28 de mai. de 2010

Fluxo de óleo no poço do Golfo do México parou, diz Guarda Costeira

Fluxo de óleo no poço do Golfo do México parou, diz Guarda Costeira

Desafio agora é manter o poço fechado, segundo almirante americano.
Empresa responsável pelo vazamento afirma que os trabalhos 'vão bem'.

Do G1, com agências internacionais


O fluxo de óleo e gás do poço que vazou no Golfo do México foi parado pela injeção de lama, mas o desafio agora é manter a vedação, disse nesta sexta-feira (28) o almirante Thad Allen, comandante da Guarda Costeira dos EUA.

Em entrevista ao programa "Good Morning America", ele disse que as próximas 12 a 18 horas serão "bastante críticas" nos esforços de deter o vazamento, que provocou um desastre ambiental.

No mesmo programa, Tony Hayward, executivo da British Petroleum, empresa responsável pelo poço, disse que os trabalhos para tapar o poço estão indo "bastante bem de acordo com o plano" e que devem continuar nesta sexta. Ele previu que só no domingo vai ser possível saber se os trabalhos deram certo.
oilImagem divulgada pelo site da empresa nesta sexta-feira (28) mostra fluido vazando de oleoduto no poço. (Foto: AFP)

As operações foram interrompidas na noite e ontem para uma avaliação dos trabalhos e retomadas logo depois.
Mais cedo na quinta-feira, Thad Allen chegou a afirmar que o vazamento de óleo havia sido detido. Mas a empresa recusou-se a confirmar a informação de que teria conseguido bloquear o fluxo de óleo.

O procedimento para vedar o vazamento prevê a injeção de lodo e cimento, uma operação que nunca foi tentada a essa profundidade antes - o poço está 1,5 mil metros abaixo do nível do mar.

O procedimento, conhecido como "top kill" foi autorizado pela Guarda Costeira na quarta-feira mesmo. A BP advertiu que demorará alguns dias até determinar se a operação irá funcionar.

Demissão
A chefe do Serviço de Controle Mineral dos EUA, Liz Birnbaum, responsável por monitorar a exploração de petróleo no mar, renunciou, afirmou nesta quinta o secretário do Interior, Ken Salazar.

A informação foi divulgada durante audiência em subcomitê na Câmara de Representantes sobre o vazamento. Muitos parlamentares e grupos de defesa do ambiente culparam a frouxidão da regulação estatal pelo vazamento.

Salazar disse ao subcomitê que Liz foi "uma boa servidora pública".

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