércules que nós estamos construindo, um avião de caça, que é importante, a gente pretende que em 2015 ele esteja pronto”, afirmou. “O Ministério da Defesa e [o Ministério da] Ciência e Tecnologia vão continuar discutindo [a questão]”, disse. O Hércules é, na verdade, um avião de transporte usado pela Força Aérea Brasileira.
Presidente Lula toca vuvuzela em encontro com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, em PretóriaLula toca vuvuzela em encontro com presidente da África do Sul, Jacob Zuma, em Pretória (Foto: Ricardo
Stuckert/Presidência)
O presidente afirmou também que o Brasil tem interesse na compra de aviões não tripulados da África do Sul para serem usados na defesa das reservas de petróleo na camada de pré-sal.
“Nós temos muita fronteira marítima, muita fronteira seca, nós temos o pré-sal a 300 quilômetros da nossa costa, e se a gente não tomar cuidado, é capaz que alguém tire lá, por debaixo”, disse.
“E pode ser que apareça algum esperto querendo pegar o nosso petróleo, e nós vamos ter que ficar lá, de olho, e por isso nós estamos de olho nesses veículos, esses aviões não-tripulados da África do Sul.”
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Agricultura e TV digital
Lula disse ainda que o Brasil tem interesse na oferta de tecnologia agrícola aos pa´sies africanos. “Nós temos como contribuir com o fortalecimento da agricultura na África do Sul e em todo o continente africano. Nós temos a tecnologia mais importante na agricultura tropical. Uma grande parte da savana africana tem a mesma qualidade do solo do cerrado brasileiro e, portanto, pode ter a mesma capacidade produtiva”, afirmou.
O presidente afirmou também o interesse do Brasil para que a África do Sul e outras nações do continente usem o mesmo padrão de TV digital adotado pelo Brasil.
“Nós temos interesse que a África do Sul e que outros países da África adotem o sistema de TV digital que o Brasil adotou. Já adotou o Brasil, já adotou quase toda a América do Sul, e nós queremos que outros países adotem porque isso vai permitir que os países em desenvolvimento tenham o mesmo modelo de TV digital, o que pode ser uma vantagem para nós nessa competição.”
Lula afirmou que pretende organizar encontros empresariais para incentivar o intercâmbio comercial entre os dois países. Ele lembrou que foi criticado quando incentivou o comércio com países com os quais o Brasil mantinha pouca tradição comercial.
“Vocês, da imprensa brasileira, sabem o quanto eu fui criticado quando comecei a viajar para a África. Perguntavam: “O que o Lula vai fazer na África? Lá só tem miséria. O que ele vai fazer lá?”. Quando eu fui para o mundo árabe, a mesma coisa”, disse.
Segundo ele, a balança comercial com a África saltou de US$ 2 bilhões em 2003 para U$ 26 bilhões atualmente. Em relação ao Oriente Médio, a balança foi de US$ 2 bilhões para US$ 20 bilhões, disse.
“E assim, nós fomos percebendo que era possível comprar em outros lugares, vender em outros lugares, e ficar menos dependentes de um único bloco ou de um único país”, declarou.
Santander compra rede de varejo alemã de banco sueco por US$ 697,2 milhões
Santander compra rede de varejo alemã de banco sueco por US$ 697,2 milhões
Banco quer se tornar um importante ator no mercado de banco de varejo da Alemanha
Danielle Chaves, da Agência Estado
NOVA YORK - O banco sueco Skandinaviska Enskilda Banken (SEB) chegou a um acordo para vender sua rede de varejo alemã para o Santander, o maior banco da Espanha, por 555 milhões de euros (US$ 697,2 milhões). O Santander deixou para trás o italiano UniCredit, que, de acordo com uma fonte, planejava fazer uma oferta de cerca de 450 milhões de euros pela unidade alemã do SEB.
O acordo, que deverá ser concluído no fim de 2010 ou em 2011, é um claro sinal de que o Santander quer se tornar um importante ator no mercado de banco de varejo da Alemanha. O país é um mercado fundamental para o banco, segundo o chairman Emílio Botín. "Essa aquisição é um passo significativo para atingirmos nossa meta de ser um banco de varejo com serviço completo no maior mercado da Europa", afirmou o executivo.
A transação vai quase dobrar o número de filiais do Santander na Alemanha e acrescentar um milhão de clientes aos seis milhões que o banco já possui no país.
Segundo o SEB, o valor da aquisição representa um prêmio ao capital alocado de 420 milhões de euros. Os custos da transação, incluindo financiamento relacionado e efeitos de contabilidade de hedge, são estimados em 375 milhões de euros. O SEB afirmou que a venda da unidade alemã vai liberar capital que será reinvestido em áreas de crescimento fundamentais do banco.
Nos últimos anos, o Santander comprou a unidade de finanças ao consumidor alemã do Royal Bank of Scotland (RBS) e as unidades alemãs da General Electric Money. Recentemente, o banco espanhol também tem feito uma série de grandes transações fora da Alemanha. O Santander comprou os 25% que ainda não possuía em sua unidade mexicana, deverá adquirir 318 filiais do RBS no Reino Unido e está negociando a compra do banco de varejo norte-americano M&T Bank. As informações são da Dow Jones.
Banco quer se tornar um importante ator no mercado de banco de varejo da Alemanha
Danielle Chaves, da Agência Estado
NOVA YORK - O banco sueco Skandinaviska Enskilda Banken (SEB) chegou a um acordo para vender sua rede de varejo alemã para o Santander, o maior banco da Espanha, por 555 milhões de euros (US$ 697,2 milhões). O Santander deixou para trás o italiano UniCredit, que, de acordo com uma fonte, planejava fazer uma oferta de cerca de 450 milhões de euros pela unidade alemã do SEB.
O acordo, que deverá ser concluído no fim de 2010 ou em 2011, é um claro sinal de que o Santander quer se tornar um importante ator no mercado de banco de varejo da Alemanha. O país é um mercado fundamental para o banco, segundo o chairman Emílio Botín. "Essa aquisição é um passo significativo para atingirmos nossa meta de ser um banco de varejo com serviço completo no maior mercado da Europa", afirmou o executivo.
A transação vai quase dobrar o número de filiais do Santander na Alemanha e acrescentar um milhão de clientes aos seis milhões que o banco já possui no país.
Segundo o SEB, o valor da aquisição representa um prêmio ao capital alocado de 420 milhões de euros. Os custos da transação, incluindo financiamento relacionado e efeitos de contabilidade de hedge, são estimados em 375 milhões de euros. O SEB afirmou que a venda da unidade alemã vai liberar capital que será reinvestido em áreas de crescimento fundamentais do banco.
Nos últimos anos, o Santander comprou a unidade de finanças ao consumidor alemã do Royal Bank of Scotland (RBS) e as unidades alemãs da General Electric Money. Recentemente, o banco espanhol também tem feito uma série de grandes transações fora da Alemanha. O Santander comprou os 25% que ainda não possuía em sua unidade mexicana, deverá adquirir 318 filiais do RBS no Reino Unido e está negociando a compra do banco de varejo norte-americano M&T Bank. As informações são da Dow Jones.
Carga tributária volta a subir e deve registrar recorde de 34,7% do PIB
Carga tributária volta a subir e deve registrar recorde de 34,7% do PIB
Depois de cair no ano passado por causa da crise, arrecadação se recupera, ancorada pelo forte crescimento econômico do País em 2010
Marcelo Rehder, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A carga tributária brasileira voltou a subir e deverá bater o recorde de 2008, depois de ter recuado no ano passado. Em 2010, a soma de todos impostos, taxas e contribuições pagos pelas empresas e cidadãos aos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) deverá representar 34,7% do Produto Interno Bruto (PIB), com alta de um ponto porcentual em relação a 2009 (33,7%). Em 2008, a carga foi de 34,4%.
As informações são de um estudo do consultor na área fiscal Amir Khair. Para projetar a carga tributária de 2010, Khair usou como base a arrecadação até maio e considerou um crescimento de 7% para o PIB, estimado em R$ 3,565 trilhões. Os valores de 2009 foram atualizados com a aplicação de uma correção de 6% (composto, em 70%, pelo IPCA e, em 30%, pelo IGP-DI). A metodologia de cálculo é a mesma usada pela Receita Federal.
O aumento da carga neste ano pode ser explicada, basicamente, pelo crescimento da economia, que faz ampliar a base de tributação. Da mesma forma, em 2009, a arrecadação caiu por causa dos efeitos recessivos da crise financeira mundial.
Quando o ambiente de negócios é favorável, as empresas não apenas faturam e lucram mais, como também empregam mais pessoas e pagam salários mais altos. Nesse cenário, mesmo sem aumento de alíquotas, o governo arrecada mais.
"Sempre que a economia passa por forte crescimento, como está ocorrendo este ano, o lucro das empresas e a massa salarial crescem acima do PIB", diz Khair. "Consequentemente, a arrecadação também cresce mais que a economia como um todo."
O empresariado reclama que o governo retira do setor privado recursos que poderiam ser destinados a investimentos produtivos, além de reduzir o consumo. Pesquisa encomendada ao Ibope pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que 65% das empresas veem a tributação como principal barreira para o crescimento econômico. O Ibope entrevistou mil empresas do setor entre abril e maio.
O avanço da arrecadação reflete ainda a redução das compensações e desonerações tributárias concedidas no ano passado pelo governo federal, para estimular o consumo no período de dificuldades financeiras. Passado o sufoco da crise, tanto a sonegação como a inadimplência de contribuintes tendem a cair enquanto a economia cresce.
Fiscalização
O aumento na eficiência da cobrança dos governos estaduais e federal também contribui para o crescimento da arrecadação. Por meio de sistemas de informações cada vez mais sofisticados, a fiscalização tem apertado o cerco contra os maus contribuintes.
A conjugação desses fatores fez a arrecadação federal dos primeiros cinco meses do ano crescer 13% acima da inflação, quando comparada com igual período de 2009. Os cofres da União receberam R$ 318 bilhões.
