24 de mai. de 2010

Inflação no varejo perde força e sobe 0,47% na 3ª prévia de maio

Inflação no varejo perde força e sobe 0,47% na 3ª prévia de maio

Principal contribuição para a taxa menor do IPC-S veio do grupo alimentação, que desacelerou de 1,18% para 0,52%

Alessandra Saraiva, da Agência Estado

RIO - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 24, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 0,47% até a quadrissemana encerrada em 22 de maio, taxa menor do que a apurada no IPC-S anterior, de até 15 de maio, quando avançou 0,64%. Ainda segundo a FGV, este foi o menor resultado para o índice desde a quarta semana de dezembro de 2009, quando o índice subiu 0,24%.

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, quatro apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços, do IPC-S de até 15 de maio para o índice de até 22 de maio.

As quatro classes de despesa que apresentarem inflação menos intensa, ou até mesmo deflação, foram saúde e cuidados pessoais (de 0,79% para 0,74%); educação, leitura e recreação (de 0,30% para 0,23%); transportes (de -0,04% para -0,11%); e alimentação (de 1,18% para 0,52%).

O peso maior para a queda do índice geral veio do grupo de alimentos, que registrou recuos e desaceleração de preços em produtos importantes como hortaliças e legumes (de 0,97% para -2,34%), laticínios (de 3,28% para 2,64%), arroz e feijão (de 8,25% para 6,39%) e carnes bovinas (de 2,71% para 1,99%).

Já os três grupos restantes apresentaram aceleração na variação de preços, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,46% para 0,60%); vestuário (de 0,73% para 0,82%); e despesas diversas (de 0,36% para 0,39%).

A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 22 de maio, os aumentos de preços mais intensos foram apurados em batata-inglesa (12,36%); tarifa de eletricidade residencial (1,50%); e leite tipo longa vida (4,26%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas em tomate (-25,46%); álcool combustível (-5,31%); e laranja pera (-6,66%).

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