14 de ago. de 2009

Cresce uso de blindados e de rastreamento

onte:
Folha de S. Paulo
13/8/2009



Da aproximação do poder público ao uso de blindados, as soluções encontradas pelas empresas para o aumento de roubo de cargas vão em todas as direções. Uma empresa de telefonia celular, por exemplo, tem transportado os aparelhos, produzidos numa fábrica a 200 quilômetros de São Paulo, em carros blindados, segundo sua seguradora.
Já as fabricantes de medicamentos, um dos setores mais visados pelos ladrões, conseguiu a aprovação de uma lei federal que colocará um código de barras bidimensional nas embalagens.
"A intenção é inibir o repasse das mercadorias roubadas", diz Marcelo Liebhardt, gerente de assuntos econômicos da Interfarma. "Será mais fácil de determinar onde aconteceu o roubo, os caminhos dos produtos roubados e evitar a venda."
Recentemente, a federação das transportadoras e a Fiesp também se reuniram com a Secretaria de Segurança Pública para buscar alternativas ao problema. Além de priorizar o combate à receptação, a secretaria resolveu colocar juntas as delegacias de roubo de cargas e a de fraudes em seguradoras.
"A nota fiscal eletrônica e a rastreabilidade dos produtos, com códigos de barras, ajudarão a diminuir os roubos", diz Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da federação e da associação nacional de transportes.

Por: Cristiane Barbieri

Nota de esclarecimento:

Com relação à matéria publicada ontem (12/08) no Jornal Folha de S. Paulo, o assessor de segurança da NTC&Logística, da Fetcesp e do Setcesp, coronel Paulo Roberto de Souza, afirma que os dados utilizados pelo jornal não são os oficiais divulgados pelas entidades. De acordo com Cel. Souza, a média de roubo de cargas em ocorrências durante o primeiro semestre de 2009 foi 14,5% maior se comparado com a média dos períodos, e não 23%, como divulgado. Durante os primeiros seis meses de 2008 a média de roubos foi de 554 caminhões por mês e em 2009 subiu para 634/mês. Já os prejuízos aumentaram 15,3%.

O estudo completo sobre roubo de cargas está no site www.setcesp.org.br.

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