Até sexta-feira, a transferência de recursos da sociedade, na forma de pagamento de tributos, às três esferas de governo já acumulava no ano mais de R$ 642 bilhões, segundo o "Impostômetro", painel eletrônico instalado em frente ao prédio da Associação Comercial de São Paulo, no centro da capital paulista.
Criado pelo Instituto Brasileira de Planejamento Tributário (IBPT), o painel mostra, em tempo real, o valor estimado dos impostos, taxas e contribuições pagos no País. Até o fim do ano, o IBPT estima que o placar chegue a R$ 1,3 trilhão. Em 2009, a contagem ficou em R$ 1,1 trilhão.
Numa pesquisa feita pela empresa de consultoria Terco Grand Thorton, com 150 empresários, os tributos incidentes sobre a folha de pagamentos foram apontados por 45% do entrevistados como os mais pesados. "É um desestímulo ao emprego formal", diz Wanderlei Ferreira, sócio da Terco Grant Thornton.
Depois de cair no ano passado por causa da crise, arrecadação se recupera, ancorada pelo forte crescimento econômico do País em 2010
Marcelo Rehder, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A carga tributária brasileira voltou a subir e deverá bater o recorde de 2008, depois de ter recuado no ano passado. Em 2010, a soma de todos impostos, taxas e contribuições pagos pelas empresas e cidadãos aos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) deverá representar 34,7% do Produto Interno Bruto (PIB), com alta de um ponto porcentual em relação a 2009 (33,7%). Em 2008, a carga foi de 34,4%.
As informações são de um estudo do consultor na área fiscal Amir Khair. Para projetar a carga tributária de 2010, Khair usou como base a arrecadação até maio e considerou um crescimento de 7% para o PIB, estimado em R$ 3,565 trilhões. Os valores de 2009 foram atualizados com a aplicação de uma correção de 6% (composto, em 70%, pelo IPCA e, em 30%, pelo IGP-DI). A metodologia de cálculo é a mesma usada pela Receita Federal.
O aumento da carga neste ano pode ser explicada, basicamente, pelo crescimento da economia, que faz ampliar a base de tributação. Da mesma forma, em 2009, a arrecadação caiu por causa dos efeitos recessivos da crise financeira mundial.
Quando o ambiente de negócios é favorável, as empresas não apenas faturam e lucram mais, como também empregam mais pessoas e pagam salários mais altos. Nesse cenário, mesmo sem aumento de alíquotas, o governo arrecada mais.
"Sempre que a economia passa por forte crescimento, como está ocorrendo este ano, o lucro das empresas e a massa salarial crescem acima do PIB", diz Khair. "Consequentemente, a arrecadação também cresce mais que a economia como um todo."
O empresariado reclama que o governo retira do setor privado recursos que poderiam ser destinados a investimentos produtivos, além de reduzir o consumo. Pesquisa encomendada ao Ibope pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que 65% das empresas veem a tributação como principal barreira para o crescimento econômico. O Ibope entrevistou mil empresas do setor entre abril e maio.
O avanço da arrecadação reflete ainda a redução das compensações e desonerações tributárias concedidas no ano passado pelo governo federal, para estimular o consumo no período de dificuldades financeiras. Passado o sufoco da crise, tanto a sonegação como a inadimplência de contribuintes tendem a cair enquanto a economia cresce.
Fiscalização
O aumento na eficiência da cobrança dos governos estaduais e federal também contribui para o crescimento da arrecadação. Por meio de sistemas de informações cada vez mais sofisticados, a fiscalização tem apertado o cerco contra os maus contribuintes.
A conjugação desses fatores fez a arrecadação federal dos primeiros cinco meses do ano crescer 13% acima da inflação, quando comparada com igual período de 2009. Os cofres da União receberam R$ 318 bilhões.
Até sexta-feira, a transferência de recursos da sociedade, na forma de pagamento de tributos, às três esferas de governo já acumulava no ano mais de R$ 642 bilhões, segundo o "Impostômetro", painel eletrônico instalado em frente ao prédio da Associação Comercial de São Paulo, no centro da capital paulista.
Criado pelo Instituto Brasileira de Planejamento Tributário (IBPT), o painel mostra, em tempo real, o valor estimado dos impostos, taxas e contribuições pagos no País. Até o fim do ano, o IBPT estima que o placar chegue a R$ 1,3 trilhão. Em 2009, a contagem ficou em R$ 1,1 trilhão.
Numa pesquisa feita pela empresa de consultoria Terco Grand Thorton, com 150 empresários, os tributos incidentes sobre a folha de pagamentos foram apontados por 45% do entrevistados como os mais pesados. "É um desestímulo ao emprego formal", diz Wanderlei Ferreira, sócio da Terco Grant Thornton.
GPS x Segurança: Mio dá dicas para não perder o foco ao dirigir
GPS x Segurança: Mio dá dicas para não perder o foco ao dirigir
O GPS é um acessório muito útil para o motorista. Hoje, encontramos no mercado modelos com informações de trânsito em tempo real, dicas de bares e restaurantes, postos de combustíveis mais próximos da localização do veículo, TV digital integrada, etc. Porém, como todo componente que é manuseado pelo condutor, alguns cuidados se tornam indispensáveis para que a viagem não seja comprometida.
Abaixo, seguem algumas dicas para chegar ao destino escolhido com segurança, tirando proveito de todas as facilidades oferecidas pelos GPS:
- o GPS deve ser posicionado em local que não prejudique a visibilidade do condutor. Os locais ideais são o centro inferior ou o lado esquerdo inferior do pára-brisa, dependendo do formato do painel do veículo;
- o condutor pode utilizar os alertas sonoros de manobras para facilitar sua navegação. Alguns modelos de GPS possuem uma função chamada TTS (Text to Speech), que fala o nome das ruas. Por exemplo: “Vire à direita, na Avenida Brigadeiro Faria Lima”. Essa função facilita muito a identificação da manobra que se deve fazer;
- o condutor não deve, em hipótese alguma, manusear o GPS com o carro em movimento. Para não comprometer a segurança da viagem, deve-se estacionar, manusear o navegador e, só então, seguir viagem;
- para prevenir uma sobrecarga de energia no GPS, recomenda-se sempre ligar o veículo primeiro e depois conectar o aparelho ao dispositivo de energia;
- o GPS deve estar sempre com a base de mapas atualizada, para evitar manobras erradas como, por exemplo, entrar em uma rua contramão, fazer um retorno proibido, etc.
Texto: Assessoria de Imprensa da Mio Tecnology
Fonte:logweb.com.br
O GPS é um acessório muito útil para o motorista. Hoje, encontramos no mercado modelos com informações de trânsito em tempo real, dicas de bares e restaurantes, postos de combustíveis mais próximos da localização do veículo, TV digital integrada, etc. Porém, como todo componente que é manuseado pelo condutor, alguns cuidados se tornam indispensáveis para que a viagem não seja comprometida.
Abaixo, seguem algumas dicas para chegar ao destino escolhido com segurança, tirando proveito de todas as facilidades oferecidas pelos GPS:
- o GPS deve ser posicionado em local que não prejudique a visibilidade do condutor. Os locais ideais são o centro inferior ou o lado esquerdo inferior do pára-brisa, dependendo do formato do painel do veículo;
- o condutor pode utilizar os alertas sonoros de manobras para facilitar sua navegação. Alguns modelos de GPS possuem uma função chamada TTS (Text to Speech), que fala o nome das ruas. Por exemplo: “Vire à direita, na Avenida Brigadeiro Faria Lima”. Essa função facilita muito a identificação da manobra que se deve fazer;
- o condutor não deve, em hipótese alguma, manusear o GPS com o carro em movimento. Para não comprometer a segurança da viagem, deve-se estacionar, manusear o navegador e, só então, seguir viagem;
- para prevenir uma sobrecarga de energia no GPS, recomenda-se sempre ligar o veículo primeiro e depois conectar o aparelho ao dispositivo de energia;
- o GPS deve estar sempre com a base de mapas atualizada, para evitar manobras erradas como, por exemplo, entrar em uma rua contramão, fazer um retorno proibido, etc.
Texto: Assessoria de Imprensa da Mio Tecnology
Fonte:logweb.com.br
5 de jul. de 2010
Universidade da TA lança curso sobre transporte e armazenagem
Universidade da TA lança curso sobre transporte e armazenagem
A UT – Universidade do Transporte, universidade corporativa da TA – Transportadora Americana, está com inscrições abertas para o curso livre Conceitos e Desenvolvimento para Transportes e Armazenagem.
Voltado para profissionais do setor que buscam atualização e troca de informações com especialistas atuantes no mercado, o curso tem como objetivo proporcionar, de forma rápida, conhecimento prático e teórico dos principais processos de armazenagem e transporte de carga nos modais rodoviário, aéreo e marítimo.
O curso acontece de 12 a 17 de julho, das 19 horas às 22h30, nas dependências da UT, em Americana. As vagas são limitadas.
Essencialmente prático, o curso, desenvolvido em uma semana, com 40 horas de carga horária, é dividido em seis módulos: Conceito de Logística, Armazenagem, Transporte Rodoviário, Transporte Carga Expressa, Transporte Marítimo e Tecnologia em Transporte. Prioridade para temas como Supply Chain Management – Gerenciamento da cadeia de abastecimento; Logística reversa; Warehouse Management System – Sistema de gerenciamento de armazém; Estruturas de armazenagem e equipamentos de movimentação; Desafios dos pilares operacionais no cenário nacional (mão de obra, frota, espaço físico, processos e tecnologia); Formação de preço e o Sistema de rastreamento em sua integração no transporte, entre outros.
Serviço
Curso livre “Conceitos e Desenvolvimento para Transportes e Armazenagem”
Inscrições: Até 5 de julho
Data: De 12 a 17 de julho
Carga horária: 40 horas
Local: Universidade do Transporte (UT) – Av. Com. Thomaz Fortunato, 3466, Via Anhanguera, km 124 – Americana – SP.
