3 de jul. de 2009

ANTT e concessionária explicarão demora de obras na Via Dutra

Fonte:
Monitor Mercantil
2/7/2009
Os diretores da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) e da concessionária Nova Dutra terão que explicar, no próximo dia 15 ao Conselho de Infra-estrutura da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), os motivos pelo qual o órgão não fiscalizou as obras de modernização, ampliação e duplicação da Rodovia Presidente Dutra no trecho da Serra das Araras. E a concessionária terá que fazer um relato específico sobre os motivos pelo qual essas obras não foram realizadas, uma vez que constam do edital de concessão.

As obras deveriam ser finalizadas até dezembro deste ano, o que "é quase impossível", uma vez que a concessionária ainda não tem a licença ambiental, conforme disse ao MONITOR MERCANTIL o gerente de infra-estrutura e de novos investimentos da entidade, Cristiano Prado. "A ANTT e a concessionária Nova Dutra virão dar suas explicações e o cronograma de obras. A partir dessas explicações, vamos levar essas informações para os empresários e vamos definir como a entidade vai se posicionar. Pode, inclusive, entrar na Justiça exigindo a obrigação de fazer, já que o contrato determina isso. Isso é uma decisão que vai ser tomada depois de ouvirmos as explicações da ANTT e da concessionária".

Outra preocupação da entidade, segundo ele, é a duplicação do trecho da Serra das Araras. Essa obra, diz, já constava no mapa de desenvolvimento do Rio, feito pelos próprios empresários e, segundo o edital, deveria ficar pronta até o final de 2009.

Cristiano Prado explicou que a rodovia Presidente Dutra é a mais importante do país. Liga as duas maiores economias brasileiras, Rio e São Paulo. Além disso, também é importante para a circulação de mercadorias no Brasil. "Tem-se observado um aumento muito grande de circulação de veículos nessa via, em particular, levando a congestionamentos em alguns trechos, especialmente na Baixada Fluminense", comentou, acrescentando que a negociação para a realização das obras entre os empresários fluminenses e a concessionária fracassou.

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