19 de fev. de 2010

CODESP apresenta estudos para expansão do porto

CODESP apresenta estudos para expansão do porto

Com base em dois estudos recentemente concluídos, a CODESP se prepara para promover a expansão do porto e elaborar um novo PDZ

Em evento que reuniu o ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos, e diversas autoridades de governo e do setor portuário, foram apresentados (no dia 02.02.10) os estudos de Acessibilidade e o Plano de Expansão para o Porto de Santos. Realizados a partir de metodologia científica, pesquisas apuradas e amplo detalhamento os dados contidos nos dois trabalhos permitirão programar com bastante precisão os rumos do Porto nos próximos 15 anos.

O Plano de Expansão caracteriza o cenário portuário nos três próximos qüinqüênios, considerando o momento atual, os principais projetos consolidados e os factíveis, aliados a estudo de demanda da hinterlândia, abrangendo mercados de origem e destino, principais parceiros comerciais e PIB médio brasileiro e mundial, entre outras variáveis

O resultado aponta, num aspecto otimista, para uma movimentação de cargas em 2024 de 230 milhões de toneladas. Atualmente, o Porto tem uma capacidade de atendimento de cerca de 115 milhões e deverá fechar 2009 em torno de 82 milhões de toneladas.

A previsão para 2024 também mostra projetos hoje em andamento atingindo boas marcas de movimentação. Somente no segmento de contêineres, a Embraport apresenta potencial para chegar a 1,85 milhão teu e a BTP a 1,79 milhão teu, somados à otimização e expansão dos terminais existentes que projetam estimativas de 1,9 milhão teu para Santos Brasil, 1,35 milhão teu para Libra Terminais, 900 mil teu Tecondi e 800 mil teu para a área do Saboó. Tais projeções mostram que Santos está bem atendida para o crescimento do contêiner e também de cargas como veículos e granéis vegetais apenas com as soluções já definidas e com projetos bem delineados.

Já com relação ao setor de granéis líquidos, fertilizantes e enxofre, o estudo apresenta um quadro que requer a aceleração dos negócios visando uma expansão mais premente. Além da BTP que atenderá também o setor de granel líquido, há a implantação de novos berços para essa carga tanto na Ilha Barnabé como no Terminal da Alemoa e a perspectiva de se dedicar a área de Conceiçãozinha para granel sólido.

Quanto ao estudo de acessibilidade, foram avaliadas as condições necessárias para que as vias de acesso ao Porto de Santos possam estar dimensionadas ao crescimento previsto para a movimentação de carga, com um foco bastante dirigido sobre a hinterlândia primária. O momento é de depuração dos dados apresentados, identificando os principais gargalos. Uma ação determinante será a mudança da matriz de transporte, principalmente para as cargas de curta distância, privilegiando o modal ferroviário, hidroviário (na Baixada Santista), esteiras transportadoras e dutovias, com o objetivo de desafogar o máximo possível o tráfego rodoviário.

Embasado nas informações produzidas pelo Plano de Expansão e pelo Estudo de Acessibilidade será também elaborado um novo Plano de Desenvolvimento do Porto. A integração desse material com outras iniciativas como as normas de exploração do Porto e de pré qualificação de Operadores Portuários, projetos de planejamento, estrutura física e órgãos intervenientes na cadeia portuária poderiam gerar já em 2010 um valioso documento facilitador para o gerenciamento e tomada de decisões.

Fonte:CODESP – Porto de Santos

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