Informações: 19 2108.9113 ou pelo e-mail: inscrever@universidadedotransporte.com.br
Fonte:logweb.com.br
A UT – Universidade do Transporte, universidade corporativa da TA – Transportadora Americana, está com inscrições abertas para o curso livre Conceitos e Desenvolvimento para Transportes e Armazenagem.
Voltado para profissionais do setor que buscam atualização e troca de informações com especialistas atuantes no mercado, o curso tem como objetivo proporcionar, de forma rápida, conhecimento prático e teórico dos principais processos de armazenagem e transporte de carga nos modais rodoviário, aéreo e marítimo.
O curso acontece de 12 a 17 de julho, das 19 horas às 22h30, nas dependências da UT, em Americana. As vagas são limitadas.
Essencialmente prático, o curso, desenvolvido em uma semana, com 40 horas de carga horária, é dividido em seis módulos: Conceito de Logística, Armazenagem, Transporte Rodoviário, Transporte Carga Expressa, Transporte Marítimo e Tecnologia em Transporte. Prioridade para temas como Supply Chain Management – Gerenciamento da cadeia de abastecimento; Logística reversa; Warehouse Management System – Sistema de gerenciamento de armazém; Estruturas de armazenagem e equipamentos de movimentação; Desafios dos pilares operacionais no cenário nacional (mão de obra, frota, espaço físico, processos e tecnologia); Formação de preço e o Sistema de rastreamento em sua integração no transporte, entre outros.
Serviço
Curso livre “Conceitos e Desenvolvimento para Transportes e Armazenagem”
Inscrições: Até 5 de julho
Data: De 12 a 17 de julho
Carga horária: 40 horas
Local: Universidade do Transporte (UT) – Av. Com. Thomaz Fortunato, 3466, Via Anhanguera, km 124 – Americana – SP.
Informações: 19 2108.9113 ou pelo e-mail: inscrever@universidadedotransporte.com.br
Fonte:logweb.com.br
Segundo consultoria, transporte ferroviário deve crescer 38% este ano
Segundo consultoria, transporte ferroviário deve crescer 38% este ano
Após registrar uma queda média de 9,8% nos resultados do ano passado, os setores ferroviário e metroferroviário devem crescer até 38% neste ano, segundo projeção da consultoria Lafis.
No transporte de cargas, a consultoria utiliza como base as projeções de crescimento de 7,4% do PIB industrial e de 5,7% da agropecuária. Assim, a estimativa é de uma movimentação de 306,6 bilhões de TKUs, o que vai significar uma alta de 24,5% sobre o total do ano passado, 246,2 bilhões.
Já no transporte de passageiros, a previsão é de que a receita operacional das empresas do segmento chegue a R$ 9,39 bilhões em 2010, atingindo uma expansão de 38%.
As principais influências para o forte crescimento, na opinião da Lafis, são os aumentos da massa salarial e, por consequência, do rendimento médio da população.
Fonte:IG
Após registrar uma queda média de 9,8% nos resultados do ano passado, os setores ferroviário e metroferroviário devem crescer até 38% neste ano, segundo projeção da consultoria Lafis.
No transporte de cargas, a consultoria utiliza como base as projeções de crescimento de 7,4% do PIB industrial e de 5,7% da agropecuária. Assim, a estimativa é de uma movimentação de 306,6 bilhões de TKUs, o que vai significar uma alta de 24,5% sobre o total do ano passado, 246,2 bilhões.
Já no transporte de passageiros, a previsão é de que a receita operacional das empresas do segmento chegue a R$ 9,39 bilhões em 2010, atingindo uma expansão de 38%.
As principais influências para o forte crescimento, na opinião da Lafis, são os aumentos da massa salarial e, por consequência, do rendimento médio da população.
Fonte:IG
28 de jun. de 2010
19 de jun. de 2010
1º Encontro Regional do Transportador Rodoviário de Cargas 2010
O ano de 2009 foi um grande desafio para a economia mundial, mas, com certeza, o foi para os Transportadores Rodoviários de Carga, que sofreram, inclusive, com o estabelecimento de diversas regulamentações editadas pelos poderes executivos - estadual e municipal - do Estado do Rio de Janeiro, e que alteraram as logísticas e as operações de abastecimento urbano na grande metrópole. Adicione-se a esse tempero as questões acerca do roubo de cargas e das precárias condições das pistas de rolamento, que acabam por elevar os custos nas operações de transporte.
Estimulados a transformar a nossa Entidade como fomentadora de tecnologia e informação, bem como estabelecermos um fórum permanente de discussões, o SINDICARGA – Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro, que congrega esse importante setor empresarial no âmbito de 31 municípios do nosso Estado, tem a iniciativa de promover o 1º Encontro Regional do Transportador Rodoviário de Cargas 2010 que contempla um evento com diversas atividades no dia 23/06/2010.
Os temas que serão apresentados neste evento, de forma objetiva, tem o foco no estímulo do intercâmbio de informações e legislações, otimizando processos e práticas internas, além da segurança do trabalho e meio ambiente entre as empresas transportadoras e seus principais fornecedores.
14 de jun. de 2010
Obra da Cedae ainda não concluída complica trânsito no Maracanã
Obra da Cedae ainda não concluída complica trânsito no Maracanã
Técnicos da empresa fecham buraco aberto por estouro de tubulação.
Tráfego também é intenso na Avenida Atlântica, em Copacabana.
Do Bom Dia Rio
Motoristas enfrentam trânsito engarrafado na Avenida Radial Oeste, no Maracanã, na Zona Norte do Rio, na manhã desta segunda-feira (14). A obra para fechar o buraco aberto pelo estouro de uma tubulação da Cedae no acesso da Avenida Professor Manuel de Abreu à Avenida Radial Oeste, no sentido Centro, em frente ao portão 16 do Maracanã, ainda não foi concluída e segundo a CET-Rio. A via continua interditada.
Inicialmente, os trabalhos estavam previstos para serem concluídos durante esta madrugada. Mas segundo técnicos a concretagem do buraco ainda não secou. CET-Rio e Guarda Municipal estão no local para orientar os motoristas.
O trânsito está sendo desviado para a Rua Radialista Waldir Amaral, Rua São Francisco Xavier e Avenida Radial Oeste. O tráfego pela pista central da Avenida Radial Oeste, em direção ao Centro, está bastante intenso. Para fugir do engarrafamento, motoristas podem optar por seguir pela Avenida Visconde de Niterói. Na Avenida Maracanã, no sentido Centro, motoristas já encontram retenção. Na Praça da Bandeira, o trânsito flui sem maiores problemas.
Na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, o trânsito é intenso nas Avenidas Ayrton Senna e Armando Lombardi. Motoristas enfrentam um pouco de retenção na saída do bairro em direção à Zona Sul.
Na Avenida Atlântica, em Copacabana, na Zona Sul, há trânsito intenso.
Também é intenso o fluxo de veículos na Avenida Presidente Vargas, no Centro, em direção à Candelária.
Na Avenida Brasil, um caminhão enguiçado na pista Centro, no sentido Centro, na altura da Penha, no subúrbio, deixa o trânsito com retenções no local. No restante da via, segundo a CET-Rio, o tráfego flui intenso, mas sem problemas. Na Linha Vermelha, o trânsito não apresenta retenções.
Na Ponte Rio-Niterói, há engarrafamento nos acessos por causa do excesso de veículos. Na descida do vão central, o trânsito flui lentamente. Na chegada ao Rio, há retenções no acesso ao Viaduto do Gasômetro.
Técnicos da empresa fecham buraco aberto por estouro de tubulação.
Tráfego também é intenso na Avenida Atlântica, em Copacabana.
Do Bom Dia Rio
Motoristas enfrentam trânsito engarrafado na Avenida Radial Oeste, no Maracanã, na Zona Norte do Rio, na manhã desta segunda-feira (14). A obra para fechar o buraco aberto pelo estouro de uma tubulação da Cedae no acesso da Avenida Professor Manuel de Abreu à Avenida Radial Oeste, no sentido Centro, em frente ao portão 16 do Maracanã, ainda não foi concluída e segundo a CET-Rio. A via continua interditada.
Inicialmente, os trabalhos estavam previstos para serem concluídos durante esta madrugada. Mas segundo técnicos a concretagem do buraco ainda não secou. CET-Rio e Guarda Municipal estão no local para orientar os motoristas.
O trânsito está sendo desviado para a Rua Radialista Waldir Amaral, Rua São Francisco Xavier e Avenida Radial Oeste. O tráfego pela pista central da Avenida Radial Oeste, em direção ao Centro, está bastante intenso. Para fugir do engarrafamento, motoristas podem optar por seguir pela Avenida Visconde de Niterói. Na Avenida Maracanã, no sentido Centro, motoristas já encontram retenção. Na Praça da Bandeira, o trânsito flui sem maiores problemas.
Na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, o trânsito é intenso nas Avenidas Ayrton Senna e Armando Lombardi. Motoristas enfrentam um pouco de retenção na saída do bairro em direção à Zona Sul.
Na Avenida Atlântica, em Copacabana, na Zona Sul, há trânsito intenso.
Também é intenso o fluxo de veículos na Avenida Presidente Vargas, no Centro, em direção à Candelária.
Na Avenida Brasil, um caminhão enguiçado na pista Centro, no sentido Centro, na altura da Penha, no subúrbio, deixa o trânsito com retenções no local. No restante da via, segundo a CET-Rio, o tráfego flui intenso, mas sem problemas. Na Linha Vermelha, o trânsito não apresenta retenções.
Na Ponte Rio-Niterói, há engarrafamento nos acessos por causa do excesso de veículos. Na descida do vão central, o trânsito flui lentamente. Na chegada ao Rio, há retenções no acesso ao Viaduto do Gasômetro.
Portos da Bahia estão com demanda saturada
Portos da Bahia estão com demanda saturada
Cerca de 40% das cargas que chegam ou são embarcadas a partir da Bahia percorrem até 3.000 km (como ir de São Paulo a São Luís, no Maranhão) antes de entrar ou sair do Estado.
A origem ou o destino são o Sul e o Sudeste, já que os portos do Estado não têm mais capacidade para atender o nível de atividade atual.
A Bahia também está se tornando uma nova fronteira de exploração mineral (além de agrícola), o que só agrava o quadro de saturação.
"Para atender à demanda na Bahia são necessários inúmeros investimentos", afirma Paulo Villa, da Usuport, que reúne os usuários dos portos da Bahia.
No caso do porto de Salvador, há uma obra de R$ 381 milhões com verba do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento para completar uma via de 4.300 metros, com túneis e vários viadutos, que pretende ligar a BR-324 diretamente à área de embarque – desafogando parte do centro da cidade.
Mas Villa afirma que também seriam necessários novos investimentos para ampliar a capacidade do porto.
Na BR-116, principal rodovia de acesso ao Sul e ao Sudeste, cerca de 90% do tráfego é de caminhões. Principalmente com cargas que não podem sair direto da Bahia.
Fonte:Folha de São Paulo
Cerca de 40% das cargas que chegam ou são embarcadas a partir da Bahia percorrem até 3.000 km (como ir de São Paulo a São Luís, no Maranhão) antes de entrar ou sair do Estado.
A origem ou o destino são o Sul e o Sudeste, já que os portos do Estado não têm mais capacidade para atender o nível de atividade atual.
A Bahia também está se tornando uma nova fronteira de exploração mineral (além de agrícola), o que só agrava o quadro de saturação.
"Para atender à demanda na Bahia são necessários inúmeros investimentos", afirma Paulo Villa, da Usuport, que reúne os usuários dos portos da Bahia.
No caso do porto de Salvador, há uma obra de R$ 381 milhões com verba do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento para completar uma via de 4.300 metros, com túneis e vários viadutos, que pretende ligar a BR-324 diretamente à área de embarque – desafogando parte do centro da cidade.
Mas Villa afirma que também seriam necessários novos investimentos para ampliar a capacidade do porto.
Na BR-116, principal rodovia de acesso ao Sul e ao Sudeste, cerca de 90% do tráfego é de caminhões. Principalmente com cargas que não podem sair direto da Bahia.
Fonte:Folha de São Paulo
7 de jun. de 2010
Tarifa cobrada das empresas teve alta 83% superior à inflação entre 2002 e 2009
Energia para indústria sobe 150% e sufoca setor
Renée Pereira, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A escalada do preço da energia elétrica no Brasil tem sufocado o setor industrial. Entre 2002 e 2009, a tarifa cobrada das empresas subiu 150% - 83% acima da inflação do período - e se tornou a terceira maior do mundo, segundo dados da Agência Internacional de Energia, coletados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O preço do megawatt/hora saltou de R$ 92 para R$ 230.
"O problema é que, se nada for feito, o ritmo de alta continuará nos próximos anos e afetará a competitividade da indústria nacional", alerta o diretor da Fiesp e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Julio Diaz. Ele afirma que tem recebido inúmeras queixas de empresas (do setor automobilístico, madeira e têxtil) sobre a ampliação do peso da conta de luz na produção. Na indústria, há casos em que o consumo de energia representa até 45% do custo total.
Até 2003, a tarifa do setor industrial representava 45% do que era cobrado do consumidor residencial. A partir daí, o governo deu início a um realinhamento tarifário que durou até 2007, lembra o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner.
O objetivo era eliminar o que o governo considerava como subsídio cruzado nas tarifas do País - algo questionado por alguns especialistas, já que a indústria é atendida em alta tensão e, portanto, o custo para entrega da energia é menor.
Dessa forma, a Aneel elevou os reajustes para a classe industrial e reduziu o ritmo de alta para o residencial. A conta das empresas atingiu 78% do que os consumidores residenciais pagam. Mas, para especialistas, isso não é motivo de comemoração.
Hoje as duas tarifas estão em níveis extremamente elevados para a média mundial. Além disso, o aumento de custo da produção industrial é repassado para o consumidor. Ou seja, o residencial é punido duas vezes: pela tarifa de energia alta e por produtos mais caros.
"Elevar o preço da energia é um tiro no pé. No fim, isso se transforma em grande inibidor do crescimento econômico", diz o coordenador da Comissão de Energia da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Eduardo Spalding. Ele comenta que o avanço dos custos da energia nos últimos anos puniu, em maior escala, os grandes consumidores, mas afetou também a pequena e média empresa.
O que mais assusta a indústria é que a escalada das tarifas pode não parar por aqui, afirma o diretor da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia, Luciano Pacheco. Ele observa que a decisão do governo de contratar uma série de térmicas movidas a óleo combustível, altamente poluentes e caras, vai pesar no bolso do consumidor e prejudicar a competitividade da indústria nacional. De acordo com a Fiesp/Ciesp, até 2013 quase 10 mil MW médios de energia gerada por térmicas estarão em operação no País. "Isso terá reflexo nas tarifas", diz Pacheco.
Renée Pereira, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A escalada do preço da energia elétrica no Brasil tem sufocado o setor industrial. Entre 2002 e 2009, a tarifa cobrada das empresas subiu 150% - 83% acima da inflação do período - e se tornou a terceira maior do mundo, segundo dados da Agência Internacional de Energia, coletados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O preço do megawatt/hora saltou de R$ 92 para R$ 230.
"O problema é que, se nada for feito, o ritmo de alta continuará nos próximos anos e afetará a competitividade da indústria nacional", alerta o diretor da Fiesp e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Julio Diaz. Ele afirma que tem recebido inúmeras queixas de empresas (do setor automobilístico, madeira e têxtil) sobre a ampliação do peso da conta de luz na produção. Na indústria, há casos em que o consumo de energia representa até 45% do custo total.
Até 2003, a tarifa do setor industrial representava 45% do que era cobrado do consumidor residencial. A partir daí, o governo deu início a um realinhamento tarifário que durou até 2007, lembra o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner.
O objetivo era eliminar o que o governo considerava como subsídio cruzado nas tarifas do País - algo questionado por alguns especialistas, já que a indústria é atendida em alta tensão e, portanto, o custo para entrega da energia é menor.
Dessa forma, a Aneel elevou os reajustes para a classe industrial e reduziu o ritmo de alta para o residencial. A conta das empresas atingiu 78% do que os consumidores residenciais pagam. Mas, para especialistas, isso não é motivo de comemoração.
Hoje as duas tarifas estão em níveis extremamente elevados para a média mundial. Além disso, o aumento de custo da produção industrial é repassado para o consumidor. Ou seja, o residencial é punido duas vezes: pela tarifa de energia alta e por produtos mais caros.
"Elevar o preço da energia é um tiro no pé. No fim, isso se transforma em grande inibidor do crescimento econômico", diz o coordenador da Comissão de Energia da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Eduardo Spalding. Ele comenta que o avanço dos custos da energia nos últimos anos puniu, em maior escala, os grandes consumidores, mas afetou também a pequena e média empresa.
O que mais assusta a indústria é que a escalada das tarifas pode não parar por aqui, afirma o diretor da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia, Luciano Pacheco. Ele observa que a decisão do governo de contratar uma série de térmicas movidas a óleo combustível, altamente poluentes e caras, vai pesar no bolso do consumidor e prejudicar a competitividade da indústria nacional. De acordo com a Fiesp/Ciesp, até 2013 quase 10 mil MW médios de energia gerada por térmicas estarão em operação no País. "Isso terá reflexo nas tarifas", diz Pacheco.
Economia dos EUA preocupa e Hungria abala mercados globais
Índice MSCI cai 1,02% com preocupações sobre dívida no Leste Europeu e sinais de desaceleração na retomada econômica norte-americana
Reuters
LONDRES - As bolsas de valores mundiais operavam em queda nesta segunda-feira e o euro atingiu mínimas em quatro anos ante o dólar, com os investidores reagindo a sinais de desaceleração na retomada econômica dos Estados Unidos e a preocupações com a dívida no Leste Europeu.
Dados fortes sobre as encomendas à indústria alemã, no entanto, melhoraram um pouco o humor.
O índice de ações globais MSCI caía 1,02% e a medida dos mercados emergentes perdia 2,3% às 7h38 (horário de Brasília).
Os investidores venderam ações na sexta-feira após dados sobre o emprego nos EUA terem decepcionado. A economia norte-americana criou menos postos de trabalho que o esperado, e uma grande porção deles veio de contratações temporárias para o censo.
Isso gerou preocupações de que a recuperação na maior economia do mundo pode não ser tão forte quanto o imaginado.
Outros temores se concentravam na Hungria, onde autoridades do partido governista sugeriram que há apenas uma pequena chance do país evitar uma crise de dívida similar à da Grécia.
"Os dados sobre o emprego podem ter mudado um pouco a confiança do mercado porque os números desse importante indicador mostraram o que as pessoas estavam suspeitando há algum tempo: que a recuperação econômica norte-americana pode estar desacelerando um pouco", disse Hiroaki Osakabe, gerente de fundos da Chibagin Asset Management no Japão.
"Então você tem isso combinado com sinais de que os problemas de dívida da zona do euro podem ter raízes profundas. Colocados juntos, ambos estão gerando vendas."
A Hungria tem importância mínima em nível global, mas há preocupações sobre a exposição de bancos se o país declarar moratória ou se a queda do florim húngaro impulsionar a alta na inadimplência de empréstimos entre húngaros que tomaram muito emprestado em euros e francos suíços.
O índice das ações europeias FTSEurofirst 300 perdia 0,30%, para 995 pontos. A queda foi amenizada pela alta de 2,8% das encomendas à indústria da Alemanha em abril ante março, ante expectativa do mercado de 0,2%. Mais cedo, o Nikkei do Japão fechou em queda de 3,84 por cento.
O euro era cotado a US$ 1,1985, após ter chegado a US$ 1,1876 mais cedo, o menor valor desde março de 2006.
Reuters
LONDRES - As bolsas de valores mundiais operavam em queda nesta segunda-feira e o euro atingiu mínimas em quatro anos ante o dólar, com os investidores reagindo a sinais de desaceleração na retomada econômica dos Estados Unidos e a preocupações com a dívida no Leste Europeu.
Dados fortes sobre as encomendas à indústria alemã, no entanto, melhoraram um pouco o humor.
O índice de ações globais MSCI caía 1,02% e a medida dos mercados emergentes perdia 2,3% às 7h38 (horário de Brasília).
Os investidores venderam ações na sexta-feira após dados sobre o emprego nos EUA terem decepcionado. A economia norte-americana criou menos postos de trabalho que o esperado, e uma grande porção deles veio de contratações temporárias para o censo.
Isso gerou preocupações de que a recuperação na maior economia do mundo pode não ser tão forte quanto o imaginado.
Outros temores se concentravam na Hungria, onde autoridades do partido governista sugeriram que há apenas uma pequena chance do país evitar uma crise de dívida similar à da Grécia.
"Os dados sobre o emprego podem ter mudado um pouco a confiança do mercado porque os números desse importante indicador mostraram o que as pessoas estavam suspeitando há algum tempo: que a recuperação econômica norte-americana pode estar desacelerando um pouco", disse Hiroaki Osakabe, gerente de fundos da Chibagin Asset Management no Japão.
"Então você tem isso combinado com sinais de que os problemas de dívida da zona do euro podem ter raízes profundas. Colocados juntos, ambos estão gerando vendas."
A Hungria tem importância mínima em nível global, mas há preocupações sobre a exposição de bancos se o país declarar moratória ou se a queda do florim húngaro impulsionar a alta na inadimplência de empréstimos entre húngaros que tomaram muito emprestado em euros e francos suíços.
O índice das ações europeias FTSEurofirst 300 perdia 0,30%, para 995 pontos. A queda foi amenizada pela alta de 2,8% das encomendas à indústria da Alemanha em abril ante março, ante expectativa do mercado de 0,2%. Mais cedo, o Nikkei do Japão fechou em queda de 3,84 por cento.
O euro era cotado a US$ 1,1985, após ter chegado a US$ 1,1876 mais cedo, o menor valor desde março de 2006.
CPFL atesta preocupação com mobilidade
De acordo com a CPFL Energia, atualmente, os prejuízos causados pelo aquecimento global custam, em média, 20% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial. E com o objetivo de reduzir essa porcentagem, o Brasil se comprometeu em diminuir sua emissão de gases que contribuem para o efeito estufa em aproximadamente 39%, até 2020.
Nesse sentido, a CPFL decidiu dar a sua contribuição com o desenvolvimento de carros movidos à eletricidade, que reduzem de forma significativa o impacto negativo ao meio ambiente. Durante a décima edição do Michelin Challenge Bibendum, a marca apresentou dois protótipos com essa finalidade. Um deles é o VE de alumínio.
Fabricado pela Edra, parceira da empresa, o veículo funciona com baterias de lítio; construído com chassi de alumínio, é mais leve e, segundo a fabricante, mais eficaz energeticamente. O carro transporta até 400 quilos de carga e é indicado para entregas de pequeno porte nos centros urbanos das grandes cidades.
Conforme as características descritas pela fabricante, o VE é mais eficaz que os veículos de motores a combustão, em razão do consumo de combustível apenas quando em movimento. Com velocidade máxima de 80 km/h, a carga completa do carro tem duração de cinco horas e permite uma autonomia de até 100 quilômetros.
Diferencial
O VE permite a frenagem apenas ao tirar o pé do acelerador, o que é chamado de frenagem regenerativa. (Além desta, existe a frenagem convencional, com a pisada no pedal do freio mecânico). A frenagem regenerativa permite que o motor passe a aproveitar a energia liberada pelas rodas ainda em movimento para o recarregamento das baterias. Nesse caso, o motor inverte a sua função e começa a trabalhar como um gerador de energia.
Th!nk City
Durante o evento voltado para o debate de soluções em prol da sustentabilidade do transporte urbano, a CPFL também exibiu o Th!nk City, um veículo elétrico urbano. Equipado com airbag e freios ABS, o Th!nk está sendo testado no País com exclusividade.
O motor elétrico é refrigerado a água e alcança 100 km/h, com autonomia de 120 quilômetros com a bateria totalmente carregada.
Fonte:Webtranspo
Nesse sentido, a CPFL decidiu dar a sua contribuição com o desenvolvimento de carros movidos à eletricidade, que reduzem de forma significativa o impacto negativo ao meio ambiente. Durante a décima edição do Michelin Challenge Bibendum, a marca apresentou dois protótipos com essa finalidade. Um deles é o VE de alumínio.
Fabricado pela Edra, parceira da empresa, o veículo funciona com baterias de lítio; construído com chassi de alumínio, é mais leve e, segundo a fabricante, mais eficaz energeticamente. O carro transporta até 400 quilos de carga e é indicado para entregas de pequeno porte nos centros urbanos das grandes cidades.
Conforme as características descritas pela fabricante, o VE é mais eficaz que os veículos de motores a combustão, em razão do consumo de combustível apenas quando em movimento. Com velocidade máxima de 80 km/h, a carga completa do carro tem duração de cinco horas e permite uma autonomia de até 100 quilômetros.
Diferencial
O VE permite a frenagem apenas ao tirar o pé do acelerador, o que é chamado de frenagem regenerativa. (Além desta, existe a frenagem convencional, com a pisada no pedal do freio mecânico). A frenagem regenerativa permite que o motor passe a aproveitar a energia liberada pelas rodas ainda em movimento para o recarregamento das baterias. Nesse caso, o motor inverte a sua função e começa a trabalhar como um gerador de energia.
Th!nk City
Durante o evento voltado para o debate de soluções em prol da sustentabilidade do transporte urbano, a CPFL também exibiu o Th!nk City, um veículo elétrico urbano. Equipado com airbag e freios ABS, o Th!nk está sendo testado no País com exclusividade.
O motor elétrico é refrigerado a água e alcança 100 km/h, com autonomia de 120 quilômetros com a bateria totalmente carregada.
Fonte:Webtranspo
Feira de Logística movimenta SC
As características de Santa Catarina, principalmente de Joinville, cidade mais populosa (500 mil habitantes), com maior PIB do estado e o terceiro maior pólo industrial do Sul do Brasil, foram os motes para a organização da 3ª Logística 2010 (Feira e Congresso de Logística e Movimentação de Carga), que será realizada de 8 a 11 de junho.
Para se ter uma ideia da importância da região para o País, grandes conglomerados do setor metal-mecânico, químico, plástico e têxtil formam o universo da indústria local. Estão instaladas lá empresas como Amanco, Busscar, Ciser, Docol, Döhler, Embraco, Krona, Lepper, Schulz, Tigre, Totvs,Tupy, Universal Leaf’Tabacos, Wetzel, Whirpool, Viqua entre outras.
Todas, como não poderia ser diferente, geram grandes volumes de produtos e movimentam a logística da região no Brasil e exterior. De acordo com a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), Joinville encontra-se em situação privilegiada em relação ao escoamento de produtos.
Segundo a entidade, aproximadamente 95% do comércio exterior circula por via portuária. Em um raio de 80 quilômetros existem quatro portos com amplo poder de movimentação de cargas.
Para a Euro Feiras de Negócios, empresa responsável pela organização, a Logística 2010 se alia a este momento favorável, se transformando em oportunidade ideal para que empresas de todos os segmentos troquem experiências, realizem intercâmbios, ativem relacionamentos e construam uma vasta rede de serviços e negócios.
Segundo a empresa, “a perfeição e a agilidade no processo de movimentação de cargas, o controle e a inovação nas operações logísticas – compras, produção, armazenamento e estocagem, expedição e entrega são pontos da maior importância para os negócios”.
Além disso, “durante todo o período, o evento será freqüentado por um público altamente qualificado, com alto poder de decisão nas empresas que representa e real interesse em novas soluções”, destaca Walter Khairalla, diretor da Euro Feiras de Negócios.
Para esta edição, os organizadores esperam superar o volume de negócios realizados e a presença de público, que atingiu mais de seis mil visitantes em outubro de 2008.
Setores em destaque
Estarão presentes na feira importantes empresas dos segmentos de armazenagem, movimentação de cargas, transportes, implementos rodoviários, softwares e soluções de impressão para aplicações industriais.
A Braslift e a Diferencial Máquinas trarão novidades em empilhadeiras de famosas marcas; a Dicave estará presente com seus veículos da marca Volvo; a Emplaca vai mostrar placas de sinalização e a Furgões Joinville divulgará carrocerias de sua fabricação e o bitrem como novidade.
A GKO apresenta soluções em software, a Transligue traz serviços de transporte no âmbito da exportação e importação; a Boxcar mostrará seus reboques para áreas urbana e rural e a ID Logistics mostrará suas soluções em operações e gestões on line do setor de logística.
Congresso de tecnologia
Em paralelo à Feira haverá o 3º Congresso de Logística e Tecnologia Empresarial organizado pela Ajorpeme – Associação de Joinville e Região da Pequena e Micro Empresa, realizado na sede da Entidade.
No dia 8 de junho, das 8 às 18 horas, palestrantes de renome apresentarão soluções para diminuir custos e otimizar resultados nos processos logísticos, além de dicas de Marketing e divulgação para serem aplicados nas empresas.
A 3ª edição da Logística 2010 acontecerá no Megacentro Wittich Freitag (Complexo Expoville), localizado ao lado da BR-101, em Joinville, Santa Catarina. Mais informações no site: www.eurofeiras.com.br.
Fonte:Webtranspo
Para se ter uma ideia da importância da região para o País, grandes conglomerados do setor metal-mecânico, químico, plástico e têxtil formam o universo da indústria local. Estão instaladas lá empresas como Amanco, Busscar, Ciser, Docol, Döhler, Embraco, Krona, Lepper, Schulz, Tigre, Totvs,Tupy, Universal Leaf’Tabacos, Wetzel, Whirpool, Viqua entre outras.
Todas, como não poderia ser diferente, geram grandes volumes de produtos e movimentam a logística da região no Brasil e exterior. De acordo com a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), Joinville encontra-se em situação privilegiada em relação ao escoamento de produtos.
Segundo a entidade, aproximadamente 95% do comércio exterior circula por via portuária. Em um raio de 80 quilômetros existem quatro portos com amplo poder de movimentação de cargas.
Para a Euro Feiras de Negócios, empresa responsável pela organização, a Logística 2010 se alia a este momento favorável, se transformando em oportunidade ideal para que empresas de todos os segmentos troquem experiências, realizem intercâmbios, ativem relacionamentos e construam uma vasta rede de serviços e negócios.
Segundo a empresa, “a perfeição e a agilidade no processo de movimentação de cargas, o controle e a inovação nas operações logísticas – compras, produção, armazenamento e estocagem, expedição e entrega são pontos da maior importância para os negócios”.
Além disso, “durante todo o período, o evento será freqüentado por um público altamente qualificado, com alto poder de decisão nas empresas que representa e real interesse em novas soluções”, destaca Walter Khairalla, diretor da Euro Feiras de Negócios.
Para esta edição, os organizadores esperam superar o volume de negócios realizados e a presença de público, que atingiu mais de seis mil visitantes em outubro de 2008.
Setores em destaque
Estarão presentes na feira importantes empresas dos segmentos de armazenagem, movimentação de cargas, transportes, implementos rodoviários, softwares e soluções de impressão para aplicações industriais.
A Braslift e a Diferencial Máquinas trarão novidades em empilhadeiras de famosas marcas; a Dicave estará presente com seus veículos da marca Volvo; a Emplaca vai mostrar placas de sinalização e a Furgões Joinville divulgará carrocerias de sua fabricação e o bitrem como novidade.
A GKO apresenta soluções em software, a Transligue traz serviços de transporte no âmbito da exportação e importação; a Boxcar mostrará seus reboques para áreas urbana e rural e a ID Logistics mostrará suas soluções em operações e gestões on line do setor de logística.
Congresso de tecnologia
Em paralelo à Feira haverá o 3º Congresso de Logística e Tecnologia Empresarial organizado pela Ajorpeme – Associação de Joinville e Região da Pequena e Micro Empresa, realizado na sede da Entidade.
No dia 8 de junho, das 8 às 18 horas, palestrantes de renome apresentarão soluções para diminuir custos e otimizar resultados nos processos logísticos, além de dicas de Marketing e divulgação para serem aplicados nas empresas.
A 3ª edição da Logística 2010 acontecerá no Megacentro Wittich Freitag (Complexo Expoville), localizado ao lado da BR-101, em Joinville, Santa Catarina. Mais informações no site: www.eurofeiras.com.br.
Fonte:Webtranspo
País passa por novo momento portuário
País passa por novo momento portuário
O Ministro da Secretaria Especial dos Portos da Presidência da República, Pedro Brito, disse essa semana, na Alemanha, que "o Brasil atravessa um novo e rico momento portuário, tão significativo para a sua economia quanto à Abertura dos Portos". A declaração foi feita a empresários e autoridades do governo alemão durante o encerramento do VIII Encontro Brasil - Alemanha na cidade de Munique.
Segundo ele, que passou a última semana chefiando missão de 40 empresários do setor portuário brasileiro àquele País, o presidente Lula vem criando condições favoráveis aos investimentos públicos no Brasil, destinando e garantindo a sua boa aplicação, para garantir segurança jurídica ao investimento privado, além de gerar estabilidade política e econômica. Para o ministro, "o Brasil é hoje solo firme e fértil para o capital". O País, segundo ele, possui uma matriz de transportes em evolução com "excelentes perspectivas".
O ministro lembrou que, por muitos anos, o cenário portuário brasileiro, foi tratado de forma desordenada. As políticas descoordenadas não geraram experiência capaz de induzir um crescimento sustentável de longo prazo e atrair capital para os setores logístico e portuário, uma perspectiva que mudou na sua opinião. Apesar de reconhecer que a matriz brasileira de transportes é ainda majoritariamente rodoviária, o ministro revelou que estão sendo adotadas medidas para revolucionar o setor, como a construção, em curto prazo, do Rodoanel - para melhorar o acesso rodoviário ao Porto de Santos.
Fonte:Diário do Nordeste/CE
O Ministro da Secretaria Especial dos Portos da Presidência da República, Pedro Brito, disse essa semana, na Alemanha, que "o Brasil atravessa um novo e rico momento portuário, tão significativo para a sua economia quanto à Abertura dos Portos". A declaração foi feita a empresários e autoridades do governo alemão durante o encerramento do VIII Encontro Brasil - Alemanha na cidade de Munique.
Segundo ele, que passou a última semana chefiando missão de 40 empresários do setor portuário brasileiro àquele País, o presidente Lula vem criando condições favoráveis aos investimentos públicos no Brasil, destinando e garantindo a sua boa aplicação, para garantir segurança jurídica ao investimento privado, além de gerar estabilidade política e econômica. Para o ministro, "o Brasil é hoje solo firme e fértil para o capital". O País, segundo ele, possui uma matriz de transportes em evolução com "excelentes perspectivas".
O ministro lembrou que, por muitos anos, o cenário portuário brasileiro, foi tratado de forma desordenada. As políticas descoordenadas não geraram experiência capaz de induzir um crescimento sustentável de longo prazo e atrair capital para os setores logístico e portuário, uma perspectiva que mudou na sua opinião. Apesar de reconhecer que a matriz brasileira de transportes é ainda majoritariamente rodoviária, o ministro revelou que estão sendo adotadas medidas para revolucionar o setor, como a construção, em curto prazo, do Rodoanel - para melhorar o acesso rodoviário ao Porto de Santos.
Fonte:Diário do Nordeste/CE
Conselho aprova criação de seis Zonas de Processamento de Exportação
O Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportações (CZPE) aprovou o envio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva de propostas de criação das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) de Boa Vista (RR), Pecém (CE), Macaíba (RN), Parnaíba (PI), Bataguassu (MS) e Fernandópolis (SP).
As propostas ainda serão apreciadas pelo Presidente da República. Se aprovadas por meio de decreto presidencial, terá início o prazo de 90 dias, a partir da publicação no Diário Oficial, para que sejam constituídas as empresas que administrarão as ZPEs. Só depois deste prazo devem começar as obras de infraestrutura.
Participaram da reunião do Conselho – presidido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge – representantes de outros cinco Ministérios: Casa Civil, Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, Integração Nacional e Meio Ambiente.
O CZPE é um órgão colegiado do Governo Federal. Suas principais atribuições são: analisar propostas de criação de ZPE; avaliar e aprovar projetos industriais; traçar a orientação superior da política das ZPE; autorizar a instalação de empresas nos locais; estabelecer mecanismos de monitoramento do impacto na indústria nacional e aplicar o regime de ZPE.
As ZPE são áreas delimitadas, nas quais empresas que produzem bens exportáveis recebem incentivos tributários e administrativos. A suspensão de tributos é concedida na compra de bens e serviços do mercado interno – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Cofins e PIS/ PASEP – e na importação, quando, a suspensão fiscal será aplicada sobre o Imposto de Importação, IPI, Cofins, PIS/PASEP e Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM).
Dentre os incentivos administrativos está a dispensa de licença ou de autorização de órgãos federais – com exceção dos controles de ordem sanitária, de interesse da segurança nacional e de proteção do meio ambiente –, além de mais agilidade nas operações aduaneiras. O prazo de vigência dos incentivos previstos para uma empresa em ZPE é de até 20 anos, prorrogável por igual período.
Boa Vista (RR)
A ZPE de Boa Vista está prevista para ser instalada em um terreno de 166,74 hectares, próximo à área urbana da capital do Estado e deverá ser construída em módulos. Quando estiver em funcionamento, a produção da ZPE será escoada por transporte rodoviário. Todos os municípios do Estado são interligados por rodovias federais ou estaduais. As estradas alimentadoras permitem o escoamento da produção oriunda dos projetos de assentamentos e colonização e de outras regiões produtoras do Estado, que possui boa infraestrutura de transporte rodoviário. Das três rodovias federais existentes, duas delas são eixos de integração regional e internacional.
Pecém (CE)
A ZPE de Pecém será instalada em uma área de 4.271,41 hectares, no município de São Gonçalo do Amarante, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém - CIPP, situado a cerca de 60 km de Fortaleza. O terreno da futura ZPE foi considerado como de utilidade pública por meio de Decreto Estadual. O CIPP está localizado na região metropolitana de Fortaleza com população em torno de três milhões de habitantes. O CIPP foi concebido para abrigar atividades diversas, tendo como infraestrutura e equipamentos previstos: gasoduto, usina termelétrica, energia convencional e possibilidades de utilização de formas alternativas (eólica e solar), ferrovia, refinaria, siderúrgica, porto e atividades industriais relacionadas. A ZPE ficará a 20 km do cais do porto.
Macaíba (RN)
No Município de Macaíba a área da ZPE deverá ficar a cerca de 20 km de Natal e a 25 km da região portuária. A implantação da Zona de Processamento de Exportação de Macaíba está prevista para uma área de 125,7 hectares. O terreno pertence à Prefeitura de Macaíba. O principal acesso rodoviário à área da ZPE de Macaíba é pelas rodovias federais BR-304 e BR-226, que cortam o Estado no sentido leste-oeste, desde Natal até a divisa do Rio Grande do Norte e Ceará.
Parnaíba (PI)
A implantação da ZPE de Parnaíba está prevista em uma área de 348,8 hectares localizada a 366 km da capital, Teresina. A ZPE ficará a apenas 4 km do núcleo urbano do município. A malha rodoviária conecta Parnaíba ao porto do Pecém (CE), que fica a uma distância de aproximadamente 500 km; e a 400 km do porto de Itaqui (MA). O porto de Luís Correia, distante 18 km de Parnaíba, está em vias de ser concluído. A primeira etapa operacional, com capacidade para acostamento de navios de até 10 metros de calado, está em obras. A conclusão, cujas obras recebem recursos do PAC, está prevista para dezembro de 2010.
Fernandópolis (SP)
A ZPE ficará a cerca de 560 km da capital. A sub-região integrada por Fernandópolis situa-se no extremo noroeste do Estado de São Paulo. A 55 km, fica a divisa de Minas Gerais e a 90 km, a divisa com Mato Grosso do Sul. A área designada para a ZPE tem 121,0 hectares e será instalada ao longo do Anel viário que contorna a cidade e ao longo da Ferrovia Bandeirantes – FERROBAN.
Em relação à localização da ZPE, pode-se afirmar que o sistema de transporte disponível é privilegiado, devido ao fato de sua proximidade com a ferrovia que margeia o parque industrial e, também, do terminal de embarque já existente, que está instalado a aproximadamente 300 metros do portão de entrada projetado para a ZPE.
Bataguassu (MS)
No município de Bataguassu, a 330 quilômetros da capital, Campo Grande, a ZPE deverá ocupar uma área de 200 hectares e sua implantação será feita por módulos. A área destinada à ZPE se liga à hidrovia Tietê-Paraná por meio de terminal hidroviário e a logística prevista tem como principal característica o transporte multimodal de mercadorias pela integração rodoviária, ferroviária e hidroviária. O objetivo é a redução de custos e preços dos produtos oriundos da ZPE. A BR-267 será utilizada para ligar a ZPE às rodovias do sul e sudeste, alcançando os portos de São Francisco do Sul, Paranaguá e Santos.
Fonte:logweb.com.br
As propostas ainda serão apreciadas pelo Presidente da República. Se aprovadas por meio de decreto presidencial, terá início o prazo de 90 dias, a partir da publicação no Diário Oficial, para que sejam constituídas as empresas que administrarão as ZPEs. Só depois deste prazo devem começar as obras de infraestrutura.
Participaram da reunião do Conselho – presidido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge – representantes de outros cinco Ministérios: Casa Civil, Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, Integração Nacional e Meio Ambiente.
O CZPE é um órgão colegiado do Governo Federal. Suas principais atribuições são: analisar propostas de criação de ZPE; avaliar e aprovar projetos industriais; traçar a orientação superior da política das ZPE; autorizar a instalação de empresas nos locais; estabelecer mecanismos de monitoramento do impacto na indústria nacional e aplicar o regime de ZPE.
As ZPE são áreas delimitadas, nas quais empresas que produzem bens exportáveis recebem incentivos tributários e administrativos. A suspensão de tributos é concedida na compra de bens e serviços do mercado interno – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Cofins e PIS/ PASEP – e na importação, quando, a suspensão fiscal será aplicada sobre o Imposto de Importação, IPI, Cofins, PIS/PASEP e Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM).
Dentre os incentivos administrativos está a dispensa de licença ou de autorização de órgãos federais – com exceção dos controles de ordem sanitária, de interesse da segurança nacional e de proteção do meio ambiente –, além de mais agilidade nas operações aduaneiras. O prazo de vigência dos incentivos previstos para uma empresa em ZPE é de até 20 anos, prorrogável por igual período.
Boa Vista (RR)
A ZPE de Boa Vista está prevista para ser instalada em um terreno de 166,74 hectares, próximo à área urbana da capital do Estado e deverá ser construída em módulos. Quando estiver em funcionamento, a produção da ZPE será escoada por transporte rodoviário. Todos os municípios do Estado são interligados por rodovias federais ou estaduais. As estradas alimentadoras permitem o escoamento da produção oriunda dos projetos de assentamentos e colonização e de outras regiões produtoras do Estado, que possui boa infraestrutura de transporte rodoviário. Das três rodovias federais existentes, duas delas são eixos de integração regional e internacional.
Pecém (CE)
A ZPE de Pecém será instalada em uma área de 4.271,41 hectares, no município de São Gonçalo do Amarante, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém - CIPP, situado a cerca de 60 km de Fortaleza. O terreno da futura ZPE foi considerado como de utilidade pública por meio de Decreto Estadual. O CIPP está localizado na região metropolitana de Fortaleza com população em torno de três milhões de habitantes. O CIPP foi concebido para abrigar atividades diversas, tendo como infraestrutura e equipamentos previstos: gasoduto, usina termelétrica, energia convencional e possibilidades de utilização de formas alternativas (eólica e solar), ferrovia, refinaria, siderúrgica, porto e atividades industriais relacionadas. A ZPE ficará a 20 km do cais do porto.
Macaíba (RN)
No Município de Macaíba a área da ZPE deverá ficar a cerca de 20 km de Natal e a 25 km da região portuária. A implantação da Zona de Processamento de Exportação de Macaíba está prevista para uma área de 125,7 hectares. O terreno pertence à Prefeitura de Macaíba. O principal acesso rodoviário à área da ZPE de Macaíba é pelas rodovias federais BR-304 e BR-226, que cortam o Estado no sentido leste-oeste, desde Natal até a divisa do Rio Grande do Norte e Ceará.
Parnaíba (PI)
A implantação da ZPE de Parnaíba está prevista em uma área de 348,8 hectares localizada a 366 km da capital, Teresina. A ZPE ficará a apenas 4 km do núcleo urbano do município. A malha rodoviária conecta Parnaíba ao porto do Pecém (CE), que fica a uma distância de aproximadamente 500 km; e a 400 km do porto de Itaqui (MA). O porto de Luís Correia, distante 18 km de Parnaíba, está em vias de ser concluído. A primeira etapa operacional, com capacidade para acostamento de navios de até 10 metros de calado, está em obras. A conclusão, cujas obras recebem recursos do PAC, está prevista para dezembro de 2010.
Fernandópolis (SP)
A ZPE ficará a cerca de 560 km da capital. A sub-região integrada por Fernandópolis situa-se no extremo noroeste do Estado de São Paulo. A 55 km, fica a divisa de Minas Gerais e a 90 km, a divisa com Mato Grosso do Sul. A área designada para a ZPE tem 121,0 hectares e será instalada ao longo do Anel viário que contorna a cidade e ao longo da Ferrovia Bandeirantes – FERROBAN.
Em relação à localização da ZPE, pode-se afirmar que o sistema de transporte disponível é privilegiado, devido ao fato de sua proximidade com a ferrovia que margeia o parque industrial e, também, do terminal de embarque já existente, que está instalado a aproximadamente 300 metros do portão de entrada projetado para a ZPE.
Bataguassu (MS)
No município de Bataguassu, a 330 quilômetros da capital, Campo Grande, a ZPE deverá ocupar uma área de 200 hectares e sua implantação será feita por módulos. A área destinada à ZPE se liga à hidrovia Tietê-Paraná por meio de terminal hidroviário e a logística prevista tem como principal característica o transporte multimodal de mercadorias pela integração rodoviária, ferroviária e hidroviária. O objetivo é a redução de custos e preços dos produtos oriundos da ZPE. A BR-267 será utilizada para ligar a ZPE às rodovias do sul e sudeste, alcançando os portos de São Francisco do Sul, Paranaguá e Santos.
Fonte:logweb.com.br
4 de jun. de 2010
Lula defende alta carga tributária do Brasil
Lula defende alta carga tributária do Brasil
'Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado', afirmou presidente em discurso de improviso
Tânia Monteiro e Leonencio Nossa, da Agência Estado
BRASÍLIA - Em discurso de improviso na 33ª reunião da Cepal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a alta carga tributária do País, alegando que "quem tem carga tributária de 10% não tem Estado" e "o Estado não pode fazer absolutamente nada".
Lula ironizou lembrando o que chamou de "brigas apoteóticas" entre os ex-ministros da Fazenda do Brasil e da Argentina, Pedro Malan e Domingo Cavallo, respectivamente, querendo saber quem era mais amigo dos países ricos. "O FMI mandava todo dia um agente aqui para dar palpite, funcionários do FMI, e essas pessoas achavam que faziam bem pros seus países. Eu penso que estamos construindo um mundo mais verdadeiro", desabafou Lula, avisando que "tem orgulho" da carga tributária do país hoje.
"Tem gente que se orgulha de dizer, olha, em meu país, a carga tributária é de apenas 9%, no meu país é apenas 10%. Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado. O Estado não pode fazer absolutamente nada". "E estamos aí cheio de exemplos para a gente ver. É só percorrer o mundo para perceber que exatamente os Estados que têm as melhores políticas sociais são os que têm a carga tributária mais elevadas, vide Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Dinamarca", declarou Lula. "E os que têm a carga tributária menor, não têm condição de fazer absolutamente nada de política social, é só fazer um recorrido pela América do Sul", defendeu.
'Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado', afirmou presidente em discurso de improviso
Tânia Monteiro e Leonencio Nossa, da Agência Estado
BRASÍLIA - Em discurso de improviso na 33ª reunião da Cepal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a alta carga tributária do País, alegando que "quem tem carga tributária de 10% não tem Estado" e "o Estado não pode fazer absolutamente nada".
Lula ironizou lembrando o que chamou de "brigas apoteóticas" entre os ex-ministros da Fazenda do Brasil e da Argentina, Pedro Malan e Domingo Cavallo, respectivamente, querendo saber quem era mais amigo dos países ricos. "O FMI mandava todo dia um agente aqui para dar palpite, funcionários do FMI, e essas pessoas achavam que faziam bem pros seus países. Eu penso que estamos construindo um mundo mais verdadeiro", desabafou Lula, avisando que "tem orgulho" da carga tributária do país hoje.
"Tem gente que se orgulha de dizer, olha, em meu país, a carga tributária é de apenas 9%, no meu país é apenas 10%. Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado. O Estado não pode fazer absolutamente nada". "E estamos aí cheio de exemplos para a gente ver. É só percorrer o mundo para perceber que exatamente os Estados que têm as melhores políticas sociais são os que têm a carga tributária mais elevadas, vide Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Dinamarca", declarou Lula. "E os que têm a carga tributária menor, não têm condição de fazer absolutamente nada de política social, é só fazer um recorrido pela América do Sul", defendeu.
Montadora nacional volta ao debate
Montadora nacional volta ao debate
Carro elétrico ressuscita no governo a ideia de que o Brasil deve aproveitar as mudanças por que passará a indústria automobilística
Marta Salomon - O Estado de S.Paulo
Divididos. BNDES quer incentivar o carro elétrico, mas Lula tem dúvidas sobre sua viabilidade
Dividido sobre a conveniência de dar incentivos aos carros elétricos, o governo avalia a possibilidade de as novidades tecnológicas viabilizarem o nascimento de uma montadora nacional, nos moldes de uma Embraer, a Empresa Brasileira de Aeronáutica.
O ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, está engajado na oferta de dinheiro público para a pesquisa da tecnologia dos carros elétricos e vê nas mudanças por que passa a indústria automobilística no mundo uma "oportunidade" para empresas nacionais entrarem no negócio. Hoje, o mercado brasileiro, um dos maiores do mundo, é dominado por multinacionais.
A ideia de uma indústria automobilística nacional começou a ser discutida no ano passado, a partir de uma esperada revolução tecnológica provocada pelos carros elétricos. Desde então, a defesa dos carros elétricos ganhou adeptos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Em artigo recentemente publicado em livro, o presidente do banco, Luciano Coutinho, escreve que o BNDES deverá ter "papel de destaque" na introdução de veículos elétricos no país, não apenas com crédito, mas com participação acionária em empresas. "A proliferação de veículos elétricos parece ser uma interessante oportunidade para a entrada de outros players na indústria automotiva mundial", diz o artigo, que aposta em "profundas" mudanças na indústria automotiva e em oportunidades para a produção local.
Na semana passada, o anúncio de benefícios aos carros elétricos que seria feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi suspenso em cima da hora por pressão do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, segundo fontes. O ministro, porém, nega que tenha pedido a suspensão do anúncio. Também houve discreto lobby das montadoras.
Diante da falta de acordo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou o anúncio. Nova reunião para discutir o tema deverá ocorrer neste mês.
Acirram as dúvidas do presidente o temor de perda de mercado dos carros flex, objeto da grande campanha que protagonizou mundo afora em defesa do etanol. Na semana passada, em evento no Rio de Janeiro, Lula colocou em dúvida a viabilidade do carro elétrico. "É carro elétrico para cá, carro elétrico para lá, mas não se sabe ainda se alguém vai produzir em grande escala", disse, "Hoje, quase 100% dos carros vendidos no Brasil são flex. E 60% dos donos desses carros têm preferência pelo etanol que, definitivamente, virou uma parte importante da matriz energética brasileira", acrescentou Lula.
Subsídio. No debate do carro elétrico, a necessidade de subsídio do Estado é ponto pacífico. O motivo é o preço elevado desses veículos. Eles custam atualmente o dobro de um veículo tradicional, em média.
Em países como Estados Unidos, Japão, China e Alemanha, a compra dos elétricos conta com elevados incentivos. Aqui, o modelo pagaria 25% de alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por ser de uma categoria sem produção local.
Independentemente do surgimento de uma montadora nacional, defensores do carro elétrico no governo estão de acordo sobre a necessidade de reduzir o tributo para a compra de veículos e componentes e, sobretudo, incentivar o desenvolvimento da tecnologia no País.
O presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos, Pietro Erber, vê mais chances de uma indústria nacional prosperar na produção de ônibus ou de frotas de táxis ou de veículos de coleta de lixo e entrega de correios, por exemplo, além do filão das motocicletas elétricas.
"Viabilizar a indústria nacional é uma ideia bem-vinda, mas seria mais interessante o governo incentivar uma linha de veículos social e economicamente justificável; se vai subsidiar, não será carro de passeio", avalia.
PARA LEMBRAR
O Brasil abriga 12 fabricantes de automóveis e comerciais leves e seis de caminhões e ônibus que mantêm 22 fábricas em vários Estados. Juntas, produziram no ano passado 3,18 milhões de veículos, volume que fez do País o sexto maior fabricante mundial.
Todas as montadoras instaladas no País são multinacionais. A exceção são os grupos brasileiros Caoa - que bancou o investimento de uma pequena fábrica em Anápolis (GO) para a produção de modelos da coreana Hyundai - e MMCB, que tem licença para produzir veículos da japonesa Mitsubishi também em Goiás.
As demais empresas são subsidiárias de grandes conglomerados internacionais dos EUA, Japão, Alemanha, França, Suécia e Itália. A maioria das matrizes dessas empresas trabalha no desenvolvimento de carros elétricos e híbridos. As empresas afirmam que poderão transferir a tecnologia para o Brasil quando houver demanda local, sem necessidade de duplicar investimentos.
De 2010-2012, a indústria local vai investir US$ 11,2 bilhões, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em automóveis e comercias leves há mais de 400 modelos disponíveis no País, incluindo os importados.
Segundo o consultor Roland Berger, da consultoria de mesmo nome, o desenvolvimento completo de um automóvel custa cerca de US$ 650 milhões.
Carro elétrico ressuscita no governo a ideia de que o Brasil deve aproveitar as mudanças por que passará a indústria automobilística
Marta Salomon - O Estado de S.Paulo
Divididos. BNDES quer incentivar o carro elétrico, mas Lula tem dúvidas sobre sua viabilidade
Dividido sobre a conveniência de dar incentivos aos carros elétricos, o governo avalia a possibilidade de as novidades tecnológicas viabilizarem o nascimento de uma montadora nacional, nos moldes de uma Embraer, a Empresa Brasileira de Aeronáutica.
O ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, está engajado na oferta de dinheiro público para a pesquisa da tecnologia dos carros elétricos e vê nas mudanças por que passa a indústria automobilística no mundo uma "oportunidade" para empresas nacionais entrarem no negócio. Hoje, o mercado brasileiro, um dos maiores do mundo, é dominado por multinacionais.
A ideia de uma indústria automobilística nacional começou a ser discutida no ano passado, a partir de uma esperada revolução tecnológica provocada pelos carros elétricos. Desde então, a defesa dos carros elétricos ganhou adeptos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Em artigo recentemente publicado em livro, o presidente do banco, Luciano Coutinho, escreve que o BNDES deverá ter "papel de destaque" na introdução de veículos elétricos no país, não apenas com crédito, mas com participação acionária em empresas. "A proliferação de veículos elétricos parece ser uma interessante oportunidade para a entrada de outros players na indústria automotiva mundial", diz o artigo, que aposta em "profundas" mudanças na indústria automotiva e em oportunidades para a produção local.
Na semana passada, o anúncio de benefícios aos carros elétricos que seria feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi suspenso em cima da hora por pressão do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, segundo fontes. O ministro, porém, nega que tenha pedido a suspensão do anúncio. Também houve discreto lobby das montadoras.
Diante da falta de acordo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou o anúncio. Nova reunião para discutir o tema deverá ocorrer neste mês.
Acirram as dúvidas do presidente o temor de perda de mercado dos carros flex, objeto da grande campanha que protagonizou mundo afora em defesa do etanol. Na semana passada, em evento no Rio de Janeiro, Lula colocou em dúvida a viabilidade do carro elétrico. "É carro elétrico para cá, carro elétrico para lá, mas não se sabe ainda se alguém vai produzir em grande escala", disse, "Hoje, quase 100% dos carros vendidos no Brasil são flex. E 60% dos donos desses carros têm preferência pelo etanol que, definitivamente, virou uma parte importante da matriz energética brasileira", acrescentou Lula.
Subsídio. No debate do carro elétrico, a necessidade de subsídio do Estado é ponto pacífico. O motivo é o preço elevado desses veículos. Eles custam atualmente o dobro de um veículo tradicional, em média.
Em países como Estados Unidos, Japão, China e Alemanha, a compra dos elétricos conta com elevados incentivos. Aqui, o modelo pagaria 25% de alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por ser de uma categoria sem produção local.
Independentemente do surgimento de uma montadora nacional, defensores do carro elétrico no governo estão de acordo sobre a necessidade de reduzir o tributo para a compra de veículos e componentes e, sobretudo, incentivar o desenvolvimento da tecnologia no País.
O presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos, Pietro Erber, vê mais chances de uma indústria nacional prosperar na produção de ônibus ou de frotas de táxis ou de veículos de coleta de lixo e entrega de correios, por exemplo, além do filão das motocicletas elétricas.
"Viabilizar a indústria nacional é uma ideia bem-vinda, mas seria mais interessante o governo incentivar uma linha de veículos social e economicamente justificável; se vai subsidiar, não será carro de passeio", avalia.
PARA LEMBRAR
O Brasil abriga 12 fabricantes de automóveis e comerciais leves e seis de caminhões e ônibus que mantêm 22 fábricas em vários Estados. Juntas, produziram no ano passado 3,18 milhões de veículos, volume que fez do País o sexto maior fabricante mundial.
Todas as montadoras instaladas no País são multinacionais. A exceção são os grupos brasileiros Caoa - que bancou o investimento de uma pequena fábrica em Anápolis (GO) para a produção de modelos da coreana Hyundai - e MMCB, que tem licença para produzir veículos da japonesa Mitsubishi também em Goiás.
As demais empresas são subsidiárias de grandes conglomerados internacionais dos EUA, Japão, Alemanha, França, Suécia e Itália. A maioria das matrizes dessas empresas trabalha no desenvolvimento de carros elétricos e híbridos. As empresas afirmam que poderão transferir a tecnologia para o Brasil quando houver demanda local, sem necessidade de duplicar investimentos.
De 2010-2012, a indústria local vai investir US$ 11,2 bilhões, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em automóveis e comercias leves há mais de 400 modelos disponíveis no País, incluindo os importados.
Segundo o consultor Roland Berger, da consultoria de mesmo nome, o desenvolvimento completo de um automóvel custa cerca de US$ 650 milhões.
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